A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, abril 04, 2011

O País de Salazar - Henrique Raposo








Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:25 | Segunda feira, 4 de abril de 2011

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O país de Salazar é o país que franze o nariz a eleições ("ai, sei lá, aparecem em péssima altura, aparecem, aliás, de forma irresponsável"). O país de Salazar é o país que fica incomodado quando a democracia fura o debate feito na linguagem dos, vá, técnicos de contas e dos ministros das finanças. Para quê democracia, quando bastava um grupo de especialistas? Para quê eleições, quando bastava um grupo de professores de finanças? Para quê democracia, quando se podia formar já o bloco central versão Biggest Loser (CDS, PS, PSD)?
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O país é de Salazar é o país que não reage ao desprezo que o primeiro-ministro revela pelo parlamento. Apenas uns gatos pingados na imprensa mostram algum desconforto pela atitude de tiranete de José Sócrates. Oscomentadeiros do costume não só não falam do assunto, como dizem que "ele vai ser duro de roer". Porreiro, pá. Ou seja, o país de Salazar gosta da brutalidade mal-educada de Sócrates. E, já agora, pergunta-se: mas por que razão ele vai ser duro de roer? Ah, porque sim, porque é duro. Mas ele tem argumentos de governação? Não, pá, mas é um osso duro de roer. Portanto, eis o que meio mundo do comentário tem para dizer sobre um homem que desrespeitou a democracia: ah, ele é duro de roer, pá. O meu país no ano da graça de 2011 (o senhor de Santa Comba deve estar contentinho). 
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José Telhado (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 9:02
Não é o País salazarento que acha que o PEC devia ter sido aprovado e assim evitarmos estar sem governo até Setembro no meio de uma tempestade gigantesca. É o País das pessoas de bom senso que acham que a estratégia do Passos Coelho está a conduzir Portugal para o abismo.


Por isso, caro Raposo, a sua provocação é fraca e já não pega. Chamar salazaristas a democratas conscientes, patriotas e preocupados é algo que eu nunca esperava ouvir de si.


Tire umas férias e volte com ideias arejadas porque a crise está a dar cabo dos seus neurónios!
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águiadois (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 9:38
Pode demorar tempo, mas as politicas erradas e quem as pratica no poder,tem os dias contados.Salazar,demorou gerações.Com Sócrates,um pequeno ditador,foi mais rápido e infelizmente mais fácil:caiu por si e deu do exercício da Democracia um mau exemplo: o seu PS mentiu descaradamente aos Portugueses e enriqueceu quem já era rico.Os pobres fiacaram cada vez mais pobres , nas vergonhosa filas da sopa da cruz vermelha e das lisas de espera de centros de emprego,hospitais e escolas.
A força de um País está no seu POVO.Sem ele, um País não existe.
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caprylm56 (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 9:53
Afinal sempre me dão alguma razão, pois já afirmei que o PS sempre foi um asilo de fascistas.
Mas o que não herdaram foi a competência para governar, honestidade moral nas contas públicas, etc.
Enfim Salazar teve as suas coisas boas e outras más, mas não hipotecou os Portugueses, nem fez do país uma coutada de corruptos.
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Toni 2 (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 10:09
Vira o disco e toca o mesmo, mas de tanto o virar e o tocar já se encontra todo riscado e a musica se já não tinha qualidade, agora já nem se percebe. É claro que já Júlio César dizia há dois mil anos que éramos um povo que nem nos governávamos nem nos deixávamos governar. Salazar inteligente como dizem que era compreendeu bem este povo, ou pelo menos uma grande parte. Por isso deu-lhe aquilo de que gostam ou seja, Fátima, Futebol e Fado e ainda Fome e Porrada. Um País atrasado e um povo inculto quanto baste. É claro que todos os que o adoram, o que não falta por aí, nutrem um ódio de estimação por Sócrates, pois ele é o inverso de tudo isso. Vai daí acusam-no de fazer obra e não se calam com as que já fez e com as que pensa fazer. Não conseguem digerir por outro lado que uma criança pobre tenha também um computador ou possa ter acesso à cultura, porque querem que isso continue a ser um privilégio só de alguns e sempre dos mesmos. Sei que estão decepcionados, pois o homem uma vez mais não lhe fez a vontade e ou eu muito me engano ou ainda vão ter que o aturar por muitos e longos anos. Por mais que custe a alguns prevejo que será o próximo Presidente, mas só depois de ganhar ainda mais uma ou duas eleições. Em termos futebolísticos, Sócrates dirige o Porto e Passos Coelho o Sporting. Não é por acaso que neste ultimo clube andam por lá muitos dirigentes do PSD. Como alguém diria. Paciência, mas é a vida.
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Floriano Mongo(Pres) (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 10:48
A culpa é do PSD, diz o 1º ministro q governou 6 anos, ao líder da oposição q nunca governou.


Se a acusação não fosse um hino ao absurdo, um atentado à lógica, à verdade, se não soubéssemos q a sua autoria leva a assinatura do maior assassino da verdade, poderíamos pensar q estamos numa outra dimensão.


No balanço dos 6 anos de governo do Portugal Maravilha, a procissão de deslumbramentos e incontáveis prodígios, colocaram Portugal em 1º lugar na agenda dos feitos estrondosos e do… FMI.


Os feitos e os prodígios, são da responsabilidade do governo, já o FMI …tem a cara do PSD.


Convém saber q certos actos de canalhice num governo demissionário, exigem mais audácia do que qualquer demonstração de bravura em combate. Se valessem condecorações, o Armani de Sócrates, estaria tão enfeitado quanto a farda de um herói da Segunda Guerra Mundial.


“O dono continua activo”, avisaria a medalha preocupada com o q andaria este a fazer.


Os demissionários tornam-se especialmente atrevidos no fim do governo pelo mesmo motivo q induz bandido de livro policial a agir na calada da noite: eles acham que não há ninguém a ver.


É um equívoco perigoso, rezam as medalhas avisadas e experiências passadas.


Antes que termine a primeira semana do próximo governo, podem descobrir-se novas bandalheiras, consumadas no penúltimo dia útil da Era do Delírio.


Em nome do interesse do País.
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Man on the Moon (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 15:09
No país do Salazar, há os jornalistas subservientes ao poder, e há os "Raposos". Os "Raposos" são uma espécie rara e em extinção. São jornalistas lúcidos, inteligentes e que prezam a profissão. Também são jornalistas sem medo...

Brilhante artigo! Parabéns!
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Mordaquikesaileite (seguir utilizador), 2 pontos , ontem às 15:31
"Envolvidos pelas falências de bancos e por protestos de rua, situações que não eram vistas desde a Grande Depressão, a Europa parece estar preparada para um renascimento ultra conservador ou fascista. O pretexto deste século: os imigrantes muçulmanos. Está o velho continente pronto para um renascimento do fascismo?
As ondas sísmicas provocadas pelos ataques do 11 de Setembro nos Estados Unidos não deixaram nenhum país incólume. A Europa imediatamente se tornou parte da proclamada “guerra contra o terrorismo”, liderando o envolvimento nas dispendiosas, expansivas e altamente fraccionárias operações militares no Iraque e no Afeganistão. Os ultrajantes actos terroristas em Londres e Madrid mostraram que nenhuma capital europeia estava a salvo de bombistas suicidas. Nas consciências públicas, a ameaça proveniente do terrorismo islâmico tomou o lugar do velho papão do “medo dos comunistas""...
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leaodaselva (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 9:35
Se estamos no tempo do Salazar, também quem se diz jornalista, que há excepções, são desse tempo.


E este Raposo, com a sua habitual verborreia verrinosa, que mais parece saida de um qualquer panfleto estalinista, e que mais não faz do que lamber as botas da direita, na esperança de que lhe caiba em sorte a asessoria de uma porra qualquer, é disso a prova.


Se porém, na divisão do saque, não lhe couber um qualquer despojo, vira imediatamente as armas contra os agora defende.
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fmart8 (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 9:50
Esta crónica é um bocado fraquinha. Eu até concordo mas as ideias estão um bocado esfrangalhadas, não estão?

1. O Zé Pinto vai ser um osso duro de roer, obviamente, porque é um mentiroso convincente e sem vergonha nas trombas! Basta ver, que acusou terceiros de «notável civismo»! Incrível.

2. Claro que a altura era má para eleições. Estamos num momento difícil e tínhamos um governo eleito democraticamente. Caiu porque não respeitou as instituições. A sua falta não será sentida! Mas os mandatos devem ser levados até ao fim. Por a sua ordem de ideias, passava-se a fazer eleições de dois em dois meses.

3. Quanto à anuência com as «tiranias» do Zé Pinto, bem, se os portugueses fossem muito espertos nunca o teriam eleito duas vezes, não é?
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juxpot (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 9:52
Vale a pena questionar a intervenção de Cavaco no meio disto tudo. No estado em que o país está, andarmos com indefinições políticas durante 3 meses vai (ou melhor já está...) a sair-nos muito caro. O PR em minha opinião devia antecipar, já, o que as eleições vão ditar e, evitando o atoleiro atual convidar desde já PSD e CDS (estou à vontade porque ambos estão longe de professor políticas com que simpatize...) a formarem governo. Seria uma forma interessante de exercer a sua 'magistratura ativa'. Epá! Mas espera lá! Cavaco é avesso a comprometer-se seja com o que for e, nestes moldes, prefere bem mais adiar Portugal e salvar a pele, do que promover um governo de iniciativa presidencial e trabalhar já na resolução da crise. A última coisa que precisavamos, a juntar aos Sócrates e Coelhos do nosso descontentamento, era um PR pífio e taticista. Aí o temos, ironicamente como um fator de instabilidade, pelo até Junho/Julho, naquele que é, para mim, o mais incapaz PR que Portugal conheceu desde 1974...
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O abreu dá cá o meu (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 10:39
Devia ter Vergonha deste artigo, e do que escreveu no blogue. Sócrates é o que é, mas tem a legitimidade que o poder do voto lhe dá. Em democracia é assim, e Portugal não é a Alemanha nos anos 30.

Se os portugueses quiserem, Sócrates sairá no dia 6 de Junho. A tentativa de atirar para cima deste Governo toda a culpa da crise internacional não pega, até porque grande parte dessa culpa recai sobre figuras proeminentes do PSD que arruinaram dois bancos em beneficio próprio. Até o Japão, sim esse imperio do Oriente tem uma dívida de 200% do seu PIB.

Esquecer isso é ser pouco honesto consigo mesmo, e revela algum desespero provocado pelas pelas fracas expectativas de que aquele tipo de Massamá, que diz uma coisa em Lisboa e o contrário em Bruxelas, venha na realidade a ser eleito 1º Ministro.

No fundo meu caro, escrita desta revela desprezo pela democracia e pelo poder do Povo. We the People, não foi assente nestes principios
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marcsoares (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 14:16
Se me permitirem o comentário, o Sr. de Santa Comba Dão, deve estar às “voltas” no seu lugar…

Pois apesar da repressão da altura, o que temos hoje não é muito diferente, além de que as contas não estão em dia… Coisa que na altura, o “Tal Senhor”, fez o favor a Portugal de pôr as ditas em dia, entre outros…

Muitas coisas não se podem comparar, pois a altura e épocas são diferentes contudo, duas podemos: a quantidade de “areia que nos atiram aos olhos”, comparável com a publicidade do Regime e a sanidade das contas públicas.

Estamos a voltar atrás a passos largos. Isolamento do país acompanhado do isolamento da população interior. Pois pergunto se serão um motivo de orgulho todas as conquistas por nós feitas após o 25 de Abril (o viver acima das possibilidades)…

A pouco e pouco, vamos perdendo-as sem dar-mos por tal.

Quem lutou a favor do 25 de Abril, vai assistir à sua queda.

Acredito que o FMI ou outros, não nos salvem. Necessitamos de reformas urgentes e cirúrgicas em todos os sectores.

Estamos em contagem decrescente… (lamento, mas é a minha visão). -Quem quiser que me prove o contrário.
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ocehcap (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 14:59
O Sócatas só é um osso duro por dois motivos:
1 - Temos um país de analfabetos das novas oportunidades... (que, após 6 anos, se revela incapaz de analisar o que se passou neste país). Somo sincapazes de analisar e criticar o que aconteceu com os PEC's anteriores e com o OE 2011, para que o país precise de continuar, ao ritmo de 3 PEC's /ano!
2 - A oposição, tem-se revelado incapaz de se assumir como alternativa séria, limitando-se ao jogo da querela e da crítica fácil ao governo, quando, durante 1 ano e meio, o maior partido não conseguiu fazer um disgnóstco adequado e propor medidas estruturais de que tanto falam e, muito menos, explicar ao país para que servem!
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Anamanacosta (seguir utilizador), 1 ponto , ontem às 15:29
Portugal já existia antes de Salazar e vai continuar a existir depois de Sócrates. Desculpe Socrates, como parece preferir. Felizmente que durante os últimos trinta anos o país evoluiu muito. As eleições tornaram-se uma rotina e os cidadãos deixaram de ser discriminados pelas suas opções políticas. A Moral separou-se da política e todos puderam fazer as suas escolhas. Pretender classificar negativamente aqueles que têm uma opinião política diferente da sua é voltar atrás, pelas piores razões. A liberdade e a Democracia existem com base nos direitos de todos e no dever de todos respeitarem os direitos e as opiniões de cada um.
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