A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, maio 03, 2010

CNBB pede fim do trabalho escravo e reforma agrária no 1º de Maio

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Brasil

Vermelho - 2 de Maio de 2010 - 12h35

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota por ocasião da comemoração do 1º de Maio, Dia do Trabalho. Dirigindo-se aos trabalhadores do Brasil, a CNBB reafirmou seu compromisso de "colaborar na construção de uma sociedade politicamente democrática, economicamente justa, ecologicamente sustentável e culturalmente plural" e expressou apoio pela "consolidação e a ampliação" dos direitos dos trabalhadores.

"Entre esses direitos, destacamos, sobretudo, o combate ao trabalho escravo pela aprovação da PEC 438/0; a reforma agrária e o limite da propriedade da terra; o incentivo à agricultura familiar e camponesa nos contornos de cada bioma brasileiro; a diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários; a ampliação dos fundos solidários e a construção do marco da economia solidária; a implementação de uma política de emprego para a juventude; a correção das perdas nas aposentadorias e a indexação justa de seus benefícios; a universalização da proteção social previdenciária para todo o mundo do trabalho, de sorte que o Brasil possa incluir totalmente a força de trabalho no seguro social", diz a nota.

Mundo dividido


De acordo com a CNBB, o mundo do trabalho continua dividido em categorias: a dos integrados, a dos semi-integrados e a dos excluídos. Os aposentados, "convivendo com graves perdas salariais", também foram lembrados pelos bispos.

Leia, abaixo, trechos da mensagem para o 1º de Maio assinada pela Presidência da CNBB.

"Por meio do seu trabalho o ser humano se une e serve os seus irmãos, pode exercitar uma caridade autêntica e colaborar no acabamento da criação divina" (Concílio Vaticano II, GS 67,2)
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Ao celebrar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a CNBB reafirma seu compromisso de colaborar na construção de uma sociedade politicamente democrática, economicamente justa, ecologicamente sustentável e culturalmente plural. Afirmam os bispos na Conferência de Aparecida: “Com sua voz, a Igreja unida à de outras instituições nacionais e mundiais, tem ajudado a dar orientações prudentes e a promover a justiça, os direitos humanos e a reconciliação dos povos” (Documento de Aparecida, 98).

A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 denunciou os desvios decorrentes de um modelo econômico voltado para o lucro e para o acúmulo de bens, sem considerar o valor da pessoa humana e sem estar a serviço do bem comum. Entre os desvios encontra-se a prioridade do capital sobre a pessoa humana e, em decorrência disso, do trabalho.
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No Brasil e em outros países, o mundo do trabalho continua dividido em categorias: a dos integrados, em número reduzido, com bons salários e vínculo aos círculos mundiais da produção; os semi-integrados, trabalhadores em situação de risco, aqueles que trabalham precariamente e de forma intermitente; e os excluídos, trabalhadores que estão fora da sociedade salarial ou dos vínculos de proteção dos direitos sociais, os desempregados, sub-empregados. Há que se lembrar também dos aposentados e aposentadas, nem sempre reconhecidos pelo bem que fizeram e ainda podem fazer pelo País, e convivendo, tantas vezes, com graves perdas salariais. O direito de todos ao trabalho e a inclusão universal na rede de proteção social tornam-se objetivos obrigatórios para todos os que buscam construir uma sociedade justa e solidária.

Em sua saudação neste 1º de maio, a CNBB faz ressoar as aspirações dos trabalhadores e trabalhadoras pelo reconhecimento de seus direitos, e expressa seu apoio em favor da consolidação e ampliação dos direitos trabalhistas em nosso país. Entre esses direitos, destacamos, sobretudo, o combate ao trabalho escravo pela aprovação da PEC 438/0; a reforma agrária e o limite da propriedade da terra; o incentivo à agricultura familiar e camponesa nos contornos de cada bioma brasileiro; a diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários; a ampliação dos fundos solidários e a construção do marco da economia solidária; a implementação de uma política de emprego para a juventude; a correção das perdas nas aposentadorias e a indexação justa de seus benefícios; a universalização da proteção social previdenciária para todo o mundo do trabalho, de sorte que o Brasil possa incluir totalmente a força de trabalho no seguro social."

Fonte: CatInfor.com
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