Lucros da Jerónimo Martins crescem 33%
- 04 Maio 2011
"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
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Economia & Finanças |
Posted: 18 Nov 2009 06:00 AM PST No dia em que se anunciam novas regras na área de regulação comportamental das instituições financeiras, no reformulado Portal do Cliente Bancário a que já aqui aludimos, o Banco de Portugal criou um espaço específico para servir de repositório aos prospectos informativos de todos os Depósitos Indexados e Depósitos Duais autorizados e em comercialização em Portugal. Estes prospectos, segundo o BPortugal “têm de ser entregues ao cliente antes da comercialização de um depósito indexado ou de um depósito dual [...] contêm informação sobre as características essenciais do produto, nomeadamente, a forma de remuneração, o prazo e as condições de mobilização antecipada.“ A existência de um formato ou conjunto de informações pre-definidas de carácter obrigatório visa facilitar a comparação e, naturalmente, a existência de todos os prospectos num único sítio facilitará precisamente essa tarefa. Além da página específica sobre os prospectos recomenda-se consultar a informação disponível sobre depósitos bancários. Eis o sub-menu para as páginas disponíveis, às quais não falta uma área de perguntas frequentes. Não há artigos relacionados. . | ||
Posted: 18 Nov 2009 01:00 AM PST Em finais de Outubro do ano passado escrevia um artigo chamado “Mais retalho a inaugurar lá para quando batermos no fundo da crise?“. Não tinha sido propriamente a primeira (nem a última) vez que havia demonstrado alguma perplexidade com a persistência da aposta em novas grandes superfícies perante as previsíveis nuvens no horizonte bem como perante a evidente saturação do retalho em boa parte do país. Esta semana, em jeito de epílogo, leio na imprensa que o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais afirmou que pelo menos 6 dos 10 centros comerciais previstos para este ano não irão abrir tão cedo. . Segundo esta peça da Agência Financeira,”Crise trava inauguração de 60% de centros comerciais“, estamos a falar de cerca de 230 mil metros quadrados espalhados por Lisboa, Sintra, Braga, Santa Maria da Feira, Paredes, Vila Nova da Barquinha, que ficam em suspenso até um dia com alguém a arder, para já, com as actuais taxas de juro, talvez ainda apenas em lume brando. Artigos relacionados: . | . | |
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Palavras rebeldes? Não, não se trata de rebeldia. Ou talvez trate-se da boa rebeldia. É que ao buscar a origem destas datas, encontraremos primeiro algumas festas pagãs, com sentido absolutamente diverso, depois cooptadas pelo cristianismo e por fim adaptadas pelo capitalismo, que via em cada comemoração personalizada a possibilidade de ganhos, lucros e vendas. Desta forma, o dia dos pais nos EUA teve sua data unificada por Nixon em 1972; antes disto, cada estado comemorava seu dia, de acordo com o comércio local.
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O próprio natal, ápice do consumo no mundo inteiro, deriva de uma festa pagã. A cultura celta comemorava o nascimento do sol em um festival, aproximadamente na data do natal, quando os romanos cristianizaram a Europa e os ''pagãos'', apropriando-se inclusive desta festa. Daí o primeiro natal com sentido de nascimento de Cristo data do ano de 336, em Roma. Ou seja, totalmente descolado do que seria a idéia original. Como a Bíblia diz que os reis magos trouxeram presentes, a idéia pegou. O resto, todo o povo conhece...
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Na Grécia e Roma antigas haviam festivais chamados Lupercália, dedicados à fertilidade. Aconteciam em fevereiro. Depois, o catolicismo proibiu a realização destas festas e se apropriou da data, que virou dia de San Valentin. Aqui no Brasil, o publicitário João Dória da Standart Propaganda fez uma campanha para as lojas Clippert, tentando movimentar as vendas que estavam fracas. A campanha dizia: ''Não é só com beijos que se prova o amor''. A moda pegou. Assim nasce o dia dos namorados. Foi um sucesso.
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O primeiro dia das mães no Brasil acontece em 1912 numa campanha conjunta entre a Associação Cristã de moços e os lojistas de Porto Alegre, num mês de fraquíssimo movimento. Marcaram para 12 de maio uma comemoração que tinha com o slogan ?Dê um presente para quem lhe deu o maior presente: a vida.? Em seguida, a idéia espalhou-se pelo país e unificou-se, uma vez que a data já era comemorada em maio em outros países.
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O problema todo fica sendo os sem. Sem, bem entendido, dinheiro para comprar os presentes, sem presentes para receber ou vontade para presentear. Os sem vontade de se enquadrar no que diz o capitalismo que devemos, obrigatoriamente fazer.
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Como agora, quando amigos e amigas surgem sorridentes a se abraçar, passam torpedos e e-mails, e até aí, tudo bem. Inofensivo dia do amigo. Em algumas floriculturas já vi pequenos vasos de flores para amigos. Cartões para amigos. Torpedos telefônicos O docinho, o bom-bom. A flor, a cerveja, café com chantili. Talvez esteja na hora de instituirmos o dia do só abraço no amigo. Mas penso que este não contará com apoio da mídia.
*Regina Abrahão, é do Rio Grande do Sul, funcionária pública estadual, dirigente de políticas sociais do Semapi, da CTB e do PCdoB de Porto Alegre, coordenadora do núcleo Cebrapaz, estuda Ciências Sociais na UFRG.
A responsável acredita que o "panorama é assustador", porque é uma situação que coloca em risco as grandes marcas, responsáveis por 3,6% do PIB, propondo uma intervenção "célere" por parte da Autoridade da Concorrência, visto que, "as marcas brancas não concorrem nas mesmas condições e não cumprem os mesmos requisitos" do que as marcas tradicionais. Os atrasos nos pagamentos às grandes marcas é outro dos problemas que atinge o sector. Beatriz Imperatori afirma que "um terço da distribuição não cumpre prazos de pagamentos e um quarto paga hoje pior do que há um ano".
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MARCAS: 800
A Centromarca representa 54 empresas responsáveis por um total de 800 marcas.
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in Correio da Manhã - 15 Julho 2009 - 00h30
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É um novo retail center na Guarda, mais um punhado de centros comerciais em concelhos suburbanos ou que sejam centralidades regionais. Esporadicamente chegam notícias de algum grupo mais avisado que suspendeu projectos que ainda eram suspendíveis mas com maior regularidade continuam a surgir notícias de novas inaugurações e até mesmo de novos licenciamentos ao nível do médio e também do grande retalho.
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Mas não se pense que os investimentos se centram apenas em regiões do país ainda não inteiramente cobertas pela malha das grandes e médias superfícies. Há dias, em Mem Martins, localidade cercada por grandes e médios espaços de retalho, passei por uma bateria de lojas recentes, apenas um pouco mais próximas do centro que os hipermercados e provavelmente de preços de forte desconto, de média dimensão. Chocou-me a quantidade e o autêntico novo aglomerado (Pingo Doce – ex-Plus, o novo Aldi e um novo Modelo a abrir em breve) tudo em números de correio consecutivos ou quase. Em tempo de crise, parece florescer o recurso a estas lojas em detrimento não só do comércio tradicional mas também das grandes superfícies. Em números hoje divulgados, ficámos a saber que foi em Portugal que se registou o maior decréscimo de visítas a centros comerciais durante o mês de Maio, de um conjunto de países Europeus analisados (ver “Portugueses estão a virar costas aos centros comerciais“). Um mês apenas de informação não permite retirar grandes ilações, mas a manter-se esta tendência poderemos, em breve, assistir a exemplos inusitados de inaugurações abortadas à nascença ou de definhamento progressivo e directamente proporcional ao surgimento de novos espaços. Leia mais sobre este assunto
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Publicado em 26 June , 2009
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