A Internacional

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domingo, fevereiro 12, 2012

O garrote vil contra Garzón



Coisas da Política

O garrote vil contra Garzón 

Jornal do BrasilMauro Santayana 
Quando o mais alto tribunal da Espanha decide expulsar da magistratura o juiz Baltasar Garzón, pelo fato de haver, a pedido da polícia, e de acordo com manifestação oficial do Ministério Público, ordenado a escuta das conversas entre empresários corruptores e corruptos — a fim de impedir a continuidade dos delitos — é preciso ir além dos autos.
Acusa-se o magistrado espanhol de obsessiva atuação contra o crime organizado. Embora a extrema-direita se alinhe contra sua decisão de investigar os crimes do franquismo, ninguém ousou acusá-lo de servir a essa ou àquela convicção ideológica, ou a esse ou àquele partido político: ele atuou bravamente contra o terrorismo de direita, e contra os atos de violência do separatismo basco; decidiu investigar o terror do fascismo espanhol a fim de assegurar aos descendentes das vítimas do totalitarismo espanhol o direito de conhecer a história de seus pais e avós; obteve vitória jurídica internacional pioneira, ao conseguir a prisão de Pinochet, na Inglaterra, ao acusá-lo de haver cometido crime contra um cidadão espanhol, no Chile. Acima de tudo, um tenaz perseguidor dos ladrões do Erário.
Mesmo a um leigo, como o colunista, a leitura das 70 laudas da sentença não convence de que — nesse episódio das escutas no conhecido caso Gurtel — o magistrado tenha violado o Código Penal Espanhol, nos artigos em que se apoiaram seus juízes, sobretudo o artigo 446, 3º, em que se ancorou a decisão.
É de tal ousadia, e violação do senso comum, a sentença do mais elevado tribunal da Espanha, para que nela não se veja novo sinal de alarme na Europa. O totalitarismo está de volta. Na Espanha não há mais dois partidos políticos majoritários mas, sim — e de acordo com a óbvia dedução de cidadãos que se manifestam pela internet  —,  a fusão da direita e da esquerda em um PPSOE, junção do PP, resíduo do franquismo, ao derrotado PSOE, que desonra seus grandes fundadores, entre eles o lendário Pablo Iglésias.
A reação à sentença, tanto da intelligentsia espanhola como nas manifestações populares, é de perplexidade e espanto. Garzón repeliu a sentença e anunciou seu propósito de continuar lutando pelo reconhecimento de sua dignidade de juiz, ao recorrer ao Tribunal Constitucional. É a instância que o pode socorrer.
Escreve Garzón:
“Esta sentença, sem razão jurídica, nem provas que a sustentem, elimina toda a possibilidade de que se investiguem a corrupção e seus delitos associados, abrindo espaços de impunidade, e contribui gravemente — no afã de acabar com um juiz em concreto — para ferir a independência dos juízes na Espanha”.
Mas, entre todas as opiniões, a mais sensata foi a da senhora Mercedes Gallizo Llamas, que foi secretária-geral e diretora das Instituições Penitenciárias da Espanha, quando ocorreram as escutas.
Em artigo ontem publicado em EL Pais, ela faz uma análise da Justiça espanhola que serve ao mundo inteiro, mas especialmente aos países herdeiros da tradição ibérica de injustiça:
“Os cárceres estão habitados, em sua maioria, pelas pessoas pobres”. Como explica a autora do artigo, a maldade humana que existe em nossas sociedades não é punida proporcionalmente à gravidade dos delitos. Em suma: os pobres pagam, e os ricos, não. E continua:
“Faz muito tempo que todos os agentes policiais e jurídicos sabem que seria impossível a maior parte das operações de saqueio do dinheiro público, de fraudes contra a fazenda pública, de fuga de capitais a paraísos fiscais, de ocultação de bens, mediante testas de ferro, da lavagem de capitais, de corrupção dos responsáveis públicos, se não formasse parte dessas redes um entremeado técnico-legal que lhes dá cobertura, que obtém suculento benefício dessas operações, e que, em certos casos, acaba se situando na cúpula dessas atividades criminosas  —  e que se jacta de sua influência em todos os níveis da justiça”.
Afirma, em seguida, que a condenação de Garzón santifica as regras de um jogo repugnante, o da utilização dos princípios do estado de direito, para blindar, até o infinito, a cobertura legal da delinquência organizada em alto voo.
“Quando um imputado recebe, na prisão, a visita diária de uma corte de advogados de honorários milionários, a maior parte dos quais não se relaciona formalmente com sua causa, sem limite de tempo, sem controle de suas atividades reais, há quem queira pensar que se assessoram para sua melhor defesa. Alguns não acreditam nisso e resolvem investigar. Não há muitos que se atrevam a fazê-lo. Quase ninguém. A partir de hoje, menos ainda".
E conclui:
“Um estado implacável com os débeis, e débil com os poderosos, perverte o sentido da justiça, do direito e das leis. Alguém devia pensar sobre isso”.
Alguém deve pensar sobre isso, e não só em Madri que, ontem, para lembrar o belo conto de Hemingway, foi acapital do mundo. No mundo em que as comunicações derrubam as fronteiras, para o mal e para o bem, a sentença que condenou o juiz Garzón  —  e que equivale, em seus efeitos civis, a uma simbólica execução por meio de garrote vil  —  é assustador sinal de alarme. A Justiça perde os seus últimos e frágeis liames com o sentimento ético do homem e o sistema democrático. Se não há ética na justiça, todos os crimes são consentidos, toda a opressão é permitida, todos os absurdos passam a ser naturais e subvertem a lógica da vida em comum. Enfim, a farsa substitui a lei e a ideia de justiça — e Themis se vende no mercado.

"error judicial" la sentencia del Surpremo contra Garzón


Baltasar Garzón llega al Tribunal Supremo acompañado por su abogado


Baltasar Garzón llega al Tribunal Supremo acompañado por su abogado


El New York Times califica de "error judicial" la sentencia del Surpremo contra Garzón

¿Qué juez de instrucción no dudará ahora en proseguir con los casos políticamente sensibles?, los crímenes del franquismo que han aterrorizado a dos generaciones de españoles, ¿quedarán sin ser investigados?, señala el diario

VICTORIA GARCÍA   11-02-2012
Los enemigos del juez Baltasar Garzón finalmente lo han conseguido. El Tribunal Supremo español, esta semana, ha declarado culpable al juez de ordenar grabaciones de las conversaciones de los acusados y sus abogados en prisión, en contra de la ley , y le ha suspendido de su trabajo como juez durante 11 años. Este es el nuevo editorial del principal periódico de Estados Unidos, The New York Times

El New York Times califica de "error judicial" la sentencia del Surpremo contra Garzón
¿Qué juez de instrucción no dudará ahora en proseguir con los casos políticamente sensibles?, los crímenes del franquismo que han aterrorizado a dos generaciones de españoles, ¿quedarán sin ser investigados?, señala el diario-

El juez Garzón ha jugado un papel importante en la transición Española hacia la democracia, como un azote a los políticos corruptos de izquierda y derecha y erigiéndose como un potente campeón de la ley humanitaria internacional y de los Derechos Humanos. Sus esfuerzos en conseguir el procesamiento del que fuera dictador chileno, el General Augusto Pinochet, investigar los horrores de la Guerra Civil Española, aunque infructuosos, han permitido avanzar en el principio de que no puede haber amnistía ni impunidad para los crímenes cometidos contra la humanidad.
La sentencia del pasado martes, referida a una orden del juez de grabar las conversaciones entre abogados y sus clientes en el 2008, se refiere a un caso de presunta corrupción y pago de comisiones de miembros y representantes del Partido Popular ahora en el Gobierno. El juez Garzón no estaba solo cuando ordenó esas grabaciones, pero sí ha sido el único juzgado, incluso cuando el fiscal argumentó que no existía base para un procedimiento criminal.
Condenar a un juez sobre una decisión judicial tomada, es un ataque aplastante a la independencia judicial.
Los otros dos casos contra él, aun pendientes -uno relacionado con la investigación de las fosas comunes durante la guerra civil y la dictadura franquista, y el otro relacionado con alegaciones sobre un conflicto de intereses en un caso de evasión fiscal.
El juez Garzón dista mucho de ser perfecto, pero la decisión del Tribunal Supremo de echarle de la carrera judicial es enormemente dañina para los que esperan que la justicia sea justa e imparcial.
¿Qué juez de instrucción no dudará ahora en proseguir con los casos políticamente sensibles?, los crímenes del franquismo que han aterrorizado a dos generaciones de españoles, ¿quedarán sin ser investigados?

Comentarios - 66

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ferman 12-02-2012 13:18:59h
La sentencia hacia Garzón por el caso Gurtel: La sentencia para Garzón como dolosa (por los 11 años y expulsión de la Judicatura) en el caso Gurtel entiendo que es incorrecta por la aplicación del Artículo 446 cuando no se cumplen los requisitos para ello.A saber, demostración convincente por parte del tribunal de que las resoluciones tomadas por Garzón son completamente a conciencia de obrar contra la justicia, y no haber explicación posible para su aplicación. Es decir “maldad e injustificación” manifiesta para tomar dichas medidas de escuchas telefónicas. Pero esta consideración de que las decisiones de Garzón no tienen justificación o explicación convincente no es aceptable por muchas pruebas al respecto, por ejemplo:1.- Ya había habido anteriormente indicios de la connivencia entre acusados y sus abogados para delinquir, evadir o continuar con los negocios ilegales que tenían los acusados.2.- La fiscalía estuvo de acuerdo con las decisiones de Garzón. Luego eran justificables desde algún punto de vista de la fiscalía.3.- Los jueces que tomaron posteriormente este caso también creyeron que eran justificables las medidas tomadas por Garzón, y las prorrogaron.Luego existen justificaciones para las decisiones de Garzón tomadas por terceras partes de la judicatura, y también, para cualquier ciudadano que conozca el tema en cuestión. Así pues se desvanece la principal justificación de para la consideración de Prevaricación Dolosa, es decir, “la imposibilidad de una explicación lógica” por parte del acusado de prevaricación (Garzón) de la toma de sus decisiones y de su actuación consciente y maliciosa para el quebranto de justicia. Por otra parte las posturas y aseveraciones del tribunal considerando los autos de Garzón como “tercermundistas y totalitarios” es simplemente una acusación gratuita, incierta y malintencionada (y con intención condenatoria), pues aquí lo que se trata es que los mafiosos organizados no utilicen a sus abogados para delinquir, cuestión que ha sido debatida, autorizada legalmente en distintas ocasiones, puesta y retirada por distintos tribunales competentes, etc.Por tanto una postura confusa y revisada asiduamente, cuestión está que apoya la lógica aplicación de Garzón en sus autos por convencimiento propio de su utilidad y justificación.La cuestión por tanto quedaría en ver si existe Prevaricación Culposa (art.447) por parte de Garzón.Esto es más discutible, y quizás se podría llegar a considerarlo así por parte de un tribunal justo e inteligente, pero en todo caso las penas serían muchos menores; cuando mucho seis años de inhabilitación.Y la cuestión final es, ¿Porqué un tribunal (TS) castiga improcedentemente a un luchador por la Justicia, que tanto buenos resultados ha obtenido? Vamos a eliminar a todo aquel que se atreva con los desmanes de los grandes poderes fácticos de este país. (Gal-Pesoe, Gurtel-PP, mafias, etc.)A final todo queda en envidias, rencillas entre compañeros y servidumbre hacia los poderes fácticos y estatales. Saludos.

Miguel 11-02-2012 23:48:23h
Desde la cárcel los internos NO se les debe permitir continuar delinquiendo. El Juez Señor Garzon ordenó la intervencion de conversaciones con abogados porque se lo pidio la Policía informando que se continuaba moviendo cantidades de las cuentas, blanqueando dinero, con permiso de la Fiscalia y otros dos Jueces saqueado de nuestros impuestos. La expulsion del Juez Garzon, la expulsion es una vendetta y ATAQUE A LA INDEPENDENCIA JUDICIAL DE CADA JUEZ ( aviso a navegantes una intimidacion a los demas Jueces); siempre existen recursos contra cualquier resolucion judicial


  • kim 11-02-2012 22:11:57h
    Un corrupto menos. Bien por el Supremo.
  • 54
    Guantanamo 11-02-2012 21:52:25h
    Y en USA, señores de El New York Times, ¿se puede espiar a los abogados de la defensa?, ¿se les puede grabar cuando hablan con sus defendidos?, seguro que SI, ¿verdad?. Yo creo que según ustedes lo que deberiamos hacer para prevenir el delito es permitir el espionaje (a todos, no solo a los presuntos delincuentes), así estaríamos previniendo el delito (como hacen en Cuba) y de paso, legalizar la tortura policial, que es el mejor método para que los delincuentes confiesen. Claro, que cuando se hacia esto en España se nos llamaban fascistas. Mas vale que se dedicaran a arreglar Guantánamo, en lugar de felicitar a delincuentes condenados por delitos contra los derechos humano.

    Oshabeisretratado 11-02-2012 21:27:58h
    Lo bueno de todo esto es, que por fin se han destapado nacional e internacionalmente, las consecuencias que sufrimos los españoles por una transicion mal hecha en la que nunca se hizo justicia con el bando perdedor de la guerra civil.( Lo de Paracuellos que tanto cacarean algunos, ya tuvo Franco 40 años para resolverlo). El Tribunal Supremo se ha retratado con esta sentencia, ahora ha quedado claro quienes son y cual es su sentido de la justicia, (cargarse a todo el que discrepe de sus intereses).Se amparan en terminos juridicos que podrán convencer a los que tienen sus mismos intereses, pero se olvidan que los juristas internacionales puede que no tengan tanto interés como ellos en quitarse de enmedio a Garzón. Mucho me temo que habeis metido la pata hasta el fondo, y que en vuestro afán no habeis calculado bien las consecuencias. Después de ver esta sentencia del T.S. muchos españoles y extranjeros podrán entender mejor porque tenemos unos niveles de corrupción tan escandalosos en la esfera politica y en todas las administraciones



    • 42

      ranatorda 11-02-2012 19:22:50h
      ¿Sí la escusa para meterse contra Pinochet, era que durante la represión de su dictadura murieron españoles? ¿Por qué no se metió por lo mismo con los Castro? Muy sencillo, estos son de izquierdas y no mola nada, perdería su patina de progre, y eso significa, que todos los progres de medio mundo no lo contratarían para dar conferencias y charlitas muy jugosas en dinero. Es progre, pero lo que parece que le vuelve loco es el dinero. .....Querido Emilio.. Bla, bla, bla.... Firmado Juez de la Audiencia Nacional. Baltasar Garzón Real.

      • Juan Sainz de Vicuña 11-02-2012 19:02:23h
        ¿Qué se puede esperar de un juez estrella? El cual ha conseguido gracias a meterse con dictadores fascistas una patina de progre, que le ha abierto las puertas en medio mundo, dando conferencias, y de las que ha sacado muchos millones. Pues tarde o temprano tenía que terminar estrellado. Por narcisista, egocéntrico y sobre todo por sobrao y soberbio. Sinceramente, que le den.....j
      • 39
        abogadousa 11-02-2012 18:59:36h
        A Garzon le conviene irse a USA y montar un bufete como abogado, claro, que si se salta la ley como aqui durara dos dias.
      • 38
        Libiamo 11-02-2012 18:57:21h
        La justicia al revés. Un juez como Garzón, con su prestigio en todo el mundo, silenciado por 11 años, así la rancia estirpe de un partido en su extremismo campea a sus anchas; una interferencia menos pero una verguenza mas. Un juez condenado y los esbirros exculpados, doctorados, cínicamente sonrientes algunos a punto de salir en libertad. Se ha visto algo igual?
      • 37
        Teofrasto 11-02-2012 18:55:48h
        La judicatura en España es muy especial. He oído y leído que durante la Guerra Civil (el levantamiento de los fascistas) muchos jueces sentenciaban a muerte a muchos ciudadanos por el mero hecho de ser de algún partido de izquierdas. Desde entonces una dictadura férrea mandó en España y los jueces siguieron siendo la voz de su amo, Franco. España pasó a ser un estado democrático y todas las instituciones del Estado se vieron democratizadas. La judicatura fue la única que no se democratizó. Ahora vemos las consecuencias

        • Republicano 11-02-2012 17:14:54h
          El Franquismo ha regresado y se integra en el gobierno y la justicia, no es de estrañar pues, que fascistas corruptos de gurtel sean puestos en libertad y declarados inocentes.
        • 10
          Oliver 11-02-2012 17:02:48h
          Claro que es un error y todo el mundo asi lo siente. Han sido muy dduros con este hombre que es un verdadero juez, muy diferente de la banda de hombresillos burocratas y vendidos a intereses partidistas que se dicen democratas.
        • 9
          Vía libre pa robar de las arcas públicas 11-02-2012 16:50:51h
          Spain still needs his help in keeping its judiciary fearless and independent. Cuánta razón tienen. Es vergonzoso pero a estas alturas los fachas siguen sin pedir perdón por lo que hicieron pero se atreven a exigírselo a los etarras... Pues enteraos de una vez: curas, fachas, militares, peperos: vosotros hicisteis más daño a España y matasteis a más inoncentes que mil etarras juntos... Lo peor es que lo seguís haciendo y ahora con la "legitimidad" de los votos.

          Manuela 11-02-2012 15:37:43h
          ¿Error o Vendetta? La vendetta estaba escrita desde que Mariano del P.P.de los Trabajadores llamó inquisidores a Jueces. La Crispación del PP se vuelve a sembrar por España entera.
        • 8
          Marife 11-02-2012 16:48:51h
          Ese es el mensaje que tratan de trasmitir: Aviso para navegantes... "a ver con quien os metéis ". Que triste resulta todo esto.. y que miedo da.
        • 7
          José C. Ortiz 11-02-2012 16:44:11h
          La calificación de "error" por parte del "New York Times" no es correcta. La sentencia de Garzón ha sido un hecho deliberado de ensañamiento. No sólo lo han condenado sino que lo han humillado haciéndole pagar las costas de los delicuentes (sin presunción) de Gürtel y además despojándolo de todos los emulomentos desde un año y medio atrás. Tengo que autocensurarme si no quiero pasar los próximos 40 años en la cárcel: esa es la calificación que me merecen estos desalmados que lo han condenado.