A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, novembro 18, 2010

Desemprego - 761 500 pessoas sem trabalho



Desemprego

761 500 pessoas sem trabalho

Taxa oficial aproxima-se dos 11 por cento. Os números oficiais atingiram o recorde de 609 400 pessoas no terceiro trimestre, mas os números reais são ainda mais dramáticos.
  • 0h30 Correio da Manhã 2010 11 18

Por:Sandra Rodrigues dos Santos/A.P.
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O desemprego em Portugal está a subir desde o início do ano a um ritmo de 152 pessoas por dia. Um número assustador que faz elevar o número total de desempregados para o recorde de 609 400 pessoas e empurra a taxa para os 10,9 por cento, de acordo com as estatísticas oficiais. O número real de desempregados estará, porém, nos 761 500. 
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Os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam um aumento no número de desempregados de 46 100 desde o início do ano e de 175 700 em comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
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Contudo, as estatísticas não incluem a totalidade dos desempregados que, pelas contas do economista Eugénio Rosa, podem chegar aos 761 500, o que corresponde a uma taxa efectiva de desemprego de 13,5 por cento.
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Reagindo a estes números, Helena André considerou a subida normal, sublinhando que é uma tendência que se verifica no terceiro trimestre de cada ano e adiantou que já houve anos piores. Em nenhum ano, porém, a taxa de desemprego esteve tão próxima dos 11 por cento.
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Quando chegou ao Governo, há cerca de cinco anos, José Sócrates prometeu criar 150 mil postos de trabalho. Terminou o primeiro mandato sem cumprir a meta e no segundo mandato o desemprego tem registado níveis recordes. 
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"FAZ MUITA DIFERENÇA"
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Rui Silva trabalhava na construção civil, mas está desempregado há mais de um ano. A mulher, Maria Teresa Silva, é operadora de rádio-táxi e leva para casa "500 euros limpos". Com três filhos (um de 3 anos e dois gémeos de 10), o casal, na casa dos 30 anos, vive em Portimão e está no escalão A. Até agora recebia 42 euros por cada criança, de abono de família, mas vão ver a verba reduzida em 30 euros – 10 por cada filho. "Vai fazer-nos muita diferença", admite Maria Teresa, "a nossa situação já não é nada fácil e vai ficar ainda pior", acrescenta.
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264 300 POSTOS DE TRABALHO DESTRUÍDOS
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Entre Junho de 2008 e Setembro último foram eliminados em Portugal 264 300 empregos – 59 700 dos quais este ano – ou seja, 221 postos de trabalho por dia. A denúncia parte do economista Eugénio Rosa que considera esta destruição de emprego "dramática" e antevê que a situação venha a piorar bastante no próximo ano.
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"Ainda não começámos a sentir o efeito das medidas de austeridade anunciadas para o próximo ano e que deverão fazer aumentar o desemprego o que, aliado à diminuição do apoio aos desempregados, terá consequências dramáticas", sublinhou ao Correio da Manhã, Eugénio Rosa.
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sexta-feira, maio 14, 2010

Plano de austeridade concluído prevê imposto extraordinário.

Rui Minderico/Lusa
José Sócrates cumprimentando um trabalhador da Portucel, ontem, no dia em que foi anunciado aumento de impostos


Salários vão pagar a crise

Plano de austeridade concluído prevê imposto extraordinário. Rendimentos até 2375 € pagam mais 1%, e a partir daí sobe para 1,5%. Salário mínimo sem agravamento.
  • 13 Maio 2010 - Correio da Manhã
Por:Cristina Rita/Diana Ramos/A.S.A./R.O./Sandra Rodrigues dos Santos
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Governo e PSD estão a negociar um pacote de medidas de austeridade em que se prevê criar um imposto extraordinário mensal sobre os rendimentos do trabalho, a somar aos descontos de IRS já pagos. O Executivo concentra os sacrifícios na classe média de forma a reduzir o défice para 7,3 por cento ainda este ano. Um objectivo que obriga à obtenção de uma verba de 1700 milhões de euros através de novas receitas e da redução da despesa. Assim, os trabalhadores com salários superiores a 2375 euros brutos vão pagar uma tributação extra de 1,5 por cento sobre o vencimento a cada final de mês. Dos restantes, os que ganhem até cinco vezes o Salário Mínimo Nacional (SMN) terão um agravamento fiscal de um por cento. Os restantes trabalhadores, com um salário até 475 euros (SMN), ficam dispensados desta tributação autónoma. O agravamento dos impostos sobre os rendimentos será aplicado a título extraordinário.
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As propostas foram enviadas ontem ao PSD ao final da tarde e, hoje às 09h30, o líder social-democrata, Passos Coelho, desloca--se a São Bento para falar com José Sócrates. Na prática, não havendo cortes no subsídio de Natal, o valor cobrado através da tributação autónoma aos salários equivale ao valor arrecadado naquela única prestação.
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Já o imposto sobre o consumo (IVA) aumenta, em geral, em todas áreas em um por cento. A taxa máxima sobe dos 20 para os 21 por cento, a da restauração passa de 12 para 13 por cento e que é aplicada aos alimentos e bens de primeira necessidade, como os remédios, aumenta de cinco para seis por cento.
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No que toca às grandes empresas e à Banca, o Executivo pretende criar uma tributação adicional dos lucros no valor de 2,5%.
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O PSD exigiu ao Governo cortes salariais de cinco por cento para a classe política, deputados e autarcas, gestores de empresas públicas, entidades reguladoras, como o Banco de Portugal, e aos gestores das empresas municipais. A proposta foi apresentada ao Executivo e deve ter acolhimento, apurou o Correio da Manhã. Passos Coelho tomou a decisão após o encontro com o grupo parlamentar e o conselho nacional. Inicialmente, o líder social-democrata tinha avançado com a hipótese de 2,9 por cento de corte salarial.
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PORMENORES
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LIBERTAÇÃO DO IMPOSTO
Só amanhã é que os trabalhadores do privado vão passar a ganhar para si próprios, depois de terem trabalhado 133 dias este ano para pagarem impostos. Mais um dia que em 2008.
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FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Para os funcionários públicos, o dia da libertação dos impostos só chega a 7 de Julho, após terem cumprido 185 dias de pagamento ao Fisco, de acordo com um estudo da Associação Industrial Portuguesa (AIP). 
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AUMENTOS ABSORVIDOS
Em média, em 2010 os trabalhadores tiveram um aumento de 1%, que correspondia à estimativa do Executivo para o valor da inflação. A tributação adicional dos salários vai ‘comer’ essas actualizações. Isto quando a inflação em Portugal se situa já nos 0,7%.
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SILVA LOPES
Ontem, o ex-ministro das Finanças Silva Lopes tinha pedido mais medidas de austeridade ao Governo. 'É preciso que Portugal aprenda com os irlandeses, os espanhóis ou os gregos. Não podemos pensar que os outros países apertam o cinto de forma violenta e nós escapamos', afirmou.
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MINISTRO ADMITE TENSÃO POPULAR SEM VIOLÊNCIA
O ministro das Finanças admitiu ontem que o Governo vai 'enfrentar a tensão social' devido aos cortes na despesa pública e afirmou que, sem o auxílio da UE e do FMI, o cenário no mercado de dívida seria muito difícil. 'Vamos enfrentar a tensão social', reconheceu em entrevista à Bloomberg. 'Os sindicatos vão protestar e vão existir outras expressões de descontentamento em relação a estas medidas, mas não prevejo casos de violência, como vimos na Grécia', acrescentou Teixeira dos Santos, que confirmou ainda estar a negociar um pacote de medidas com o PSD. 
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MERCADO DA DÍVIDA MAIS TRANSPARENTE
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) defendeu ontem que os mercados de dívida devem ser mais transparentes, já que as operações são feitas ao 'balcão', sem informação clara sobre o preço e transacções. Por isso, concluiu, a necessidade de uma maior supervisão neste domínio 'é uma conclusão que existe desde que a crise surgiu'. Carlos Tavares considerou ainda que a economia continua muito alavancada e lembrou que 'as empresas não-financeiras portuguesas têm um endividamento de 140% do PIB'. Ainda assim, afirmou que um dos resultados positivos da crise foi 'a tendência de desintermediação financeira. As empresas viraram-se mais para o mercado de dívida de capitais'.
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PORTUGAL PASSA NO TESTE DA EMISSÃO
O Tesouro português passou com a aprovação dos investidores no teste de emissão de dívida. Portugal vendeu ontem os mil milhões de dívida que se tinha disposto a colocar no mercado, com a procura a quase duplicar a oferta. Ainda assim, teve de pagar um juro ligeiramente superior ao valor pago na última ida ao mercado desta dimensão. 
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Segundo o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), presidido por Alberto Soares, foram dadas ordens de compra num montante global de 1830 milhões de euros, quase duas vezes mais do que o valor em leilão. O interesse nos bilhetes do Tesouro português são sinal de uma maior confiança dos mercados na economia do País, sendo menores os receios de um eventual risco de incumprimento. A taxa de juro média oferecida na colocação foi de 4,52%, um valor ligeiramente acima do juro pago na última emissão de mil milhões, realizada em Março, e em que as obrigações então foram remuneradas a 4,17%.
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ESPANHA CORTA 5% NOS FUNCIONÁRIOS
José Luis Zapatero anunciou ontem um novo programa de redução do défice, que vai atingir quase todos os espanhóis mas para já significa cortes de 5% no ordenado dos funcionários públicos. 
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O objectivo é tranquilizar a Comissão Europeia, e os próprios mercados, de que o país está a levar a sério o esforço de consolidação das contas públicas e que se propõe reduzir o défice de 11,2% para 6% em dois anos. Ou seja, menos 65 mil milhões de euros, entre o primeiro e o segundo programa de cortes. 
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As medidas ontem anunciadas concentram-se na redução da despesa mais do que no aumento das receitas. Entre as medidas, contam-se ainda o corte no ordenado dos políticos em 15%. 
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Espanha necessita de realizar um 'esforço singular e extraordinário' de controlo do défice, apesar dos sinais de recuperação económica, para 'acelerar e intensificar' os planos de consolidação fiscal, afirmou ontem o primeiro ministro espanhol. 
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MEDIDAS EXCEPCIONAIS
Pensões Suspensão, em 2011, da revalorização das pensões, excluindo as mínimas.
Reforma Fim do regime transitório para a reforma parcial, em vigor desde 2007.
Filhos Eliminação do cheque-bebé de 2500 euros a partir de janeiro de 2011.
Saúde Adaptação do n.º de unidades das embalagens de medicamentos para ajustar à duração-padrão dos tratamentos.
Apoio Ajuda ao desenvolvimento cairá 600 milhões de euros em 2010 e 2011.

'PROIBIA OUTSOURCINGS', Bagão Félix, Economista
'Proibia, desde logo, todos os outsourcings técnicos. Custam muito e descapitalizam o Estado.'
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'COM PREOCUPAÇÃO', Ismael Gaspar, Gestor da Mota-Engil
'Adiamento de obras é preocupante. Vamos reforçar a presença no mercado internacional.'
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'DAR O EXEMPLO', Rebelo de Sousa, Professor de Direito
'Cortar salários num momento de crise, acho muito bem, os políticos devem dar o exemplo.'
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DISCURSO DIRECTO
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'DOENÇA NÃO SE CURA COM REDUÇÃO DE SALÁRIOS', Bettencourt Picanço, Presidente do STE
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Correio da Manhã – Como vê o aumento do IVA e a criação de um imposto extraordinário sobre os salários para reduzir o défice?
Bettencourt Picanço – No que respeita ao IVA parece-me aceitável e 1% não é um aumento exagerado. Já não posso concordar com um agravamento de IRS para os trabalhadores, porque estes já estão numa situação muito mais degradada do que noutros países europeus que se debatem com problemas semelhantes aos nossos. Isto só vai agravar ainda mais a situação dos trabalhadores .
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– É, também, proposto que as remunerações dos cargos políticos sejam diminuídas em 5%. Concorda ?
– Nós não somos apologistas de que a doença seja curada com reduções de remunerações seja para quem for. Com excepção de alguns casos, os salários destes cargos políticos não são tão exagerados que se justifique uma redução. O que nos parece é que não devem ser todos aqueles que vivem dos seus rendimentos que devem ser chamados uma vez mais a pagar o défice. 
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– De que outra forma se pode, então, angariar fundos para fazer descer o défice?
– É preciso alterar a própria estrutura da Função Pública, emendando aquilo que tem sido mal feito. Por exemplo, revendo as Entidades Públicas Empresariais (EPE) que se têm multiplicado. Ainda recentemente foi divulgado que junto de cada Câmara há duas entidades empresariais a fazerem exactamente o mesmo. Os hospitais-empresa que têm sido criados têm dobrado as despesas para o Estado. Portanto, o que há a fazer é cortar naquilo que são despesas.
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– Inclui aí as despesas com subcontratação de serviços?
– Claro, as despesas com o outsourcing e com o recrutamento de trabalhadores temporários para serviços onde os funcionários públicos são colocados na prateleira.
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segunda-feira, agosto 17, 2009

Não há pachorra - Governo fala-barato e fora da lei

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José Sena Goulão/Lusa Alfredo de Sousa optou por não nomear 12 funcionários

Alfredo de Sousa optou por não nomear 12 funcionários
Correio da Manhã - 24 Julho 2009 - 00h30
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Justiça: Linhas de apoio à criança e ao idoso estão suspensas

Provedor despede 12 funcionários

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* Sandra Rodrigues dos Santos
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Alfredo José de Sousa, recém--eleito provedor de Justiça, deu início ao seu mandato com a dispensa de 12 funcionários, justificando que uma auditoria do Tribunal de Contas considerou a nomeação dos mesmos ilegal.
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Os dispensados estavam ao serviço da Provedoria há mais de dez anos e exerciam funções diversas, incluindo de coordenação das Linhas Verdes ‘Recados da Criança’ e ‘Apoio aos Cidadãos Idosos’.

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"Com a posse do novo provedor, e como resulta da lei, cessaram automaticamente funções todos os membros do seu Gabinete: chefe de gabinete, adjuntos, secretárias pessoais e os 12 referidos colaboradores", explicou a Provedoria ao CM.

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Alfredo José de Sousa deu conta da dispensa dos funcionários ao primeiro-ministro numa carta com data de 17 de Julho, a que o CM teve acesso, e na qual as dispensas são justificadas com as conclusões do Tribunal de Contas. "Perante isto não me restou alternativa a não ser não nomear os referidos ‘colaboradores’ que não têm qualquer vínculo à função pública", lê-se na carta.

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Na mesma missiva, o provedor pede, "com a maior urgência", uma alteração à lei, de modo a poder contratar as pessoas que desempenhavam funções nas linhas de apoio à criança e ao idoso, serviços que estão suspensos. Tal alteração, escreve, "não implica aumento de encargos orçamentados".

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sexta-feira, julho 24, 2009

Crédito: Famílias e empresas têm mais dificuldades

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Ricardo Reis As famílias estão com mais dificuldades para pagar os empréstimos contraídos para comprar casa
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As famílias estão com mais dificuldades para pagar os empréstimos contraídos para comprar casa
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* Sandra Rodrigues dos Santos

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Malparado atinge 7,55 mil milhões

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A cada mês que passa torna-se mais difícil às famílias e às empresas pagarem os créditos contraídos. O montante total dos empréstimos de cobrança duvidosa atingiu os 7,55 mil milhões em Maio último, depois de ter duplicado entre as empresas e de ter atingido o valor mais elevado desde 1999 entre as famílias.
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O crédito malparado dos agregados familiares subiu 856 milhões de euros num ano, fixando-se nos 4,10 mil milhões de euros em Maio último, de acordo com os dados do Boletim Estatístico ontem divulgado pelo Banco de Portugal. A cobrança duvidosa tem já um peso de 2,58 por cento no total de crédito concedido.

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Sinal claro das dificuldades sentidas pelas famílias é o facto de o malparado ter atingido o valor mais alto de que há registo na habitação, fixando-se nos 1,76 mil milhões de euros. Já nos empréstimos ao consumo, o montante subiu para os 941 milhões de euros. Não parece uma quantia elevada relativamente à habitação, mas o peso do malparado no crédito ao consumo superou os 6 por cento pela primeira vez desde 1998.

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Esta evolução no malparado, aliada ao actual contexto económico de aumento do desemprego e a uma maior restrição nas condições impostas pelas instituições financeiras, tem feito abrandar a concessão de empréstimos. O total do crédito concedido às famílias fixou-se em Maio nos 133,73 mil milhões de euros, o que representa uma taxa de variação anual de 1,9 por cento, um acentuado contraste com os níveis verificados entre 2005 e os primeiros meses de 2008, quando este indicador rondava os 10 por cento.

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Entre as empresas a situação é igualmente difícil. Com as vendas e as exportações em declínio, o crédito de cobrança duvidosa duplicou no espaço de um ano, para ascender aos 4,10 mil milhões em Maio

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Pelo lado da poupança, a tendência de aumento dos últimos meses inverteu-se, e agora os depósitos das famílias caíram 894 milhões de euros entre os meses de Abril e Maio.

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in Correio da Manhã -
22 Julho 2009 - 00h30
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» COMENTÁRIOS no CM on line
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22 Julho 2009 - 13h40 | Zé Cardoso
Os banqueiros e as donas brancas, que paguem com o dinheiro que têm roubado às famílias! Não fazem nenhuma obrigação.
22 Julho 2009 - 11h17 | Jorge Towers Lx ( Crédito Único)
O Créd.Consolidado(1só prestação) seria a melhor opção pra pagar as dividas.Mas, são teimosos!Assim,o buraco só aumenta!
22 Julho 2009 - 07h15 | NS40
Já está tudo arrebentado, esqueçam o passado e comecem do zero é melhor porque ninguém consegue pagar a ninguém.

quinta-feira, julho 16, 2009

INE: Idosos são quem vive em piores condições

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José Rebelo A taxa de pobreza na população idosa, embora tenha descido, continua a ser das mais elevadas
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A taxa de pobreza na população idosa, embora tenha descido, continua a ser das mais elevadas
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Sandra Rodrigues dos Santos
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2 milhões vivem com 406 €/mês

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São 1,8 milhões os portugueses (18 por cento da população) que vivem com um rendimento mensal inferior a 406 euros, ou seja, que estão à beira da pobreza, de acordo com os dados provisórios do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento de 2007 ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística. Os mais afectados são os idosos e as crianças.
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Entre a população com mais de 65 anos, a taxa de pobreza atinge os 22 por cento, o que, apesar de ser um número elevado, representa uma descida face aos dados do ano anterior. Em 2006, a taxa de pobreza entre os idosos atingia os 26 por cento.

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O risco de pobreza regista valores muito elevados, uma taxa de 39 por cento, entre as famílias constituídas por um adulto e, pelo menos, uma criança dependente. Já as famílias ditas tradicionais, dois adultos e uma ou mais crianças, têm uma taxa de 32 por cento.

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O INE revela ainda que em 2007 o risco de pobreza se agravou para a população em situação de desemprego, com 35 por cento em comparação com 32 por cento do ano anterior.

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Os dados estatísticos demonstram ainda que, sem o efeito das medidas de ajuda social do Estado, aos 18 por cento da taxa de pobreza poderia juntar-se aproximadamente mais seis pontos percentuais.

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O inquérito realizado anualmente junto das famílias residentes em Portugal revela também que o rendimento dos 20 por cento da população com maior riqueza é 6,1 vezes superior ao dos 20 por cento com menor rendimento. Em 2006, este indicador chegava às 6,5 vezes, o que representa a maior queda desde que há registo.

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MINISTRO ADMITE RISCOS DA CRISE

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O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu ontem que a crise económica traz 'inevitáveis riscos' sobre o nível de pobreza em Portugal, mas garantiu que as medidas do Governo são suficientes para 'contrabalançar' esses perigos.

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'Há ainda um instrumento muito importante que não produziu efeitos, que é a elevação do salário mínimo nacional, que cresceu a partir de 2007 a taxas bem superiores às taxas dos salários médios em 2008e 2009', sustentou o ministro.

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DADOS 'ECONOMICISTAS'

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O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) classificou os números do INE como 'puramente economicistas'. Em entrevista à agência Lusa, Manuel Lemos afirmou que 'mesmo quando as pessoas, por algum subsídio que o Estado deu, receberam mais dinheiro, esse dinheiro, de uma maneira geral, não representa nenhuma melhoria para a sua qualidade de vida'. Outra reacção aos dados do INE chegou do CDS-PP, com Paulo Portas a responsabilizar o actual Governo pela estagnação da pobreza em Portugal.

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APONTAMENTOS

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POBRES

Segundo o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, em 2008 existiam em Portugal 394 mil idosos em situação de pobreza, menos 124 mil do que três anos antes.

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RENDIMENTO

O rendimento que delimita a situação de pobreza está actualmente nos 4878 euros anuais,ou seja, 406,5 euros mensais, segundo dados do Ministério do Trabalho.

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SEM CRIANÇAS

Os agregados familiares compostos por três ou mais adultos sem crianças a cargo registaram, em 2007, uma taxa de pobreza de sete por cento.

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MULHERES

As mulheres apresentam um risco de pobreza superior ao dos homens, com a respectiva taxa a fixar-se nos 19 por cento.

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in Correio da Manhã - 16 Julho 2009 - 00h30
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» COMENTÁRIOS no CM on line
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16 Julho 2009 - 17h13 | Carlos Tuga
(DES)GOVERNANTES DO MEU PAIS, TENHAM VERGONHA NA CARA!!!Reino Unido.
16 Julho 2009 - 15h47 | mimica
Existe gente nova a receber subsidio de reincersão social superior à pensão do meu irmão. Obriguem-nos a trabalha.
16 Julho 2009 - 15h42 | mimica
O meu irmão vive miseravelmete com 225,00€ de pensão reforma c/37 anos serviço e 56 de idade.É a maior vergionha.
16 Julho 2009 - 14h55 | R. Ribeiro
As pessoas que o estado diz que apoia com o Rendimento Social de insserção apenas recebe "187.18". Não se vive.santarem
16 Julho 2009 - 14h32 | erene ruivo
devemos é pedir todos os 400€ pra aqueles que descontaram pl menos 30 anos e recebem só metade..assim seria mais justo..
16 Julho 2009 - 14h09 | valdevinos
Até aposto em como a maioria destes desgraçados votou PS.Continuem!!!
16 Julho 2009 - 14h01 | virginia horta
Tretas!Muitos terão isso legalment,mas clandestinamente tem ganhos 10xmais.Os que tb por conta de outros é que se tramam
16 Julho 2009 - 12h27 | "Atento"
Eu pergunto?Será q são 2milhões?Menos 406€/mês?Pra mim desde q o socretino está no poder são bastantes+!Vota "PS"socas!!
16 Julho 2009 - 12h09 | Marco Vitorino
Como o estimado Presidente da República diz : Temos que produzir mais.Mas não explicou como motivar o povo. Minas Gerais
16 Julho 2009 - 12h06 | Carlos Massapina
A redução da taxa da pobreza é directamente proporcional ao aumento do numero de óbitos... dos mais idosos!
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16 Julho 2009 - 11h55 | Maria Teresa
E há quem viva com menos! Minha mãe tem reforma de 290€.
16 Julho 2009 - 11h48 | P. Dias
O Sócrates vem desmentir, a % dele é outra. Que vergonha uns com tanto e outros com quase nada.Saibam dar a resposta.
16 Julho 2009 - 11h12 | helder
E porque votam neles ? Com o mal desta gente vive bem o poder plolitico
16 Julho 2009 - 10h21 | lmmm
Devia os governantes viver com 400 €!
16 Julho 2009 - 10h02 | joao vieira
Sigam o exemplo da mae do socrates,que vive lindamente com... 250€ / mês, seus malandrecos ! E, votem nele ou na Nélita.
16 Julho 2009 - 10h00 | Zé Cardoso
Se vivessem com 406€ ainda não seria tão mau. O pior é que vivem com menos de 406€, assim é que é correcta a notícia!
16 Julho 2009 - 09h53 | MARIA DE S. DOMINGOS
MAS TEMOS UM LIDER(?) DOS MAIS BEM VESTIDOS DO MUNDO...NÃO PODEMOS TER TUDO, NÃO É VERDADE ? ? ?
16 Julho 2009 - 09h50 | Paulo Brito
Gostava de saber se estes 2 milhões andam distraídos e vão votar nos mesmos do costume...
16 Julho 2009 - 09h49 | IRRA
Obrigado pela justiça social PS. Obrigado por enriqueceres mais os ricos e acabares com a classe média PS.
16 Julho 2009 - 09h09 | Méquié?
Pois desceu a taxa de pobreza,eles continuam a falecer,é normal não?
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terça-feira, abril 28, 2009

Queda da inflação ameaça pensões


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Baía Reis Com a queda da inflação, as pensões em 2010 poderão baixar em vez de aumentar


Com a queda da inflação, as pensões em 2010 poderão baixar em vez de aumentar

17 Abril 2009 - 00h30

Aposentação: Governo vai impedir diminuição real do valor das reformas

Queda da inflação ameaça pensões


* Sandra Rodrigues dos Santos


A actual fórmula de cálculo para a actualização anual das pensões permite uma diminuição real nos valores recebidos pelos pensionistas num cenário de inflação negativa e de contracção do crescimento económico, como previsto para este ano pelo Banco de Portugal. O Governo deverá impedir que isto aconteça e admite rever a fórmula, embora considere que ainda é prematuro apontar soluções.

As previsões divulgadas esta semana pelo Banco de Portugal apontam para uma inflação média anual de -0,2 por cento e uma contracção de 3,5 por cento no crescimento económico. Estas duas condicionantes são utilizadas para calcular os aumentos das pensões. Como a fórmula não prevê uma evolução negativa da inflação, valores negativos resultariam numa redução dos valores recebidos pelos pensionistas (ver quadro).


'A situação é excepcional e exige medidas de natureza excepcional', afirmou o ministro do Trabalho e da Segurança Social. Deixando subentender que o Governo não irá reduzir os valores das pensões, Vieira da Silva adiantou que 'o que pode estar em causa é uma intervenção de natureza excepcional para fazer face à situação vivida'.


O ministro frisou ainda que 'há um ano os riscos eram de crescimento da inflação e que as críticas que se faziam à fórmula de actualização das pensões eram de que ela era pouco sensível aos crescimentos da inflação'.


Quanto à solução que poderá ser encontrada, o gabinete do ministro afirma que ainda é 'prematuro' falar nela e que só em Outubro ou Novembro será tomada uma decisão.


Os sindicatos já vieram a público defender uma reforma da fórmula de cálculo das pensões para evitar uma diminuição do valor das reformas. 'A fórmula tem de ser revista, e pode sê-lo em termos conjunturais', sublinhou João Proença, secretário-geral da UGT.


Já para a dirigente da CGTP Maria do Carmo Tavares a revisão da fórmula de cálculo das pensões 'já deveria ter sido feita'.


VALOR DO AUMENTO ESTÁ ASSOCIADO A APOIOS SOCIAIS


Desde o final de 2006, a fórmula de cálculo de actualização das pensões deixou de ter por referência o salário mínimo nacional e passou a ser associada ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS). O valor do IAS é actualizado com efeito a partir de dia 1 de Janeiro de cada ano com base no crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) e na variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços ao Consumo (IPC) – a inflação.As regras determinam que no caso de o crescimento da economia ser inferior a 2% a actualização do IAS corresponda ao valor da inflação.


O QUE MUDAVA


PENSÕES EM 2010 (no quadro da actual lei)

2009 variação 2010 (€) (%) (€)

628 -0,2 626,74

950 -0,7 943,35

1500 -0,7 1489,5

2 900 -0,9 2873,9


MENOS DINHEIRO

No actual quadro de previsões, os pensionistas não se limitariam a perder poder de compra, como passariam mesmo a receber menos dinheiro por mês

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in Correio da Manhã - 2009.04.17
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» COMENTÁRIOS no on line
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18 Abril 2009 - 17h39 | antonio figueiredo
E se a Assembleia, comprasse mais uns carritos?Aveiro
18 Abril 2009 - 14h51 | Contribuinte
É por isso que tenho ódio a politicos, doutores engenheiros,a malandros que só fazem mal aos pobres que descontaram.LX
18 Abril 2009 - 14h48 | Contribuinte
Qualquer lei que fazem é só para prejudicar os mais fracos,cobardes. Estúpidos tenho ódio aos politicos.LX
18 Abril 2009 - 14h47 | Contribuinte
Não vejo aqui as grandes...porquê?porque esses estes o défice nem os afecta,se isto fosse a Tailãndia vocês aprendiam.LX
18 Abril 2009 - 12h51 | dacosta
e pk nao tirar aos graudos de gravata branca corruptos para k mais necessita e trabalhou toda sua vida
18 Abril 2009 - 12h16 | antónio milheiro
Até às eleições prometem tudo.Depois vamos pagar bem caro.Já estamos fartos deles até quando? Só vendem ilusões.
18 Abril 2009 - 11h02 | mc
pelo actual quadro de previsões só deve pedir reforma quem tem mais idade mesmo q tenha descontado menos descontado
17 Abril 2009 - 14h48 | armando sousa
Se a notícia diz que o governo vai impedir a descida porque é que as corujas habituais vêm com os argumentos do costume?
17 Abril 2009 - 14h44 | almerindo gama
Como a inflação era sempre a subir todos gostavam da fórmula de cálculo agora...são uns os malandros
17 Abril 2009 - 12h58 | antonio figueiredo
As reformas foraqm ganhas por quem trabalhou,40 ou mais anos.1/3 dos ordenados saíam para as reformas(S.social).Aveiro
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17 Abril 2009 - 12h51 | jose r
povo de portugalnao votem nas europeias ...esses senhores nada fasem além de receberem ordenados chorudos..
17 Abril 2009 - 12h37 | jose ramos nicolau
claro que é para rir os senhores são intocáveis nas carteiras.Não dão nada deles.Nada de votos
17 Abril 2009 - 12h33 | ZeZe
O Governo tem razão!!! 628 € é uma fortunaaaaaa.
17 Abril 2009 - 12h00 | mateus
Porque será que é sempre aqueles que nada contribuiram para a crise é que tem que que carregar a cruz malditos politicos
17 Abril 2009 - 11h32 | victor mendes
Mário Soares já exprimiu uma revolta.Porque não?Pelo menos olhem pela pensão mínima que deveria ser igualaosaláriomínimo
17 Abril 2009 - 11h25 | gaudencio
Podem tirar as pensões milionarias aos politicos e passar para o ordenado minimo.
17 Abril 2009 - 11h11 | ELIZABETH
VÃO A BRUXELAS, AOS DEPUTADOS QUE NOS ESTÃO A LIXAR A VIDA E COM TODAS AS MORDOMIAS,SACAR O MONEY!! EUROPEIAS!N/VOTO.
17 Abril 2009 - 11h06 | ELIZABETH
NÃO É O BE,PCP,CDS-PP OU ATÉ PSD QUE RESOLVEM ISTO.TEMOS QUE SER TODOS JUNTOS, MAS NÃO A GAMAR OS QUE GANHAM POUCO.
17 Abril 2009 - 11h02 | ELIZABETH
XULOS EM TODOS OS PARTIDOS. ISTO JÁ VEM DE LONGE. COMILÕES À CUSTA DE QUEM REALMENTE TRABALHOU!!!
17 Abril 2009 - 10h59 | ELIZABETH
VÃO BUSCAR O DINHEIRO ONDE O DESPERDIÇARAM. NAS REFORMAS DOS DEPUTADOS, AO FIM DE UM CURTO MANDATO,ETC, ETC, XULOS!!!!
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17 Abril 2009 - 10h56 | ELIZABETH
CASO BAIXEM AS PENSÕES ABAIXO DOS 1.500 EUROS NUNCA MAIS VOTAREI. NÃO QUE EU GANHE ESSA PENSÃO,NEM PARECIDA,
17 Abril 2009 - 10h38 | Luisa Baião
Ouve algum politico falar das reformas douradas deles? Caladinhos...quem só chegou á 4ª está esperando da 5ªreforma.
17 Abril 2009 - 10h24 | A.Cabaça
De um governo mau e manhoso,só se esperam medidas com a mesma qualidade.Isto é,medidas ruins para os pensionistas.
17 Abril 2009 - 10h23 | farto
Não se preocupem q se eles alterarem isto hão-de ir buscar a outro lado e será mais uma vez à quase extinta classe média
17 Abril 2009 - 10h04 | gomes carlos de frança
E US SALAIRIOS DOS POLITICOS TABEM BAIXAO
17 Abril 2009 - 10h03 | gomes carlos de frança
E US SALAIRIOS DOS POLITICOS TABEM BAIXAO
17 Abril 2009 - 09h14 | Rui Franco
Grandes almoçaradas,passeatas etc, o dinheiro ten que vir de algum lado paga o "Zé" como sempre.Lisboa
17 Abril 2009 - 08h21 | BC5
com este governo, só podemos contar com medidas manhosas, nem uma positiva.
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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Terceira idade: Reforma é a mais baixa da UE a 15


* Sandra Rodrigues dos Santos
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109 euros em falta todos os meses
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A maioria dos portugueses considera que a idade da reforma é sinónimo de dificuldades financeiras e é fácil ver porquê. Portugal tem as pensões mais baixas da União Europeia a 15 membros – só os últimos países a aderirem têm pensões inferiores – e o magro rendimento não chega para pagar as contas. Mensalmente faltam 109 euros para fazer face a todas as despesas.

De acordo com o Axa Barómetro Reforma 4.ª vaga, ontem apresentado em Lisboa por aquela seguradora, os aposentados portugueses recebem uma média de 646 euros por mês e têm despesas da ordem dos 755 euros, um factor que contribui para que necessitem de apoio material (81 por cento) e financeiro (70 por cento) dos filhos.

Do conjunto de 26 países abrangidos no estudo, Portugal é o que tem as pensões mais baixas a seguir à Hungria (300 euros) e à República Checa (331). Apesar do baixo valor neste país, os checos conseguem um excedente mensal de 32 euros.

O documento revela, igualmente, que seis em cada dez reformados têm uma pensão inferior ao último salário. Uma diminuição de rendimento que é antecipada por sete em cada dez trabalhadores no activo.

Por estas razões não é difícil compreender que para a maioria dos portugueses pensar na reforma seja o mesmo que pensar em dificuldades financeiras e pobreza.

Ainda assim, é mínima a percentagem de trabalhadores no activo em Portugal que conhece o valor da pensão que vai auferir na aposentação. Apenas 16 por cento sabe quanto irá receber – a percentagem mais baixa da Europa – e ainda assim são na maioria pessoas com idades mais próximas de saírem do mercado de trabalho.

Durante a apresentação do estudo, o ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu que as empresas devem apostar no prolongamento da vida activa e na valorização do saber dos mais velhos, evitando a saída precoce do mercado de trabalho.

Vieira da Silva reagia assim ao facto de o estudo concluir que 77 por cento das pessoas que se reformaram antes da idade legal o terem feito por imposição do empregador e não por vontade própria.

REFLEXO DO PASSADO CONTRIBUTIVO

O facto de o passado contributivo ser baixo e de as pensões não respeitarem a carreiras completas nem a salários elevados justificam o facto de as reformas em Portugal serem mais baixas do que na maioria dos países europeus. Esta é a opinião de Pereira da Silva, professor do ISEG e perito em questões de Segurança Social: “Se as pessoas já ganhavam mal, as pensões vão ser fracas e mesmo que tivessem pensado em melhorar a situação se calhar não tinham meios para o fazer”, declarou Pereira da Silva ao Correio da Manhã. Para este especialista é essencial que se poupe para a reforma se se quiser manter o nível de vida, já a idade certa para preparar a reforma é “desde que se tenha meios financeiros”. Pereira da Silva reconhece que – apesar de nem sempre ser fácil “porque há outras preocupações” – a poupança deve começar cedo.

APONTAMENTOS

PREPARAÇÃO

São 40% os trabalhadores portugueses no activo que poupam para a reforma e começam a fazê-lo por volta dos 34 anos, mais tarde do que nos outros países e, normalmente, após acidente ou doença.

POUPANÇA

A média de poupança é de 246 euros e está acima da média, apesar de os rendimentos em Portugal serem mais baixos do que na maioria dos países estudados.

MULHERES

As mulheres portuguesas estão mais bem preparadas para viver a reforma do que os homens. O sexo masculino encara este período como sinónimo de solidão e aborrecimento.

REFORMAS COMPARADAS (valores em euros)

BÉLGICA: 1246 (valor da reforma) / 1517 (total de despesas) / - 271 (excedente/défice)

REP. CHECA: 331 (valor da reforma) / 299 (total de despesas) / 32 (excedente/défice)

FRANÇA: 1530 (valor da reforma) / 1892 (total de despesas) / - 362 (excedente/défice)

ALEMANHA: 1318 (valor da reforma) / 893 (total de despesas) / 425 (excedente/défice)

HUNGRIA: 300 (valor da reforma) / 416 (total de despesas) / - 116 (excedente/défice)

ITÁLIA: 1468 (valor da reforma) / 1388 (total de despesas) / 80 (excedente/défice)

Portugal: 646 (valor da reforma) / 755 (total de despesas) / - 109 (excedente/défice)

ESPANHA: 1118 (valor da reforma) / 1155 (total de despesas) / - 37 (excedente/défice)

SUÍÇA: 2410 (valor da reforma) / 1756 (total de despesas) / 654 (excedente/défice)

REINO UNIDO: 1270 (valor da reforma) / 872 (total de despesas) / 398 (excedente/défice)

EUA: 2800 (valor da reforma) / 1743 (total de despesas) / 1057 (excedente/défice)

Fonte: Axa Barómetro Reforma
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in Correio da Manhã 2008.01.23

quarta-feira, outubro 24, 2007

«Reforma» da Administração Pública (2)



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O secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, justificou a necessidade de quotas nas avaliações por bom desempenho com a falta de uma cultura de exigência no sector público e admitiu que o sistema possa ser alterado quando essa cultura existir. A imposição de quotas dominou o debate sobre o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), que ontem decorreu na Assembleia da República.
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in Correio da Manhã 2007.10.18

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» Comentários no CM on line
Sexta-feira, 19 Outubro
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- Calimero A sorte Destes Senhores é nunca irão provar desta receita. Quando saírem vão para um bom "tacho" e isso de avaliações já era. Por esse motivo é só virtudes. Se eles tivessem de trabalhar numa qualquer repartição com um chefe incompetente, e há muitos, que nem com os trabalhadores fala, e tivesse a noção de que por mais esforço que fizesse nunca passaria de "adequado", então se veria o que pensava.
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Quinta-feira, 18 Outubro
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- A devida resposta A devida resposta virá nas Legislativas de 2009. É aí que os Funcionários Públicos e respectivas famílias dependentes - cerca de 1 milhão e meio de votos - vão avaliar devidamente, com uma "cultura de exigência e responsabilização" este governo-PS. E sem quotas...
- manuel gonçalves Com esta lei das Quotas a melhor coisa para se safar é ser amigo/a do chefe.Não há secção nenhuma onde as pessoas sejam todas boas? Só uma determinada percentagem pode ser boa? Daí ser amigo do chefe seja a melhor opção.
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27-09-2007 - 00:00:00 STE denuncia má utilização do SIADAP
19-08-2007 - 00:00:00 Avaliação Excelente vai dar mais férias
15-06-2007 - 00:00:00 Notas de serviço dão para progredir
13-06-2007 - 00:00:00 Sistema de créditos permite aumentos
26-04-2007 - 00:00:00 Ajudar colegas dá boa nota
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Para saber mais ver:
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FPCEUP - SIADAP - Avaliação do Desempenho da Administração Pública
SIADAP - Avaliação do Desempenho da Administração Pública. SIADAP. > Lei nº 10/2004, de 22 de Março ver texto > Decreto Regulamentar nº 19-A/2004 (Portugal)

quarta-feira, outubro 17, 2007

Orçamento de Estado 2008 - Prémio à saída voluntária



* António Sérgio Azenha / Sandra Rodrigues dos Santos

O Governo vai atribuir em 2008 uma indemnização financeira aos funcionários públicos que saiam de forma voluntária da Administração Pública. Com esta medida, que está a ser preparada no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano, os trabalhadores abrangidos receberão por mês 70 por cento do salário bruto, percentagem que irá diminuindo ao longo do tempo até atingir um mínimo de 50 por cento. Para além disso poderão acumular este rendimento com o exercício de uma actividade profissional no sector privado.


Ao que o CM apurou, o Executivo já assumiu que a saída voluntária de funcionários públicos é um objectivo prioritário para 2008. Para já, o Governo está a definir as regras para a aplicação desta medida, como a idade mínima para aceder a este processo e o número de anos a que equivale cada percentagem de remuneração. Se assim for, um funcionário que tenha um salário mensal de mil euros e que aceite sair ficará a receber um salário de 700 euros que progressivamente irá baixar até um mínimo de 500 euros por mês.


Com base nestes dados, o prémio à saída voluntária de funcionários públicos será mais favorável do que o actual sistema de mobilidade: neste caso, só ao fim de dez meses um trabalhador fica com 60 por cento do salário e pode acumular esta prestação financeira com o exercício de funções no sector privado.


Com os novos incentivos, o Governo espera cumprir um dos objectivos a que se propôs quando entrou em funções: reduzir em 75 mil o número de funcionários públicos até ao fim da legislatura. Segundo o censo divulgado pelo Ministério das Finanças no ano passado, existiam em Portugal mais de 737 mil funcionários, número que no curso de 2006 só foi reduzido em 10 871.


VER CONTINUAÇÃO EM Correio da Manhã 2007.10.12

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» Comentários no CM on line
Sabado, 13 Outubro
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- Maria Évora Que grande novidade que estão a dar isso já estava previsto na lei da Mobilidade Especial. Será já campanha eleitoral?????
- Francisco Silveira Algumas medidas urgentes. 1º Reduzir o nº de deputados para 50. 2º Acabar com as despesas de representação. 3º Acabar com os acompanhantes em viagens de trabalho. 4º Usar carro o carro proprio nas deslocações para o trabalho. 5º Proibir alojamento de elementos do estado em Hoteis de mais de 3 estrelas. 6º Introduzir fiscalização feroz á riqueza visivel. 7º Obrigar a Banca a pagar Impostos.
Sexta-feira, 12 Outubro- Mário Chamo a isto, convite aos assaltos a Bancos e roubo de Cxas. MB, além de outros, porque o que se ganha é miséria e com tais reduções, só se safam os assaltantes. A nova Lei até dá uma ajudinha. Vou dedicar-me a esta profissão, pode ser que tenha mais sorte do que a trabalhar honestamente e a aguentar arrogantes como tem sido até aqui. "Chefias por parte de mal formados". Eu que o diga, durante 36 anos.
- Mário Ou sou muito burro ou estou a desejar outro 25 de Abril. Srs. F.P. aceitem o convite do querido governo/desgovernado e morram descansados, cheios de fome e na pura miséria, não esperem empregos extras porque não os há. Os jovens Licenciados andam por aí como moços de recados. Será que ninguém vê isso?! É uma tristeza. Que venha a Espanha tomar conta de nós (coitadinhos)....
- mário É engraçado, estão a mandar os funcionários para o desemprego? E porque motivo eu saí depois de 36 anos efectivos e ainda estou pré-aposentado, a sofrer todos os descontos?
- Paulo Pires Ora, vamos ver se entendi: o governo quer dispensar 75mil f.p... portanto estão a mais? E não fazem nada? E ainda recebem mil euros? (isto é só um nº deve ser bem mais) então porque é que hão-de sair e (e vir) receber 500 euros sem nada fazer, porque sem nada fazer já recebem "mil euros".
- Carlos Silva Este primeiro-ministro trata os portugueses como se fossem atrasados mentais, quem é que, ganhando 1000 euros por mes como funcionario publico, vai sair da funçao publica para ter outro emprego para ganhar...MENOS? Anda a gozar com o Ze Povinho e depois nao admira que seja insultado em todos os sitios.
- Mario Rana = Maceió Vamos ver quantos tachistas de S.Bento vão correr a agarrar este tachinho...
- zé portugal Já me parecia, o sr 1º consegui dividir os portugues ,dividir para reinar. CUIDADO ,não vão nesssa...Santarem
- Lopo de Carvalho Dava um mês da minha reforma para correr com esta canalha que nos (des)governa. Já agora porque não aceitam eles o "prémio" e partem para bem longe do País.
- paul f Para os menos atentos. Portugal ja e visto com outros olhos pla UE,e tudo graças a Socrates e as s/ politica de contençao nas despesas. Nao se esqueçam de 2005,temos de fazer algums sacrifcios. Socrates tem perfil para ser o proximo presidente da UE.
- Alice Expliquem-me como se eu fosse muito burra!... Quem é que vai deixar o seu emprego na F.P. para ficar a receber menos? Que prémio é esse que o Governo lhes dá? Baixando o ordenado progressivamente? Pelo menos foi isto que eu entendi!... E onde é que vão encontrar trabalho no privado quando, cada vez, fecham mais empresas??? Realmente é só tentar passar rasteiras ao Zé povinho!
- Leaojer Aproveitem Srs Ministros e acumulem então com outros tachos cá fora.
- Zé Dois irmãos - um fp, outro trabalhador na privada, ganhavam cerca de 1000 euros cada. Reformaram-se. O FP ficou com 900 euros o da privada com 660 euros. Onde está a justiça?
- Sr. Dr. Sou funcionário público e NÃO USO o computador do local de trabalho para comentar as notícias de jornal e só mesmo muito esporádiamente para ler essas notícias "na diagonal" como se costuma dizer. Para mandar "palpites" uso o PC de casa (comprado por mim, com net e electricidade pagas por mim). Fim de semana começo por volta das 18 HORAS de 6.ª feira.
- Jose Cruz Por este andar, ainda vou estar ca para ver um governo "privado", ou "privatizado", se e que ja nao e "dirigido" por gestores !
- Emídio Cardoso Esta notícia, com fins eleitoralistas, pretende única e exclusivamente caçar votos. No combate á burocracia, este governo o que é que fez? Porém, reduzir os funcionários públicos, isso sim que é um bom trabalho. Este governo reduziu os deputados e políticos,com o fim de equilibrar as despesas?Não, antes pelo contrário” inventou “os assessores dos deputados. Sr.primeiro ministro o seu crédito é zero. Há muita gente contente, mas os descontentes estão a aumentar perigosamente.
- Graça Afonso E já agora, que tal os srs ministros receberem algum dinheiro para abandonar o governo?
- Graça Afonso Em vez de dar esse dinheiro para os funcionários públicos saírem, o governo deveira era come ele, criar postos de trabalho!
- Tavares Se há func. públicos de fim de semana, há no sector privado quem praticamente não fez nada: alguns trabalhadores da construção civil, mecânicos das marcas onde vamos fazer as revisões, empregados de escritório que estão sempre a escrever comentários, empresários..... já para não falar dos outros que recebem rendimentos para não trabalharem.
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» Comentários no CM on line
Sexta-feira, 12 Outubro

- humberto lopes para sermos um pais competitivo na europa e no mundo,fixar as reformas no maximo 3 mil euros,a distribuir.obrigar toda a gent a trabalhar.acabar com os taxos por cpmpadrio.aumentar os salarias minimos e reformas percarias.
- Maria Costa Saída voluntária srs ministros?!!!!isso é só para quem já tem dois empregos. Se a taxa de desemprego é a que toda a gente sabe, como é que uma pessoa com 50 ou mais anos vai arranjar trabalho no sector privado, se nem os jovens licenciados o conseguem!!!!!!!
- Aristides Vamos a ver quantos F.P. vão aderir a esta iniciativa do Governo.
- algarvia É uma medida implantada noutros países, mesmo no sector privado e que é muito vantajosa para quem aceita. (Ex. EUA)Cá quase que valia a pena se os salários não fossem baixos e se houvesse possibilidade de acumular com outro emprego, pois empregos não se encontram com facilidade.
- maria duarte 2º) Se outro partido ganhar em 2009, vem outro ministro das finanças, diz que foi uma má medida e publica um DL a dar o dito por não dito. Resultado: quem se lixa é sempre o mesmo. P.S. Sou funcionária pública e só costumo começar o fim de semana às 18.00 de 6ª Feira
- Maria Duarte Cuidado! No meu entender a ideia é esta: os funcionários públicos saem voluntariamente, recebem parte do seu ordenado, empregam-se no privado e depois haverá 2 cenários: 1º) Se o PS voltar a ganhar as eleições em 2009 (lagarto, lagarto, lagarto) vem o ministro das finanças, diz que afinal a ideia não é exequível e publica um DL a dizer o dito por não dito!
- PP ninguém comenta esta fantástica noticia porque a FP já está de fim-de-semana(começa na 6ª às 9.00H da manhã).
- ricardo É uma grande noticia.A verdade está finalmente a ganhar terreno neste país! cortar nas baixas fraudolentas (quem diz estar doente e não está merece castigo grande) e dar a possibilidade a quem se sente a mais sair com dignidade força SOCRATES é esse o caminho.
- filipe EXCEPÇÃO A MILITARES PORQUÊ?Eu estive lá e bem sei que nada de útil se faz salvo raras excepçoes que têm a ver com buscas e salvamento,ao menos que se espalhassem durante o Verão pelas matas nacionais para vigiar as florestas!
- CARLOS S. Para dar o exemplo, deviam começar pela redução do número de deputados para metade, e dos assessores.... então meus senhores, não querem o bem do país ??
- asilvestre o nosso país é muito produtivo egerido por politicos altamente competentes.fazem milagres,com o nosso dinheiro.só assim é possivel pagar às f.armadas,autarcas,dir.gerais,ciganos emfim uma lista enorme de gente que nada produz.tudo a bem da nação
- Atomina E quem paga um prémio aos trabalhadores do Sector Privado que saiam voluntariamente? Quem produz a riqueza é que não tem benesses nenhumas!! E depois ainda se choram todos pelos cantos os funcionários públicos, por se estar a acabar a mama...
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segunda-feira, outubro 15, 2007

Mil milhões fogem dos fundos - Mercado financeiro: Crise provoca desinvestimento


* Sandra Rodrigues dos Santos
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A crise nos mercados financeiros internacionais assustou os investidores portugueses que só no mês de Setembro desinvestiram mais de mil milhões de euros dos fundos de investimento. De acordo com os dados revelados ontem pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), os investidores resgataram 2 053 milhões de euros dos fundos nacionais e só reinvestiram 989,8 milhões nestes veículos de investimento.

“Verificou-se, no mês em análise, um volume de subscrições de 989,8 milhões de euros, que se compara com a média mensal de 1 475,4 milhões de euros, enquanto o valor dos resgates foi de 2 053,3 milhões de euros”, lê-se no relatório relativo a Setembro da APFIPP.

Não só as subscrições líquidas foram negativas em mais de mil milhões de euros, com os fundos de tesouraria e obrigações a serem os mais penalizados, como o volume de resgates é bastante superior à media mensal, de 1 647,7 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.

Com o elevado volume de resgates registado em Setembro, os montantes sob gestão dos 283 fundos geridos pelas sociedades nacionais desceram para 28, 019 mil milhões de euros, o montante mais baixo deste ano e que traduz um decréscimo de 3,8 por cento relativamente a Agosto.

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) reconheceu ontem que a crise nos mercados financeiros acabou por ter uma dimensão maior do que a inicialmente esperada, mas sublinhou que a situação está numa “dimensão controlada”. Para Carlos Tavares, os problemas acabaram por funcionar como “um alerta para os investidores que hoje estão mais críticos” em relação às aplicações que fazem.

10 MAIORES DESCIDAS (Valores em Setembro de 2007)

Santander Asset Management / Fundo Santander Multibond Premium: 811,7 milhões de euros / -10,3% (variação mensal)

Caixagest / Caixagest Moeda: 837,4 milhões de euros / -10,3% (variação mensal)

Caixagest / Caixagest Tesouraria: 989,9 milhões de euros / -7,7% (variação mensal)

Santander Asset Management / Santander Multiobrigações: 1.290,7 milhões de euros / -7,5% (variação mensal)

ESAF / Espírito Santo Monetário: 911,6 milhões de euros / -3,3% (variação mensal)

BPI Gestão de Activos / BPI Global: 835,0 milhões de euros / -3,0% (variação mensal)

Caixagest / Caixagest Renda Mensal: 1.051,5 milhões de euros / -2,4% (variação mensal)

BPI Gestão de Activos / BPI Liquidez: 810,6 milhões de euros / - 2,2% (variação mensal)

Caixagest / Caixagest Rendimento: 914,5 milhões de euros / -0,9% (variação mensal)

BPI Gestão de Activos / BPI Reforma Investimento PPR: 901,9 milhões de euros / 0,3% (variação mensal)

BANCOS CORTAM NOS EMPRÉSTIMOS

Os bancos portugueses apertaram os critérios de concessão de empréstimos no terceiro trimestre do ano, na sequência das turbulências nos mercados financeiros globais, de acordo com o relatório do Banco de Portugal ontem divulgado.

O relatório trimestral sobre os empréstimos da Banca, que foi divulgado um mês mais cedo do que o habitual devido à agitação do mercados, refere que os bancos limitaram no terceiro trimestre as condições de concessão de empréstimos às empresas e para a compra de habitação por parte das famílias, depois de um longo período em que essas condições se mantiveram inalteradas.

O mesmo relatório aponta para que a procura de empréstimos para habitação em Portugal baixe no último trimestre do ano, por efeito do aumento das taxas de juros. Já no crédito ao consumo, a expectativa é de aumento da procura entre Outubro e Dezembro.

ACÇÕES DA REN DÃO 0,79 EUROS

A partir de hoje os 174 582 pequenos subscritores da REN – Redes Energéticas Nacionais podem vender as acções que adquiriram na Oferta Pública de Venda (OPV), ganhando 0,79 euros por título.

São 26,7 milhões de acções, que foram adquiridas a um preço de 2,62 euros por título. O preço reduzido (as restantes acções foram vendidas a 2,75 euros) obrigava estes investidores a manterem os títulos durante três meses, o que significa que a partir de hoje poderão vendê-las obtendo mais-valias.

As acções da empresa liderada por José Penedos fecharam ontem nos 3,41 euros, pelo que estes investidores poderão encaixar 0,79 euros por cada acção em relação ao preço inicial. Como cada um dos pequenos subscritores pôde adquirir um lote máximo de 160 acções, num investimento inicial de 417,6 euros, a potencial mais-valia é de quase 133 euros.

Ainda assim, o encaixe poderia ser maior não fosse o impacto da turbulência nos mercados financeiros, que fez a empresa desvalorizar 16% desde o máximo histórico de 4,6%.

SAIBA MAIS

24 383 milhões de euros era a importância sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários em Setembro último, segundo a CMVM.

63% foi o aumento no número de famílias que recorrem ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividamento da DECO nos primeiros oito meses do ano, face a igual período de 2006.

4% é a actual taxa de juro de referência na Zona Euro após um aumento gradual levado a cabo pelo BCE desde Dezembro de 2005.

FUNDO

Um fundo de investimento mobiliário é um conjunto de títulos representativos de dívida e capital de entidades, públicas ou privadas, que constitui um património autónomo, resultante da agregação e da aplicação de poupanças de uma pluralidade de pessoas, gerido por profissionais especializados.

BPI

O banco liderado por Fernando Ulrich foi o primeiro a encerrar um fundo – o BPI Renda Global – para evitar que os investidores perdessem as suas aplicações financeiras em virtude da crise nos mercados financeiros.

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in Correio da Manhã 2007.10.09
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Quinta-feira, 11 Outubro
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- Paulo Teixeira (Canadá) Façam como eu, abandonem esse país de treta, de direitos adquiridos, de sindicalistas irresponsáveis e de políticos inimputávies. Não estou nada arrependido dessa decisão que tomei vai para 10 anos. Aí sentia ódio cada vez que pagava impostos. Hoje onde estou, sinto orgulho em participar na melhoria desta sociedade. Abraço a todos.

Terça-feira, 9 Outubro

- alpa Cá nada! Isto vai tudo com vento a favor, e cada vez mais em corrida vertiginosa....
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Jonblue Pergunto-me, hoje o que é que dá dinheiro? Sector a sector económico a crise vai-se instalando e os bancos que se cuidem, porque o futuro não parece nada risonho. Penso que as ondas de choque provocadas pelos países emergentes asiáticos ainda nem se fizeram sentir... Temo um futuro negro p/ a economia em geral.
-Jose Santos Adivinha-se a Revolução !

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segunda-feira, setembro 03, 2007

IRS: Montante quase triplicou num ano - 1,47 milhões para obras de caridade

* Sandra Rodrigues dos Santos


Em 2005, os contribuintes nacionais deram 1 471 119 euros a instituições religiosas e particulares de solidariedade social ou a pessoas colectivas de utilidade pública, de acordo com os dados facultados ao Correio da Manhã pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Foi quase o triplo do montante consignado em 2004 – pouco mais de 589 mil euros – mas ainda está aquém das quantias que podem ser cedidas para ajudar os mais necessitados.

“Dado estar ainda a decorrer o tratamento da informação relativa à consignação de 0,5 por cento do IRS liquidado relativamente ao ano de 2006, não é possível fornecer os elementos deste ano”, adiantou o gabinete do ministro Teixeira dos Santos, para explicar porque é que ainda não há dados mais recentes.

Desde 2001 os portugueses podem consignar 0,5 por cento do montante que têm de pagar em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) a uma instituição religiosa ou de apoio social à sua escolha.

Quer isto dizer que em vez de o valor do imposto a pagar ficar todo nos cofres do Estado, parte do tributo – ainda que reduzida – é repartida com as instituições escolhidas pelo contribuinte.

Este desconto só é feito quando o contribuinte tem de pagar imposto. No caso de reembolsos, a consignação fica sem efeito, uma vez que o contribuinte pode fazer donativos directamente a obras de caridade e incluí-las na respectiva declaração anual de rendimentos.

Apesar da trajectória ascendente, os números demonstram que os portugueses ainda são tímidos ao optarem por esta possibilidade, principalmente se tivermos em conta os montantes arrecadados pelo Fisco em sede de IRS.

Em 2006, o Estado obteve uma receita com IRS que superou os 8,25 mil milhões de euros – mais 6,4 por cento do que o valor obtido no ano anterior. Nos primeiros seis meses deste ano as receitas com o Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares já atingiram os 4,90 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 4,6 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

Partindo do princípio de que 0,5 por cento deste montante seria consignado a obras de caridade, estas instituições religiosas, instituições particulares de solidariedade social ou pessoas colectivas de utilidade pública estariam já a receber 4,87 milhões de euros.

SAIBA MAIS

- 909 milhões de euros é o montante já pago em reembolsos de IRS. Os primeiros a receber foram os que entregaram a declaração via internet.

-1000 milhões de euros foram este ano recuperados através da cobrança coerciva de dívidas fiscais, antecipando em um mês a quantia obtida no ano passado.

COMO FAZER

Para ceder 0,5% do imposto a pagar a instituições religiosas, a instituições particulares de solidariedade social ou a pessoas colectivas de utilidade pública basta introduzir o número da instituição pretendida no Anexo H, Quadro 9, Campo 901, da declaração de rendimenlos.

CASADOS

A Administração Fiscal optou este ano por reembolsar primeiro os casais com contas bancárias conjuntas e que declaram o respectivo NIB.
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in Correio da Manhão 2007.09.02
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02-09-2007 - 00:00:00 Donativos
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» Comentários no CM on line
Segunda-feira, 3 Setembro
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- Sara Cruz Pena é que o estado nunca tenho feito propaganda desta hipótese de doação de 0,5%. Muitas pessoas não sabem. Eu tenho feito já há vários anos e só agora fiquei a saber que para quem recebe reembolsos essa fatia de 0,5 não chega a ir para as ONG. Grande treta já que a maioria dos trabalhadores por conta de outrém, que desconta todo o ano, acaba por receber reembolsos. Afinal sinto-me enganada.
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Domingo, 2 Setembro
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- Graça Afonso Isto só prova o quanto o nosso povo é solidário!Sou voluntária em vários lados e sei-o por experiência própria!
- Fernando Ferreira - Leiria Estou mesmo a vêr Paulo Teixeira Pinto a dar um balbúrdio à Opus Day, já que vai receber três milhões de indemnização do Millenniumbcp.
- Demócrito - Leiria Não tenho nada contra as pessoas fazerem essas doações, quando posso, dou a quem entendo que presta um bom serviço aos outros. Este aumento de verbas pressupõe um país dual, de ricos e pobres, é a chamada caridadesinha, só falta o movimento nacional feminino, porque a sopa dos pobres existe.
- J.Machado Talvez convenha esclarecer que estas doações são verbas que os contribuintes decidem o seu destino, isto é: uma fatia dos seus impostos, em vez de ser destinada, por exemplo, às Forças Armadas, seja destinada às ONG creditadas junto das Finanças. Não é, pois, nenhum aumento de verbas sonegadas aos contribuintes.
- manuel gonçalves É a caridadezinha para os do costume e quem paga sempre tambem são os do costume. Os bonzinhos não dão dos elevados salários deles.
- Vitor Melo Resta aos órgãos de comunicação social ajudar a divulgar amplamente este benefício e a lista das entidades que possam beneficiar da consignação. Antes tivessem elas meios para per si o fazerem. É um Estado que se engorda cada vez mais e se revela incapaz de uma pequena dieta para dar a quem precisa.
- Vitor Melo A lista das entidades é SECRETA: o Estado/Administração Fiscal não a divulgam (Revista VISÃO 2004-10-14 Pág. 160)?Encontra-se por decidir um recurso hierárquico de 2004-09-13 - Ent MFAP 9311/04. O Provedor de Justiça também se absteve de intervir eficazmente - Proc.º R-666/04(A2). De realçar que no caso de reembolso a consignação só fica s/efeito se fôr reembolsada a TOTALIDADE do IRS retido.
- Blogmora Pelo menos essas instituições ainda fazem algo pelos mais necessitados, coisa que este governo esquece ...
- António Machado - Braga E lá se foram mais de 1 milhão de euros para o déficit1! Provavelmente esta medida vai ser revista futuramente - estava a pensar! (Braga)
- LuisFilipe Acredito que isto aconteça. Sempre fomos "anjinhos"! Através dos impostos e da participação em jogos sociais, já damos muito e depois, dar para quê? Para que 70% do que damos ser usado por algumas ONG's em transportes de 1ª classe e hotéis de luxo para os seus dirigentes?! Eu NÃO dou nada! Já bem basta o que me é extorquido pelos impostos...!

sexta-feira, julho 27, 2007


Estudo internacional
66% não poupa para a reforma
* Sandra Rodrigues dos Santos
A maioria da população activa portuguesa não faz qualquer poupança a pensar na velhice, apesar de ter a consciência de que o deveria fazer.
Esta é uma das conclusões de um estudo desenvolvido pela seguradora Fidelity International em nove países europeus, que aponta Portugal como aquele cujos habitantes estão mais mal preparados para a reforma.Segundo o estudo, 66 por cento dos portugueses não poupam para a reforma nem têm planos para o fazer – a percentagem mais elevada dos países abrangidos.
Quando interrogados sobre as razões que os levam a não precaver a velhice, 31% dos interrogados sem poupanças afirmaram não ter rendimento disponível para o fazer e 26 por cento consideram serem demasiado jovens para o fazerem.Apesar desta falta preparação, 80 por cento dos portugueses consideram que “poupar para reforma é algo que todos deveriam fazer”.
A par da falta de poupança, os portugueses sofrem, também, de um défice de informação. O estudo da Fidelity International revela que 60 por cento dos portugueses se sentem mal informados sobre as questões relacionadas com a saída da vida activa. Mais uma vez, a percentagem mais elevada dos nove países incluídos no inquérito.
Dezoito por cento dos inquiridos em Portugal afirmaram não fazer ideia daquilo que os espera quando chegarem à idade de se reformarem. Já 27 por cento acha que a pensão que vai receber da Segurança Social será igual ou superior à que é paga actualmente, enquanto a grande maioria - 55 por cento - está convencida precisamente do contrário, ou seja, que a pensão será inferior à dos dias de hoje.A opinião da maioria vem de encontro à dos especialistas. De acordo com o economista e assessor da CGTP, Eugénio Rosa, com a entrada em vigor das novas regras de cálculo das reformas todos os trabalhadores ficarão a perder quando chegar o momento de se aposentarem. Os mais prejudicados serão os jovens - aqueles que só começaram a descontar depois de 2002 - que chegarão a ver a sua reforma reduzida em 57% em relação àquilo que receberiam se tudo continuasse na mesma.
SUECOS CAMPEÕES
Os suecos são os europeus que mais poupam para a velhice, com 79 por cento da população activa a ter um plano suplementar de reforma. O segundo lugar da lista é ocupado pela Holanda. Setenta por cento dos holandeses têm planos de poupança reforma, mas dois terços destes são financiados pela entidade empregadora. Os países onde a situação é mais semelhante à portuguesa são a Espanha – 37% faz poupanças para a reforma – e a França, com 40% a ter planos suplementares.
APONTAMENTOS
NOVAS REGRAS
As regras para o cálculo das pensões por velhice mudaram a 1 de Junho último. Além da introdução de um factos de sustentabilidade dependente da esperança média de vida, o cálculo passou a abranger toda a carreira contributiva e não apenas os dez melhores anos.
BÓNUS
Para incentivar o prolongamento da vida activa, as novas regras incluem uma bonificação mensal a ser atribuída aos trabalhadores que optem por permanecer no mercado após completarem 40 anos de descontos e tiverem menos de 65 anos – a idade legal para a reforma. O bónus é de 0,65% por mês no activo.

in Correio da Manhã 2007.07.23

» Comentários no CM on line
Terça-feira, 24 Julho
- Sara G. Poupar o quê?? a maioria das pessoas não tem o suficiente para sobreviver. como se pode poupar o q não se tem?...

Segunda-feira, 23 Julho
- jose ramos nicolau Nem vale a pena gastar palavras com este estudo internacional. As boas reformas só na função publica. Mas não todos. Quadros superiores que têm mais de um emprego. Logo mais de uma reforma. Esses podem fazer mealheiro. O ZÉ é só para pagar. Nem para comer chega. Estes senhores são uns liricos. (Torres Novas)
- nokas Ai os holandeses teem PPRs financiados pela entidade empregadora? Cá também há disso, nós também financiamos as reformas... dos políticos! A sério, os PPr não são os melhores investimentos para a velhice, o imobiliário para mim é melhor, mas em relação à vida activa do trabalhador, os descontos das suas remunerações deviam ser o suficiente para viver a velhice sem carências e com qualidade de vida.
- GANHAM POUCO!!! EM PORTUGAL PODEM GANHAR POUCO MAS SE FOSSEM PARA A AMERICA METADE DESSA GENTE MORRRERIAM A FOME...NAO TRABALHAM E NAO ESTUDAM...A MAIORIA O POUCO QUE GANHAM AINDA O GASTAM MAL GASTOS NOS BARES...TEEM OS FILHOS A MORRER DE FOME MAS TEEM DINHEIRO PARA OS COPOS...IRA SER NECESSARIAS GERACOES PARA MUDAR O ESTILO DE VIDA EM PORTUGAL...ESTAO AO NIVEL DO BRASIL...
- Farofino Para o governo sempre foi mais importante o povo gastar mais mesmo se endividando, pois isso gera mais impostos e mais dinheiro para o governo gastar, ainda que tudo isso gerasse muita especulação, foi o caso dos imóveis. Agora estamos aí, endividados e sem fontes de geração de riqueza, só restou a emigração.
- Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “ No dia 21 de Julho; “ puxei as orelhas “ ao Dr. Victor Constâncio; que afirmou não ser preocupante os hábitos de Consumo; - afirmação que o mesmo deve estar arrepêndido de fazer; - pois, bem; - agora, constácta-se que se perdeu o hábito de poupança; e isso só foi possivel; por atitudes relaxadas de certos especialistas como o Dr. Victor Constâncio; - Me Desculpe Governador; - mas sabe da Minha Frontalidade e de nunca ter feito jeitos a Directórios Politicos. Lisboa – Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “
- Sennup Quando estes Senhores fazem estudos sobre poupança para reforma, não levam em conta a diferença do nivel de vida entre vários países Europeus, como é que os portugueses já com um salário baixo vão ainda fazer um seguro para a reforma? Não sejam hipócritas ao pensarem que os Portugueses não se questioanam como vai ser a vida deles quando atingirem a idade da Reforma.
- António Machado - Braga Já não seria mau que cada português conseguisse amealhar algum, para quando caír no desemprego e complementar com o subsídio, mas qual quê. Com vencimentos de miséria (abono de família 37.000 agregados ganham 200 euros por mês outros tantos têm o dobro 400=80 contos) é só para rir! (Braga)
- Ricardo Nuno Reis Deixem de ser sinicos e irónicos. Como é que o português pode fazer poupança reforma com os baixos ordenados e a elevada carga fiscal. Não dêem exemplos como a Suécia, eu estive lá 2 anos e além da segurança social ser contraste com a portuguesa, os salário mínimo é 4 X maior. Tenham juizo.
- Lusitano em França Pois é, esta gentinha com salarios milionarios de - de 400€ por mês não pode fazer um esforço? Ponham os olhos nos ministros, nos advogadose nos deputados com os salarios de miséria que têm conseguem economizar e até porem os filhos a fazerem grandes estudos para fazerem o menos possivel quando trabalharem, vê-se bem que que fez o estudo teve que o fazer para não morrer à fome.