A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quarta-feira, maio 05, 2010

Piratas somalis atacaram um petroleiro russo

 

A leste da ilha iemenita de Socotorá

05.05.2010 - 11:16 Por PÚBLICO
Os piratas da Somália capturaram o petroleiro russo “MV Moscow University”, 350 milhas ao largo do Iémen, anunciou no porto queniano de Mombaça o comandante da força naval da União Europeia, contra-almirante Jan Thornqvist.
A bordo do petroleiro estão 23 tripulantes russos  
 
A bordo do petroleiro estão 23 tripulantes russos ()

Logo pela manhã, aquele navio, de pavilhão liberaniano, mas propriedade russa e com 23 tripulantes russos, foi apanhado 350 milhas náuticas (648 quilómetros) a oriente da ilha de Socotorá, que pertence ao Iémen. O seu destino era a China, explicou a força naval europeia que se encontra empenhada no combate aos piratas somalis.

O “Moscow University”, de 106.474 toneladas, não tinha comunicado ao Centro de Segurança Marítima do Corno de África que ia fazer esta viagem, mas anunciara-a a outra entidade, o UK Maritime Trade Operations (UKMTO).

Um navio da armada russa vai agora a caminho da posição assinalada, em pleno Mar Arábico, que constitui a parte setentrional do Oceano Índico. Ou seja, perto de 500 milhas náuticas (mais de 900 quilómetros) a leste da costa somali.
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domingo, julho 12, 2009

Confrontos matam ao menos 43 na capital da Somália

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Plantão | Publicada em 12/07/2009 às 11h01m

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Reuters/Brasil Online

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Por Ibrahim Mohamed

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MOGADÍSCIO (Reuters) - As tropas do governo somali apoiadas por tropas de paz da União Africana (UA) entraram em confronto com rebeldes no domingo, deixando ao menos 43 mortos no norte de Mogadíscio, segundo residentes e autoridades.

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O governo da Somália e mais de 4.300 militares da União Africana (Amisom) não conseguiram controlar os redutos rebeldes em Mogadíscio e outras regiões da nação do Chifre da África, apesar do apoio e treinamento internacional.

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"Nós matamos 40 combatentes do grupo al Shabaab e continuamos a enfrentá-los. Agora nós os expulsamos de três distritos do norte de Mogadíscio. Tropas de paz da UA estão nos apoiando", disse Salad Ali Jelle, um parlamentar envolvido nos combates.

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O vice-prefeito de Mogadíscio disse que os rebeldes haviam dominado uma área próxima ao palácio presidencial no fim de semana. "A Amisom nos apoiou nesta mais recente operação porque os rebeldes estavam a um quilômetro do palácio presidencial", disse Abdifitah Shawey. "Nós perdemos três soldados no confronto."

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O governo interino da Somália vem pressionando para uma extensão das ações da Amisom para permitir que seus soldados ajudem as tropas do governo a combater grupos de oposição. Tropas de paz da Uganda e de Burundi podem apenas se defender quando atacadas e proteger locais-chave como o palácio presidencial, o aeroporto e o porto.

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Os confrontos na Somália que ocorrem desde que as tropas etíopes derrubaram a União das Cortes Islâmicas em 2006 já mataram ao menos 18 mil pessoas e deixaram milhares de desabrigados. No sábado, confrontos entre rebeldes e tropas do governo mataram ao menos 20 pessoas.

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Somália – 15 anos de Guerra Civil

By onu2008

Mapa da SomáliaA Somália surgiu em 1960, quando dois protetorados uniram-se. Em 1974 assinou um tratado com a URSS, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Mas o acordo foi rompido após três anos, entre intrigas que envolviam a vizinha Etiópia.

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Com o país sofrendo pelos conflitos internos, o governo central desapareceu após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Os “senhores da guerra” tomaram conta do país esfacelado. Desde então, a Somália vive em guerra civil intermitente, a qual matou dezenas de milhares de somalis. Não existe mais unidade nacional, e o país fragmentou-se em regiões.

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Em 1992 iniciou-se, primeiramente no sul, uma ação humanitária da ONU, encabeçadas por tropas dos Estados Unidos da América. Embora conseguisse diminuir a fome no país, a operação foi um fiasco, com a morte de 18 soldados norte-americanos. Sozinha, a ONU acabou por retirar-se oficialmente a 3 de Março de 1995. Em 1998 registaram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. Em outubro de 2004 elegeu-se Abdullahi Yusuf Ahmed como presidente do Governo Nacional de Transição. A eleição aconteceu em Nairóbi, capital do Quênia, já que Mogadíscio era controlada por chefes tribais

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Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em 5 de junho de 2006, milícias islâmicas – que formam a União das Cortes Islâmicas (UCI) – tomaram grande parte da capital somali. A UCI controla outros territórios no país e pretende impor a lei islâmica (Sharia) nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UCI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo.

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Imagem chocante da GuerraEm julho de 2006, a UCI passou a controlar todo o sudeste do país e a capital Mogadíscio e avançava para tomar controle do resto do país. O governo interino pediu ajuda internacional, e o Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar Yusuf. Segundo a ONU, as Cortes estavam sendo providas de armas pela Eritréia e o governo interino somali estava sendo armado pela Etiópia. O governo etíope foi que mais apoiou o governo interino da Somália e, em dezembro, ordenou uma incursão militar direta neste país contra alvos da milícia islâmica. Forças etíopes e do governo interino tomaram várias cidades que estavam sob controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), inclusive Mogadíscio. O novo conflito levou milhares de refugiados somalis para a fronteira com a Etiópia e o Quênia.

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Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiaram a intervenção estrangeira na Somália, pois temem que a UCI tenha ligações com a rede terrorista Al-Qaeda.

Vídeo Somália vs. Etiópia – Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=2PSa6VXRGnk

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REFLEXÃO: A ONU participou ativamente da questão da Somália. Embora no começo não tenha dado muito certo, atualmente há a presença das forças de paz

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FONTES:

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http://www.pucminas.br/conjuntura

Guia do Estudante – Atualidades Vestibular 2008

Págs. 97 a 101
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segunda-feira, abril 07, 2008

Catástrofe humanitária na Somália



Mais de um milhão de refugiados em 16 anos


Espiral de violência na Somália põe milhares de pessoas em fuga, sem refúgio e sem alimentos, alertam agências da ONU, que temem uma catástrofe humanitária.

Desde o início do ano, mais de 64 mil pessoas abandonaram a capital somali, Mogadiscio, o que dá uma média de mais de 20 mil deslocados por mês, revela o mais recente relatório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

A maioria das pessoas teme ser apanhada no fogo cruzado entre as milícias da União dos Tribunais Islâmicos (UTI) e as forças leais ao Governo Nacional de Transição do presidente Yusuf Ahmed, apoiado pelas tropas etíopes. Inicialmente sediado em Baidoa, a 200 km a noroeste de Mogadíscio, o governo reconhecido pela comunidade internacional (mas não reconhecido internamente) só conseguiu instalar-se na capital no ano passado com o apoio das tropas da Etiópia, que efectivamente o suportam.

Na prática, a Somália vive emersa no caos e em permanente guerra civil desde o derrube do presidente Siad Barre, em 1991, que abriu caminho para a divisão do país em feudos controlados por «senhores da guerra». Em 1992, forças das Nações Unidas encabeçadas pelos EUA intervêm no conflito, mas o massacre de soldados norte-americanos levou à sua retirada. Um ano depois, segundo as estimativas, já tinham morrido mais de 250 mil pessoas, vítimas da fome e da guerra.

No final de 2006, tropas etíopes entraram na Somália para apoiar o governo interino. Alegando que a UTI tem ligações à Al'Qaeda, os EUA e a Grã-Bretanha aprovaram a intervenção, mas a ajuda etíope revelou-se insuficiente para impor a autoridade do governo de Yusuf. O mesmo sucedeu com as diversas tentativas de negociação com a UTI, pois apesar de sucessivos acordos e planos de paz, a violência continuou a aumentar.

Força da ONU reforçada

Desde o ano passado que as organizações locais e internacionais vêm alertando para o perigo de uma catástrofe humanitária. No final de 2007, a ACNUR, tal como o Programa Mundial para a Alimentação (PAM), e a UNICEF, entre outras, estimavam que mais de dois milhões de somalis dependiam da ajuda humanitária para sobreviver. Na semana passada, o director do PAM para a Somália, Peter Grossens, afirmou que a falta de segurança em muitas zonas impede o fornecimento de ajuda humanitária a centenas de milhares de mulheres e crianças.

É neste contexto que surge uma informação da ONU dizendo que o Conselho de Segurança deverá discutir uma proposta do secretário-geral Ban Ki-moon sobre o envio para a Somália de uma força de pacificação, integrada por 27 mil efectivos. A concretizar-se, este contingente irá substituir o da União Africana, formado por cerca de dois mil soldados do Uganda, que actualmente se encontra no território e que não tem sido capaz de conter a violência.

No final do ano passado, estimava-se em mais de um milhão o número de refugiados somalis.

Após mais de 16 anos de guerra, a economia da Somália, que é um dos países mais pobres do mundo, é controlada por uma minoria que explora o narcotráfico, a venda de armas e o comércio de alimentos.
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in Avante 2008.04.03
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Foto por yulunga1 (refugiados)