A Internacional

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segunda-feira, setembro 27, 2010

Carvalho da Silva contesta "tempo de campanha" que partidos estão a dar a Cavaco Silva

24.09.2010 - 17:24 Por João Ramos de Almeida
“Quanto mais se prolongar este cenário” do actual “jogo de faz-de-conta”, de “encenação entre o PS e PSD”, “mais tempo de campanha se está a dar a Cavaco Silva”, afirmou o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.

A declaração foi feita num encontro com jornalistas para dar a conhecer os preparativos e as iniciativas previstas nas comemorações do 40º aniversário da central sindical.



Manuel Carvalho da Silva defende que existe uma consonância de posições entre os dois partidos sobre o essencial das medidas a adoptar para combater a crise orçamental e que se está a traduzir numa “ignóbil campanha de exigências de sacrifícios aos que menos têm”.



A população mais pobre – envolvendo mais de 3 milhões de pessoas, entre trabalhadores que recebem o salário mínimo, 700 mil desempregados, 1,2 milhões de precários, 1,5 milhões a receber a pensões mínimas ou sociais e muitos que vivem na economia clandestina - sente-se incapaz, na sua opinião, de reagir a uma opinião pública construída pela tipo de notícias, dos “opinadores pagos” e “economistas de serviço”. Ou seja, metade das famílias portuguesas vive mesmo com muito muito pouco e está numa situação de enorme fragilidade sujeita a esta campanha”.



“Independentemente do desfecho, a consonância significativa naquilo que é essencial”, promovida por um Presidente da República que fomenta “a convergência para um centrão”, levará à adopção medidas penalizadoras da maioria da população, sem que se ataquem as causas e de proponham medidas alternativas mais eficazes. E entretanto continua Carvalho da Silva, Cavaco Silva – que convocou a Belém os principais partidos para discutir a “situação política, económica e social do país” – vai beneficiando indirectamente dessa campanha.



É nesse âmbito que a CGTP critica a ausência de propostas concretas sobre um Pacto para o Emprego. A promessa foi feita na campanha eleitoral, mas até agora, em plena crise, o Governo ainda “não produziu um documento que seja que se identifique como sendo um Pacto para o Emprego”. A discussão anda “enrolada” e não avança. 

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