A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Cem milhões de trabalhadores em greve na Índia

 
 
20 de Fevereiro de 2013 - 14h56         

Em torno de 100 milhões de trabalhadores iniciaram nesta quarta-feira (20), na Índia, uma greve de dois dias para protestar contra o aumento no custo de vida, a falta de oportunidades de emprego e a corrupção.


Apoiada por todos os sindicatos, exceto os aliados com o governante Partido do Congresso, a greve evidencia o descontentamento da classe operária indiana, que se sente excluída da prosperidade econômica do país na última década.

A inflação, a falta de investimento no setor público, a violação das leis trabalhistas, os baixos salários e a ausência de previdência social, levaram os trabalhadores à greve, informou um comunicado do Congresso de Sindicatos de Toda a Índia (AITUC) que tem mais de três milhões e meio de membros.

Os empregados das agências bancárias do país, que somam mais de um milhão, tiveram um alto nível de participação na greve devido a discordarem dos planos do Governo de abrir o setor, que pertence ao Estado, aos investidores estrangeiros.

Espera-se um grande apoio também dos trabalhadores do transporte e dos serviços públicos, portos, seguros, mineração e metalurgia, telecomunicações e inclusive de empregados de departamentos dos governo central e estaduais.

Os grevistas exigem a instauração de um salário mínimo nacional, contratos de duração indefinida para 50 milhões de trabalhadores temporários, a observação estrita das leis trabalhistas e uma cobertura universal de seguridade social para os trabalhadores do setor informal.

E ainda, a aplicação de medidas concretas para conter o constante aumento dos preços, sobretudo de alimentos e combustíveis, o fim da privatização das empresas estatais e a contenção da corrupção.

"Se o governo não atender estas demandas, depois da greve, vamos intensificar nossos protestos mediante medidas como as greves de fome em massa e outros atos de agitação", advertiu o secretário geral de AITUC, Gurudas Dasgupta.

Fonte: Prensa Latina

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Cresce o movimento de apoio aos trabalhadores de Wisconsin

Mundo

Vermelho 24 de Fevereiro de 2011 - 10h57

A mobilização popular junto ao Capitólio de Madison, estado de Wisconsin, Centro-Leste dos EUA, continua cheia de vigor. Esta luta começou quando o governador de direita, Scott Walker, membro do Tea Party, apresentou o seu "orçamento retificativo", que não só reduz drasticamente as regalias, mas também elimina os direitos consagrados em contratos   coletivos de 175 mil trabalhadores do setor público daquele estado.

Desde 14 de fevereiro, milhares de trabalhadores ocuparam o Capitólio para impedir a aprovação desta lei que constitui um atentado à organização laboral. Falando no sábado (9), perante a maior concentração desta semana, com 100 mil pessoas, Mahlon Mitchell, do Sindicato dos Bombeiros Profissionais de Wisconsin (PFW), disse: "O momento é agora. Não podemos esmorecer porque estamos na estaca zero, e aquilo que acontecer irá afetar toda a gente. Temos de ser fortes, uma frente unida".

Mitchell tornou-se em janeiro o primeiro presidente negro do PFW. Delegações de bombeiros juntaram-se aos protestos num memorável ato de solidariedade, uma vez que não são afetados pela lei Walker. Foram acolhidos com entusiasmo pela multidão, tal como já o tinham sido os jovens e os estudantes.

Os manifestantes encheram a área circundante do Capitólio, enquanto lá dentro se mantinha a ocupação. Durante todo o dia um imenso piquete integrado por trabalhadores dos diversos setores desfilou pelas ruas, acompanhado por percussões, cânticos, danças e canções.

No início da tarde, o racista e antitrabalhista Tea Party organizou uma contra-manifestação na escadaria do Capitólio. Aderiram cerca de duas mil pessoas, protegidas por mais de 500 polícias bem armados, mas foram cercados pela multidão que ali estava em apoio aos trabalhadores.

Desde o dia 15 que os sindicatos do setor público de Wisconsin e outros têm vindo a mobilizar milhares de associados das diferentes regiões do estado e até mesmo do Canadá. Manifestações de solidariedade tiveram lugar em várias cidades do país, principalmente em Nova York, no dia 18, junto à bolsa de Wall Street.

Walker e os legisladores de Wisconsin foram inundados com e-mails, telefonemas e foram feitas centenas de visitas aos respectivos gabinetes. Praticamente todos os principais sindicatos utilizaram os seus sites na Internet e as redes sociais para divulgar mensagens. Inscrições como "Egito? Wisconsin?" ou "Marcha como um egípcio" traduzem o espírito dos manifestantes inspirados pelo povo egípcio. A luta massiva convenceu 14 senadores do partido democrático a sair do estado, o que inviabilizou a votação final da lei.

Lynne Pfeifer, que trabalhou durante mais de 30 anos num centro de reabilitação, afirmou à nossa reportagem: "Não podemos perder os contratos coletivos. A concentração junto ao Capitólio foi fabulosa. Havia gente de todas as idades por todo o lado, na grama, nas calçadas, à volta do Capitólio".

No dia 18, o presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, interveio ao meio-dia e o reverendo Jesse Jackson Jr. falou à tarde da escadaria do Capitólio. Ambos manifestaram solidariedade e prometeram ajudar a enterrar a lei Walker.

Estudantes de todas as nacionalidades também animaram a ocupação do Capitólio. Começaram por realizar uma concentração na universidade de Wisconsin-Madison. Depois vieram em manifestação para participar na ocupação. A sua presença aumentou após os professores de Madison terem apresentado baixa por doença, provocando, desde dia 15, o encerramento de todo o sistema público de ensino na cidade.

No dia 18, também as escolas públicas de Milwaukee fecharam e os estudantes deste distrito juntaram-se aos seus professores em protesto no Capitólio.

No interior do Capitólio, estudantes e trabalhadores mantêm a ocupação durante dia e noite. Recebem comida e bebidas do exterior e são assistidos por uma equipa médica.

Gilbert Johnson, presidente da Federação dos Trabalhadores Municipais, Estaduais e Federais na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, afirmou: "Repudiamos as tentativas do atual governo de nos privar dos nossos direitos e da nossa dignidade. A intensificação dos protestos em todo o estado, e particularmente junto ao Capitólio, é a melhor maneira de obtermos a retirada da lei do governador Walker."

A lei Walker deu entrada no Comitê das Finanças depois de um bloqueio popular que durou mais de 20 horas nos dias 15 e 16.

Em várias cidades dos Estados Unidos milhares de trabalhadores demonstram apoio à causa de seus colegas com vigílias e protestos contra aqueles que pretendem despojar os direitos de negociação dos contratos de trabalho, entre outros direitos.

Um grupo de 160 sindicalistas de Los Angeles, por exemplo, viajou esta semana para o Wisconsin para apoiar seus colegas.

Também há agitação em Indiana e Ohio, estados que também têm propostas de leis que limitarão os direitos dos trabalhadores.

Nas demonstrações de apoio que se espalham já por 27 estados é comum escutar os sindicalistas afirmarem que "as negociações coletivas são uma forma de democracia"; "não culpem os trabalhadores pela avareza de Wall Street".

A situação registra um impacto do movimento a nível nacional, refletido pelo repúdio de 61% dos estadunidenses aos projetos de leis anti-trabalhadores, impelidas por vários governadores republicanos, segundo revelou na quarta-feira o instituto de pesquisas Gallup no jornal USA Today.

Com informações do Avante! e da agência Prensa Latina
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  • Momento assombroso da hsitória

    25/02/2011 7h14 Vejam essas palavras de Michael Moore (reportagem completa em http://www.aporrea.org/tiburon/n175687.html): Queridos estudiantes de secundaria: ¿Qué les parece eso de que cientos de estudiantes de secundaria de Wisconsin hayan abandonando las clases hace cuatro días y hayan ocupando ahora el edificio gubernamental del Capitolio y sus jardines en Madison para pedir que el gobernador detenga sus ataques a los profesores y a otros trabajadores estatales? Yo tengo que decir que es una de las cosas más extraordinarias que he visto en años. Ahora estamos viviendo uno de los momentos más asombrosos de la historia
    odorico ribeiro
    Caracas - EX
  • manifestações trabalhistas nos EUA

    24/02/2011 17h30 A mídia deveria mostrar o que está acontecendo nos EUA, não somente no mundo Árabe. Está surgindo algo de novo nos Estados Unidos.
    Apolônio
    Visconde do Rio Branco - MG
  • povo na rua

    24/02/2011 13h10
    Globo porque não mostra a rebelião do povo de Wisconsin taambém?
    luiz gonzaga
    fortaleza - CE
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terça-feira, fevereiro 22, 2011

Fidel denuncia: “O plano da Otan é ocupar a Líbia”

Mundo

Veremlho - 22 de Fevereiro de 2011 - 6h20
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O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, em sua mais recente Reflexão fala das pérfidas intenções das potências imperialistas sobre a Líbia e adverte para a possibilidade de os Estados ordenarem uma invasão da Otan no país árabe.
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O petróleo se converteu na principal riqueza em mãos das grandes transnacionais ianques; através dessa fonte de energia dispuseram de um instrumento que acrescentou consideravelmente seu poder político no mundo. Foi sua principal arma quando decidiram liquidar facilmente a Revolução Cubana tão logo foram promulgadas as primeiras leis justas e soberanas em nossa Pátria: privá-la de petróleo.

Leia também
Sobre essa fonte de energia se desenvolveu a civilização atual. A Venezuela foi a nação desse hemisfério que pagou o maior preço. Os Estados Unidos se fizeram donos das enormes jazidas com que a natureza dotou esse país irmão.

Ao terminar a última Guerra Mundial começou a extrair maiores quantidades de petróleo das jazidas do Irã, assim como das reservas da Arábia Saudita, do Iraque e dos países árabes situados ao redor deles. Estes passaram a ser os principais fornecedores. O consumo mundial se elevou progressivamente à fabulosa cifra de aproximadamente 80 milhões de barris diários, incluídos os que são extraídos no território dos Estados Unidos, aos que ulteriormente se somaram o gás, a energia hidráulica e a nuclear. Até o início do século 20 o carvão tinha sido a fonte fundamental de energia que tornou possível o desenvolvimento industrial, antes que fossem produzidos bilhões de automóveis e motores consumidores de combustível líquido.

O residuo do petróleo e do gás está associado a uma das maiores tragédias, não resolvida em absoluto, que sofre a humanidade: a mudança climática.

Quando nossa Revolução surgiu, a Argélia, a Líbia e o Egito não eram ainda produtores de petróleo, e grande parte das enormes reservas da Arábia Saudita, do Iraque, do Irã e dos Emirados Árabes Unidos estavam ainda por ser descobertas.

Em dezembro de 1951, a Líbia se converte no primeiro país africano a alcançar sua independência depois da Segunda Guerra Mundial, na qual seu território foi cenário de importantes combates entre tropas alemãs e do Reino Unido, que deram fama aos generais Erwin Rommel e Bernard L. Montgomery.

95 % de seu território é totalmente desértico. A tecnologia permitiu descobrir importantes jazidas de petróleo leve de excelente qualidade que hoje alcançam 1,8 milhão de barris diários e abundantes depósitos de gás natural. Tal riqueza lhe permitiu alcançar uma perspectiva de vida que atinge quase 75 anos, e a mais alta renda per cápita da África. Seu rigoroso deserto está situado sobre um enorme lago de água fóssil, equivalente a mais de três vezes a superfície de Cuba, o que lhe tornou possível construir uma ampla rede de aquedutos de água doce que se estende por todo o país.

A Líbia, que tinha 1 milhão de habitantes ao conquistar sua independência, conta hoje com algo mais que 6 milhões.

A Revolução Líbia teve lugar no mês de setembro de1969. Seu principal dirigente foi Muamar Kadafi, militar de origem beduína, que em sua mais distante juventude se inspirou nas ideias do líder egípcio Gamal Abdel Nasser. Sem dúvida que muitas de suas decisões estão associadas às mudanças que se produziram quando, assim como no Egito, uma monarquia débil e corrupta foi derrocada na Líbia.

Os habitantes desse país têm milenares tradições guerreiras. Diz-se que os antigos líbios fizeram parte do exército de Aníbal quando esteve a ponto de liquidar a Antiga Roma com a força que cruzou os Alpes.

Poderá estar-se ou não de ascordo com Kadafi. O mundo foi tomado por todo tipo de notícias, empregando especialmente os meios de informação de massas. É preciso esperar o tempo necessário para conhecer com rigor o quanto há de verdade ou mentira, ou uma mescla de fatos de todo tipo que, em meio ao caos, ocorreram na Líbia. O que para mim é absolutamente evidente é que ao governo dos Estados Unidos não preocupa em absoluto a paz na Líbia, e não vacilará en dar à Otan a ordem de invadir esse rico país, talvez em questão de horas ou muito breves dias.

Os que com pérfidas intenções inventaram a mentira de que Kadafi se dirigia à Venezuela, assim como fizeram na tarde de domingo, 20 de fevereiro, receberam hoje una digna resposta do ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, quando expressou textualmente que fazia “votos para que o povo líbio encontre, no exercício de sua soberania, uma solução pacífica a suas dificuldades, que preserve a integridade do povo e a nação líbia, sem a ingerência do imperialismo…”

Por minha parte, não imagino o dirigente líbio abandonando o país, eludindo as responsabilidades que lhe são imputadas. Sejam ou não falsas em parte ou em sua totalidade.

Uma pessoa honesta estará sempre contra qualquer injustiça que se cometa com qualquier povo do mundo, e a pior delas, neste instante, seria guardar silêncio diante do crime que a Otan se prepara para cometer contra o povo líbio.

Para o comando dessa organização belicista é urgente fazê-lo. É preciso denunciar isto!

Fidel Castro Ruz
21 de fevereiroi de 2011, às 22 h14

Fonte: Prensa Latina
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  • O nome do boi

    22/02/2011 21h49 A única crítica ao alerta de Fidel é por ele omitir o nome do boi, embora se saiba que só desinformados, sifilíticos mentais e jegues do NE desconhecem a quem interessa a deposição de Kadafi. Pergunte-se a um camelo do Saara, a uma sucuri do Amazonas, à Lewinski, às vadias do Departamento de Estado e da Chancelaria alemã, quem dá as ordens na Casa Branca, UE, ONU e Otan. Cada um em sua vez e a seu tempo, como reza o Eclesiastes, responderá: o sionismo, oxente!
    Nathan, o Sábio
    Poxoréu - MT
  • Os facistas sem rumo...

    22/02/2011 19h59 Evidente que os histéricos comentários contra CUBA E agora contra LIBIA, são produto de total ignorância, perguntem aos centos de brasileiros que estão lá trabalhando á anos, assim saem da dúvida do que acontece...para os que estão confusos e querem saber do que se trata é só leer os colunistas do vermelho, e FIDEL claro,logico á controvérsias, para os que tem receio da violência, lembro os ataques aereos diarios sobre IRAK E AFGANISTAO do santo OBAMA, os ditadores do mundo!!
    maria teresa
    florianopolis - SC
  • Viva "EL KHADAFI!" (II)

    22/02/2011 19h58 Por outro lado, duas "democracias" são hoje as que mais ameaçam e matam no mundo, a ianque(EUA) e a sionista(judia/israelense). Democracia na atualidade virou um termo que tem duas funções: usa-la como forma de universalizar a globalização economica, dominação de fontes de recursos e matéria prima; e a disseminação da mentira, jornalismo atual, que "cria" a informação, manipula e dá sustentação à primeira. Khadafi pode até ser um ditador, mas nunca foi um tirano ou um déspota, sua figura se mistura com a independência da Líbia, com o pan-arabismo, com uma espécie de socialismo com a "cara árabe", e com um significado de resistencia ao imperialismo, não importa este qual bandeira. Se há luta e mortes na Líbia é poque a sociedade libia se dividiu e aí sim está a um passo da guerra civil. Cada um faça o seu julgamento e tome sua posição, a minha já é certa(mesmo que venha perder): "VIVA EL KHADAFI!"
    Carlos Loyo
    São Paulo - SP
  • Viva "EL KHADAFI!" (I)

    22/02/2011 19h57 Democracia....qual democracia? Da antiga Grécia?(apenas aos considerados cidadãos/proprietários de terras?) a norte-americana? (apenas aos partidos do "sim" e do "sim senhor"?). O termo democracia é uma idéia multi-facetada e dá imagem para multiplas interpretações e/ou conveniencias. Lembro-me da "democracia" do Sr.Gorbachov(ex-URSS), primeiro abandonou e entregou seus aliados e "camaradas" à fúria e a sanha do imperialismo e seus aceclas, por ultimo criou as condições para que a contra-revolução triunfasse na ex-URSS,...
    Carlos Loyo
    São Paulo - SP
  • ditadores

    22/02/2011 19h48 Amigos, não podemos dar razão ao ditador Gadafi só porque tem-se algumas restrições contra o governo americano, aquele cara é um assascino e nós brasileiros sabemos o que é viver sobre jogo de ditadores. Abaixo todo tipo de ditadura, inclusive a de cuba!
    Herminio
    São Luis - MA
  • É Verdade

    22/02/2011 19h39 Sorte que temos Fidel Castro, a nos iluminar as mentes, nesses tempos confusos. A Líbia há de continuar livre e socalista !
    Luiz Augusto Barroso
    Rio de Janeiro - RJ
  • ...

    22/02/2011 19h34 O que Fidel tem a dizer sobre o bombardeio de civis a mando do Kadafi na Líbia? O que diferencia, nesse aspecto, Kadafi de Franco, Pinochet, Stalin, Mussolini e Pol Pot, que realizaram verdadeiros massacres em seus países?Não é nada salutar à esquerda ter um líder como Fidel defendendo um governo que comete atrocidades dignas de monstros, tiranos, não de progressistas.
    Felipe
    Cabo Frio - RJ
  • ENQUANTO ISSO

    22/02/2011 19h20 Quando Fidel vai REFLETIR sobre a falta de papel higiênico para o povo cubano? Cortina de fumaça tem limite. Imagine se houvesse internet em CUba (ah, esqueci, é culpa do bloqueio). Se os cubanos soubessem que as ditaduras estão caindo, fariam o mesmo contra os Castro que governa mais tempo que Mubarak e Khadaffi juntos.
    Joâo de Deus
    Altamira - PA
  • Só pra finalizar

    22/02/2011 18h03 Dizer que todas as críticas em relação aos comunistas são uma "tentativa da direita de atribuir características negativas a seus inimigos" é uma visão muito simplista e maniqueísta, típico de mentes que pensam pequeno e que não conseguem enxergar a complexidade real das relações políticas... Mas, realmente, é mais fácil dizer isso que tentar debater com argumentos de verdade, por isso entende o comportamente de vocês...
    Filipe Albuquerque
    Fortaleza - CE
  • Esquerda só lê o que quer

    22/02/2011 18h00
    Olha só o que o cara escreve: "esta é uma das características dos fascistas forjarem uma imagem negativa daqueles que considera como inimigos.". O que vocês fazem nesse portal, é diferente disso em algo? Pelo visto, fascistas e comunistas têm muito em comum. E qual o problema com o ateísmo? Eu sou ateu também. A citação foi apenas pra mostrar a contradição dos comunazinhos que frequentam o site, que, ao mesmo tempo que criticam a adoração alienada dos religiosos por seres mitológicos, promovem a mesma adoração, mas com pessoas reais. Não vejo diferença alguma entre as duas catagorias (religiosos e comunistas): amobos são fanáticos que não aceitam ter suas verdades questionadas, ficam logo nervosos quando alguém o faz... E sim, leio as notícias do portal pra ver as besteiras que vocês gostam de ler e que tomam como verdade absoluta, por isso mesmo eu tenho argumentos e você não... Aliás, você deu algum argumento em relação à crítica que fiz sobre a adoração?
    Filipe Albuquerque
    Fortaleza - CE
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    • Como diz o filosofo

      22/02/2011 17h25 Como diz o filosofo: uns são contra tiranias, apenas para colocar a sua no lugar. Entendo as razões de Paulo Shetara ser contra tiranias.
      Juliano Strasburg de Ávila
      São Leopoldo - RS
    • Direita Lê Vermelho

      22/02/2011 17h19 Tem maluco da direita que perde tempo lendo texto da mente senil de Fidel Castro, afinal quem é senil o que escreve ou o que perde tempo lendo o texto do senil. Vontade de ser manipulado, adoração a Fidel é fruto de uma das características mais presentes nos comunistas, sempre a mesma verborréia direitosa, alias esta é uma das características dos fascistas forjarem uma imagem negativa daqueles que considera como inimigos. Ateus, essa é velha dos tempos da TFP, da marcha da família com Deus e pela propriedade, do Dops e das torturas a opositores no Brasil de 1964-1985. Esta na momento de renovar o repertorio.
      Juliano Strasburg de Ávila
      São Leopoldo - RS
    • Deve estar com medo!

      22/02/2011 17h02 Com todas estas ditaduras caindo, ele também deve estar com medo, alias, como todo bom ditador barato, passou o poder para um familiar, no caso o seu irmão! Não entendo como alguns são contra ditaduras árabes, mas defendem a ditadura arcaica cubana! Fora todas as ditaduras: de esquerda, direita e religiosas! Como diz o filósofo: uns são contra tiranias, apenas para colocar a sua no lugar!
      Paulo Shetara
      Campinas - SP
    • Bem lembrado

      22/02/2011 15h41 Pelo cidadão que postou abaixo. Fidel também disse ter certeza da invasão do Irão, e agora fala mais essa abobrinha. Pior é ver que tanta gente ainda leva essa mente senil a sério. É muita vontade de ser manipulado mesmo... Aliás, essa adoração a Fidel é fruto de uma das características mais presentes nos comunistas: quase todos adoram um culto à personalidade... São ateus, mas têm seus santos e seus dogmas. Ou seja, são altamente contraditórios...
      Filipe Albuquerque
      Fortaleza - CE
    • lucidez ?

      22/02/2011 14h55 o fidel marcou data prá invasão do irã no fim do ano passado, disse at´o dia, um sábado.sai mentiroso!!!
      mario s. matos
      são paulo - SP
    • Fidel você não se enganou II

      22/02/2011 14h45 E quanto chamar Pilatos Obama de genocida, talvez não seja a palavra mais precisa, creio que seria melhor chamá-lo de cara de pau ou cínico, pois não podemos esquecer sua omissão diante das mortes em Honduras e nos crimes de guerra cometidos neste instante contra civis no Iraque e Afeganistão, alem disso, é bom dar uma olhada no orçamento militar do governo de Pôncio Pilatos Obama e veremos que ele é um Senhor da Guerra mais refinado que Bush, pois lava as mãos para que essas nunca apareçam sujas de sangue. Fidel não se enganou.
      Juliano Strasburg de Ávila
      São Leopoldo - RS
    • Fidel você não se enganou

      22/02/2011 14h42 Caso a OTAN invada a Líbia sob qualquer pretexto manchará as mãos do Obama. Sim, Obama não assinou ainda nem uma ordem de invasão, no entanto, apoiou nos bastidores o golpe em Honduras onde pessoas morreram e, em relação ao Iraque e Afeganistão onde a morte de centenas e centenas de civis patrocinadas pelas tropas estadunidenses invasoras pode nos levar a conclusão que realmente ele não tem as mãos sujas de sangue, pois como Pôncio Pilatos lavou as mãos sujas de sangue diante da indústria bélica e das multinacionais do petróleo. Quanto às medidas afirmativas com relação à INVASÃO do Iraque e Afeganistão por medo de provocar instabilidade na região, essa afirmação chega a ser ingênua, pois não é o medo da instabilidade, afinal não é o medo que move essa gente e sim o petróleo e venda de material bélico, ou seja, o lucro gerado pela guerra, portanto, é isso que impede Pôncio Obama de tomar medidas. Quanto a Europa e Inglaterra é sabida a subordinação destes aos interesses estadunidenses.
      Juliano Strasburg de Ávila
      São Leopoldo - RS
    • Quid prodest ?

      22/02/2011 13h33 Deixa de ambiguidades, Marcelo, que a hora é de definição e ação.A OTAN essa organização de jagunços europeus - França, Alemanha, Itália et caterva - , não se presta a outra coisa, senão, garantir o imperialismo yankee - outra contra a URSS - agora contra países asiáticos que ameaçam a hegemonia de Tio Sam.Democracia é conceito vago, tanto quanto tirania e outros qualificativos para justificar o exercício do poder absoluto, de um grupo sobre outro.A diferença está no modo de exercê-lo, e quanto a isso, o país mais "democrático" do mundo, os EUA, com sua "exuberância econômica" tocada cassino digital do mundo, operado pelos bankster de Chicago, ops, de Wall Streeet nas bolsas Nasdak e NYSE, na essência produz tantos miseráveis e excluídos quanto as piores ditaduras.Pela análise de Fidel não foi o que ocorreu nesses últimos 40 anos com a Líbia e outros - " eixos do mal".
      Ribeiro
      Amparo - PR
    • Fidel acho que você se enganou...

      22/02/2011 13h29 O governo Obama até agora não fez nenhuma invasão a nenhuma nação, se a OTAN invadir a Libia quem estaria invadindo seria os EUA. Caso a OTAN invada a Libia sob qualquer pretexto manchará as mão do Obama. Podem acusa-lo de financiar ditaduras como Honduras e tentar derrubar o governo venezuelano agora usar a força de maneira bestial até agora isso não aconteceu. Seria o fim da picada, acho que o Presidente estadunidense não tomou medidas mais afirmativas com relação a invasão ao Iraque e ao Afeganistão por medo de provocar maior instabilidade na região, por isso acho dificil qualquer invasão da OTAN na Libia, se fosse o Bush no dia 15 isso já teria acontecido. Que a Europa, mas precisamente a Inglaterra está querendo uma guerra disso ninguém duvida agora guerra não é a cara do Obama. Podem chamá-lo de tudo menos de genocida. Com relação ao Kadafi, aí sim eu concordo com Fidel, ele montou a Libia para o filho ele não vai deixar isso de mão beijada para a democracia não.
      Ana Cruzzeli
      Taguatinga - DF
    • libia, amiga ou inimiga dos gringos?

      22/02/2011 13h23
      vejo articulistas ora defendendo ora condenado o que acontece na libia. Nesse caso, alibia é um pais amigo ou inimigo dos gringos? alguem esclareça, pois estou confuso nesse caso
      francisco martins
      arapongas - PR
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      • É necessário se ponderar...

        22/02/2011 12h48 Bom, pode até ser inverdade coisas que sejam publicadas nas mídias de massas. Mas que Kadafi esteve por 4 décadas no poder eu vejo como algo inadmissível dentro de um veio democrático. Além de tudo, se a barbárie que aí está (publicado pela mídia de massas) for verdade, não vejo porque não acusá-lo de crime contra a humanidade e castigá-lo exemplarmente.
        Marcelo César
        Guarulhos - SP
      • PARABENS FIDEL!!!

        22/02/2011 11h21
        A lucidez de FIDEL sempre alertando ao mundo, LIBIA É A COBIÇA DOS EUA.....
        maria teresa
        florianopolis - SC
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sábado, setembro 25, 2010

Republicanos colocam-se contra Lei da Saúde nos Estados Unidos

Mundo

Vermelho - 23 de Setembro de 2010 - 18h02

A Lei de Cuidados Acessíveis da Saúde, que entrou nesta quinta-feira em vigência, apesar da oposição republicana, pretende acabar com as práticas que endividaram milhões de estadunidenses.

Muitas pessoas não podiam pagar suas despesas médicas, apesar de terem plano de saúde, por causa das leis anteriores.

"A partir de agora os americanos que utilizarem os hospitais têm uma preocupação menor, pois os planos de saúde não cancelarão políticas de cobertura de saúde, se chegarem ao limite de benefícios, tal como antes", destaca em sua edição de hoje o diário californiano La Opinión.

As primeiras partes da nova lei entram em vigência hoje, no momento em que a oposição republicana revela seu programa eleitoral, "Promessa aos Estados Unidos" com vistas na eleição de novembro, no qual propõem revogar a revisão do sistema de saúde executada no governo do presidente Barack Obama.

O código aprovado em março deste ano, depois de tensos e ácidos debates, permitiu estabelecer novos planos de saúde com acesso a todo tipo de serviços preventivos como exames de câncer, controles e vacinas.

Uma das novas medidas facilita aos pais manter seus filhos dentro dos planos de saúde até os 26 anos de idade, sem importar se está estudando ou trabalhando.

Ante a ameaça dos republicanos, o presidente Obama e membros de seu gabinete deram continuidade a uma intensa campanha para que a população do país tenha consciência do que é a nova lei da saúde.

Apesar de favorecer amplos setores, inclusive minorias e os mais pobres, a nova lei é pouco conhecida.

Isso faz com que muitos americanos duvidem de seus benefícios. Uma pesquisa do jornal The New York Times e a emissora de televisão CBS divulgou que 49,3 por cento dos pesquisados se opõe à lei e só 37 por cento a aprova.

Pequisas de meios locais divulgaram que a metade da população está enganada ao achar que a legislação elevará os impostos neste ano.

A lei entrará em vigência por partes. A maioria de suas disposições, que inclui a decisão de que todas as pessoas tenham cobertura de saúde, se dará até o dia 1 de janeiro do 2014.

Fonte: Prensa Latina
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quinta-feira, setembro 23, 2010

Espanha: Centrais sindicais denunciam boicote contra greve geral

Mundo

Vermelho - 22 de Setembro de 2010 - 15h32
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As duas principais centrais sindicais da Espanha, a Comisiones Obreras (CC.OO.) e a Unión General de Trabajadores (UGT), acusaram nesta terça-feira (21) o governo e o empresariado de boicote à greve geral marcada para ao próximo 29 de setembro.
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Os líderes da CC.OO., Ignacio Fernández, e da UGT, Cándido Méndez, alertaram nesta terça sobre a existência de piquetes que estão coagindo os trabalhadores nos locais de trabalho para que não participem da greve do dia 29.

Asseguraram que, a partir de determinados setores, entre os quais mencionaram o executivo e o empresariado, se lançam ameaças de sanções, demissões ou descontos salariais vinculados à produtividade, para que as pessoas não apoiem a greve.

O secretário-geral da CC.OO. dirigiu-se particularmente ao presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, por considerar que com suas mensagens, desanima a sociedade a apoiar a medida tomada pelos trabalhadores.

"Em seu foro íntimo, Zapatero está consciente de que deve retificar sua política econômica, em lugar de adotar essa postura", assinalou Fernández durante a apresentação de um manifesto do movimiento ecologista em apoio à mobilização.

"Isso sim é um piquete bem organizado para impedir que esse dia as pessoas exercitem seu direito constitucional, que é o direito à greve", observou.

Já o dirigente da UGT lamentou que o direito ao trabalho se invoque somente nos dias da greve, enquanto que no resto do ano se adotam medidas econômicas que inflingem sérios danos ao mercado trabalhista.

Méndez lembrou da negociação que ambas organizações manterão com o governo para definir os serviços mínimos que serão prestados em 29 de setembro.

Os representantes sindicais ratificaram que em 29 de setembro suas organizações procurarão paralizar, dentro da legalidade, todas as cidades espanholas, para que Zapatero mude o plano de "reforma" e "ajuste" das leis trabalhistas.

Diante da negativa do chefe do executivo a recuar em sua polêmica iniciativa, Fernández o aconselhou a consultar os jornais antigos, aludindo às emendas feitas por ex-presidentes diante da pressão de greves dos trabalhadores.

Para as duas centrais, os cortes dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e a reforma das aposentadorias, ainda em projeto, convertem a política da administração Zapatero em uma das mais regressivas da Europa nos dias atuais.

Além da greve geral na Espanha, em 29 de setembro a cidade de Bruxelas será o centro de uma jornada de protesto contra os planos de austeridade e de ajustes orçamentários aplicados por numerosos países da União Europeia para satisfazer os mercados financeiros.

Fonte: Prensa Latina
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Ahmadinejad promete "guerra sem limites" se Irã for atacado

Mundo

Vermelho - 21 de Setembro de 2010 - 19h43 

O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, disse nesta terça-feira (21), na Organização das Nações Unidas, que um ataque contra a infraestrutura nuclear de seu país daria início a uma guerra "sem limites" contra os agressores.

"Os Estados Unidos não entendem como é a guerra. Quando uma guerra começa, não há limites", afirmou o presidente iraniano, em resposta a uma pergunta de como o Irã reagiria a um eventual ataque israelense, apoiado pelos EUA, contra suas instalações nucleares.

Durante um encontro com editores e proprietários da mídia americana em Nova York, Ahmadinejad afirmou que o holocausto foi usado como pretexto para a guerra e para invadir, ocupar e massacrar a Palestina.

O presidente iraniano está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral e da cúpula contra a pobreza e a fome, promovidas pela ONU em Nova York.

Ahmadinejad disse também que nada impede o seu país de dialogar o programa de energia nuclear iraniano com o presidente estadunidense, Barack Obama, mas ressaltou que "a perspectiva toda precisa mudar".

Conforme indicou, as sanções da ONU prejudicaram as chances de uma melhora nas relações entre os dois países.

Mais uma vez a mídia tentou provocar o presidente iraniano, questionando se ele negava a existência do holocausto. Como em vezes anteriores, Ahmadinejad afirmou que o genocídio foi "um evento histórico usado para criar um pretexto para a guerra".

Capitalismo produz sofrimento

Durante seu discurso na plenária da cúpula sobre os Objetivos do Milênio, Ahmadinejad responsabilizou o capitalismo e as corporações multinacionais pelos sofrimentos que padecem inúmeras mulheres, homens e crianças em muitos países.

Em seu discurso, Ahmadinejad conclamou a humanidade para construir um futuro melhor, conforme "a verdadeira dignidade dos seres humanos".

"Por trás da injusta e antidemocrática estrutura e das ações dos corpos que tomam decisões no tema econômico e político estão as razões das urgências atuais da humanidade", comentou.

Ahmadinejad também lamentou que a Década Internacional para a Cultura da Paz (2000-2009) tenha sido malograda por guerras, ocupações, agressões e intimidações.

Nesse sentido, Ahmadinejad considerou essencial "uma reforma fundamental do presente sistema antidemocrático e injusto para um mais justo e aberto".

Para isso, propôs que os próximos 10 anos do Terceiro Milênio sejam declarados pela ONU como a Década para a Governabilidade Global Conjunta.

"Convertamos o Terceiro Milênio em uma etapa em que prevaleça a justiça", apontou.

A cúpula sobre os objetivos do milênio começou ontem na sede das Nações Unidas com a presença de 140 governantes e concluirá amanhã para dar passo na quinta-feira ao debate do 65 período de sessões da Assembleia Geral.
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Da redação, com Prensa Latina
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domingo, setembro 12, 2010

Cuba insiste na eliminação de armas nucleares


América Latina

Vermelho - 10 de Setembro de 2010 - 11h48

Cuba propôs nesta quinta (09) que a metade dos atuais gastos militares, incluídos os relativos às armas nucleares, seja destinada ao desenvolvimento econômico e social através de um fundo dirigido pelas Nações Unidas. Também chamou a adotar um plano de ação que permita alcançar a eliminação total e a proibição completa deste tipo de armamento em um prazo no máximo de 15 anos.

Ambas iniciativas foram apresentadas nesta quinta-feira pelo representante suplente permanente de Cuba na ONU, Rodolfo Benítez, ao falar em uma sessão solene da Assembleia Geral pelo Dia Internacional contra os Testes Nucleares.

O diplomata disse que a simples existência destes artefatos constitui uma grave ameaça para a paz e segurança, e recordou que hoje existem armas suficientes para aniquilar várias vezes a vida sobre a Terra e toda a obra da civilização.

Ele também considerou urgente avançar até a proibição e eliminação total destes instrumentos nucleares.

"Com os recursos que hoje se dedicam aos armamentos, incluindo a modernização das armas nucleares, se poderia alimentar aos 1 bilhão e 200 milhões de famintos existentes no mundo e garantir uma moradia adequada a mais de 640 milhões de crianças que necessitam dela", apontou.

Ele também afirmou que estes gastos ocorrem quando quatro quintos da humanidade vivem no subdesenvolvimento e na pobreza, 800 milhões de adultos não sabem ler e 17 mil crianças morrem de fome a cada dia.

"O desarmamento nuclear não pode seguir sendo um objetivo continuamente adiado e condicionado. É momento de adotar ações concretas e imediatas", insistiu o representante cubano.

A sessão da Assembleia Geral desta quinta-feira foi a primeira celebração do Dia Internacional contra os Testes Nucleares, proclamado no ano passado para ser lembrado a cada 29 de agosto.

Fonte: Prensa Latina.
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sábado, agosto 21, 2010

Vietnname - 65 anos da histórica Revolução de Agosto

Mundo

Vermelho - 19 de Agosto de 2010 - 18h06

O Vietnã comemorou nesta quinta-feira (19) os 65 anos da histórica Revolução de Agosto, imerso no processo de reconstrução do país, com o apoio de seu Partido Comunista.

A mídia nacional dedicou muito espaço para destacar o significado desta insurreição, na qual o povo vietnamita começou o levante final em busca da independência nacional.

A Revolução de Agosto iniciou o fim do colonialismo no Vietnã, depois de uma prolongada e tenaz luta, sob a liderança do Partido Comunista e do então presidente Ho Chi Minh.

O artigo intitulado "Sigamos o exemplo da Revolução de Agosto", publicado pelo Nhan Dan (Jornal O Povo), ilustra a gesta do povo vietnamita, que culminou em 2 de setembro com o estabelecimento da República Socialista do Vietnã.

Essa vitória conduziu o país a uma nova era de independência nacional e socialismo, assinala o editorial, que defende também usar as lições da revolução na atual tarefa de construção do país.

O texto exorta a que, com o espírito da Revolução de Agosto, a força da unidade nacional e sob a direção do Partido, sejam superados os novos desafios.

Fonte: Prensa Latina
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sexta-feira, agosto 20, 2010

Expulsão de ciganos gera fortes críticas a governo francês

Mundo

Vermelho - 19 de Agosto de 2010 - 18h03

A França iniciou nesta quinta-feira a expulsão de ciganos, aplicando as repressivas medidas de segurança adotadas pela administração de Nicolas Sarkozy, gerando fortes críticas contra a medida.

Um primeiro avião, com 60 pessoas sem documentos, decolou na manhã de hoje do aeroporto de Lyon com destino à Romênia.

Até o fim de setembro deverão ser deportados dois ciganos e em seguida mais algumas centenas, até cumprir a cota de 700 deportados.

Paris insiste em dizer que se trata de "deportações voluntárias", mas as críticas se multiplicam ante a ofensiva lançada pelas autoridades contra a etnia, cujos acampamentos são desmantelados por todo o país.

Diante da situação, o ministro romeno de Relações Exteriores, Teodor Baconschi, teme reações xenófobas em várias nações europeias.

Depois de tomar conhecimento do início das deportações, Baconschi disse à Radio France Internationale (RFI) que se preocupa com os riscos de reações hostis e o extravasar de atitudes populistas, em um contexto de crise econômica.

"Se trocarmos acusações ou criminalizarmos coletivamente grupos étnicos, no lugar de encontrar soluções, geramos tensões", agregou o diplomata.

A França prevê levar a cabo a maior deportação oficial na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o que poderá afetar milhares de pessoas, segundo destacou o jornal búlgaro Sega.

A expulsão em massa de ciganos em situação irregular para a Romênia e para a Bulgária é parte do que o governo francês denominou "regresso voluntário" a seus países de origem, uma decisão que torna ainda mais aguda a política de segurança do governo de Paris.

Para Ilona Tomova, especialista em temas étnicos na Europa Central e Oriental da Academia de Ciências búlgara, entristece ver que a França, "símbolo da democracia", dá uma mão àqueles que desonram os zíngaros, como também são conhecidos os ciganos.

O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU juntou-se à onda de denúncias contra a França pela vinculação da imigração com a insegurança em seu país.

A partir de Bruxelas, a Comissão Europeia afirmou ontem que segue com atenção a polêmica "repatriação" de ciganos romenos e búlgaros, e instou ao governo francês que respeite as regras sobre proteção de cidadãos europeus.

Fonte: Prensa Latina

terça-feira, agosto 17, 2010

Fidel Castro: A ONU, a impunidade e a guerra

Mundo

Vermelho - 16 de Agosto de 2010 - 9h09

O comandante da Revolução cubana volta a alertar, em Reflexão publicada nesta segunda-feira (16)na imprensa cubana,  para o perigo de guerra e desmascara a ação dos grandes grupos monopolistas do capital financeiro e dos meios de comunicação, mancomunados com as esferas de poder.

A Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 9 de junho de 2010 selou o destino do imperialismo.

Não sei quantos se deram conta de que entre outras coisas absurdas, o secretário geral dessa instituição, Ban Ki-moon, cumprindo ordens superiores, incorreu no disparate de nomear Álvaro Uribe - quando este estava a ponto de concluir seu mandato – vice-presidente da comissão encarregada de investigar o ataque israelense à flotilha humanitária que transportava alimentos essenciais para a população sitiada na Faixa de Gaza. O ataque se produziu em águas internacionais a considerável distância da costa.

Tal decisão outorgava a Uribe, acusado por crimes de guerra, total impunidade, como se um país cheio de fossas comuns com cadáveres de pessoas assassinadas, algumas até com duas mil vítimas, e sete bases militares yanques, mais o resto das bases militares colombianas a seu serviço, não tivesse nada a ver com o terrorismo e o genocídio.

Por outro lado, em 10 de junho de 2010, o jornalista cubano Randy Alonso, que dirige o programa "Mesa Redonda" da televisão nacional, escreveu no sítio Web CubaDebate um artigo intitulado: "O chamado governo mundial se reuniu em Barcelona”, em que assinala:

"Chegaram ao prazeroso hotel Dolce em carros de luxo com vidros escuros ou em helicópteros”.

"Eram os mais de cem hierarcas da economia, das finanças, da política e dos meios de comunicação da América do Norte e da Europa, que vieram a este lugar para a reunião anual do Clube de Bildeberg, uma espécie de governo mundial na sombra”.

Outros articulistas honestos estavam acompanhando como ele as notícias que puderam ser filtradas do estranho encontro. Alguém muito mais informado do que eles estava seguindo a pista desses eventos desde há muitos anos.

"O excluisvo Clube que se reuniu em Sitges nasceu em 1954. Surgiu da idéia do conselheiro e analista político Joseph Retinger. Seus impulsionadores iniciais foram o magnata norte-americano David Rockefeller, o príncipe Bernardo da Holanda e o primeiro-ministro belga, Paul Van Zeeland . Seus propósitos fundacionais eram combater o crescente ‘anti-norteamericanismo’ que havia na Europa da época e enfrentar a União Soviética e o comunismo que cobrava força no Velho Continente”.

"Sua primeira reunião se realizou no Hotel Bilderberg, en Osterbeck, Holanda, a 29 e 30 de maio de 1954. Dali saiu o nome do grupo, que desde então se reuniu anualmente, exceto em 1976”.

"Há um núcleo de filiados permanentes que são os 39 membros do Steering Comittee (Comitê de Direção), o resto são convidados."

"A ‘organização’ exige que ninguém conceda entrevistas nem revele nada do que um participante individual tenha dito. É requisito imprescindível o domínio excelente da língua inglesa (...) não há tradutores presentes”.

"Não se sabe com exatidão os alcances reais do grupo. Os estudiosos dessa entidade dizem que não é por acaso que se reúnam sempre um pouco antes que o G-8 (antigo G-7) e que busquem uma nova ordem mundial de governo, exército, economia e ideologia única”.

"David Rockefeller disse em uma reportagem na revista ‘Newsweek’: ‘Algo deve substituir os governos e o poder privado me parece a entidade adequada para fazê-lo’”.

" O banqueiro James P. Warburg afirmou: ‘Goste-se ou não, teremos um governo mundial. A única questão é se será por concessão ou por imposição’”.

"Eles conheciam dez meses antes a data exata da invasão do Iraque; também conheciam o que ia acontecer com a bolha imobiliária. Com informação como essa se pode fazer muito dinheiro em todo tipo de mercados. Estamos falando de clubes de poder e de saber?”

"Para os estudiosos, um dos temas que mais preocupam o Clube é a ‘ameaça econômica’, o que significa China e sua repercussão nas sociedades norte-americanas e europeias”.

"Sua influência na elite é demonstrada com o fato de que Margaret Thatcher, Bill Clinton, Anthony Blair e Barack Obama estvieram entre os convidados ao Clube antes de que fossem eleitos ao mais alto cargo governamental na Grã Bretanha e nos Estados Unidos. Obama compareceu à reunião de junho de 2008 na Virgínia, EUA, cinco meses antes de seu triunfo eleitoral e sua vitória já era prognosticada desde a reunião de 2007”.

"Em meio a tanto sigilo, a imprensa foi sacando nomes por aqui e por ali. Entre os que chegaram a Sitges estavam importantes empresários como os presidentes da Fiat, Coca-Cola, France Telecom, Telefônica da Espanha, Suez, Siemens, Shell, Novartis e Airbus.”

"Também se reuniram gurus das finanças e da economia como o famoso especulador George Soros,os assessores econômicos de Obama, Paul Volcker y Larry Summers, o flamante secretário do Tesouro britânico, George Osborne, o ex-presidente do Goldman Sachs e da British Petroleum, Peter Shilton (...), o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellic, o diretor general do FMI, Dominique Strauss-Kahn, o diretor da la Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, o presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, o presidente do Banco Europeu de Investimentos, Philippe Maystad."

Os nossos leitores sabem alguma coisa sobre isso? Algum órgão importante dos meios de comunicação radiofônicos, televisivos ou impressos disseram alguma palavra? É essa a liberdade de imprensa que tanto apregoam no ocidente? Pode algum deles negar que estas reuniões sistemáticas dos mais poderosos financistas do mundo são realizadas todos os anos, à exceção do ano citado?

"O poder militar enviou alguns de seus falcões - continúa Randy. O ex-secretário da Defesa de Bush, Donald Rumsfeld, seu subalterno, Paul Wolfowitz, o secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen e seu antecessor no cargo, Jaap de Hoop Scheffer."

"O magnata da era digital, Bill Gates, foi o único participante que falou algo à imprensa antes do encontro. ‘Sou um dos que estará presente, disse, e anunciou: ‘Sobre a mesa haverá muitos debates financeiros’" .

"Os especuladores da notícia falam que o poder na sombra analisou o futuro do Euro e as estratégias para salvá-lo, a situação da economia europeia e o rumo da crise. Sob a religião do mercado e o auxílio dos drásticos cortes salariais se quer continuar prolongando a vida do enfermo”.

"O coordenador da Esquerda Unida, Cayo Lara, definiu com clareza o mundo que os Bildeberg nos impõem: ‘Estamos em um mundo ao contrário; as democracias controladas, tuteladas e pressionadas pelas ditaduras dos poderes financeiros’".

"O mais perigoso, que foi publicado no jornal espanhol ‘Público’, é o consenso majoritário dos membros do Clube a favor de um ataque norte-americano ao Irã (...) Recordar que os membros do Clube sabiam a data exata da invasão ao Iraque de 2003, dez meses antes que ocorresse”.

Acaso é uma invenção caprichosa a ideia, quando isto se soma a todas as evidências expostas nas últimas Reflexões? A guerra contra o Irã já está decidida nos altos círculos do império, e somente um esforço extraordinário da opinião mundial poderia impedir que estoure em prazo muito breve. Quem oculta a verdade? Quem engana? Quem mente? Algo do que se afirma aqui pode ser desmentido?

Fidel Castro Ruz

15 de agosto de 2010

Fonte: Prensa Latina
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quarta-feira, agosto 11, 2010

Fidel Castro: Israel não atacará primeiro

Mundo

Vermelho - 11 de Agosto de 2010 - 9h39 



Num texto curto, o líder da Revolução cubana volta a chamar a atenção para os riscos embutidos na Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que sanciona o Irã.

Por Fidel Castro, em Prensa Latina

Os ex-oficiais da CIA Phil Giraldi e Larry Johnson; W. Patrick Lang, das Forças Especiais da Agência de Inteligência da Defensa; Ray McGovern, da Agência de Inteligencia da Armada e da CIA, e outros ex-altos oficiais com longos anos de serviço, têm razão quando advertem Obama de que o primeiro-ministro de Israel projetou um ataque surpresa com a ideia de obrigar os Estados Unidos à guerra contra o Irã. Mas, com a Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Israel conseguiu que os Estados Unidos se comprometesse a ser o primeiro a atacar.

Depois disso, Netanyahu não se atreveria a ser o primeiro a fazê-lo, já que uma ação deste tipo o confrontaria com todas as potências nucleares e ele não é estúpido. Entre todos os inimigos do Irã criaram uma situação absurda. A Obama no restaria outra alternativa do que ordenar a morte de centenas de milhões de pessoas inocentes, os tripulantes de suas embarcações de guerra nas proximidades do Irã seriam os primeiros a morrer e ele não é um assassino.

É o que penso sem medo de estar enganado.

O pior que poderia ocorrer é que alguém cometesse um erro funesto que precipitasse os acontecimentos antes que vença o prazo do Conselho de Segurança para inspecionar o primeiro navio mercante iraniano. Mas não há razão para ser tão pessimista.

Fidel Castro Ruz

10 de agosto de 2010
19h 30 
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segunda-feira, agosto 09, 2010

EUA contra Cuba: novas doses de provocação

América Latina

Vermelho - 6 de Agosto de 2010 - 15h03

O propósito do governo dos Estados Unidos de fustigar a Revolução cubana adquire hoje novas quotas de obstinação, sem ter em conta o caráter pacífico de um povo livre há mais em meio século.

Por Diony Sanabia Abadia, em Prensa Latina

Outra vez, Washington incluiu a maior ilha das Antilhas na lista de Estados patrocinadores do terrorismo internacional, uma decisão tornada pública ontem e energicamente recusada por autoridades de Havana.

No Brasil, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, afirmou que se trata de um ato injusto, medonho e hipócrita, pois não há nenhum país que tenha sido vítima como Cuba do terrorismo, originado historicamente no território norte-americano.

Sobre o alegado motivo de que a nação caribenha acolhe militantes de grupos guerrilheiros ou separatistas, o chefe da diplomacia cubana enfatizou que Estados Unidos mente deliberadamente.

Com teto de vidro e sem nenhuma proteção, a administração norte-americana tenta lançar pedras em um povo que já perdeu, por ações criminosas,  três mil de seus filhos e teve outros dois mil mutilados.

Entre os fatos mais tristes da história recente está a explosão de uma aeronave da Cubana de Aviação, em 6 de outubro de 1976, que custou a vida a 73 pessoas, várias delas mulheres ou gente muito jovem.

Dois dos autores confessos desse crime, Orlando Bosch e Luis Posada Carriles, recebem neste momento total amparo dos Estados Unidos e passeiam impunemente por suas ruas sem arrepender-se, nem da mínima forma, do vil acontecimento.

Essa é a mesma nação, que se autoproclama justa, democrática e fiel guardiã dos direitos humanos, mas que mantém encarcerados cinco antiterroristas cubanos desde 12 de setembro de 1998.

Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Fernando González, Ramón Labañino e René González sofrem o cárcere, com uma resistência inquebrantável como eles mesmos têm manifestado, por monitorar as ações criminosas de grupos anticubanos, assentados nos Estados Unidos.

Numerosas provas e o depoimento de altos chefes e oficiais norte-americanos indicam que os Cinco, como são conhecidos a nível internacional, nunca atentaram contra a segurança desse poderoso país.

Os Estados Unidos também prosseguem com guerras no Afeganistão e Iraque, onde matam civis inocentes, impõem bases militares pelo mundo, destróem o meio ambiente sem lhe importar a sobrevivência humana e podem iniciar um conflito nuclear de nefastas consequências.

Então, perguntam-se muitos, como Washington pode incluir a pacífica e solidária Cuba em uma lista de Estados patrocinadores do terrorismo internacional e auto excluir-se, sem o menor recato?

Como considera o intelectual e cineasta norte-americano Saul Landau, o principal pecado da revolução cubana tem sido desobedecer às ordens dos Estados Unidos, e, por isso, tem tido castigo.

Apesar dos ataques sofridos e das perdas de muitas vidas humanas, esta ilha caribenha mantém-se livre e soberana, e com o direito a determinar seus próprios assuntos sem a ingerência de outras nações.

O também investigador sobre fatos de sangue contra a maior das Antilhas, aponta que a administração estadunidense teve que aceitar a existência de um regime em Cuba desobediente a seus desígnios.

A opção violenta, o isolamento diplomático, a guerra psicológica, a invasão direta por Praia Girón, o bloqueio econômico e mais de 600 planos de atentados para eliminar o líder Fidel Castro não podem destruir a obra revolucionária.

Ao encerrar o quinto período de sessões da sétima legislatura da Assembleia Nacional do Poder Popular, no passado 1º de agosto, o presidente cubano, Raúl Castro, advertiu que entre seu país e os Estados Unidos, em essência, nada mudou.

"Ainda que exista menos retórica e celebrem-se ocasionais conversas bilaterais sobre temas específicos e limitados, na realidade, o bloqueio continua sendo  aplicado e nós continuaremos atuando com a serenidade e paciência que aprendemos em mais de meio século", destacou.

Fonte: Prensa Latina
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segunda-feira, agosto 02, 2010

Fidel Castro alerta sobre conflito: "O mundo tem uma esperança"

América Latina

31 de Julho de 2010 - 19h46

O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, alertou sobre as possibilidades de um “conflito inevitável”, ainda que, segundo ele, o mundo tenha uma esperança e motivos para continuar a luta.

“Digo que o conflito é inevitável. No entanto, há uma fórmula pela qual devemos lutar e se abre uma esperança. Seria muito triste pensar que estamos lutando sem outra alternativa”, expôs Fidel Castro em reunião nesta sexta-feira (30) com jovens cubanos.

“Estão-se movendo muitas forças – a opinião de intelectuais, gente que pensa, que vê o perigo e que não está pendente de resultados de eleições nem nada disso", afirmou o líder no encontro no Palácio das Convenções. "Confio muito nas forças desse pensamento”, agregou Fidel, segundo o site Cubadebate.

Depois de perguntar-se o que poderia passar em caso de uma guerra nuclear, o ex-presidente cubano assegurou que o homem não pode perder a oportunidade de sobreviver com tudo o que sabe hoje. Fidel também mostrou sua esperança de que se aproveitem todas as grandes realizações da inteligência humana para o bem – e não para extermínio da espécie. Segundo ele, “teria de se repensar tudo ou não valeria a pena lutar agora”.

Por outro lado, Fidel considerou como uma tortura a presença do herói antiterrorista cubano Gerardo Hernández em uma unidade de prisão solitária (conhecida como oco) e manifestou que não há razão alguma para que esteja preso. Segundo Fidel, o encarceramento de Gerardo e de Ramón Labañino, Antonio Guerreiro, Fernando González e René González “está ocorrendo à vista de todo mundo, inclusive à do ilustre presidente dos Estados Unidos, que os pode soltar”.

O líder da Revolução Cubana se referiu ao estado de saúde de Gerardo Hernández ao indicar que está doente, que poderia ter uma bactéria. "É uma pessoa que precisa assistência médica!", alertou. “Enquanto isso, pressionam Cuba para que solte espiões, que jamais estarão em uma prisão dessas, que jamais seriam torturados", enfatiza Fidel.

Ao mencionar a divulgação de mais de 260 mil documentos do Pentágono por parte do soldado Bradley Manning, a quem considerou “valente”, Fidel afirmou que “os tribunais têm documentos para acusar” a Casa Branca “até o Julgamento Final”. O líder cubano também leu uma mensagem aos jovens na qual assegura que eles “nunca se renderão nem permitirão aos Estados Unidos enganarem ao mundo”.

Da Redação, com informações do Prensa Latina
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quinta-feira, julho 29, 2010

EUA e seus direitos humanos: Matar Fidel Castro

Essa matéria foi publicada na Edição 443 do Jornal Inverta, em 09/02/2010 

Agora que os Estados Unidos e seus aliados em sua campanha midiática contra Cuba se proclamam defensores da vida humana, os cubanos recordam o que desmente isso, entre outras muitas coisas, as 640 tentativas de assassinar Fidel Castro. 
Agora que os Estados Unidos e seus aliados em sua campanha midiática contra Cuba se proclamam defensores da vida humana, os cubanos recordam o que desmente isso, entre outras muitas coisas, as 640 tentativas de assassinar Fidel Castro.
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Não é segredo para ninguém que esse insólito número de tentativas de atentados contra a vida do dirigente de um país fizeram parte da estratégia oficial traçada pelas mais altas autoridades estadunidense e cuja instrumentação foi ordenada aos organismos de inteligência e espionagem.
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Recentemente, recordou-se o 50° aniversário da Ordem Executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, em março de 1960, outorgando luz verde a todas as operações encobertas destinadas a derrubar o governo cubano, entre as quais sempre priorizaram os ataques terroristas e o projeto de eliminação física de Fidel Castro.
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Documentos abertos ou semiabertos pelos Arquivos inclusive da Agência Central de Inteligência (CIA), confissões dos detentos nas tentativas de consumar os fatos ou daqueles que se aventuraram na invasão da Playa Girón, audiências parlamentares reveladoras e até meia dúzia de filmes revelando tais planos são as melhores provas existentes.
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A insólita variedade de formas escolhidas para eliminar o dirigente da Revolução cubana poderiam parecer elementos novelescos se não tivessem constituído ações concretas aprovadas pelas mais altas autoridades dos Estados Unidos.
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Desde tentar envenenar Fidel Castro durante o consumo de um alimento ou de um charuto habano, até comprar a traição de quem lhe dispararia durante um ato na Universidade de Havana, passando por outras muitas modalidades de assassinato, constituíram tentativas frustradas pela eficiência da Segurança do Estado cubano.
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Os complôs para conseguir esse objetivo no exterior foram de alta peliculosidade e seus fracassados autores sempre foram protegidos pelas instâncias estadunidenses que lhes encarregaram tais projetos de magnicídio.
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Um dos últimos foi o preparado no Panamá, com motivo da celebração de uma Cúpula Panamericana de Chefes de Estado e Governo, frustrado pela denúncia de Cuba e que se tivesse materializado, teria custado um incontável número de vidas ao explodir o local onde falaria Fidel na Universidade como paraninfo para uma multidão de estudantes.
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Ali apareceu como autor, uma vez mais, o notório terrorista Luis Posada Carriles, preso, condenado por um juiz e perdoado depois pelo governo panamenho e acolhido com os braços abertos pelos grupos terroristas de Miami para que continuasse suas tarefas.
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Estas centenas de projetos de assassinato que não tiveram sucesso não apareceram nunca como uma violação do direito à vida para aqueles que então os ordenaram, organizaram e executaram e nunca perderam a esperança de poder consumá-los.
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Para os cubanos é fácil identificá-los agora como os mesmos que dirigem a campanha midiática contra Cuba e se proclamam defensores dos direitos humanos, acompanhados por aqueles que nunca levantaram um dedo sequer para condenar este tipo de terrorismo de Estado contra a nação antilhana.

Javier Rodríguez
Prensa Latina
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Vazamento de documentos sobre Afeganistão alarma Pentágono

Mundo

Vermelho - 27 de Julho de 2010 - 18h21

O vazamento de documentos confidenciais da ocupação do Afeganistão realizado pelo site WikiLeaks.org criará mais problemas para a camapnha de ocupação dos invasores do Afeganistão.

Os militares americanos mostraram inquietação ao saberem que seus aliados estão se perguntando se podem confiar em Washington para guardar segredos de guerra.

Ao mesmo tempo, a administração Obama se desdobra em esforços para corrigir os danos causados pelo vazamento na relação com seus aliados na ocupação, de acordo com opinião do diário americano La Opinión, de Los Angeles.

Embora muitos meios de comunicação sigam as linhas do serviço secreto americano de retirar importância dos documentos vazados, dizendo que teriam mais de seis meses, a situação torna-se cada vez menos promissória para o alto comando do Pentágono.

Em Londres, o fundador da WikiLeaks, assegurou nesta terça-feira que tem mais alguns milhares de arquivos sobre a ocupação do Afeganistão e que poderá difundi-los em sua página na internet.

Enquanto isso, oficiais dos serviços de espionagem americanos estão preocupados porque o vazamento pode colocar em perigo redes de espiões na região afegã e prejudicar as redes de informação compartilhadas com os aliados dos Estados Unidos.

Nesta terça-feira (27), Geoff Morrell, porta-voz do Pentágono, indicou que os militares não sabem ainda quem está por trás desses vazamentos, embora já tenham iniciado uma minuciosa investigação para chegar à fonte.

De forma uníssona, os meios de comunicação americanos dedicam amplos espaços à situação criada pelo vazamento da informação, a qual, segundo o The New York Times, inclui comunicados secretos e avaliações entre funcionários e diplomatas.

Fonte: Prensa Latina
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quarta-feira, janeiro 20, 2010

Cubanos celebram 51 anos do triunfo da Revolução



 

América Latina

Vermelho - 1 de Janeiro de 2010 - 15h31

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Os cubanos celebram nesta sexta-feira (1º/1) o aniversário de 51 anos do triunfo da Revolução, entre benefícios e novos desafios enfatizados por uma severa crise econômica mundial.

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Para os habitantes da ilha caribenha este acontecimento ocorrido no dia 1 de janeiro de 1959 significou a materialização dos sonhos de justiça daqueles que entregaram suas vidas ao longo de mais de 100 anos de luta para obter a verdadeira independência da nação.
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Pouco depois de instalado no poder, o governo revolucionário desmantelou o sistema político neocolonial, dissolveu corpos repressivos e pela primeira vez garantiu aos cidadãos o exercício pleno de seus direitos.
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Também saneou a administração pública e confiscaram bens malversados para erradicar essa prática da vida republicana.
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A chegada da Revolução constituiu a dignificação do ser humano como centro e motivação da direção revolucionária que assumiu com prontidão as transformações necessárias.
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Nesse sentido, uma das medidas que constituiu uma meta foi a Lei de Reforma Agrária, aprovada em 17 de maio de 1959, a qual eliminava o latifúndio ao nacionalizar todas as propriedades de mais de 420 hectares de extensão, e entregava a propriedade da terra a dezenas de milhares de camponeses.
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Outras transformações do novo governo contribuíram para por ponto final à discriminação racial, de gênero, ao analfabetismo e garantir o direito dos cidadãos à saúde e ao esporte, entre outros benefícios.
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Durante a cerimônia celebrada na oriental província de Santiago de Cuba, o presidente Raúl Castro sublinhou que "as revoluções só avançam e perduram quando o povo as leva adiante".
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"Ter compreendido essa verdade e atuado invariavelmente em consonância com ela, foi o fator decisivo da vitória da Revolução cubana frente a inimigos, dificuldades e desafios aparentemente invencíveis", enfatizou.
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Raúl conclamou o povo de Cuba a estar alerta diante dos perigos externos e das atuais turbulências do mundo contemporâneo -em referência à crise econômica mundial-, ao mesmo tempo em que advertiu que mudar a realidade não será fácil, por isso chamou os cubanos a prosseguir a luta.
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Fonte: Prensa Latina
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  • Ignorância ou Pedantismo?

    15/01/2010 17h28 O comentário postado pelo carioca, Thiago, sobre o quinquagésimo primeiro aniversário da gloriosa Revolução Cubana, animou-me a uma breve réplica. Será que ele tem conhecimento profundo, sobre os reais efeitos que o criminoso bloqueio comercial americano causou à ilha? Saberá este, jovem ou senhor,que o tal bloqueio é o principal responsável pela falta dos ítens que ele aponta? Saberia o jovem ou senhor Thiago, que Cuba não dispõe de fontes alternativas de energia, mas, mesmo assim, atualmente, os blecautes só se dão nos momentos de desastres naturais, tais como, tufões, tornados, etc? Talvez ele não saiba que o modelo cubano de saúde pública é, quiçá, o mais democrático do mundo, onde não se paga nada pelo atendimento médico, algo que não há nos Estados Unidos que sequer um modelo parecido ao nosso SUS, tem. Obama tem penado para implantar um SUS por lá, mas, os republicanos e "democratas" têm resistido intransigentemente. O direito de ir e vir em Cuba é sagrado. Estude mais.
    Gerson
    João Pessoa - PB
  • Como ver Cuba

    06/01/2010 21h23 Cada um vê Cuba de acordo com sua ideologia, seus preconceitos, suas frustrações ou de acordo com suas utopias, sonhando um mundo melhor do que este que o sistema capitalista implantou no mundo todo, onde uma pequena mas poderosa e rica elite vive rodeada de milhões de miseráveis. Ou será que deus vai mandar chover enxofre, como fez em Sodoma, sobre a a pobreza, supostamente repleta de pecados!!!
    Carlos de Morais
    São Paulo - SP
  • Vitória Pirríca

    04/01/2010 12h21
    Ao comemorar os 51 anos da vitória mais que suspeita da revolução, os cubanos redefinem o termo "vitório de Pirro". Falta tudo naquela ilha, desde papel higiênico até medicamentos usados no combate a doenças relativamente simples. A energia elétrica é racionada e o direito de ir e vir sofreu e vem sofrendo severas restrições. Sinceramente, não sei como os fidelistas podem chamar isso de vitória!
    Thiago Nogueira
    Rio de Janeiro - RJ
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segunda-feira, janeiro 18, 2010

ONU procura ajuda para alimentar 5 milhões de etíopes


 

Mundo

Vermelho - 8 de Dezembro de 2009 - 20h48

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Cerca de cinco milhões de etíopes necessitam de ajuda alimentar emergencial, no valor de US$ 270 milhões de dólares para o primeiro semestre de 2010, informaram nesta terça-feira (8) funcionários das Nações Unidas.

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De acordo com o escritório da ONU para a coordenação de assuntos humanitárias, a demanda chega a cerca de 530 mil toneladas de alimentos, das quais existem 272.600 provenientes de ofertas já confirmadas e das reservas remanescentes deste ano.
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Por outro lado, são necessárias outras 26.500 toneladas de alimentos, cujo valor ultrapassa US$ 24 milhões, além de artigos de saúde, água e outros elementos com um custo estimado de US$ 51 milhões.
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Fonte: Prensa Latina

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segunda-feira, agosto 10, 2009

Hirochima lembra aniversário de bomba atômica




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Com o tradicional minuto de silêncio, voo de pombas brancas e uma conclamação à paz, Hirochima relembrou nesta quinta-feira o 64º aniversário de sua destruição nuclear pelos Estados Unidos, no primeiro ataque do tipo no mundo.


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A bomba atômica lançada sobre a populosa cidade do oeste japonês, em 6 de agosto de 1945, foi seguida por uma segunda, três dias depois, em Nagasaki, onde morreram 70 mil pessoas.

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Mais de 50 mil pessoas estiveram presentes ao ato, inclusive sobreviventes (hibakusha) do holocausto, participando da cerimônia de homenagem realizada a poucos metros da Cúpula de Genbaku, um salão de exposições do qual restou apenas o domo e sua estrutura calcinada, único edifício que se manteve de pé após a explosão da bomba.

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O primeiro ministro Taro Aso e integrantes de seu gabinete estavam presentes também, assim como os representantes de cerca de 60 países, ante o monumento de granito dedicado aos 140 mil mortos pelo artefato jogado pelos Estados Unidos, quando os militaristas japoneses já estavam praticamente derrotados, no final da Segunda Guerra Mundial.

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Décadas depois desse massacre, milhares de pessoas morrem a cada ano por causa dos efeitos da radiação, que gera enfermidades como a Leucemia ou outros tipos de câncer, cujos nomes são inscritos então no monumento de granito negro.

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Em um breve discurso, o prefeito de Hirochima, Tasatoshi Akiba, defendeu a abolição das armas nucleares até o ano de 2020 e assegurou que os "hibakusha" seguem sofrendo um inferno.

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Akiba pediu ao governo japonês apoio aos hibakusha, inclusive aos que foram vítimas da chuva negra e aos que vivem no exterior.

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Taro Aso reiterou por sua vez a promessa de que o Japão acatará firmemente os três princípios anti-nucleares e liderará a comunidade internacional para conseguir o objetivo de abolir as armas atômicas e conseguir uma paz duradoura.

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Entretanto, Aso admitiu em uma coletiva de imprensa que um mundo sem armas nucleares só pode existir se todas as bombas desse tipo desaparecerem "de uma só vez" do planeta.

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Sustentou que, em circunstâncias normais, é inimaginável e não é justo crer que, se alguém as abandonar unilateralmente, os outros as abandonarão também.

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Agência Prensa Latina
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in Vermelho - 6 DE AGOSTO DE 2009 - 20h16
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sexta-feira, julho 31, 2009

Alta no índice de desemprego preocupa Obama




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O presidente estadunidense Barack Obama se mostrou preocupado nesta quinta-feira (2) pela perda de 467 mil postos de trabalho em junho, o que elevou a taxa de desemprego no país para 9,5%.


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Em breves declarações sobre um novo projeto de energia renovável, o chefe da Casa Branca admitiu que se trata de um número "para refletir", pois é uma alta vertiginosa em apenas um mês e a maior em 26 anos.

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Obama qualificou a situação de "pouco consoladora" para as pessoas sem trabalho e os mais afetados pelo que considerou "uma tormenta econômica" em seu país.

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Obama apontou que "é necessário demonstrar tudo o que a nação pode fazer para conseguir crescimento saudável e próspero, em particular os esforços por uma economia limpa, sem contaminação e que economizaria ao país milhões de dólares.

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Obama argumentou que, em meio à atual crise econômica, "é imprescindível criar mais empregos no campo energético, por ser o futuro que necessita a nação".

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O número de empregos perdidos superou os 363 mil esperados pelos analistas, mostrando as dificuldades que a economia americana enfrenta para sair da crise e da recessão.

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Com os dados de junho, já são 14,7 milhões os americanos desempregados, em resultado do problema econômico herdado da administração George W. Bush, assegurou a secretária do Trabalho, Hilda Solís.

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O relatório divulgado pela secretaria, indica que o índice de desemprego baixou levemente para os latinos, agora em 12,2%, mas bem acima da média nacional, enquanto que os negros seguem em um nível ainda mais elevado, de 14,7%.

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Os jovens americanos em idade de trabalho ostentam a taxa de desemprego mais elevada, ao bater em 22,7%.

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Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, a maior economia do mundo perdeu 6,5 milhões de postos de trabalho e a taxa de desemprego aumentou 4,6 pontos percentuais, segundo o Departamento de Trabalho.

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Washington e os analistas do setor privado esperam que o índice de desemprego aumente no resto do ano, à medida que se dilua o impacto do estímulo econômico de US$ 787 bilhões administrado desde fevereiro deste ano pela administração Obama.

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Agência Prensa Latina
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in Vermelho - 2 DE JULHO DE 2009 - 18h30
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segunda-feira, julho 27, 2009

Estratégia separatista na Bolívia é cópia de Kosovo



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O jornalista espanhol Julio César Alonso assegurou neste domingo (19) que a estratégia separatista na Bolívia impulssionada por um bando de terroristas, neutralizado em abril último em Santa Cruz, era a mesma que a aplicada em Kosovo,em 1999. Em declarações ao programa "O Povo é Notícia", de Rádio Pátria Nueva e que divulga a estatal televisora Bolívia TV, Alonso recordou que em ambos momentos, a embaixada estadunidense esteve encabeçada pela mesma pessoa, Philip Goldberg.


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O avezado correspondente de guerra, de visita em La Paz, antes anunciou que conheceu e entrevistou várias vezes o cabeça dos extremistas mortos e detentos em um operativo policial, o 16 de abril último no hotel crucenho Las Américas, Eduardo Rózsa Flores, conhecido assassino e mercenário, explicou.

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Segundo Alonso, existe um vídeo que o extremista enviou a Europa, cujo conteúdo será revelado em setembro ou outubro próximos, no que Rózsa Flores delata aos financiadores da banda, em caso que algo lhe suceda.

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Ao que parece, afirmou, o líder do grupo irregular sentia-se defraudado por quem contrataram-no para organizar na Bolívia uma guerra civil na que militares, policiais e indígenas se converteriam em vítimas, e já estava por se retirar quando foi surpreendido, sem capacidade de reação.

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Bolívia era o país eleito

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De acordo com o depoimento do profissional, na nação andina o extremista pensava organizar sua guerra, a guerra que, ao menos, duraria nos meses suficientes para finalizar seu filme, seus massacres, suas torturas e seu novo reino, limpo de índios, negros, comunistas e demais desperdícios, segundo ele mesmo dizia.

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"Rózsa Flores pensava copiar na Bolívia, país ao que sempre desprezou nas conversas privadas e ao que se referia como "berço de índios analfabetos", "nação de bobos" ou "cubo de lixo", sua particular guerra suja", remarcou.

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Será em setembro ou outubro, explicou, quando saberemos toda a verdade de Rózsa Flores, um especialista mercenário que formava grupos mistos de veteranos e jovens para orgías de sangue.

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Segundo Alonso, os mercenários estavam preparando na Bolívia não uma defesa, senão uma guerra que devia durar, para ser rentável econômica e politicamente, mais de um mês. O cálculo para este fim, na primeira semana, era de 25 mil mortos, segundo descreve Alonso em um artigo publicado neste domingo na Agência Boliviana de Informação (ABI).

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Com esta situação, disse, só uma intervenção internacional, seguindo o modelo da Croácia e Kosovo, a deteria. Para isso, afirma, chegariam voluntários argentinos, alguns deles já veteranos das guerras balcânicas. Também se esperava a paraguaios, colombianos e alguns elementos uruguaios.

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Fonte: Prensa Latina
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in Vermelho - 19 DE JULHO DE 2009 - 20h11
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