A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
Mostrar mensagens com a etiqueta Prémio Nobel da Paz. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Prémio Nobel da Paz. Mostrar todas as mensagens

domingo, dezembro 12, 2010

Evo Morales: Prêmio Nobel nunca será dado a "antiimperialistas"

América Latina

.

Vermelho - 13 de Outubro de 2010 - 16h11

Evo Morales: Prêmio Nobel nunca será dado a "antiimperialistas"

As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.

O presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta terça que considera “muito suspeita” a seleção dos ganhadores do prêmio Nobel e que depois de refletir sobre o prêmio, concluiu que ele nunca será entregue a personalidades cuja posição política “não apóie o império”.

“Cheguei à conclusão de que o Prêmio Nobel da Paz jamais irá para os movimentos sociais ou personalidades anticapitalistas e antiimperialistas. Estou convencido disso”, disse.

As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.

Para reforçar seu discurso, Morales recordou a premiação em 2009 do Prêmio Nobel da Paz dada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a entrega do prêmio de Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, que também é um “personagem da tendência capitalista”.

“Se esse Obama é premiado pelo quesito Paz, como serão os outros prêmios, como o de Literatura, por exemplo, Vargas Llosa, que sempre me ataca, mas nunca respondi”, questionou. Evo reiterou também que sua rejeição ao ganhador desse ano, o chinês Liu Xiaobo, não se “trata de uma atitude presumida”, e sim porque havia potenciais e valentes defensores dos direitos humanos que também mereciam o prêmio.“Por exemplo, as Mães da Praça de Maio, da Argentina, tinham uma candidatura forte, mas não foram eleitas”, expressou-se.

Ao final, manifestou que o prêmio Nobel não será mais forte que seus valores e que manterá sua posição revolucionária. “Não é porque não conseguimos o prêmio que vamos mudar nossos princípios. Eles são baseados em nossos valores”, concluiu.

Evo Morales é tido como candidato ao Nobel da Paz desde 2006, quando chegou à presidência da Bolívia. Recebeu apoio geral de personalidades internacionais de esquerda que apoiam os países progressistas, grupos indígenas e movimentos sociais diversos.

Fonte: Revista Fórum. Texto extraído de Aporrea.
.
.
Magritte - Promesssa da Paz
.

quarta-feira, novembro 24, 2010

EUA tinham planos para invadir os Açores em 1975

Documento histórico revela

22.11.2010 - 16:27 Por Nuno Simas
A suspeita existia há anos entre os historiadores e era um dos aspectos obscuros do papel dos Estados Unidos durante a Revolução portuguesa (1974-76). Teriam os Estados Unidos pensado invadir os Açores, onde tinham e têm uma base nas Lajes? Finalmente, há uma resposta. E é sim: o Departamento de Defesa tinha planos para “ocupar” as ilhas se o país caísse sob controlo dos comunistas ou da esquerda radical.
 Kissinger foi um dos intervenientes que mais pressão fez sobre a diplomacia portuguesa para que o país não caísse numa democracia directa após a revolução 
Kissinger foi um dos intervenientes que mais pressão fez sobre a diplomacia portuguesa para que o país não caísse numa democracia directa após a revolução (Kieran Doherty/Reuters)

A existência dos planos é revelada num memorando de conversação entre o secretário de Estado, Henry Kissinger, e o secretário da Defesa, James Schlesinger, em Janeiro de 1975.

Esse documento histórico foi desclassificado, publicado pelo National Security Archive e resulta de uma investigação do historiador William Burr, autor de um livro The Kissinger Transcripts, sobre as negociações do chefe da diplomacia norte-america com a URSS e China, nos anos 70.

A 22 de Janeiro de 1975, num pequeno-almoço na Casa Branca entre Kissinger e Schlesinger, Portugal era o primeiro tema de conversa, escassos dez meses passados sobre a Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura de Salazar e Caetano.

Kissinger comentou que era necessário ter “um programa” para Portugal. Razão: “Há 50 por cento de hipóteses de perder” o país. Perder Portugal para os comunistas, entenda-se.

É então que o secretário da Defesa afirma que os Estados Unidos “têm um plano de contingência para ocupar os Açores”. Apesar de isso “estimular a independência dos Açores” – por essa altura a posição formal de Washington era de “neutralidade” quanto aos independentistas dos Açores.

A transcrição, breve, da conversa é feita por William Burr no blogue do National Security Archive, com sede em Washington, associada à George Washington University, e que se dedica à desclassificação e divulgação de investigação histórica da História dos Estados Unidos.

Segundo Burr, os planos de contingência não são conhecidos e estarão arquivados no Pentágono.

O historiador norte-americano conclui que os receios de Henry Kissinger, que comparou Mário Soares, fundador e líder histórico do PS, a Kerensky, provaram ser exagerados. Depois de meses de revolução nas ruas, de golpes e contragolpes, Portugal tornou-se uma democracia representativa. Em 1976, o PS ganhou as eleições legislativas. 
.
.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Evo Morales: Prêmio Nobel nunca será dado a "antiimperialistas"

América Latina

Vermelho - 13 de Outubro de 2010 - 16h11

As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.

O presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta terça que considera “muito suspeita” a seleção dos ganhadores do prêmio Nobel e que depois de refletir sobre o prêmio, concluiu que ele nunca será entregue a personalidades cuja posição política “não apóie o império”.

“Cheguei à conclusão de que o Prêmio Nobel da Paz jamais irá para os movimentos sociais ou personalidades anticapitalistas e antiimperialistas. Estou convencido disso”, disse.

As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.

Para reforçar seu discurso, Morales recordou a premiação em 2009 do Prêmio Nobel da Paz dada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a entrega do prêmio de Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, que também é um “personagem da tendência capitalista”.

“Se esse Obama é premiado pelo quesito Paz, como serão os outros prêmios, como o de Literatura, por exemplo, Vargas Llosa, que sempre me ataca, mas nunca respondi”, questionou. Evo reiterou também que sua rejeição ao ganhador desse ano, o chinês Liu Xiaobo, não se “trata de uma atitude presumida”, e sim porque havia potenciais e valentes defensores dos direitos humanos que também mereciam o prêmio.“Por exemplo, as Mães da Praça de Maio, da Argentina, tinham uma candidatura forte, mas não foram eleitas”, expressou-se.

Ao final, manifestou que o prêmio Nobel não será mais forte que seus valores e que manterá sua posição revolucionária. “Não é porque não conseguimos o prêmio que vamos mudar nossos princípios. Eles são baseados em nossos valores”, concluiu.

Evo Morales é tido como candidato ao Nobel da Paz desde 2006, quando chegou à presidência da Bolívia. Recebeu apoio geral de personalidades internacionais de esquerda que apoiam os países progressistas, grupos indígenas e movimentos sociais diversos.

Fonte: Revista Fórum. Texto extraído de Aporrea.
.

sábado, outubro 09, 2010

Uma semana marcada pelas pressões imperialistas contra a China

Economia

Vermelho - 9 de Outubro de 2010 - 17h09

Liderados pelos Estados Unidos, as grandes potências capitalistas decidiram intensificar as pressões contra a China, usando o pretexto da política cambial e a falsa retórica da defesa da democracia e dos direitos humanos. A semana foi recheada de fatos e factóides neste sentido. Um deles foi a insólita concessão do Prêmio Nobel da Paz a um dissidente chinês Liu Xiaobo, fato classificado de uma “blasfêmia” pelos dirigentes do país.

O uso político do Nobel não é uma novidade. No ano passado, o mesmo prêmio foi conferido ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chefe de um Estado que promove guerras imperialistas contra o Iraque e o Afeganistão apesar da oposição da ONU, gasta em armas e segurança mais que todo o resto do mundo junto, reativou a 4ª Frota de Intervenção, estimula golpes militares e amplia suas bases na América Latina. A concessão do prêmio neste ano no momento em que a China é alvo de forte pressão dos Estados Unidos não é algo casual e lembra a campanha de boicote contra as olimpíadas de Pequim liderada por alguns países do chamado Ocidente.

Recentemente representantes da União Europeia voltaram a reclamar a valorização da moeda chinesa, o iuan, engrossando o coro do império. Na última quinta-feira (7), foi a vez do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, defender medidas para que se encontre uma solução coordenada para acabar com a atual "guerra cambial" e reiterar a ideia de que a China deve mudar sua política cambial.

- Eu mesmo tenho usado esse termo (guerra cambial), que é talvez demasiado militar, mas é verdade dizer que muitos consideram sua moeda uma arma, e isso não é certamente bom para a economia mundial - disse Strauss-Kahn na abertura do encontro anual de FMI e Banco Mundial (Bird), em Washington.

Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", o número um do FMI foi bem mais direto. "O baixo valor do yuan está na raiz das tensões da economia mundial que estão se transformando em ameaças. Se quisermos evitar a criação de condições para uma nova crise, a China precisa acelerar o processo de valorização da moeda".

Deste modo, o FMI revela que continua a serviço do imperialismo estadunidense. Mas nem todos concordam com os argumentos pretensamente científicos dos economistas do Fundo. O prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz afirmou que os EUA têm sua parcela de culpa. Em evento promovido pelo consulado do Canadá em Nova York na noite de quarta-feira, ele disse que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) promove uma "desvalorização competitiva" do câmbio.

"Nós dizemos ´Não estamos engajados em uma desvalorização competitiva. Isso é o que a China faz. Não manipulamos nossa moeda. Tudo o que fazemos é política monetária comum´. Mas a consequência da política monetária comum é a desvalorização competitiva", afirmou Stiglitz.

Os problemas cambiais do mundo são provocados pela notória fragilidade do dólar, que no fundo é causada pelos desequilíbrios da economia norte-americana, com destaque para os déficits público e em conta corrente, que muitos consideram, neste caso com razão, como “déficits gêmeos”. A intervenção das autoridades econômicas dos EUA para salvar o sistema financeiro e conter a crise despejou trilhões de dólares na economia mundial, intensificando a queda do dólar. Isto configura, conforma afirmou Stiglitz, uma clara “desvalorização competitiva” do câmbio. Mas é mais fácil e conveniente aos propósitos do imperialismo culpar a China, com o apoio de outras potências e aplauso da mídia hegemônica.

Da redação, com agências
.
.