A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Bloco afro conta história dos negros que construíram São Luís


21 DE FEVEREIRO DE 2012 - 15H15 


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Ilha Negra de São Luís é o tema do bloco afro Akomabu, que apresenta neste carnaval uma homenagem aos negros e às entidades que lutam contra a desigualdade racial na capital maranhense. Criado em 1984, cinco anos após a fundação do Centro de Cultura Negra do Maranhão, o Akomabu é o braço musical da instituição e se propõe a colocar as discussões do centro nas ruas, por meio da música.



Como em 2012 a cidade completará 400 anos, o bloco afro resolveu trabalhar o tema de modo a contar a história dos negros que participaram da construção de São Luís, de 1612 aos dias atuais. Para isso, relacionou minibiografias de quase 50 negros no encarte do disco do grupo para este ano. Entre os homenageados estão Joãosinho Trinta e Alcione.

“Nas escolas aprendemos somente sobre os holandeses, portugueses, franceses, enquanto a história de nossos antepassados fica perdida no tempo”, justificam Raydenisson Sá e Soraia Cruz, autores do tema deste ano, no encarte do disco. “Não queremos. de modo algum, desmerecer os povos citados e sim (re)contar de modo verdadeiro e abrangente nossa trajetória de luta árdua pela conquista de espaços”, acrescentam.

Luiz Alves Ferreira, um dos fundadores do CCN, foi o primeiro presidente da entidade e tem a biografia relacionada no encarte. Para ele, a influência negra na construção da capital se dá até mesmo em um de seus elementos mais conhecidos: os azulejos das fachadas do casario histórico: “Dizem apenas que os azulejos são portugueses. Se esquecem que os mouros dominaram Portugal e ali há a técnica deles também”.

Akomabu significa a cultura não pode morrer, na língua urubá. “E é um bloco que funciona como instrumento de conscientização, lúdico, mas acima de tudo, resgatando os direitos e a autoestima da população negra”, diz Ferreira.

Sobre o fato de os 400 anos de São Luís terem sido retratados na Marquês de Sapucaí pela Beija-Flor de Nilópolis, o fundador do CCN disse que faltou representar o povo negro. "Eu ouvi ontem, no desfile do Akomabu, na Rua do Passeio, as pessoas dizerem: vocês deviam estar lá, vocês representam a cidade de São Luís, a cultura afro-maranhense”.


Fonte: Agência Brasil


21 DE FEVEREIRO DE 2012 - 15H16 

Contrastes sociais marcam o carnaval na Marquês de Sapucaí


O desfile das escolas de samba reúne celebridades, turistas e cariocas num só lugar. Nos camarotes da Marquês de Sapucaí, os convidados têm opção variada de cardápio, onde é possível escolher entre frutos do mar, massas e risotos.


Do lado de fora do Sambódromo, numa praça ao lado da Avenida, luxo é um cachorro-quente bem caprichado. Esse clima descontraído, onde tem cachorro-quente e churrasquinho, atrai também turistas estrangeiros, que se rendem não apenas ao sabor da nossa festa, como também às nossas tradições.

Do lado de fora da Marques de Sapucaí, cada um faz o que pode para assistir aos desfiles: nas arquibancadas populares, em cima do viaduto ou numa TV com os amigos na rua mesmo. Nos espaços vips da festa, nos camarotes, os convidados vêm tudo de pertinho e, nos intervalos, o show continua. Mas mesmo com toda a diversidade e o contraste, o espetáculo no Sambódromo é uma festa única.

Fonte: G1


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