A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, março 18, 2008

Governo - a caminho dum Estado policial e totalitário

Chris Weston Big Brother Hey Oscar.jpg

(Chris Weston’s take on Orwell’s Big Brother from 1984)




Segurança Interna: Um caminho perigoso

O Governo do PS/Sócrates, prosseguindo e agravando a linha dos anteriores governos de direita, definiu e procura concretizar o projecto de um Estado policial e totalitário.
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Neste sentido, as polícias vão sendo sujeitas a profundas e intensas «reformas», com o objectivo de alterar o quadro conceptual e organizativo em que funcionam, e da reconfiguração destas instituições para o reforço de orientações e missões de carácter securitário e repressivo contra o interesse público e a Constituição.
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Bem se pode esforçar a máquina de propaganda do Governo para dar uma imagem contrária. A prática e a realidade é o recurso sistemático às forças de segurança para intervirem nos conflitos laborais e sociais, na vigilância, intimidação e perseguição de quem luta e resiste, para limitações graves à liberdade de opinião, de propaganda e manifestação, para escutas policiais indiscriminadas, do reforço dos poderes das actividades de segurança privada e das polícias municipais e alargamento da sua acção ao domínio público, na multiplicação de serviços de informações sem qualquer controlo, da intensificação da vídeovigilância e da geolocalização à escala nacional,na sanha de militarizar tudo, como a polícia florestal, as forças policiais, a protecção civil e até os bombeiros.
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Desta forma, as forças de segurança (PSP e GNR) são cada vez mais desviadas das suas missões originárias e fundamentais para objectivos de repressão e de «actuações a quente» e assumem uma postura de distanciamento em relação aos cidadãos e comunidades.
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Paralelamente, assiste-se à perigosa degradação das condições de segurança, principalmente nas áreas metropolitanas e urbanas, com o aumento exponencial da criminalidade organizada e violenta e grupal.
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Mas a equipa que dirige o MAI de forma hipócrita e irresponsável continua a praticar a «táctica da avestruz» - fechar os olhos à grave e preocupante realidade criminal que assola o País e procura, agora, aproveitar-se da onda de crimes violentos, para reforçar ainda mais a linha securitária e repressiva e de controlo e vigilância sobre os cidadãos e a sociedade em geral.
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As medidas e opções que o Governo e o MAI estão a implementar são, pois, profundamente lesivas dos interesses dos cidadãos e das populações e do próprio regime democrático e são-no igualmente dos direitos e condições de trabalho dos profissionais de polícia e da dignidade das Forças de Segurança.
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Acresce, que a «reforma» do Governo do PS tem sido marcada pelo desinvestimento e cortes orçamentais nesta área, o que tem vindo a contribuir para a degradação do funcionamento e operacionalidade nas forças policiais e por consequência para a instalação de um clima de mal-estar e desmotivação nos agentes.
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E exceptuando a demagogia e as encenações mediáticas do Ministro, o que resta é muito preocupante.
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As questões relacionadas com a segurança e o aparelho policial só encontrarão soluções adequadas quando forem sustentadas em opções políticas de serviço público, na prevenção e numa actuação proporcionada, e no respeito pela Constituição, pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, inclusivé dos próprios profissionais de polícia.
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É sabido, que na área da segurança, qualquer reforma credível tem que exigir investimentos nas componentes de pessoal, dos equipamentos, da formação e do estatuto remuneratório dos agentes policiais.
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A pretensa reforma do Governo PS, porque não corresponde a estas exigências e aos próprios desafios dos tempos que correm, deve merecer a mais viva resistência e combate de todos os que prezam a segurança como pressuposto da liberdade e da democracia emanadas do 25 de Abril.
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As populações e os cidadãos exigem mais segurança. O País precisa de forças de segurança empenhadas e motivadas e ao serviço dos cidadãos. E na Segurança Interna, como em muitas outras áreas, torna-se necessária e indispensável uma nova política. Uma política verdadeiramente democrática e de esquerda.
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in Avante 2008.03.13
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in Avante 2008.03.13
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imagem retirada de

forbiddenplanet.co.uk/blog a ver

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segunda-feira, abril 16, 2007


"engiérre"

* José Martins

Quanto a mim o Sr. Sócrates possuir a licenciatura que lhe deu o direito ao "canudo" que o classifica de engenheiro, tanto se me dá como se me deu!

O homen não se medem pelo "canudo" mas pela sua inteligência; pragmatismo e as palavras, proferidas, cheguem à acção.

Há por aí muitos engenheiros e doutores que alguns não fazem "porrinha" nenhuma e vão polindo os fundos das cadeiras de departamentes (onde foram "buchados" pela influência deste, daquele padrinho ou amigo) e vão fazendo monte.

No meu país continua a existir a cultura dr, "engiérre", como no tempo da monarquia existiam os marqueses, duques, os condes, viscondes, barões etc.etc.etc. Nobreza que parte dos títulos eram comprados com os "dinheiritos" surripado ao pobre povo que se antes lhe prestava "vassalagem", esta depois seria mais vasta.

O meu irmão da Àsia Fernão Mendes Pinto, não me parece que quando partiu para o Oriente tinha obtido licenciatura, que dava o direito a ser tratado por DR, na Universidade de Coimbra.

O Pinto foi o primeiro embaixador de Portugal no Japão, teve um relacionamento muito próximo com S. Francisco de Xavier, no Japão. O meu irmão Pinto escreveu a genial obra "A Peregrinação", traduzida em várias línguas e onde os doutores (ainda hoje) vão beber nessa fonte histórica.

Eu (já me chamaram o Zé Pinto da Ásia e com mais anos de presença que o meu irmão), só tive a oportunidade de frequentar quatro anos a escola primária do Salazar e fiz a quarta classe com merendas de pão de centeio e azeitonas.

Comecei a treinar-me para "forcado" desde os dez anos e aos quinze comecei agarrar o mundo pelos cornos!

Agarrei-o algumas vezes e outras levei "cornadas" que me fizeram lamber o pó da arena.

Não vou cá nas licenciaturas, mas na qualidade do Homem.

Há por esse Portugal tanta pedra bruta que se fosse polida dava obra fina de cantaria!

Abraços e uiscadas para todo o "pixoal".

in PortugalClub