A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

terça-feira, novembro 07, 2006

EM LUTA PELA DEFESA DO DIREITO AO TRABALHO, À SAÚDE E A UMA VIDA COM DIGNIDADE.

* Victor Nogueira

O Governo prossegue a sua política de desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, do Sistema Público de Ensino e do Sistema Público universal e solidário da Segurança Social, para além da privatização do que resta do Sector Empresarial do Estado, tudo isto em benefício da Banca, dos Seguros e do Grande Capital.

O Orçamento de Estado proposto para 2007 é gravoso para os trabalhadores, para os pensionistas, para os jovens, para as mulheres, numa palavra, para a generalidade da população, em nada contribuindo para relançamento e desenvolvimento da sociedade e da economia portuguesas e do seu sector produtivo. O que está em causa é uma feroz e gravíssima ofensiva lançada contra importantes direitos alcançados pela luta do Povo Português, consagrados na Constituição da República.

Também contra os trabalhadores da Administração Pública, que asseguram alguns desses direitos essenciais e basilares, prossegue o violento ataque por parte do Governo, mantendo-se o congelamento da progressão dos escalões, os cortes nas comparticipações da ADSE, a redução do vinculo público a favor da generalização do contrato individual de trabalho, acabando com o sistema de carreiras. Isto para não falar na alteração das regras da aposentação e na real ameaça de despedimentos pela extinção de serviços públicos que asseguram importantes Funções Sociais do Estado Por outro lado o aumento salarial proposto é de 1,5%, reduzido na prática a 1% devido ao aumento de 0,5 % nos descontos para a ADSE. Este aumento salarial não repõe a perda do poder de compra desde 2001, estimada em 7,7%, nem faz face à previsível subida generalizada dos preços de bens essenciais, incluindo o da energia eléctrica.

Por isso os trabalhadores continuam em luta. Após a grandiosa manifestação de 12 de Outubro, promovida pela CGTP, que reuniu cerca 100 mil manifestantes, a Administração Pública estará em luta em 9 e 10 de Novembro, com uma greve nacional

E em 25 de Novembro a CGTP promove acções descentralizadas por uma nova política ao serviço dos trabalhadores, dos reformados e da generalidade das populações.

A LUTA É DE TODOS NÓS !

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