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terça-feira, maio 04, 2010

Comissão Europeia ameaça agências de rating com a criação de um agência central


 

Crise financeira 
Público - 04.05.2010 - 19:01 Por Reuters

A Comissão Europeia avisou as agências de notificação financeira para terem cuidado quando julgam a saúde financeira de um país, porque poderão provar o seu próprio trabalho ou mesmo serem afastadas com a criação de uma agência central para fazer o seu papel.
<p>A Grécia está a viver uma grave crise</p> A Grécia está a viver uma grave crise
 (John Kolesidis/Reuters)


Este é o mais claro aviso vindo dos 27 países para com uma actividade que os dirigentes oficiais europeus têm criticado em privado por ser demasiado dura ao baixar o rating da Grécia e provocar um colapso financeiro.

“Penso que temos de ir mais longe na avaliação do impacto do rating no sistema financeiro ou no sistema económico no seu conjunto”, declarou Michael Barnier, comissário responsável dos serviços financeiros ao Parlamento Europeu.

“O poder destas agências é verdadeiramente considerável não só para as empresas como igualmente para os Estados. É por essa razão que a responsabilidade pelo seu trabalho deverá ser assumida. Se olharmos para o caso da Grécia, por exemplo, fui perfeitamente surpreendido pela rápida deterioração do seu rating”, afirmou ainda.

Assinalando a sua insatisfação de que apenas três empresas – Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch – dominem a actividade, Barnier afirmou que estava a analisar a ideia da criação de uma nova agência que possa avaliar o desempenho dos Governos.

Como comissário europeu, Barnier tem o poder suficiente para decidir de que forma as agência de notação financeira poderão ser autorizadas a desenvolver a sua actividade.

Um novo regime de regulamentação, a entrar em vigor em Dezembro próximo, obrigará as agências de rating a ter de justificar a forma como tomam as decisões de alterar as avaliação, nomeadamente as descidas de rating. Mas o comissário Barnier poderia antecipar a sua entrada em vigor.

Os títulos gregos de dívida pública, apoiados por um plano de 110 mil milhões de euros viabilizado no passado fim-de-semana, foram objecto de uma revisão em baixa ao nível de títulos “junk”, estando ao nível das condições de crédito do Paquistão.


(Notícia actualizada às 19h21)
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