A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, junho 06, 2011

PCP e BE - Declarações de Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã

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Jerónimo de Sousa: “A CDU fez a sua parte”

05.06.2011 - 22:57 Por Nuno Sá Lourenço
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 O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reclamou este domingo vitória nas legislativas antecipadas. A eleição de um deputado por Faro foi assinalada pelo líder comunista como um “sinal de inegável significado quanto a um mais alargado reconhecimento da acção, propostas e papel do PCP”.
Jerónimo de Sousa prometeu a coerência dos deputados da CDU para combater a precariedadeJerónimo de Sousa prometeu a coerência dos deputados da CDU para combater a precariedade (Enric Vives-Rubio (Arquivo))



Ainda antes dos resultados finais definidos, os comunistas adivinhavam um grupo parlamentar de 16 deputados - um a mais do que nas eleições de 2009. 
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“A CDU, com grande empenhamento, fez a sua parte”, insistiu Jerónimo de Sousa mais à frente, quando questionado sobre o facto da coligação ultrapassar o Bloco de Esquerda (BE).



Assumiu a vitória da direita como uma má notícia, mas sem desânimo. Por esperar que, quando as medidas da troika entrassem na “vida concreta” das pessoas, a luta se tornasse “inevitável”: “Não é preciso ser profeta para perceber que essa luta se desenvolverá.”

Quanto ao futuro no Parlamento, Jerónimo de Sousa prometeu avançar no “início dos trabalhos parlamentares” com um projecto de resolução para a “abertura imediata de um processo de renegociação da dívida pública nacional”. E assegurou ainda espaço para iniciativas com o objectivo de “valorizar os salários, garantir o combate à precariedade, defesa dos direitos dos trabalhadores e dos serviços públicos”.


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Combate político será mais difícil

Louçã admite derrota do Bloco de Esquerda

05.06.2011 - 22:30 Por PÚBLICO
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  •  O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, admitiu a derrota
  •  do BE e prevê um combate político futuro num ambiente mais difícil


Louçã disse que se “aprende sempre mais com as derrotas do que com as vitórias”Louçã disse que se “aprende sempre mais com as derrotas do que com as vitórias” (Rui Gaudêncio (arquivo))
“O BE não atingiu os seus resultados, eu sou o primeiro dos responsáveis de não termos conseguido os resultados que queríamos”, disse este domingo à noite Francisco Louçã, na sede do BE.

O bloquista começou por dar os parabéns aos partidos vencedores, para passar a falar imediatamente sobre a situação do país: “Este novo ciclo político começou quando foi pedida ajuda externa com um empréstimo que hipoteca Portugal ao longo dos anos.” E criticou o Partido Socialista, dizendo que “se amarrou” às medidas da troika nos próximos anos.

Louçã referiu que durante a campanha eleitoral conseguiu “certamente chamar a atenção dos portugueses sobre o debate da segurança social, do emprego, da dívida, mas encontrámos uma parede de silêncio do outro lado”. E que vai continuar esta luta no Parlamento, mas que “é certamente hoje mais difícil fazer este combate”.

Sobre a derrota do partido, Francisco Louçã disse ainda que se “aprende sempre mais com as derrotas do que com as vitórias” e que não tem “nenhum ressentimento” com os eleitores que deixaram de votar no Bloco

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