A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, abril 26, 2008

25 de Abril - Câmara sem cravos

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Foto Pedro Catarino

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25 Abril 2008 - 00h30

25 de Abril: Mão-de-obra é dispendiosa

Câmara sem cravos

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A Câmara Municipal de Lisboa deixou de plantar craveiros nos viveiros da autarquia, pelo que deixou de distribuir o típico cravo vermelho símbolo da Revolução de 25 de Abril. Uma entidade ligada à autarquia pediu recentemente alguns molhos de cravos para utilizar numa cerimónia comemorativa da revolução e viu o pedido ser negado.
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Os dirigentes dessa instituição foram informados de que "a autarquia deixou de plantar as flores durante o mandato de Pedro Santana Lopes", resultado de uma "decisão política" do então presidente da autarquia.

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Ana Sara Brito, actual vereadora que também fez parte do Executivo de Krus Abecasis, recorda-se da existência de cravos nos viveiros da autarquia e da sua distribuição nesta época do ano. "Serviam, por exemplo, para fazer os centros de mesa das actividades do Parlamento", recorda.

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Confrontado com esta ausência, José Sá Fernandes, actual vereador dos Espaços Verdes, assume ao CM que "há mais de seis anos que não existem cravos nos viveiros [da autarquia]. É preciso mão-de-obra para tratar dessas flores, que a Câmara não tem", explica o responsável, sublinhando que a opção foi deixar ficar "flores mais resistentes, do tipo sardinheiras e roseiras".

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O vereador destaca que "os viveiros da Câmara produzem principalmente árvores para os jardins da cidade", existindo ainda "algumas plantas de interior para arranjos em eventos da autarquia".

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Assumindo que "gostaria de ter cravos para distribuir no dia 25 de Abril", Sá Fernandes admite no próximo ano "oferecer sementes de cravo aos lisboetas, para que eles possam plantar".

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ALEGRE DE REGRESSO À ARGÉLIA

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O deputado Manuel Alegre inicia hoje uma visita de três dias à Argélia, país onde viveu dez anos em exílio e que este ano assinala a revolução portuguesa do 25 de Abril.

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O socialista destacou "a carga afectiva e emotiva" deste regresso ao país que, em Outubro de 1964, o recebeu e que "assumiu um papel importante na ajuda na luta pela liberdade em Portugal". "Foi em Argel, há 34 anos, que tive conhecimento do 25 de Abril" através de Aquino de Bragança (um dos fundadores do Movimento AntiColonial), recordou o deputado, que em jeito de curiosidade salientou que vai partir de Lisboa à mesma hora em que recebeu a notícia da revolução, por volta das 07h30. A visita do deputado socialista surge no âmbito de um convite oficial do presidente da Assembleia Nacional da Argélia.

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APELO DE CAVACO SILVA SEM EFEITOS

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Faz hoje um ano que Cavaco Silva dirigiu uma palavra à Assembleia da República a lamentar que os festejos do 25 de Abril se assinalassem ao longo dos anos "sem grandes alterações de fundo".

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Naquele que foi o primeiro 25 de Abril em que tomou a palavra como Presidente da República, Cavaco Silva afirmou que a melhor forma de evocar este dia seria "assinalá-lo com o mesmo espírito inconformista que em 1974 tornou possível a liberdade". Neste sentido, o Chefe de Estado sugeriu que se repensasse e actualizasse o modelo das comemorações da Revolução dos Cravos que tem vindo a ser seguido de ano para ano.

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Porém, as comemorações oficiais do 25 de Abril, que hoje têm lugar, vão consistir na tradicional sessão solene no Parlamento, com intervenções de representantes dos partidos, do presidente da Assembleia da República e do Presidente da República. Ou seja, sem novidades.

Diana Ramos/Lusa/ J.F.
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NOTA de Victor Nogueira
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Ao contrário das rosas, os cravos picam. E assim Pedro Sant'Anna, o «menino guerreiro» que vai andando por aí deixou, de plantá-los. Nem Carmona Laranja nem Costa Rosa se aperceberam disso atempadamente pelo que não houve qualquer providência cautelar! Mas o Senhor Professor Doutor Cavaco Silva, actual e Excelentíssimo Presidente da República eleito em «democracia» foi o 1º a dar o exemplo ao sistematicamente não comparecer nas comemorações do 25 de Abril de cravo vermelho ao peito. É verdade que toda a bancada do PS o tinha desta vez na lapela. Mas seria mero ornamento que faz lembrar os versos da cantiga de José Barata Moura, do milénio passado: «Cravo Vermelho ao peito / A muitos fica bem / Sobretudo faz jeito / A certos filhos da Mãe»?

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Depois dos recentes elogios dos Presidentes da República, «senhor Silva» e da Assembleia da República, o cubano e colonialista «camarada» rosa do «bando de loucos», de seu nome Jaime Gama, que é «oposição» ao por eles reconhecido democrata, o atilado dr. Alberto João Jardim, da Madeira, que mais se pode esperar? Dinheiro só para rosas e malvas, que os cravos magoam e podem mesmo matar. Cristo que o diga! E «a Madeira é um jardim, como outro não há igual» ... conforme cantava o da «mula da cooperativa» !
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Relembre AQUI o

Cravo Vermelho ao Peito

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» COMENTÁRIOS no CM on line
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25 Abril 2008 - 19h42 | Pedro Gomes
Se não tivesse havido 25 Abril muitos não teriam coragem de escrever quaisquer comentários. Portugal continuaria a ser um país cinzento e provinciano. Bem hajam os que lutaram, foram presos e morreram pela LIBERDADE. Só temos que trabalhar mais e melhor para que o nosso país atinja um maior nível de desenvolvimento. Discursos derrotistas não levam a nada. Bem Hajam os militares de Abril.
25 Abril 2008 - 16h00 | jose ricardo
O PAÍS DAS REFORMAS MILIONARIAS DOS POLITICOS E MILITARES.FOI PARA ISTO KE O 25 DE ABRIL FOI FEITO.
25 Abril 2008 - 15h57 | jose ricardo
o 25 de abril matou a minha liberdade de circular de passear nos parkes na praia .a liberdade ke os politicos exilados e hoje deputatos ou ex presidentes falam: é a seguinte :perca da independecia nacional,perca de silencio nas escolas,nao ´ha ordem publica cada kual fas o ke ker ,desobedecem aos pais ás autoridades aos professores ,ANARKIA ESTE MEU PAÍS.
25 Abril 2008 - 15h10 | R.Mendes
Estes cravos vermelhos são a desgraça de muita gente para beneficios de outros, estragaram o próprio cravo
25 Abril 2008 - 14h30 | Anibal Augusto-Brasil
Os cravos, primeiro murcharam, depois apodreceram e agora fedem mais que coco de galinha, e o nosso "heroi" alegre, lá vai matar saudades das suas raízes.
25 Abril 2008 - 10h34 | Chico Ines
Ora bem! Cá estão os portugueses a comemorar a euforia efémera do dia da liberdade! Dizer-se que o 25 libertou o País é uma fraude! Daí talvez não ou talvez sim. Libertou-o de quê? Da repressão policial? Antes muito pouca gente tinha medo da polícia. Hoje todos têm medo dos ladrões! Libertou-nos, isso sim, da boa educação, de uma instrução escolar sólida, do sossego de podermos estar em casa, de andarmos na rua, de irmos a passear sem receio de sermos assaltados ou agredidos. Libertou-nos do nacionalismo, proibiu o Hino Nacional e até da pura Língua Pátria nos vai libertar; não se vai saber se iremos falar portuleiro ou braziguês Trouxe a “liberdade” (libertinagem queria eu dizer) de dizermos o queremos... que é isso comparado com o que nos levou? Trouxe a liberdade de escolhermos os governantes? Não é verdade! Quem os escolhe são quem rege os partidos, nós só dizemos qual preferimos dos escolhidos anteriormente e de resto é só um, os outros são-nos impostos à posteriori. Deu-nos o politicamente correcto que não é mais que uma desculpa esfarrapada para se praticar imoralidades de toda a espécie, implantou a vontade política que é o mesmo que não quererem fazer o que devem. Mas a ampla liberdade que temos não nos livrou da subserviência dos média e da justiça aos políticos e que a todos eles oportunistas bem dela se aproveitam com a mais descarada impunidade.
25 Abril 2008 - 09h19 | António Oliveira
Esses cravos vermelhos são pregos da comunista e criminosa União Soviétca. A realidade do mundo já é outra, o comunismo causou um sofrimento à humanidade superior a qualquer outra ideologia. Portugal não está pregado ao comunismo. Lisboa.
25 Abril 2008 - 05h30 | Alexandra
Sr Vereador Sá Fernandes, que desculpa mais descabida, o meu pai sempre cultivou carveiros, o seu cultivo não requer nenhum tipo de manutenção dispendioso nem sequer qualificado, o meu pai era bancário, Tenha a decência de assumir que provávelmente não tinha dado conta da decisão politica de Santana Lopes e reponha a criação dos craveiros. Assim se vê a politica do BE.
25 Abril 2008 - 01h52 | Joao do Canada
FAZ SENTIDO. NAO HA DINHEIRO PARA OS EX-COMBATENTES DA GUERRA DO ULTRAMAR. PORQUE HAVERIA DE HAVER PARA UMA FESTA QUE MAIS NAO TEM SIDO QUE UMA VERGONHA PELO SEU CONTEUDO COM AS CONSEQUNCIAS DE UM PAIS FALIDO. SEJA FERIADO, MAS GASTEM O DINHEIRO EM FORMAS MAIS PROPRIAS E QUE ALGUEM POSSA MATAR A FOME. AJUDEM OS IDOSOS E AS CRIANCAS EM NECESSIDADE.
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in Correio da Manhã ~2008.04.26
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