A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, agosto 05, 2010

Fidel dá ultimato a Obama para que evite guerra nuclear

América Latina
Vermelho - 4 de Agosto de 2010 - 11h46

O líder da revolução cubana, Fidel Castro, pediu, nesta terça-feira (03), ao chefe de Estado americano, Barack Obama, para que evite a guerra nuclear, em uma nova edição de suas "Reflexões" onde faz o apelo "em nome do povo de Cuba".

"Nesta ocasião, me dirijo pela primeira vez na vida ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: o senhor deve saber que em suas mãos está oferecer à humanidade a única possibilidade real de paz. Só em uma ocasião poderá o senhor fazer uso de suas prerrogativas ao dar a ordem de atirar", escreve Fidel.
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Em seu artigo, divulgado no site oficial "Cubadebate", Fidel diz que "todos em seu país, inclusive seus piores adversários de esquerda ou de direita, com segurança o agradecerão, e também o povo dos Estados Unidos, que não é em absoluto culpado da situação criada".
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O ex-presidente cubano diz compreender que não se pode esperar uma resposta rápida de Obama, mas pede para que pense bem e consulte seus especialistas, aliados e inclusive adversários internacionais.
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"Não me interessam honras ou glórias. Faça-o! O mundo poderá se libertar realmente das armas nucleares e também das convencionais", acrescenta o líder cubano. Veja abaixo a íntegra:
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Ultimato ao presidente dos Estados Unidos




Por Fidel Castro
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Há vários dias, foi publicado um artigo que continha realmente muitos fatos relacionados com o derramamento de petróleo que ocorreu há 105 dias. O presidente Obama havia autorizado dita perfuração, confiando na capacidade da tecnologia moderna para a produção de petróleo, que ele desejava dispor em abundância e liberar os Estados Unidos da dependência dos fornecimentos exteriores desse vital produto para a civilização atual. Seu excessivo consumo já havia sucitado o protesto enérgico dos ambientalistas.
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Nem sequer George W. Bush havia se atrevido a dar esse passo, dadas as amargas experiências sofridas no Alaska com um petroleiro que transportava petróleo extraído ali.
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O acidente havia sido produzido na busca do produto que se necessita desesperadamente na sociedade consumista, que as novas gerações herdaram das que as precederam, com a diferência de que agora tudo marcha a uma velocidade jamais imaginada.
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Cientistas e defensores do meio ambiente expuseram teorias relacionadas com catástrofes que ocorreram em centenas de milhões de anos com as chamadas enormes bolhas de metano, causadoras de gigantescos tsunamis que varreram grande parte do planeta que, com ventos e ondas que alcançaram duas vezes a velocidade do som e ondas de 1.500 metros de altura, liquidaram os 96% das espécies vivas.
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Expressavam o temor de que, no Golfo do México, que por alguma causa cósmica é a região do planeta onde a rocha calcária nos separa da enorme camada de metano, essa camada seja perfurada na desperada busca de petróleo com os moderníssimos equipamentos de tecnologia que hoje se dispõe.
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Em função do derramamento da British Petroleum, as agências de notícias informam que:
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"...o governo federal [dos EUA] advertiram que se mantenham distantes do epicentro das operações com a ameaça de 40 mil dólares por cada infração e a possibilidade de prisões por delitos maiores.




"...A EPA [Agência de controle ambiental dos EUA] disse oficialmente que a Plataforma Nº 1 libera metano, benzeno, sulfuro de hidrogênio e outros gases tóxicos. Os trabalhadores sobre o terreno agora usam meios avançados de proteção que incluem máscaras de gás de última tecnologia fornecidas pelos militares."
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Fatos de enorme transcendência estão se produzindo com inusitada frequência.
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O primeiro e mais imediato é o risco de uma guerra nuclear depois do afundamento do sofisticado barco de insígnia Cheonan, que, segundo o governo da Coreia do Sul, deveu-se ao torpedo de um submarino de fatura soviética – ambos fabricados há mais de 50 anos –, enquanto outras fontes comunicam a única causa possível e não detectável: uma mina colocada pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos no casco do Cheonan. De imediato, culpou-se ao Governo da Republica Popular Democrática da Coreia.
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A este estranho episódio somou-se, dias depois, a Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ordenando a inspeção dos barcos mercantis iranianos em um prazo não maior que 90 dias.
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O segundo, que em parte já está produzindo seus efeitos demolidores, foi o progressivo avanço da mudança climática, cujos efeitos são ainda piores, dando lugar à denúncia do documentário "Home", elaborado por Yann Arthus-Bertrand com a participação dos ecologistas mais prestigiados do mundo; e agora, o derramamento petrolífero no Golfo do México, a poucas milhas de nossa Pátria, o que gera todo tipo de preocupações.
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No dia 20 de julho, um informe da agência de notícias EFE refere-se às declarações do já conhecido almirante Thad Allen, coordenador e responsável pela luta contra o derramamento de petróleo no Golfo do México, quem "disse que autorizou a British Petroleum, proprietária do poço e responsável do vazamento, a que continue por mais 24 horas as provas que efetua para determinar a solidez da estrutura 'Macondo', após a instalação há 10 dias de uma nova campanha de contenção".
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"Segundo os dados oficiais, há cerca de 27 mil porços abandonados no leito marinho do Golfo (...) Quando se cumprem 92 dias do acidente na plataforma da BP, a principal preocupação do Governo dos EUA é que a estrutura subterrânea do poço esteja danificada e o petróleo se infiltre através das rochas e acabe fluindo em múltiplos pontos do solo marinho."
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É a primeira vez que uma declaração oficial fala do temor de que o petróleo comece a fluir dos poços que já não são produtivos.
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Os leitores que se interessam pelo tema vão percebendo o teor sensacionalista dos dados científicos. Para mim há fatos que não tem explicação satisfatória. Por que o Almirante Allen declarou que "a principal preocupação do Governo é que a estrutura subterrânea do poço esteja danificada e que o petróleo se infiltre através das rochas e acabe fluindo em múltiplos pontos do solo marítimo"? Por que a British Petroleum declarou que não lhe podem culpar pelo petróleo que brotou a 15km do poço acidentado?
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Haveria que esperar outros 15 dias que tardaria em perfurar o poço auxiliar, que tem uma trajetória quase paralela ao que originou o derrame, a uma distância de menos de 5 metros um do outro, segundo opina o grupo cubano que analisa o problema. Enquanto isso, devemos esperar como crianças bem educadas.
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Se se confia tanto no poço paralelo, por que não aplicou-se antes essa medida? Que faremos depois se essa medida fracassar como ocorreu com todas as demais?
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Em um encontro recente que tive com uma pessoa totalmente bem informada dos detalhes do acidente, devido a interesses de seu país, soube que, pelas características e a situação ao redor do poço, não existe ali, nesse caso, o risco de uma fuga do metano.
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No dia 23 de julho não apareceu notícia alguma sobre o problema. No dia 24, a agência DPA afirma que "um eminente cientista estadunidense acusou a petroleira britânica BP de subornar especialistas que investigam a maré negra no Golfo do México para atrasar a publicação de dados, segundo denunciou a cadeia televisiva BBC", mas não relaciona essa imoralidade com dano algum na estrutura do fundo marinho, e as emanações de petróleo e os níveis bruscos de metano.
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No dia 26 de julho, os principais meios da imprensa de Londres – BBC, Sunday Times, Sunday Telegraph e outros – informaram que "em conselho da direção" da British Petroleum "decidiram hoje a saída do presidente executivo" - Tony Hayward - "pelo mal manejo que teve frente ao derrame de petróleo no Golfo do México".
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Por sua vez, Notimex e El Universal, do México, publicam que na British Petroleum "... não foi tomada uma decisão sobre mudanças entre seus executivos, e agrega que uma junta de sua direção está prevista para esta mesma tarde." No dia 27 as agências de notícias informavam que o Presidente Executivo da BP havia sido despedido.
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28 de julho. Doze informes de agências e 14 países, entre eles os Estados Unidos e vários de seus mais importantes aliados, formularam declarações constrangedoras pela divulgação, por parte da organização WikiLeaks, de documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão. Ainda que "Barack Obama admitiu que encontra-se 'preocupado' pelo vazamento, [...] disse que as informações são antigas e não contém nada de novo."
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Foi uma declaração cínica.
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"O fundador do WikiLeaks, Julián Assange, disse que os documentos são evidência de crimes de guerra cometidos pelas forças estadunidenses."
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Tão certeiramente o evidenciaram, que comoveram até os cimentos do sigilo norte-americano. Nelas fala-se de "mortes de civis das quais nunca se informou publicamente". Criou conflitos entre as partes envolvidas nessas atrocidades.
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Sobre os riscos de gás metano emanado dos poços que não estão em produção, silêncio total.
Júlio, dia 29. Um informe da AFP informa o nunca imaginado: Osama Bin Laden era um homem dos serviços de inteligência dos Estados Unidos: "...Osama Bin Laden aparece nos informes secretos publicados pelo WikiLeaks como um agente ativo, presente e bajulado por seus homens na zona afegão-paquistanesa."
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Conhecia-se que, na luta dos afegãos contra a ocupação soviética do Afeganistão, Osama cooperou com os Estados Unidos, mas o mundo supunha que, em sua luta contra a invasão estrangeira, aceitou o apoio dos Estados Unidos e da OTAN como uma necessidade e que, já liberado o país, repudiava a ingerência estrangeira, criando a Al-Qaeda para combater os Estados Unidos.
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Muitos países, Cuba entre eles, condenam seus métodos terroristas que não excluem a morte de incontáveis vítimas inocentes. Qual não seria agora a surpresa da opinião mundial ao conhece que a Al-Qaeda era uma criação do governo desse país.
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Foi a justificativa para a guerra contra os talibãs no Afeganistão e um dos motivos, entre outros, para a posterior invasão e ocupação do Iraque pelas forças militares dos Estados Unidos. Dois países onde morreram milhares de jovens norte-americanos e grande número deles foram mutilados. Entre ambos, mais de 150 mil soldados norte-americanos estão comprometidos por tempo indefinido, e junto a eles, os integrantes das unidades da organização belicista da OTAN, e outros aliados como Austrália e Coreia do Sul.
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No dia 29 publicou-se a foto de um jovem norte-americano de 22 anos, Bradley Manning, analista de inteligência, que vazou ao sítio web WikiLeaks 240 mil documentos secretos. Não se pronunciaram sobre sua culpabilidade ou inocência. Não poderão lhe tocar nem mesmo um pelo. Os integrantes do WikiLeaks juraram fazer o mundo conhecer a verdade.
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No dia 30 de julho, o teólogo brasileiro Frei Betto publicou um artigo intitulado "Grito da terra, clamor dos povos". Dois parágrafos expressam a essência de seu conteúdo. "Os antigos gregos já haviam percebido: Gaia, a Terra, é um organismo vivo. E somos fruto dela, engendrados em 13.7 bilhões de anos de evolução. Entretanto, nos últimos 200 anos, não soubemos cudiar dela, e a convertemos em mercadoria, da que espera-se obter o máximo de lucro."
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"Hoje estão ameaçadas todas as formas de vida no planeta, inclusive a humana (2/3 da população mundial sobrevivem abaixo da linha de pobreza) e a mesma Terra. Evitar a antecipação do Apocalipse exige questionar os mitos da modernidade – como mercado, desenvolvimento, estado uninacional –, todos eles baseados na razão instrumental."
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De sua parte, nesse mesmo dia, a AFP publicou: "A República Popular China 'desaprova as sanções unilaterais' adotadas' pela União Europeia contra o Irã, declarou hoje o porta-voz da chancelaria chinesa, Jiang Yu". Do mesmo modo, a Rússia manifestou com energia a condenação das sanções dessa região estreitamente aliada com os Estados Unidos.
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No dia 30 de julho, uma matéria da AFP informa que o Ministro de Defesa de Israel declarou: "As sanções que a ONU impôs ao Irã [...] não farão suspender suas atividades de enriquecimento de urânio em busca da bomba atômica".
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No dia 1º de agosto, um correspondente da AFP informa que o "Alto chefe militar dos Guardiões da Revolução advertiu hoje os EUA contra um eventual ataque contra o Irã." "Israel não descartou uma ação militar contra o Irã para deter seu programa nuclear."
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"A comunidade internacional, encabeçada por Washington, intensificou recentemente sua pressão sobre o Irã, acusando-o de buscar dotar-se da arma nuclear com um encoberto programa nuclear civil."
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"As afirmações de Javani precederam uma declaração do chefe do Estado Maior Conjunto estadunidense, Michael Mullen, que assegurou neste domingo que um Plano de ataque dos Estados Unidos contra o Irã está previsto para impedir Teerã de dotar-se da arma nuclear."
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No dia 2 de agosto, uma matéria noticiosa da AFP de conteúdo semelhante aos das demais agências de notícias informou: "Tenho que viajar em setembo a Nova York para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas. Estou disposto a me sentar com Obama, cara a cara, de homem para homem, para falar livremente de questões mundiais ante os meios de comunicação para encontrar a melhor solução', afirmou Ahmadinejad durante um discurso difundido pela televisão estatal."
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"Mas o presidente Ahmadinejad advertiu de que o diálogo deverá estar baseado no respeito mútuo".
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"Se acreditam que podem agitar uma vara e dizer-nos que devemos aceitar tudo o que dizem, isto não ocorrerá", acrescentou. As potências ocidentais 'não entendem que as coisas mudaram no mundo', acrescentou."
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"Vocês respaldam um país que conta com centenas de bombas atômicas mas dizem que querem deter o Irã, que poderia eventualmente ter-la um dia..."
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Os iranianos declararam que disparariam cem foguetes contra cada um dos barcos dos Estados Unidos e Israel que bloqueiam o Irã, assim que registre um mercante iraniano. De modo que, quando Obama dê a ordem de cumprir a Resolução do Conselho de Segurança, estará decretando o afundamento de todos os barcos de guerra norte-americanos naquela zona.
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A nenhum Presidente dos Estados Unidos lhe caiu tão dramática decisão. Devia prevê-lo.
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Nesta ocasião, me dirijo pela primeira vez na vida ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: o senhor deve saber que em suas mãos está oferecer à humanidade a única possibilidade real de paz. Só em uma ocasião poderá fazer uso de suas prerrogativas ao dar a ordem de disparar.
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É possível que depois, a partir desta traumática experiência, encontrem-se soluções que não nos conduzam outra vez a esta apocalíptica situação. Todos em seu país, inclusive seus piores adversários de esquerda ou de direita, com segurança, o agradecerão, e também o povo dos Estados Unidos, que não é de forma alguma culpado pela situação criada.
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Solicito-lhe que se digne a escutar esta apelação que, em nome do povo de Cuba, lhe transmito. Compreendo que não se pode esperar, nem o senhor daria nunca, uma resposta rápida. Pense bem, consulte seus especialistas, peça opinião sobre o assunto aos seus mais poderosos aliados e adversários internacionais.
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Não me interessam honras ou glórias. Faça-o!
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O mundo poderá se liberar realmente das armas nucleares e também das convencionais. A pior de todas as variantes será a guerra nuclear, que é já virtualmente inevitável. Evite-a!
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Fidel Castro
3 de agosto de 2010
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  • a HISTORIA sera implacavel...

    04/08/2010 22h07 As advertencias graves nas denuncias de Fidel sao gravissimas pois implicam quatoes eticas , morais e a destruiçao da civilizaçao e até da humanidade.denuncias de ameaças graves contra o emio ambiente da TERRA como um todo e pondo em risco asobrevivencia da propria humanidade.A HISTORIA será implacavel em seu veredito com o Sr. OBAMA. Será qu ele acredita mesmo que representa as "forças do bem cristãs ocidentais contra as forças do mau - muçulmanas!? Mas por que este silencio terrivel frente às palavreas de Fidel?


    Tadeu Colares
    Recife - PE


  • capitalismo senil

    04/08/2010 21h02 Muitos dos que críticam Cuba o fazem por ingenuidade e desinformação (talvez o caso dos leitores Yuri e Paulo, nesta coluna). Mas outros o fazem por pura safadeza e cara de pau, como é o caso da grande mídia, dominada pelos ideólogos do capitalismo. Dizer que Fidel é "autoritário", que socialismo é "ilusão", que as idéias de Marx não correspondem à atualidade e que a exploração do trabalho é muito mais psicológica... dá licença!O que esses "críticos" sabem sinceramente a respeito desses temas? Para criticar o cristianismo é preciso ler a Bíblia, e para criticar o socialismo/comunismo é preciso ler Marx, mas na própria fonte e não mediante intérpretes intelectualmente desonestos.


    adir claudio campos
    uberlândia - MG


  • O grande Fidel e os anões do imperialismo

    04/08/2010 18h17 O Fidel já demonstrou o quanto é profundo o seu pensamento. Os xingamentos dos submissos ao imperialismo não alteral a realidade. Quem quiser que se iluda, mas os perigos para os quais o Fidel alerta são reais.


    Luís Sá
    ´Rio de Janeiro - RJ


  • A paz ou um confronto entre civilizações

    04/08/2010 16h39 Fidel sabe das coisas e, agora como em escritos anteriores, adverte o mundo sobre o perigo. Os USA e seus mercenários de Israel querem por querem a guerra. Esta poderá ser a saída para os USA saírem da crise e avançarem na sua estratégia geopolítica de estrangular a China e a Índia, e por tabela, desmantelar os BRICs. Poderá ser também o fim das pretensões ianques por não suportar a abertura de mais um front e agravar ainda mais a crise que atravessa. Isto poderá redundar em uma conflagração mundial. Quanto a observação do senhor Yuri Seselo é tão simplista que nos faz vislumbrar as suas fontes, as mesmas que afirmavam haver armas de destruição em massa no Iraque.


    Pedro Mendes
    Manaus - AM


  • Fidel já passou do prazo de caducidade

    04/08/2010 16h25 Eu já fiquem um mês em Cuba, adorei a cultura, o povo e até admirei algumas conquistas do governo socialista. Só que não dá mais, o mundo mudou, os pressupostos criados por Marx, Lenin e Fidel não compreendem a realidade dos dias de hoje. O mundo não é mais o mesmo. Sim, ainda existe a exploração do trabalhador pelo capitalista mas hoje ela é muito mais psicológica do que por tempo de trabalho. Temos que evoluir, Lula é um exemplo claro de que é possível fazer um governo com princípios socialistas em uma comunidade capitalista, e este primeiro passo serve para buscarmos novas conquistas, Lula faz mais pelo grupo de teorias sociais do que todo o pensamento comunista.


    Paulo
    Brasília - DF


  • Ordene, comandante do medo!!

    04/08/2010 15h57
    Quando os comunistas perceberão que o "socialismo" em Cuba é uma ilusão e que Fidel é um dirigente extremamente autoritário? Alguns índices sã bons, mas outros já são horríveis. Senso crítico, camaradas! Falar mal dos EUA é fácil. Díficil é fazer diferente no seu próprio país.
    Yuri Soselo
    Altamira - PA
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quinta-feira, junho 03, 2010

China suspeita que ataque a corveta sul-coreana seja falso

 

 

Mundo

Vermelho - 1 de Junho de 2010 - 18h41

China suspeita que ataque a corveta sul-coreana seja falso

Fontes de inteligência da Wayne Madsen Report na Ásia suspeitam de que o ataque contra a corveta anti-submarinos da Marinha sul-coreana, Cheonan, em março, foi uma operação falsa, para que o ataque parecesse proveniente da Coreia do Norte.

Por Wayne Madsen, para o Wayne Madsen Report
*

Um dos principais propósitos para o aumento das tensões na Península Coreana era aplicar pressão sobre o premiê japonês Yukio Hatoyama, para que mudasse a política de retirada da ilha de Okinawa da base da Marinha dos Estados Unidos. Hatoyama admitiu que as tensões pelo afundamento da Cheonan tiveram grande influência em sua decisão de permitir que os Marines dos Estados Unidos permaneçam em Okinawa. A decisão de Hatoyama acabou cindindo a coalizão governante, um fato apreciado por Washington, com a saída do Partido Social Democrata, de Mizuho Fukushima, da coalizão após a mudança de atitude em relação a Okinawa.

A Cheonan foi afundada próximo da ilha de Baengnyeong, um lugar no extremo ocidental da costa sul-coreana, em frente à costa norte-coreana. A ilha está altamente militarizada e dentro do alcance do fogo de artilharia das defesas costeiras norte-coreanas, que estão do outro lado de um estreito canal.

A Cheonan, uma corveta de guerra anti-submarina, era provida de sonar de tecnologia de ponta e, além disso, operava em águas vigiadas por amplos sistemas de sonares e de sensores acústicos submarinos. Não existe evidência sul-coreana de sonar ou de áudio de um torpedo, submarino ou mini-submarino na área. Já que não há quase nenhuma navegação no canal, o mar estava silencioso no momento do naufrágio.

Entretanto, a ilha de Baengnyeong tem em seu território uma base de inteligência militar americana-sul-coreana e das Forças Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEALS), que operam a partir desta base. Além disso, havia quatro barcos da Marinha dos EUA no setor, parte do exercício de guerra Foal / Eagle, entre os EUA e a Coreia do Sul, durante o naufrágio da Cheonan.

Uma investigação das evidências metálicas e químicas do torpedo suspeito mostra que é de produção alemã. Existem suspeitas de que os SEALS da marinha estadunidense mantenham uma reserva de torpedos europeus na base para serem utilizados em ataques de bandeira falsa.

Além de tudo, Berlim não vende torpedos à Coreia do Norte. Entretanto, a Alemanha mantém um programa de estreita colaboração no desenvolvimento conjunto de submarinos e armas submarinas com Israel.

A presença do USNS Salvor, um dos participantes da Foal Eagle, tão próximo da ilha de Baengnyeong durante o naufrágio da corveta sul-coreana também suscita perguntas.

O Salvor, um barco civil de salvamento da Marinha dos EUA, que participou nas atividades de instalação de minas pelos marines tailandeses no Golfo da Tailândia, em 2006, estava presente na região no momento da explosão que provocou o naufrágio da corveta, com uma equipe de 12 mergulhadores de águas profundas.

Pequim, satisfeita com a afirmação de inocência de Kim Jong-il, da Coreia do Norte, depois de uma viagem urgente no trem que vai de Pyongyang a Pequim, suspeita do papel da marinha estadunidense no afundamento da Cheonan, com uma suspeita particular no papel realizado pelo Salvor. As suspeitas são as seguintes:

  1. O Salvor participava de uma operação de instalação de minas no leito marítimo; em outras palavras, colocava minas antisubmarinos disparadas horizontalmente no fundo do mar.
  2. O Salvor estava realizando uma inspeção rotineira e a manutenção de minas no leito marítimo, colocando-as em um modo eletrônico ativo (disparado por um sensível gatilho) como parte do programa de inspeção.
  3. Um mergulhador da SEALS colocou uma mina magnética na Cheonan, como parte de um programa clandestino com a intenção de influenciar a opinião pública na Coreia do Sul, Japão e China.
     
As tensões na Península Coreana eclipsaram convenientemente todos os demais pontos
da agenda nas visitas da secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton a Pequim e Seul.

*Wayne Madsen é um jornalista investigativo que trabalha em Washington. É editor e redator do Wayne Madsen Report, uma agência de notícias americana.

Fonte: Global Research e Rebelión
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sexta-feira, agosto 28, 2009

WSWS - New -- 24 August 2009

New Today -- 24 August 2009

Perspective

70 years since the Hitler-Stalin Pact

Seventy years ago, Nazi foreign minister Joachim von Ribbentrop and Soviet foreign minister Vyacheslav Molotov met in Moscow to sign a hastily-negotiated Non-Aggression Pact between Hitlerite Germany and the USSR.

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News & Analysis

War to escalate after Afghan election

In the wake of last Thursday's election in Afghanistan, the US establishment is proceeding with plans for a further expansion of the war.

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South Korean government witch-hunts Ssangyong workers

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Hydroelectric catastrophe in Russia

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Iceland: Bank bailout and corruption scandals fuel protests

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US: New revelations on immigrant detainee abuse

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Australian teachers union calls for streamlined dismissals

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Former Wehrmacht officer condemned as war criminal

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The firing of a German supermarket cashier: A case of class justice

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Socialist Equality Party

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Detroit city workers oppose concessions, layoffs

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Read more at wsws.org

quarta-feira, agosto 19, 2009

WSWS News - 2009.08.18

New Today -- 18 August 2009

Perspective

South Korea: The political lessons of the Ssangyong occupation

The state crackdown on the Ssangyong occupation demonstrates that the defence of the basic right to a job is a revolutionary question.

News & Analysis

White House drops public health care option

The Obama administration has indicated that it will not insist on a "public option" as part of its overhaul of the US health care system.

Obama pledges intensified war in Afghanistan and Pakistan

Sri Lanka: Thousands protest against police killings

Thousands attend free health clinic in Los Angeles

Interviews at Los Angeles health care clinic

US soldier sentenced to year in prison for refusing to fight in Afghanistan

Talks on labour relations in Spain break down

Socialist Equality Party

Vote for the Socialist Equality Party in the German parliamentary elections
For a socialist answer to the capitalist crisis

Workers Struggles

Workers Struggles: The Americas

Correspondence

Letters from our readers

terça-feira, agosto 04, 2009

WORLDNOTES: European Union, South Korea, Occupied Territories, South Africa, Venezuela, Cuba

>Archive - Daily Online

Author: W. T. Whitney Jr.
People's Weekly World Newspaper, 07/30/09 16:48


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European Union: Youth unemployment skyrockets
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The EU statistical agency Eurostat last week reported a first quarter hike in young worker unemployment to 18.3 percent, up 3.7 percent. In all, 5 million workers in 27 EU nations aged 15-24 are without work.
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Total unemployment rose 1.5 percent to 8.2 percent. Youth unemployment rose from 11 percent to 28.2 percent in Latvia, from 7.6 percent to 24.1 percent in Estonia and from 9.5 percent to 23.6 percent in Lithuania.
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Discrepancies between unemployed youth and total joblessness were greatest in Italy with 24.9 percent and 7.4 percent respectively and in Spain where comparable figures were 33.6 percent, Europe’s highest and 16.5 percent. Spain’s 789,000 unemployed youth and Great Britain’s 851,000 were tops in Europe.
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South Korea: Workers strike over news control
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The National Union of Media Workers launched a strike July 21 protesting legislation introduced by the ruling party six months ago that would facilitate newspaper corporations moving into television broadcasting.
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Critics say the rightwing government, under pretexts of job creation and market diversification, is working to keep news reporting in “safe” hands. Presently, they note, the evening television news often provides an antidote to the conservative offerings of morning newspapers. The opposition Democratic Party sees cross-ownership as potentially blocking its progressive agenda, reports Hankyoreh News.
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The Korean Confederation of Trade Unions initiated a strike on July 22 in solidarity with media workers and in support of workers at Ssangyong Motors, two months into a plant occupation.
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Occupied Territories: UN leader issues plea
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Referring to Israeli West Bank settlements, UN Secretary General Ban Ki-moon last week urged “Israel to commit fully to its obligations, including to freeze settlement activity and natural growth.” Press TV noted Palestinian determination to reject peace talks while settlement activities continue.
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New reports surfaced recently of Palestinian suffering at Israeli hands. On July 20, West Bank settlers burned down 350 olive trees near Burin in retaliation, according to the French news agency AFP, for removal of a “wildcat settlement.” The next day, the Israeli human rights group B’Tselem released a report verifying that most wastewater from Israeli West Bank and Jerusalem settlements goes untreated, threatening human health and the environment. B’Tselem cited “the rights of Palestinians to (clean) water and sanitation.”
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South Africa: President confronts disappointed hopes
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Protests have multiplied against lack of clean water and decent township housing. Police using rubber bullets arrested over 100 demonstrators recently. The BBC alluded to the impatience of a million people living in shacks, most without electricity or water.
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“We will have to wait a little longer for a significant increase in new job creation,” new President Jacob Zuma declared last week. Yet the gap between rich and poor has widened during 15 years of African National Congress rule.
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Business Day said Zuma would meet with teams working on “crisis response programs” and “take action against all who break the law.”
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The ANC Youth League called for governmental response to the protests and for leaders “to visit affected communities.”
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Venezuela: Poverty is down
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The National Statistics Institute (INE) reported recently that poverty declined between 2002 and 2008. “Extreme poverty,” represented by 752,649 Venezuelans without income or adequate housing, fell to 11.8 percent, down from 20.2 percent. Those poor because of sporadic income fell from 43 percent to 27.5 percent. Structural poverty, marked by lack of income or adequate housing, but not both, dropped from 30.6 percent in 2002 to 23.2 percent in 2008.
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INE director Elías Eljuri characterized the methodology his agency used as rigorous. Suggesting that social programs had contributed to the favorable trends, the report on Popular Tribune’s web site cited as an example children receiving meals at school, up from 300,000 a decade ago to 4.5 million children now.
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Cuba: Friendshipment arrives
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At a July 24 press conference in Havana, Rev. Lucius Walker, leader of the 20th Pastors for Peace Friendshipment Caravan, declared that most U.S. citizens oppose the U.S. blockade against Cuba. Accompanying Walker were 130 “solidarity ambassadors” who, according to the Granma newspaper, had worked to send 115 tons of U.S. humanitarian aid to Cuba. They purposefully defied U.S. regulations by not seeking permission to donate supplies or travel to Cuba.
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Walker called upon President Obama to apply his “concept of change” to normalizing U.S.-Cuba relations, returning the Guantanamo naval base to Cuba and liberating the jailed Cuban Five prisoners.
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En route to Cuba, the visitors had collected donated material at solidarity meetings in 140 U.S. cities.
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World Notes are compiled by W.T. Whitney Jr. (atwhit@roadrunner.com)

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in People's Weekly World

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