A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, maio 03, 2011

Lucros da Jerónimo Martins crescem 33%



O presidente executivo da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos
 
Uboat1964
04 Maio 2011
Primeiro trimestre de 2011

Lucros da Jerónimo Martins crescem 33%

A Jerónimo Martins viu os lucros crescerem 33% no primeiro trimestre do ano para 56 milhões de euros. A dona da cadeia de supermercados Pingo Doce está apreensiva com a quebra dos rendimentos das famílias e com a consequente quebra no consumo de produtos alimentares.
  • 04 Maio 2011


Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Pedro Soares dos Santos, presidente executivo do grupo, sublinha que os resultados são espelho de uma empresa a crescer a duas velocidades. 
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Por um lado, um ritmo mais lento em Portugal, que vive uma situação macroeconómica que se tem “vindo a deteriorar”, e na ponta oposta, na Polónia, onde “a Biedronka continua a apresentar crescimentos de vendas e resultados notáveis”.
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Aliás, o pessimismo em relação ao mercado português é espelhado pelo grupo no comunicado: "Em Portugal, as perspectivas negativas quanto à evolução do rendimento das famílias e do desemprego deverão continuar a reflectir-se no mercado alimentar, levando a alterações nos hábitos de consumo com uma crescente sensibilização ao factor preço.”
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Nos primeiros três meses do ano, as receitas da Jerónimo Martins aumentaram 14,7% para 2,24 mil milhões de euros. Já a dívida líquida consolidada situou-se nos 601,8 milhões de euros, uma redução de 133,5 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.

segunda-feira, maio 02, 2011

As grandes superfícies e o 1º de Maio


Grupos Jerónimo Martins e Sonae decidiram abrir os supermercados




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Carvalho da Silva acusa Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos de "gula do lucro"


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quarta-feira, novembro 17, 2010

Barreiro: 600 empregos abaixo de 800 €


Bruno Colaço
Centro de Emprego preparou cerca de seis mil pessoas para responder às necessidades do espaço
Barreiro: Novo espaço comercial pede 600 trabalhadores

600 empregos abaixo de 800 €

O Barreiro Retail Planet, que abre hoje ao público, pediu cerca de 600 trabalhadores e todos os dias aparecem novos pedidos no Centro de Emprego do Barreiro. Ainda assim, as ofertas estão muito aquém das três mil anunciadas, mas os lojistas não estão só cautelosos na hora de contratar, também estão na de pagar: 800 € foi o salário mais elevado oferecido. O pedido era para um engenheiro mecânico com experiência de pelo menos três anos, explicou ao CM a directora do Centro de Emprego do Barreiro, Margarida Teixeira. Uma excepção no perfil, e no salário oferecido, já que a maioria das ofertas visava pessoas com o 12º ano, disponíveis para trabalhar em horários parciais (por turnos) e sem experiência.
  • 0h30 Correio da Mahã 2010 11 17

Por:Raquel Oliveira 
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"Dezenas de desempregados do Barreiro, e deverão chegar às centenas, tiveram de recusar estas ofertas por falta de transporte", sublinhou Margarida Teixeira, alertando para o facto de os autocarros "terminarem às 23 horas e o espaço comercial encerrar à meia-noite". 
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A perspectiva da criação de três mil empregos levou o centro de Emprego do Barreiro a articular-se com os de Almada, Seixal e Setúbal, tendo seleccionado e preparado para o processo cerca de seis mil pessoas. Trata-se de uma "boa oportunidade para a Península de Setúbal e, sobretudo, para o Barreiro, que tem estado a perder mão--de-obra", sublinha.
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80 LOJAS ESPALHADADAS POR ESPAÇOS VERDES
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Aki, Jumbo e Decathlon são algumas das lojas-âncora do Barreiro Retail Planet, que abre hoje ao público. Tem mais de oito dezenas de lojas e 1750 lugares de estacionamento. O espaço – um ‘mix’ de centro comercial e retail park, com zonas verdes – será um pólo de atracção para as 700 mil pessoas que residem a menos de meia hora do empreendimento. Estão previstas vendas anuais de 70 milhões de euros. O projecto, que resulta de um investimento de 60 milhões de euros, foi apresentado em 2006, estando prevista a criação de três mil postos de trabalho. 
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sábado, julho 24, 2010

Horário do comércio ao Domingo - Governo cede à grande distribuição

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


O PCP manifesta a sua oposição à decisão do Conselho de Ministros de liberalização do horário do comércio, acabando com as restrições para as superfícies com mais de 2000 m2 nas tardes de Domingos e feriados e apela à indignação e ao protesto dos comerciantes e trabalhadores do sector, anunciando que, entre outras medidas, confrontará o Governo na AR.
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A decisão do Conselho de Ministros de ontem, de liberalização total do comércio – recuperando uma velha proposta do PSD - acabando com as já poucas restrições que a Lei previa para as superfícies com mais de 2000 m2 nas tardes de Domingos e feriados, constitui mais um rude golpe na situação de profunda crise em que se encontra o comércio tradicional e será um novo factor que contribuirá para a ruína de muitos micro, pequenos e médios comerciantes. Uma decisão do Governo que, tendo sido tomada nas vésperas do encerramento da Assembleia da República depois do adiamento de uma decisão sobre esta matéria invocando a necessidade de novos estudos e avaliações, revela um inaceitável golpismo governamental.
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Na Europa, incluindo Espanha, a regra é a do encerramento obrigatório ao domingo e a excepção a liberalização. O Governo invoca “as necessidades das famílias” e a “normalização da concorrência” para tomar esta decisão. Mais uma vez, os interesses dos consumidores têm as costas largas. Se fosse como diz o Governo, então todos os serviços públicos deveriam estar abertos ao Domingo, em vez do progressivo encerramento a que esta mesma política os tem vindo a condenar.
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Mais uma vez, o Governo vem invocar a fraude da criação de 2000 postos de trabalho, reproduzindo a chantagem do grupo Sonae/Continente e escondendo deliberadamente qual o impacto efectivo na destruição de emprego que tal medida terá no seu conjunto. Um argumento cuja falsidade pode ser comprovada pela ausência de qualquer divulgação de resultados quanto ao impacto no emprego criado/destruído pelo conjunto de licenciamentos feitos para a abertura de grandes superfícies nos últimos anos.
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Na verdade, esta é uma decisão feita à medida dos grupos económicos que, não satisfeitos com a escandalosa acumulação de lucros dos últimos anos, procuram impor o esmagamento do comércio tradicional liberalizando horários e abrindo sem restrições novas unidades de grande distribuição.
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Um sector que só na última década viu abrir mais de 4 milhões de metros quadrados de área bruta comercial, no quadro de um poderoso movimento de concentração, e onde o Grupo SONAE e o Grupo Jerónimo Martins dominam mais de 50% do mercado, num quadro avassalador em que 4 grupos económicos dominam mais de 80% do comércio retalhista nacional.
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Uma medida que permitirá o funcionamento das grandes superfícies entre as 6 e as 24 horas e que, num quadro de generalizada precariedade e de baixos salários de dezenas de milhares de trabalhadores do sector, constituirá mais um passo na progressiva eliminação do direito ao descanso, um novo factor de desregulamentação da vida e de agravamento da exploração.
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Neste sentido, o PCP não só manifesta a sua frontal oposição a esta medida – ainda para mais revestida da mais absoluta hipocrisia ao transferir para as autarquias locais a possibilidade de serem estas a impor restrições aos horários – , como reafirma que, perante o quadro económico e social que atinge o comércio tradicional, aquilo que se impunha seria o impedimento da abertura do comércio durante os dias de descanso: Domingos e feriados.
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O PCP, ao mesmo tempo que apela à indignação e ao protesto dos comerciantes e trabalhadores do sector, não deixará de tomar todas as medidas que estiverem ao seu alcance, designadamente na Assembleia da República, para confrontar o Governo e impedir a concretização destas mediadas.
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sábado, janeiro 02, 2010

Vendas de Natal caíram mais de 30%

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Corrreio da ManhãPaulo Arez  João Rosado, presidente da ACRAL 
João Rosado, presidente da ACRAL
Correio da Manhã - 26 Dezembro 2009 - 00h30

Comércio tradicional algarvio afectado pela crise económica

Vendas de Natal caíram mais de 30%

As vendas de Natal registaram este ano uma quebra de "mais de 30%" em comparação com idêntico período de 2008, segundo uma estimativa do presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve - ACRAL.
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Segundo João Rosado, "a crise afectou muito o comércio tradicional da região". Este responsável salienta que "o dia 24 foi bom em termos de vendas, mas não o suficiente para compensar as quebras registadas nos dias anteriores".
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Como forma de ajudar as lojas a escoar os produtos que não conseguiram vender no Natal, a Associação de Desenvolvimento de Portimão Pró-Comércio (UAC), que engloba a ACRAL, a Associação Comercial de Portimão e a câmara local, promovem na próxima semana (dias 28, 39 e 30) a primeira edição de Inverno da Stock-Out – Feira do Retalho, na Zona Ribeirinha. Uma feira semelhante está também programada para Faro, nos dias 8,9 e 10 de Janeiro.
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JCE
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sábado, dezembro 19, 2009

Grandes Superfícies - Exploração e lucro







Mais de 1600 milhões de euros foi quanto dois dos principais grupos da grande distribuição – SONAE e Jerónimo Martins – acumularam de lucros desde o início de 2005 – período coincidente com início do primeiro Governo PS/Sócrates – e o 3.º trimestre de 2009. Um valor colossal alcançado à custa da exploração de milhares de trabalhadores e da ruína de um sem número de pequenos comerciantes.
As grandes superfícies comerciais são autênticas «catedrais de consumo», cuja concepção é estudada até ao último pormenor. Utilizam e desenvolvem sofisticadas técnicas de marketing, promovem a venda por via do crédito, beneficiam de importantes apoios públicos, de uma legislação cada vez mais permissiva, da cedência de terrenos e de outros privilégios. Encaixam que nem uma luva, seja pelos horários em que estão abertas seja pelos serviços que disponibilizam, nesta actual fase de desenvolvimento do capitalismo. No shoping, mesmo com um magro salário, compra-se a comida, a roupa, o electrodoméstico, dá-se um passeio, vai-se ao cinema, ao cabeleireiro, ao banco, passa-se os tempos livres depois da escola ou mata-se o tempo enquanto não se arranja emprego. Tudo sem de lá sair. O local ideal para satisfazer todas as necessidades de quem tenha o horário de trabalho virado do avesso. E mesmo essa massa imensa que aí circula sem consumir é enquadrada nos objectivos do negócio, faz parte do cenário, atrai outros clientes.
Quem lá trabalha, nestes novos e sofisticados espaços de consumo do século XXI, confronta-se com direitos cada vez mais parecidos aos do século XIX. Caixas, vigilantes, repositores, operários de manutenção, balconistas, cozinheiros, auxiliares, administrativos, são milhares os trabalhadores que fazem funcionar estas caixas registadoras gigantes. Os baixos salários, a desregulamentação de horários, a precariedade são as três certezas da situação laboral de cada um. Suficiente? Claro que não.
Por todo o lado, a crise do capitalismo, associada a um poder político serventuário do grande capital, cria as condições ideais para uma nova ofensiva aos direitos dos trabalhadores. A saída que está a ser forjada pelos centros de decisão do capitalismo para a actual situação é uma nova ofensiva de classe contra os direitos dos trabalhadores.
A proposta de horários de 60 horas semanais avançada nestes dias pelo patronato do sector, em sede da negociação do contracto colectivo de trabalho, é um ilustrativo exemplo de até onde querem ir. Por tudo isso, as acções de luta decididas pelos trabalhadores das grandes superfícies merecem a solidariedade e o empenho dos comunistas. Uma coisa é certa: só a luta pode travar esta gente!


.Nº 1881
17.Dezembro.2009 - Avante
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quarta-feira, dezembro 16, 2009

Amarguras de Natal







Amarguras de Natal


O Natal tem um sabor cada vez mais amargo num mundo cada vez mais cruel. Os ricos são cada vez mais ricos. Os pobres cada vez mais pobres. As guerras alimentam as fortunas. A mentira encobre a corrupção. A tortura é prática normal. Na malha dos países ditos civilizados imperam as mafias, a maçonaria, o Opus Dei, o secretismo das magnas operações fraudulentas de bancos e banqueiros.
Mas vem aí o Natal e isso é que conta. Belo pretexto para perdoar o crime e para mascarar de virtude tudo aquilo que é, de facto, escândalo e corrupção. O Natal é a época dos indultos e este ano há muito que indultar. Veremos o que acontece aos ladrões...
Portugal é um vasto pantanal. O emprego é de tal forma caótico que ninguém sabe ao certo qual o número de desempregados, quantos cidadãos recebem a «esmola» de um recibo verde, quantas famílias dependem, para comer, da «caridade» do Estado ou dos privados, qual é a política do Governo para atalhar à crise financeira, acelerar a produção, distribuir a riqueza e garantir emprego aos portugueses. Um dos picos da imoralidade pública e privada atinge-se quando os ministros fingem ignorar o que se passa ou os banqueiros declaram acerca dos roubos ou dos desfalques terem «a consciência tranquila». É um nojo.
Mas vem aí mais um Natal, a quadra dos bons sentimentos. As ONGS e as IPSS desdobram-se em actividades caritativas com os olhos postos nos desempregados. Compram, vendem e trocam. Para os pobres migalhas e para os supermercados grossas fatias do suculento bolo. Também, agora que estamos no Natal, a Fundação Bill Gates lançou, com sentido de humor, uma rede de bancos para os pobres. E, numa linha da cultura da santa ignorância, Bento XVI declarou no Vaticano acerca do desemprego: «Sei que várias famílias passam necessidades... Não percam a coragem.»
Entretanto, em Portugal, as finanças da igreja prosperam graças a muitos factores como as cotações da Bolsa, os negócios dos jogos da Santa Casa, a sábia política dos investimentos eclesiásticos ou as novas oportunidades de negócios no turismo, no imobiliário, nas energias renováveis, nos conteúdos informáticos, etc., etc.

Os mitos do Natal

O casamento da Igreja com o capitalismo é um facto a tal ponto reconhecido que o Vaticano já nem sequer desmente aqueles que se lembram de o denunciar. Sentados nos seus cadeirões do Patriarcado, os bispos olham com curiosidade o que se passa no País mas nada dizem. É que neste casamento, a Igreja não é um ser passivo mas um agente activo do mercado. Melhor é calar do que afundar ainda mais os amigos de peito. São atitudes inconcebíveis que se chocam com a proclamada «solicitude social» da Igreja e colidem com os textos sagrados («é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus»). Quando é preciso, os bispos mandam tudo isto às urtigas. O segredo é bem a alma do negócio.
Por entre os mitos do Natal não faltam outras contradições. A que parece ser a mais importante tem a ver com a incapacidade de reacção do povo católico face ao que está a acontecer. Duas décadas atrás, num quadro religioso bem menos grave, a teologia da libertação arrastou multidões e fez estremecer o Santo Ofício. Agora, nada. O povo católico parece anestesiado e, ao que parece, conforma-se com a traição ideológica dos seus chefes. Muitos católicos perderam a fé que até aí confundiam com a ética pregada pela Igreja e com as falsas imagens de riqueza e de prosperidade em que o materialismo capitalista é fértil. Para muita gente, o «saco das promessas» esvaziou-se. E pensam: «se tudo é mentira não vale a pena lutar!».
É esta atitude que deve ser combatida. O católico é crente mas também é cidadão. Tem deveres para com a Igreja mas deve recusar colocá-los acima do respeito pelo bem comum e pela rectidão. O casamento com o capitalismo tem de dar lugar ao divórcio. O respeito pela própria fé exige do povo católico uma intervenção activa junto do clero, no sentido de «expulsar os vendilhões do templo».
Nº 1879
03.Dezembro.2009 - Avante
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segunda-feira, novembro 23, 2009

Economia & Finanças - 2009.11.18


Economia & Finanças




Posted: 18 Nov 2009 06:00 AM PST
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No dia em que se anunciam novas regras na área  de regulação comportamental das instituições financeiras, no reformulado Portal do Cliente Bancário a que já aqui aludimos, o Banco de Portugal criou um espaço específico para servir de repositório aos prospectos informativos de todos os Depósitos Indexados e Depósitos Duais autorizados e em comercialização em Portugal. Estes prospectos, segundo o BPortugal “têm de ser entregues ao cliente antes da comercialização de um depósito indexado ou de um depósito dual [...] contêm informação sobre as características essenciais do produto, nomeadamente, a forma de remuneração, o prazo e as condições de mobilização antecipada.
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A existência de um formato ou conjunto de informações pre-definidas de carácter obrigatório visa facilitar a comparação e, naturalmente, a existência de todos os prospectos num único sítio facilitará precisamente essa tarefa. Além da página específica sobre os prospectos recomenda-se consultar a informação disponível sobre depósitos bancários. Eis o sub-menu para as páginas disponíveis, às quais não falta uma área de perguntas frequentes.
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§  Simulador
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Posted: 18 Nov 2009 01:00 AM PST
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Em finais de Outubro do ano passado escrevia um artigo chamado “Mais retalho a inaugurar lá para quando batermos no fundo da crise?“. Não tinha sido propriamente a primeira (nem a última) vez que havia demonstrado alguma perplexidade com a persistência da aposta em novas grandes superfícies perante as previsíveis nuvens no horizonte bem como perante a evidente saturação do retalho em boa parte do país.
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Esta semana, em jeito de epílogo, leio na imprensa que o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais afirmou que pelo menos 6 dos 10 centros comerciais previstos para este ano não irão abrir tão cedo. 
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Segundo esta peça da Agência Financeira,”Crise trava inauguração de 60% de centros comerciais“, estamos a falar de cerca de 230 mil metros quadrados espalhados por Lisboa, Sintra, Braga, Santa Maria da Feira, Paredes, Vila Nova da Barquinha, que ficam em suspenso até um dia com alguém a arder, para já, com as actuais taxas de juro, talvez ainda apenas em lume brando.
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terça-feira, novembro 03, 2009

Agência Financeira - News - 2009.11.02


Agência Financeira
Newsletter, 2 Novembro 2009

Taxas dos cartões

Quem quiser cobrar a sobretaxa aos consumidores que pagarem as compras com cartão, tem de avisar antecipadamente


«Face Oculta»

Vitor Constâncio não pode impor demissão do vice-presidente do BCP mas quer saber se está em causa a sua idoneidade


Telecomunicações

Empresa tinha perdido quase 8 milhões no período homólogo, mas recuperou. Metas estão quase atingidas

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Economia


Empresas
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terça-feira, julho 21, 2009

Dia de quem?

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por Regina Abrahão*
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Sabidamente, datas tradicionais têm forte apelo emocional. Natal, páscoa, dia das crianças, além de movimentar bilhões, movimentam sonhos não só infantis, mas mexem com carências e afetos dos seres envolvidos com a divulgação do consumo. Na sociedade do ter, dar é amar. Mas como fica quem não ganha? São natais e páscoas, dias da criança, das mães, dos namorados. Vezes em que mais importante em que ter o ser, é ter para receber. Quem não tem ou não ganha é olhado com diferença. E quem não compra para dar, pode não gozar de boa fama.
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Palavras rebeldes? Não, não se trata de rebeldia. Ou talvez trate-se da boa rebeldia. É que ao buscar a origem destas datas, encontraremos primeiro algumas festas pagãs, com sentido absolutamente diverso, depois cooptadas pelo cristianismo e por fim adaptadas pelo capitalismo, que via em cada comemoração personalizada a possibilidade de ganhos, lucros e vendas. Desta forma, o dia dos pais nos EUA teve sua data unificada por Nixon em 1972; antes disto, cada estado comemorava seu dia, de acordo com o comércio local.

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O próprio natal, ápice do consumo no mundo inteiro, deriva de uma festa pagã. A cultura celta comemorava o nascimento do sol em um festival, aproximadamente na data do natal, quando os romanos cristianizaram a Europa e os ''pagãos'', apropriando-se inclusive desta festa. Daí o primeiro natal com sentido de nascimento de Cristo data do ano de 336, em Roma. Ou seja, totalmente descolado do que seria a idéia original. Como a Bíblia diz que os reis magos trouxeram presentes, a idéia pegou. O resto, todo o povo conhece...

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Na Grécia e Roma antigas haviam festivais chamados Lupercália, dedicados à fertilidade. Aconteciam em fevereiro. Depois, o catolicismo proibiu a realização destas festas e se apropriou da data, que virou dia de San Valentin. Aqui no Brasil, o publicitário João Dória da Standart Propaganda fez uma campanha para as lojas Clippert, tentando movimentar as vendas que estavam fracas. A campanha dizia: ''Não é só com beijos que se prova o amor''. A moda pegou. Assim nasce o dia dos namorados. Foi um sucesso.

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O primeiro dia das mães no Brasil acontece em 1912 numa campanha conjunta entre a Associação Cristã de moços e os lojistas de Porto Alegre, num mês de fraquíssimo movimento. Marcaram para 12 de maio uma comemoração que tinha com o slogan ?Dê um presente para quem lhe deu o maior presente: a vida.? Em seguida, a idéia espalhou-se pelo país e unificou-se, uma vez que a data já era comemorada em maio em outros países.

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O problema todo fica sendo os sem. Sem, bem entendido, dinheiro para comprar os presentes, sem presentes para receber ou vontade para presentear. Os sem vontade de se enquadrar no que diz o capitalismo que devemos, obrigatoriamente fazer.

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Como agora, quando amigos e amigas surgem sorridentes a se abraçar, passam torpedos e e-mails, e até aí, tudo bem. Inofensivo dia do amigo. Em algumas floriculturas já vi pequenos vasos de flores para amigos. Cartões para amigos. Torpedos telefônicos O docinho, o bom-bom. A flor, a cerveja, café com chantili. Talvez esteja na hora de instituirmos o dia do só abraço no amigo. Mas penso que este não contará com apoio da mídia.

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*Regina Abrahão, é do Rio Grande do Sul, funcionária pública estadual, dirigente de políticas sociais do Semapi, da CTB e do PCdoB de Porto Alegre, coordenadora do núcleo Cebrapaz, estuda Ciências Sociais na UFRG.



* Opiniões aqui expressas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
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in Vermelho - 21 DE JULHO DE 2009 - 20h09
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quarta-feira, julho 15, 2009

Marcas brancas crescem

Você está em: Homepage / Economia / Notícia
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Reuters

Atrasos nos pagamentos aumentam

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Um terço das marcas disponíveis actualmente nos centros de grande distribuição é marcas brancas", quem o afirma é Beatriz Imperatori, directora-geral da Centromarca, associação que representa as grandes marcas.
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A responsável acredita que o "panorama é assustador", porque é uma situação que coloca em risco as grandes marcas, responsáveis por 3,6% do PIB, propondo uma intervenção "célere" por parte da Autoridade da Concorrência, visto que, "as marcas brancas não concorrem nas mesmas condições e não cumprem os mesmos requisitos" do que as marcas tradicionais. Os atrasos nos pagamentos às grandes marcas é outro dos problemas que atinge o sector. Beatriz Imperatori afirma que "um terço da distribuição não cumpre prazos de pagamentos e um quarto paga hoje pior do que há um ano".

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MARCAS: 800

A Centromarca representa 54 empresas responsáveis por um total de 800 marcas.

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in Correio da Manhã - 15 Julho 2009 - 00h30

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domingo, junho 28, 2009

O melhor e o pior dos nossos centros comerciais


É um novo retail center na Guarda, mais um punhado de centros comerciais em concelhos suburbanos ou que sejam centralidades regionais. Esporadicamente chegam notícias de algum grupo mais avisado que suspendeu projectos que ainda eram suspendíveis mas com maior regularidade continuam a surgir notícias de novas inaugurações e até mesmo de novos licenciamentos ao nível do médio e também do grande retalho.

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Mas não se pense que os investimentos se centram apenas em regiões do país ainda não inteiramente cobertas pela malha das grandes e médias superfícies. Há dias, em Mem Martins, localidade cercada por grandes e médios espaços de retalho, passei por uma bateria de lojas recentes, apenas um pouco mais próximas do centro que os hipermercados e provavelmente de preços de forte desconto, de média dimensão. Chocou-me a quantidade e o autêntico novo aglomerado (Pingo Doce – ex-Plus, o novo Aldi e um novo Modelo a abrir em breve) tudo em números de correio consecutivos ou quase. Em tempo de crise, parece florescer o recurso a estas lojas em detrimento não só do comércio tradicional mas também das grandes superfícies. Em números hoje divulgados, ficámos a saber que foi em Portugal que se registou o maior decréscimo de visítas a centros comerciais durante o mês de Maio, de um conjunto de países Europeus analisados (ver “Portugueses estão a virar costas aos centros comerciais“). Um mês apenas de informação não permite retirar grandes ilações, mas a manter-se esta tendência poderemos, em breve, assistir a exemplos inusitados de inaugurações abortadas à nascença ou de definhamento progressivo e directamente proporcional ao surgimento de novos espaços. Leia mais sobre este assunto

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Publicado em 26 June , 2009

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economiafinancas



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