A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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sábado, outubro 02, 2010

Sócrates rejeita cortes salariais no privado e Cavaco quer um Governo da "União Nacional"

António Cotrim/EPA
Primeiro-ministro deu a entender que o salário mínimo corre o risco de não subir para os 500 euros em 2011

Entrevista à TVI
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Sócrates rejeita cortes salariais no privado

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“O Estado não manda nisso”. É desta forma que Sócrates responde ao repto dos patrões para que se cortassem salários no sector privado, à semelhança do que foi anunciado para a Função Pública.
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  • 21h52 - Correio da Manhã 2010 10 02
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    Por:Pedro H. Gonçalves
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    “O Governo nada tem a ver com os salários no privado, isso é entre os empresários”, afirmou este sábado à noite  José Sócrates, em entrevista à TVI. O chefe de Governo rejeita assim este apelo do patronato mas deu a entender que o salário mínimo corre o risco de não subir para os 500 euros em 2011 como acordado em Concertação Social. 
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    “O que vamos fazer é uma negociação”, explicou, reiterando que nessa discussão “não deixaremos de ter em conta a situação internacional e do País”, apelando a patrões e sindicatos para que sejam “razoáveis”. A ministra do Trabalho, Helena André afirmou esta semana que o Governo ia cumprir o acordado de subir em 25 euros o salário mínimo mas pouco depois o ministro das Finanças disse em Bruxelas que “não havia margem” para que isso acontecesse. 
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    O primeiro-ministro garantiu ainda que a integração do fundo de pensões da PT, no valor de 2,6 mil milhões de euros, não vai custar um cêntimo aos contribuintes. Sócrates defende que “os fundos estão provisionados” e que as reformas da operadora de telecomunicações não serão pagas com dinheiro dos portugueses. Esta afirmação surge depois de várias críticas de que seriam os contribuintes, no futuro, a pagar as pensões “milionárias” do grupo PT.
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    Apontando várias vezes para a despesa, que garante estar “controlada”, e com um “crescimento que está a abrandar”, o governante explicou durante a entrevista em São Bento que não se arrepende de não ter tomado estas decisões antes. “Não estou convencido de que teria sido melhor tomar estas decisões em Maio. Um político só toma medidas destas quando está intimamente convencido de que não há nenhuma alternativa”.
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    Confrontado com a sua afirmação no Parlamento de que o TGV iria avançar, no troço Lisboa- Poceirão, se as condições económicas recuperarem no futuro se iria reduzir o IVA e compensar os salários na função pública que vão sofrer cortes entre os 3,5 e 10%, o primeiro-ministro evitou responder directamente, dada a “demagogia” da questão. Avançou contudo que o TGV é um investimento que “cria emprego” e que não se pode ter medo de modernizar o País ao mesmo tempo que se põem em ordem as contas públicas.
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    A voz da razão

    União nacional

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    Salazar deixou-nos há quatro décadas, mas o essencial do seu pensamento antidemocrático continua. 
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    • 0h30 Correio da Manhã 2010.10.02
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    Por:João Pereira Coutinho, Colunista
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    Um exemplo? As pressões, implícitas ou explícitas, para que o PSD se cale e aprove o Orçamento, qualquer que ele seja. Em nome da Pátria e da gloriosa raça que a habita. 
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    O Orçamento será mau? Péssimo? Contrário às ideias de um partido com programa autónomo? Não interessa. A sombra da União Nacional regressa da tumba para lembrar que os partidos são um empecilho; e que a responsabilidade do nosso descalabro económico não está no Governo, mas na Oposição ao Governo. 
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    Desconfio até que os articulistas de serviço, sem falar das eminências pardas do regime, suspendiam de bom grado a democracia (durante seis meses, como dizia a outra), para que não houvesse o mais leve espirro de contestação. Tudo unido e aprumado, a marchar de braço estendido pelo Grande Líder. 
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    Se Passos Coelho aceitar esta chantagem literalmente ditatorial, engolindo às cegas qualquer proposta, só lhe restará mudar de vida, fechar a tasca e pôr à venda a sede da S. Caetano à Lapa.
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    Secretário-geral do PCP acusa primeiro-ministro de "encharcar televisões com propaganda"
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    Jerónimo de Sousa compara Sócrates à Coca-Cola

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    O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou este sábado que o primeiro-ministro está a "encharcar as televisões com propaganda" para "tentar esconder o conteúdo das malfeitorias" das medidas de austeridade anunciadas esta semana.
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    • 20h51 - Correio da Manhã 2010.10.02
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    "A campanha de propaganda continua. Isto é uma fartura. Sócrates vai  aos três canais de televisão, longas entrevistas. Repete, repete, repete, repete, até cansa", afirmou o líder comunista, no encerramento de uma reunião de quadros do PCP da região de Setúbal, no Seixal.
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    José Sócrates concedeu na sexta-feira uma entrevista à RTP1 e este sábado à noite tem uma entrevista na TVI, estando prevista igualmente uma entrevista na SIC.
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    Para Jerónimo de Sousa, o primeiro-ministro "aprendeu com a Coca-Cola", que "no seu departamento de publicidade tinha um drama, saber se era anúncios de qualidade ou de quantidade, e prevaleceu a tese da quantidade, ou seja, encharcar as televisões com propaganda, propaganda, propaganda".
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    O secretário-geral do PCP acredita "que Sócrates está a fazer isso neste  momento, em que recorre aos grandes meios de comunicação social, para vender o produto, para tentar esconder o conteúdo de malfeitoria destas medidas inaceitáveis que recaem sobre o povo português".
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    Jerónimo de Sousa sublinhou que, depois do anúncio das novas medidas  de austeridade - na quarta feira passada - ficou "mais claro o significado e os objectivos da tremenda ofensiva ideológica que precedeu este anúncio, desde o FMI, OCDE, Bruxelas, Merkel, Cavaco Silva, Mário Soares, ex-governantes, comentadores com lugar cativo na comunicação social".
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    "Todos foram convocados para papaguear a tese das inevitabilidades,  do tem que ser, dramatizando a hipótese de uma crise política que verdadeiramente não existe nem nunca existiu, em torno da aprovação do Orçamento do Estado", disse, acrescentando que as medidas adicionais anunciadas no âmbito do PEC II não resolveram os problemas do País.
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    O líder do PCP rejeitou ainda a ideia de que "é preciso coragem" para  estas medidas, perguntando: "Mas custa alguma coisa bater num pequeno? É preciso alguma coragem para atingir um reformado, que não tem voz nem capacidade reivindicativa?".
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    Jerónimo de Sousa afirmou ainda a sua confiança na candidatura presidencial de Francisco Lopes, considerando que "inevitavelmente chocou com o preconceito, porque era desconhecido, porque era sectário".
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    Na sua opinião, "estão a subavaliar o camarada e estão a subestimar  este grande colectivo partidário, que está com essa candidatura".
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    Sobre a greve geral convocada pela CGTP para 24 de Novembro, o dirigente do PCP apelou para que "ninguém se sinta descansado com o anúncio."
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    "Agora é ir lá, onde estão os trabalhadores e os problemas. A greve  decide-se nas empresas, nos locais de trabalho, com os trabalhadores, porque esses é que fazem greves e não os anúncios de televisão ou os confortos que possamos ter", referiu, adiantando que é "o êxito" deste protesto é da "responsabilidade dos comunistas, dos trabalhadores, dos dirigentes sindicais comunistas".

    José Sena Goulão/Lusa
    Cavaco Silva esteve na FIL a abrir a Exposição Mundial de Filatelia
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    Comemorações do Centenário da Implantação da República
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    Presidente sem tempo para ver debate na Assembleia

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    "Não acompanhei, estava a trabalhar como é habitual", respondeu o Presidente da República ontem ao fim da tarde, durante a visita à Exposição Mundial de Filatelia, na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, ao ser interpelado sobre o debate quinzenal com o primeiro-ministro, na Assembleia.
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    • 0h30 - Correio da Manhã 2010 10 02
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    Por:J.V.
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    Cavaco Silva desviou depois uma pergunta sobre ‘o clima das negociações’ do Orçamento 2011, falando do tempo: "O clima tem sido bastante bom, é uma Primavera que continua, como já repararam todos", disse. O Presidente defendeu a importância de comemorar a República. 
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    Além do apoio da sua presença na FIL, o Centenário é comemorado no Palácio de Belém, com exposições e espectáculos. Hoje actua a Orquestra de Sopros da Figueira da Foz às 17h00 e António Zambujo , às 22h00.
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    Belém: Presidente da República fechou ronda com os partidos políticos
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    Cavaco não quer crise política

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    O Presidente da República não quer uma crise política e lançou o repto a todos os partidos com assento parlamentar para se ultrapassar as "dificuldades do País" e escolheu estas palavras porque os problemas não se esgotam, apenas, no próximo Orçamento do Estado para 2011. Cavaco Silva quer um Orçamento do Estado para 2011 viabilizado de forma consensual, mas o ponto limite de capacidade de crédito do País e a necessidade de cumprir as metas assumidas com Bruxelas ainda para 2010 podem ‘obrigar’ a mais medidas.
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    • 30 Setembro 2010 - Correio da Manhã
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      Por:Cristina Rita
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      Talvez, por isso, a Presidência tenha emitido a nota oficial sobre a ronda com os partidos horas antes de se conhecer a decisão da suspensão de todo o investimento do Estado até ao final do ano. Num comunicado em que apelou ao esforço de todos os partidos, Cavaco Silva alertou os dirigentes partidários para as consequências "extremamente graves" de uma crise política perante a dependência da economia face ao financiamento externo. Dos partidos, sobretudo do PSD e do CDS-PP que já viabilizaram orçamentos no passado, ouviu a palavra chumbo a novo aumento de impostos e pedidos ao Governo para cortes na despesa.
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      "O Governo que se esforce, que se aplique", pediu o líder do CDS-PP, Paulo Portas. Mas, o presidente do PSD, Passos Coelho, deixou claro que não viabilizará "um qualquer orçamento", nem se sente obrigado a fazê-lo. Porém, está disponível para viabilizar propostas sem aumento da carga fiscal.
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      Por fim, condenou a ameaça do Governo de se demitir se não for aprovado o próximo Orçamento.
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      Do PS, Francisco Assis assumiu que o chumbo do Orçamento terá "consequências dramáticas", os socialistas tudo farão para se alcançar um consenso no Parlamento e reconheceu o esforço que é preciso para se cortar na despesa. Mas, deixou ainda um aviso ao PSD: "Ninguém deve ficar prisioneiro de afirmações demasiado definitivas". 
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      Entrevista na TVI

      José Sócrates garante que corte nos salários são só para a função pública

      José Sócrates assegurou hoje que a redução dos salários só se aplicará à administração pública, assegurando que a questão não se coloca nos privados. O primeiro-ministro, em entrevista à TVI, acrescentou que nesse sentido a legislação do Orçamento do Estado será alterada para permitir “que se reduza os salários da administração pública”.
      Sócrates afirmou que não haverá um segundo orçamento, caso este não seja aprovado S
      ócrates afirmou que não haverá um segundo orçamento, caso este não seja aprovado (José Manuel Ribeiro/Reuters)


      O chefe do Governo disse também que o plano de austeridade serve também “para defender as famílias”, porque se não fossem tomadas “o país entraria em recessão”.

      Questionado logo no início por Constança Cunha e Sá se o estado a que chegou a economia não é responsabilidade das suas políticas ao longo dos anos, José Sócrates respondeu de pronto: “Não”. Repetiu então o que já tinha dito na sexta-feira à RTP e a vários jornais internacionais. A despesa está a descer mas lentamente, ao contrário de outros países, e as medidas foram tomadas agora e não em Maio para acalmar os mercados.

      “Medidas destas só se tomam quando não há outra solução. (…) Vão permitir para restaurar a credibilidade e cumprir os compromissos”, afirmou, assegurando que não vão necessárias novas medidas em 2011. Questionado sobre o facto de já ter dito o mesmo em Maio, quando foi aprovado o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2, José Sócrates afirmou: “Fizemos as contas.”

      Sobre a passagem do fundo de pensões da PT para o Estado, o primeiro-ministro voltou a lembrar que eles servem para superar o facto de ter que orçamentar a compra de um submarino e até talvez o segundo e afirmou mesmo que os submarinos “estavam a causar uma certa incerteza nos mercados internacionais”.

      Garantiu, porém, que o fundo vai ser provisionado e alvo de várias auditorias independentes. “Os contribuintes não vão pagar nada”, assegurou, lembrando que o contrário não aconteceu com o fundo de pensões dos CTT, chamado para o Estado por um Governo do PSD, e que faz com que os contribuintes portugueses estejam a pagar agora com os seus impostos mil milhões de euros.

      TGV Poceirão-Caia avança

      José Sócrates garantiu que o troço da alta velocidade ferroviária Poceirão-Espanha vai mesmo avançar e voltou a fazer uma forte defesa das obras públicas. “O país não pode ser gerido com base no medo (…) Os investimentos dão emprego e é ele que juntamente com o privado que faz crescer a economia. Não podemos desistir do futuro”, afirmou.

      O primeiro-ministro reafirmou também, ainda que de forma menos clara que em outras ocasiões, que se o OE não for aprovado não apresentará um segundo e que, nesse caso, o Governo não deve continuar em funções. E desafiou o PSD a tomar a sua posição sobre o orçamento “o mais rapidamente possível” porque o contrário não contribui para garantir a confiança.

      A resposta do PSD à entrevista veio pela voz de António Nogueira Leite, conselheiro económico de Passos Coelho, que se manifestou “muito preocupado”. “O primeiro-ministro não aprendeu nada com os erros e recusa reconhecê-los. Por outro lado já está a rescrever o passado”, afirmou à TVI24
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      Jerónimo de Sousa: Governo resolve défices "com os sacrifícios de quem trabalha"

      02.10.2010 - 08:17 Por Lusa
      O secretário-geral do PCP criticou o Governo por "resolver os défices com os sacrifícios de quem trabalha" e defendeu a aplicação de medidas que aumentem a produção nacional para ultrapassar a crise e o endividamento externo.
      Jeónimo de Sousa  
      Jeónimo de Sousa (Foto: Miguel Dantas/arquivo)



      Para o responsável, a resposta à crise deve passar pelo aumento da produtividade e pela diminuição da dependência do capital estrangeiro.

      "Quanto mais produzirmos menos ficamos a dever. É uma opção de fundo que temos que tomar porque a economia tem leis. Se estivermos sempre dependentes do estrangeiro, quanto mais nos endividamos pior ficamos", disse Jerónimo de Sousa.

      "A resposta estrutural é pôr Portugal a produzir. É ter mais indústria, mar e a nossa agricultura", adiantou.

      O líder comunista participou ontem à noite num comício em Montelavar, Sintra, uma das localidades fortemente afetadas pela crise da indústria do setor da extração dos mármores.

      Segundo o responsável, na última década encerraram mais de 130 empresas nas localidades de Montelavar e Pêro Pinheiro, com o despedimento de 1600 trabalhadores.

      Jerónimo de Sousa defendeu que uma política de requalificação urbana, com recurso às matérias primas deste sector, poderia levar ao desenvolvimento da indústria dos mármores, que sofre com "a crise do sector da construção civil".
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      segunda-feira, setembro 06, 2010

      PCP promete dar luta ao OE

      José Sena Goulão/Lusa
      O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, falou 55 minutos sem interrupções na Festa do Avante

      Festa do Avante: Discurso de encerramento de Jerónimo de sousa

      PCP promete dar luta ao OE

      Cinquenta e cinco minutos de discurso serviram a Jerónimo de Sousa ontem para prometer manter acesa a luta contra o plano de austeridade e avisar o Governo de que o PCP não troca a estabilidade governativa pela instabilidade social. Ou seja, o PS não deverá contar com os comunistas para viabilizar o Orçamento do Estado de 2011.
      • 0h30 - Correio da Manhã 2010.09.06
       Por:Cristina Rita com Lusa
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      A promessa de "empenho militante" no apoio a Francisco Lopes, candidato presidencial do partido no encerramento da Festa do Avante, na Quinta da Atalaia, fechou a rentrée dos partidos.
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      Ao primeiro-ministro ficou o aviso: "Dizia Sócrates ontem que quem não aprovar o seu orçamento está a fazer desestabilização governativa. Pois fique sabendo, nós não aceitamos que se promova a instabilidade social e as injustiças em nome da salvação da estabilidade governativa em Portugal", adiantou. Acusou ainda o PS e o PSD de terem uma aliança ou até um programa comum. "Afirmámos, no ano passado, nesta tribuna, que PS e PSD tinham uma agenda escondida. Não nos enganámos", declarou Jerónimo.
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      Sobre as presidenciais, Jerónimo deixou uma palavra ao candidato do PCP: "O camarada Francisco Lopes vai contar com o nosso empenho militante." O responsável do PCP atacou ainda a Banca por pagar poucos impostos.
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      Discurso de Jerónimo de Sousa

      PCP recusa "instabilidade social" em nome da "estabilidade governativa"

      05.09.2010 - 20:21 Por Lusa
      O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, avisou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, que os comunistas recusarão a "instabilidade social" em nome da "estabilidade governativa", a propósito do Orçamento de Estado para 2011.
      Jerónimo de Sousa  
      Jerónimo de Sousa (Foto: Raquel Esperança/arquivo)

      O líder comunista falava durante um discurso de quase uma hora no comício de encerramento da Festa do Avante, perante milhares de apoiantes, respondendo ao secretário-geral do PS, que no comício de sábado em Matosinhos desafiou quem pretende abrir uma crise política a pretexto do debate orçamental a assumir claramente essa posição.

      A preparação do próximo orçamento motivou "uma espécie de jogos florais de Verão entre PS e PSD", com os dois partidos a "encenarem uma crise política, para melhor camuflar as suas conivências e acordos para manter aberto o caminho do rotativismo", considerou ainda o líder comunista.

      Jerónimo de Sousa pediu aos militantes comunistas para não terem ilusões.

      "Se com o PS nada mudou na vida difícil dos portugueses, ao contrário, tudo piorou, com o PSD, com ou sem o CDS, nada mudaria e tudo continuaria a agravar-se. É a política ao serviço dos grandes interesses que continua, é a política das injustiças sociais e da concentração da riqueza que permanece", sustentou.

      Sobre o Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, Jerónimo de Sousa afirmou que é marcado "pela suicida e inaceitável decisão da antecipação do calendário da redução do défice" e que vai criar "mais gravosas medidas de austeridade e novos cortes nos direitos sociais".

      O líder do PCP anunciou que os comunistas vão voltar a propor, no âmbito da discussão para o próximo OE, a revogação da taxação adicional do IRS, "que constitui um verdadeiro roubo nos salários"; o aumento do salário nacional para 600 euros até 2013; um aumento salarial para os trabalhadores da administração pública; e o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego.

      "Apresentaremos as iniciativas urgentes para que os cortes no acesso às prestações sociais não se concretizem da forma que o Governo pretende", anunciou Jerónimo de Sousa, prometendo ainda retomar as propostas comunistas em matéria fiscal, nomeadamente um novo imposto sobre as transações em bolsa e transferências financeiras para os paraísos fiscais, o fim dos benefícios fiscais no offshore da Madeira, entre outras.

      "Eles dizem que não há dinheiro, camaradas. Há dinheiro, é preciso é ir buscá-lo onde há e não aos bolsos de quem já tem pouco ou não tem nada", sublinhou.
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      Avante!

      "Só aqui consigo sentar-me com pessoas 30 anos mais velhas como se fôssemos iguais"

      05.09.2010 - 10:09 Por Cláudia Sobral


      José Godinho não é militante. Ao jornal que traz debaixo do braço já roubou uma folha para improvisar um chapéu como um barquinho de papel não acabado. Está muito sol no segundo dia da Festa do Avante!. Vem todos os anos? "Desde sempre." Pede um caldo de carne e uma sangria. "Posso comer aqui ao balcão?", pergunta. "Claro."
      Foi um dia de calor em que a música substituiu a política no palco principal 
      Foi um dia de calor em que a música substituiu a política no palco principal (Carlos Lopes (arquivo))

      Aos 72 anos, já nem se recorda se terá falhado alguma festa. Terão sido apenas uma ou duas, assegura. Porque a festa "é um centro de convívio, onde há muitas actividades para além da música. Como é só uma vez por ano, faço questão de vir." Provavelmente ter-se-á cruzado algumas vezes por ali com José Saramago, lembrado no primeiro Avante! depois da sua morte, numa das paredes do pavilhão central. Como Nobel, como camarada, como uma das pessoas que ajudaram a montar as tendas da festa nos primeiros anos.

      Ainda é início de tarde mas o recinto já está cheio. Os concertos começaram às 14h00. E ainda há muita gente lá fora. Há um parque de campismo com lugares limitados, mas há quem vá plantando a sua tenda onde der. Nuno Pinto, de 20 anos, veio de Viana do Castelo. Calções verdes, tronco nu - muito calor. "Estamos a fazer campismo selvagem ali junto ao rio." O rio vê-se para lá do palco principal, a que chamaram 25 de Abril. "É o tirar as boinas e as T-shirts do Che Guevara da gaveta." Em cada canto se encontra alguém de boina e se ouve um "então, camarada?".

      Há outros palcos, mesmo para além dos secundários. Em cada tenda de cada distrito se passa muita coisa. Actuações, encontros de velhos camaradas. Junto à tenda dedicada aos imigrantes há um grupo de jovens que dança, de chapéus mexicanos. Bruno Amorim, de 13 anos, acompanha o pai pela primeira vez. Que boina é esta que traz? Não sabe bem. "É igual à do Che Guevara, um médico que ajudou os outros e que foi muito importante." A boina é verde e tem uma estrela. Foi uma amiga do pai que lhe ofereceu.

      Dentro do pavilhão central e nas tendas do partido de cada distrito há gente diferente da que está lá fora. São mais velhos e interessam-se pelas palestras, pelos debates. Alguns dormem sentados até. A tarde ainda não vai longa. Não são destas pessoas que andam ao sol, pelos palcos. Lá fora, os troncos nus e os biquínis ajudam a enfrentar o calor. Os lagos que há pelo recinto estão repletos como uma piscina pública numa tarde de Agosto. Uns de fato de banho, outros vestidos. Há lugar para todos se refrescarem.

      Ao Avante! vem de tudo. Gente de todos os estilos, de todas as idades. Mães passeiam carrinhos de bebé ao lado de gente que deverá ter netos - alguns bisnetos, talvez. Gente de todo o país, ouvem-se muitas pronúncias diferentes. Vem gente militante e simpatizante, mas também quem nem pense em política. Maria Luísa Mendonça, de 65 anos, é militante e não vê mal nisso. "Eu venho pela política, mas há muitos jovens que não", diz. "Se a festa fosse só política, não havia tanta gente." Um grupo de adolescentes descansa, recostado na parede de uma das tendas. "Eu venho pelo convívio, pela música", confirma Sara Caldas, de 17 anos. "Nós", e fala pelo grupo de amigos, "não vimos pela política."

      Quem também andava pela Quinta da Atalaia misturado na multidão era Francisco Lopes. Sem qualquer intervenção prevista nos comícios, o candidato do PCP às presidenciais ia falando com os jornalistas e garantindo que a sua candidatura é para levar às urnas.

      Os que se sentavam para ouvir falar de política ao início da tarde são os mesmos, agora que o tempo arrefeceu. Não exactamente as mesmas pessoas. Mas os mesmos. A diferença é que se multiplicaram entretanto. Um dos senhores de camisa desabotoada que aqui dormitava ao início da tarde continua assim. No mesmo lugar.

      A música mistura-se com as vozes que discursam e debatem no pavilhão central. E com os sons de todas as tendas. Num dos intervalos ouve-se Zeca Afonso, muito lá ao longe. Ouvem-se cantares alentejanos, esses bem mais perto. E toda esta amálgama de gente e de sons é esta festa que os que vêm dizem ser única. "Posso não ser comunista mas aqui encontro um espírito que não encontro em mais lado nenhum", diz Telmo Parreira, de 21 anos, vindo do Porto. "Só neste festival consigo sentar-me à mesa com pessoas trinta anos mais velhas do que eu e falar com elas como se fôssemos iguais." 
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      A Festa do Avante


      Encontros imediatos do terceiro grau

      Lourenço Cordeiro
       
      21:31 Domingo, 5 de Setembro de 2010

      Vejo a Festa do Avante na televisão e não deixo de me comover com a quantidade de gente que, vivendo em Portugal, preferiria viver em Cuba, ou na China, ou no Vietname, ou no Laos, ou na não sei mesmo se não será uma democracia Coreia do Norte. Aquilo é coragem, da boa, tal e qual o domador que mete a cabeça dentro da boca do leão. Aplaudamos.
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      JBCRosa (seguir utilizador), 1 ponto , hoje às 1:42
      Sim, preferia viver em Cuba, apesar do embargo capitalista. Não, não preferia viver na China, com o seu híbrido esquisito de comuno-capitalismo. Se preferia viver no Vietname? Antes ou depois dos americanos e da sua fobia (pelos vistos partilhada pelo camarada Lourenço Cordeiro) terem dado cabo daquilo numa guerra que, aliás, perderam? Não preferia viver na Coreia do Norte pelo simples facto de que não vejo um pingo que seja de marxismo-leninismo lá. Pode já ter havido, mas desafio vosselência e toda a sua sabedoria reaccionária a encontrar, sem contradições, uma ponta qualquer de socialismo ou comunismo lá. Sim, é coragem. É a coragem de um povo e de uma classe trabalhadora (sabe o que é ou sempre escreveu textos ridículos para viver?) que sabe dizer não ao roubo e à ameaça dos seus direitos. É um povo que não quer mais que a felicidade. É um povo que luta todos os dias por um mundo melhor. Enfim, é o povo comunista português que, quando o senhor se der ao trabalho de conhecer sem lançar essas diarreias verbais e clichés indignos de um jornalista ou de um cronista, vai ver que é muito mais do que Cuba, Laos, Vietname ou URSS. Até lá, enquanto não se dignar vosselência a conhecer o comunismo no geral, e o PCP em particular, escusa de arrotar essas coisas a que chama textos e de responder a estas linhas. Quando se informar mais e melhor, depois falamos.
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      sexta-feira, maio 14, 2010

      Plano de austeridade concluído prevê imposto extraordinário.

      Rui Minderico/Lusa
      José Sócrates cumprimentando um trabalhador da Portucel, ontem, no dia em que foi anunciado aumento de impostos


      Salários vão pagar a crise

      Plano de austeridade concluído prevê imposto extraordinário. Rendimentos até 2375 € pagam mais 1%, e a partir daí sobe para 1,5%. Salário mínimo sem agravamento.
      • 13 Maio 2010 - Correio da Manhã
      Por:Cristina Rita/Diana Ramos/A.S.A./R.O./Sandra Rodrigues dos Santos
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      Governo e PSD estão a negociar um pacote de medidas de austeridade em que se prevê criar um imposto extraordinário mensal sobre os rendimentos do trabalho, a somar aos descontos de IRS já pagos. O Executivo concentra os sacrifícios na classe média de forma a reduzir o défice para 7,3 por cento ainda este ano. Um objectivo que obriga à obtenção de uma verba de 1700 milhões de euros através de novas receitas e da redução da despesa. Assim, os trabalhadores com salários superiores a 2375 euros brutos vão pagar uma tributação extra de 1,5 por cento sobre o vencimento a cada final de mês. Dos restantes, os que ganhem até cinco vezes o Salário Mínimo Nacional (SMN) terão um agravamento fiscal de um por cento. Os restantes trabalhadores, com um salário até 475 euros (SMN), ficam dispensados desta tributação autónoma. O agravamento dos impostos sobre os rendimentos será aplicado a título extraordinário.
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      As propostas foram enviadas ontem ao PSD ao final da tarde e, hoje às 09h30, o líder social-democrata, Passos Coelho, desloca--se a São Bento para falar com José Sócrates. Na prática, não havendo cortes no subsídio de Natal, o valor cobrado através da tributação autónoma aos salários equivale ao valor arrecadado naquela única prestação.
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      Já o imposto sobre o consumo (IVA) aumenta, em geral, em todas áreas em um por cento. A taxa máxima sobe dos 20 para os 21 por cento, a da restauração passa de 12 para 13 por cento e que é aplicada aos alimentos e bens de primeira necessidade, como os remédios, aumenta de cinco para seis por cento.
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      No que toca às grandes empresas e à Banca, o Executivo pretende criar uma tributação adicional dos lucros no valor de 2,5%.
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      O PSD exigiu ao Governo cortes salariais de cinco por cento para a classe política, deputados e autarcas, gestores de empresas públicas, entidades reguladoras, como o Banco de Portugal, e aos gestores das empresas municipais. A proposta foi apresentada ao Executivo e deve ter acolhimento, apurou o Correio da Manhã. Passos Coelho tomou a decisão após o encontro com o grupo parlamentar e o conselho nacional. Inicialmente, o líder social-democrata tinha avançado com a hipótese de 2,9 por cento de corte salarial.
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      PORMENORES
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      LIBERTAÇÃO DO IMPOSTO
      Só amanhã é que os trabalhadores do privado vão passar a ganhar para si próprios, depois de terem trabalhado 133 dias este ano para pagarem impostos. Mais um dia que em 2008.
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      FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
      Para os funcionários públicos, o dia da libertação dos impostos só chega a 7 de Julho, após terem cumprido 185 dias de pagamento ao Fisco, de acordo com um estudo da Associação Industrial Portuguesa (AIP). 
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      AUMENTOS ABSORVIDOS
      Em média, em 2010 os trabalhadores tiveram um aumento de 1%, que correspondia à estimativa do Executivo para o valor da inflação. A tributação adicional dos salários vai ‘comer’ essas actualizações. Isto quando a inflação em Portugal se situa já nos 0,7%.
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      SILVA LOPES
      Ontem, o ex-ministro das Finanças Silva Lopes tinha pedido mais medidas de austeridade ao Governo. 'É preciso que Portugal aprenda com os irlandeses, os espanhóis ou os gregos. Não podemos pensar que os outros países apertam o cinto de forma violenta e nós escapamos', afirmou.
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      MINISTRO ADMITE TENSÃO POPULAR SEM VIOLÊNCIA
      O ministro das Finanças admitiu ontem que o Governo vai 'enfrentar a tensão social' devido aos cortes na despesa pública e afirmou que, sem o auxílio da UE e do FMI, o cenário no mercado de dívida seria muito difícil. 'Vamos enfrentar a tensão social', reconheceu em entrevista à Bloomberg. 'Os sindicatos vão protestar e vão existir outras expressões de descontentamento em relação a estas medidas, mas não prevejo casos de violência, como vimos na Grécia', acrescentou Teixeira dos Santos, que confirmou ainda estar a negociar um pacote de medidas com o PSD. 
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      MERCADO DA DÍVIDA MAIS TRANSPARENTE
      O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) defendeu ontem que os mercados de dívida devem ser mais transparentes, já que as operações são feitas ao 'balcão', sem informação clara sobre o preço e transacções. Por isso, concluiu, a necessidade de uma maior supervisão neste domínio 'é uma conclusão que existe desde que a crise surgiu'. Carlos Tavares considerou ainda que a economia continua muito alavancada e lembrou que 'as empresas não-financeiras portuguesas têm um endividamento de 140% do PIB'. Ainda assim, afirmou que um dos resultados positivos da crise foi 'a tendência de desintermediação financeira. As empresas viraram-se mais para o mercado de dívida de capitais'.
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      PORTUGAL PASSA NO TESTE DA EMISSÃO
      O Tesouro português passou com a aprovação dos investidores no teste de emissão de dívida. Portugal vendeu ontem os mil milhões de dívida que se tinha disposto a colocar no mercado, com a procura a quase duplicar a oferta. Ainda assim, teve de pagar um juro ligeiramente superior ao valor pago na última ida ao mercado desta dimensão. 
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      Segundo o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), presidido por Alberto Soares, foram dadas ordens de compra num montante global de 1830 milhões de euros, quase duas vezes mais do que o valor em leilão. O interesse nos bilhetes do Tesouro português são sinal de uma maior confiança dos mercados na economia do País, sendo menores os receios de um eventual risco de incumprimento. A taxa de juro média oferecida na colocação foi de 4,52%, um valor ligeiramente acima do juro pago na última emissão de mil milhões, realizada em Março, e em que as obrigações então foram remuneradas a 4,17%.
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      ESPANHA CORTA 5% NOS FUNCIONÁRIOS
      José Luis Zapatero anunciou ontem um novo programa de redução do défice, que vai atingir quase todos os espanhóis mas para já significa cortes de 5% no ordenado dos funcionários públicos. 
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      O objectivo é tranquilizar a Comissão Europeia, e os próprios mercados, de que o país está a levar a sério o esforço de consolidação das contas públicas e que se propõe reduzir o défice de 11,2% para 6% em dois anos. Ou seja, menos 65 mil milhões de euros, entre o primeiro e o segundo programa de cortes. 
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      As medidas ontem anunciadas concentram-se na redução da despesa mais do que no aumento das receitas. Entre as medidas, contam-se ainda o corte no ordenado dos políticos em 15%. 
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      Espanha necessita de realizar um 'esforço singular e extraordinário' de controlo do défice, apesar dos sinais de recuperação económica, para 'acelerar e intensificar' os planos de consolidação fiscal, afirmou ontem o primeiro ministro espanhol. 
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      MEDIDAS EXCEPCIONAIS
      Pensões Suspensão, em 2011, da revalorização das pensões, excluindo as mínimas.
      Reforma Fim do regime transitório para a reforma parcial, em vigor desde 2007.
      Filhos Eliminação do cheque-bebé de 2500 euros a partir de janeiro de 2011.
      Saúde Adaptação do n.º de unidades das embalagens de medicamentos para ajustar à duração-padrão dos tratamentos.
      Apoio Ajuda ao desenvolvimento cairá 600 milhões de euros em 2010 e 2011.

      'PROIBIA OUTSOURCINGS', Bagão Félix, Economista
      'Proibia, desde logo, todos os outsourcings técnicos. Custam muito e descapitalizam o Estado.'
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      'COM PREOCUPAÇÃO', Ismael Gaspar, Gestor da Mota-Engil
      'Adiamento de obras é preocupante. Vamos reforçar a presença no mercado internacional.'
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      'DAR O EXEMPLO', Rebelo de Sousa, Professor de Direito
      'Cortar salários num momento de crise, acho muito bem, os políticos devem dar o exemplo.'
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      DISCURSO DIRECTO
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      'DOENÇA NÃO SE CURA COM REDUÇÃO DE SALÁRIOS', Bettencourt Picanço, Presidente do STE
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      Correio da Manhã – Como vê o aumento do IVA e a criação de um imposto extraordinário sobre os salários para reduzir o défice?
      Bettencourt Picanço – No que respeita ao IVA parece-me aceitável e 1% não é um aumento exagerado. Já não posso concordar com um agravamento de IRS para os trabalhadores, porque estes já estão numa situação muito mais degradada do que noutros países europeus que se debatem com problemas semelhantes aos nossos. Isto só vai agravar ainda mais a situação dos trabalhadores .
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      – É, também, proposto que as remunerações dos cargos políticos sejam diminuídas em 5%. Concorda ?
      – Nós não somos apologistas de que a doença seja curada com reduções de remunerações seja para quem for. Com excepção de alguns casos, os salários destes cargos políticos não são tão exagerados que se justifique uma redução. O que nos parece é que não devem ser todos aqueles que vivem dos seus rendimentos que devem ser chamados uma vez mais a pagar o défice. 
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      – De que outra forma se pode, então, angariar fundos para fazer descer o défice?
      – É preciso alterar a própria estrutura da Função Pública, emendando aquilo que tem sido mal feito. Por exemplo, revendo as Entidades Públicas Empresariais (EPE) que se têm multiplicado. Ainda recentemente foi divulgado que junto de cada Câmara há duas entidades empresariais a fazerem exactamente o mesmo. Os hospitais-empresa que têm sido criados têm dobrado as despesas para o Estado. Portanto, o que há a fazer é cortar naquilo que são despesas.
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      – Inclui aí as despesas com subcontratação de serviços?
      – Claro, as despesas com o outsourcing e com o recrutamento de trabalhadores temporários para serviços onde os funcionários públicos são colocados na prateleira.
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      quarta-feira, julho 22, 2009

      Os filhos do menino Alberto João estrumam cartas e terreno (2)

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      Lusa José Miguel Júdice e Rebelo de Sousa falam em democracia estável
      José Miguel Júdice e Rebelo de Sousa falam em democracia estável

      Constituição: Defendem fim de proibição

      Partidos fascistas

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      * Cristina Rita

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      Eliminar a referência à proibição de partidos com base na ideologia numa revisão constitucional numa democracia estabilizada merece o apoio do ex-bastonário da ordem dos advogados José Miguel Júdice e de Marcelo Rebelo de Sousa. O tema entrou na agenda por causa da proposta polémica do PSD da Madeira.
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      "Isto não significa que os constituintes defendam o fascismo, (...), mas que acabaram por entrar na idade adulta, deixando-se de criancices", afirmou José Miguel Júdice à Antena 1.

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      Ao CM, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "faz sentido desaparecer qualquer proibição de constituição de partidos com base na ideologia". E recorda que é raro o Tribunal Constitucional recorrer ao artigo de proibição. "Caiu em desuso", remata. No domingo, na RTP, Marcelo considerou um "erro e um absurdo" a proposta inicial de Alberto João Jardim da revisão constitucional com a hipótese de proibir partidos comunistas. E destacou que o PSD já respondeu pela voz de Castro Almeida, na RTPN, ao dizer que tal ideia não fazia sentido algum.

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      Montalvão Machado, do PSD, reitera a posição do partido de que o tempo não é de revisão constitucional, mas admite, a título pessoal, que o assunto possa merecer, no futuro, "reflexão". Também a título pessoal, o socialista Ricardo Rodrigues refere que apenas se não provocasse "conturbações".

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      in Correio da Manhã -
      21 Julho 2009 - 00h30
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      terça-feira, abril 15, 2008

      Utilizadores aprovam SNS

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      Sondagem: Serviço de Saúde

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      * Cristina Rita
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      Apesar dos problemas registados no atendimento às populações em situações de urgência, a imagem que os portugueses têm do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é negativa. Segundo uma sondagem CM/Aximage, só 16,9 por cento dos inquiridos classifica a qualidade dos serviços como má.
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      Mais: 39,6 por cento até a consideram boa, mas 40,3 por cento apontam para um cenário assim-assim. Um meio termo revelador de que a satisfação não é total, mas ainda assim aquém de um quadro negativo.

      Perto de 80 por cento dos inquiridos recorreu ao SNS no último ano e só 22,9 por cento respondeu que não. A população activa usufruiu menos do SNS do que a inactiva: 82,5 por cento contra 74,1 por cento, respectivamente.


      Se cruzarmos os dados dos que recorrem ao SNS com a opinião sobre a qualidade dos serviços, conclui-se que entre os 39,6 por cento que a classificou de boa, 44,9 por cento recorreu ao SNS contra 21,5 por cento que não o usou.


      Curioso é o resultado na avaliação a meio termo, isto é, assim-assim. A maioria não usou o SNS. Ou seja, 51,9 contra 36,8 por cento que o fizeram. Isto na distribuição dos 40,3 por cento que destacaram a análise do SNS como assim-assim.


      Quanto à redução das taxas moderadoras para utentes com mais de 65 anos, a maioriaapoiaamedida: 63,6 por cento dos inquiridos contra 11,1 por cento. De registar que entre os eleitores que votaram no BE em 2005 ninguém a achou má.


      SONDAGEM

      Na sua opinião, a qualidade dos serviços prestados no Sistema Nacional de Saúde é:

      Boa: 39,6%

      Má: 16,9%

      Sem opinião: 40,3%

      E a redução da taxa moderadora para as pessoas com mais de 65 anos é:

      Boa: 63,6%

      Má: 11,1%

      Assim-assim: 22,1%

      Sem opinião: 3,2%


      FICHA TÉCNICA DA SONDAGEM

      OBJECTIVO: Utilização do Sistema Nacional de Saúde (SNS); Qualidade dos serviços prestados pelo SNS; Redução das taxas moderadoras para pessoas com mais de 65 anos;

      UNIVERSO: Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo ou telemóvel

      AMOSTRA: Aleatória estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto) e representativa do universo, extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 554 entrevistas efectivas (300 a mulheres). A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral;

      TÉCNICA: Entrevista telefónica por C.A.T.I. (Computer Assisted Telephonic Interview)

      TRABALHO DE CAMPO: Decorreu entre os dias 2 e 4 de Abril de 2008

      ERRO PROBABILÍSTICO: Para o total de uma amostra aleatória simples com 554 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é de 0,021 (ou seja, uma ‘margem de erro’ - a 95% - de 4,16%)

      TAXA DE RESPOSTA: 70,0%

      RESPONSABILIDADE: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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      » COMENTÁRIOS no CM on line
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      14 Abril 2008 - 19h51 | mpereira
      Venham fazer essa sondagem para o norte! porque esta deve ter sido feita em lisboa!!! minha mãe com fractura do colo do fémur, esteve 12 horas para ser operada! e foi operada por um tarefeiro!!!!minho
      14 Abril 2008 - 19h44 | mp
      Sinceramente, não entendo estas sondagens! Meu marido esteve 6 anos á espera de ser operado, quando chamaram já tinha recorrido ao particular, agora, li com espanto que as autópsias são feitas por auxiliares de acção médica e enfermeiros reformados que acham disto, amanhã vão ler nos jornais -minho auicular
      14 Abril 2008 - 18h47 | P.Silva
      Está óptimo o SNS,senão vejamos (...)entre marcar 1 consulta de otorrino no Egas Moniz,ser consultada,fazer um TAC e ir saber o resultado são 7 meses,tudo começou em Nvembro e vai terminar em Maio.Devem escolher pessoas a dedo quando fazem estas sondagens.
      14 Abril 2008 - 18h01 | Rui Relvas
      O SNS, neste momento e por culpa do governo, está o que se pode chanat de uma lástima. Mas, entre ter esta lástima e não ter nada, sempre é preferível ter este...
      14 Abril 2008 - 13h01 | vitor silva
      Como não entrei nas sondagens,classifico de boa os 2 itens em analise.
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      in Correio da Manhã - 14 Abril 2008 - 11h00
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      terça-feira, abril 08, 2008

      Urbanismo (1) e Corrupção

      João Miguel Rodrigues Parlamento aprovou sete medidas de entre 16 textosParlamento aprovou sete medidas de entre 16 textos


      o6






      06Abril 2008 - 11.00h Cristina Rita

      Corrupção autárquica: ‘Pacote Cravinho’

      Parlamento com resultado decepcionante

      Um ano depois do colóquio internacional sobre o combate à corrupção, promovido pelo presidente do Parlamento, o que mudou? Segundo a Oposição, o tema esmoreceu e o resultado final do grupo de trabalho, criado para o efeito, "foi decepcionante". O assunto foi lançado na agenda no primeiro discurso do 5 de Outubro do Presidente da República, em 2006. O então deputado do PS João Cravinho apresentou um conjunto de propostas e chegou a ser recebido em Belém. No final, pouco sobrou das suas iniciativas mais emblemáticas.

      Uma das medidas avançadas por Cravinho, o crime por enriquecimento ilícito, nem resistiu a saída do também antigo ministro do Parlamento. Outra proposta, a da comissão para prevenção contra a corrupção, não avançou, mas o PS promete entregar até ao fim desta sessão legislativa uma proposta que incidirá sobre a coordenação para a prevenção do fenómeno.


      O vice-presidente da bancada do PS, Ricardo Rodrigues, confessa ao CM: 'Tenho a consciência tranquila.' E admite que é um 'trabalho ingrato' porque haverá sempre alguém que dirá que se podia ter feito 'muito mais e melhor'. Quanto ao crime por enriquecimento ilícito, pergunta: 'Qual é o País na Europa que adoptou a moldura de enriquecimento ilícito?' Resposta pronta: 'Nenhum.' O PS advogou que se invertia o ónus da prova e que, por isso, a medida era inconstitucional.


      PSD e PCP, cada um com a sua versão, recuperaram esta tipificação de crime. Ao CM, o social-democrata Fernando Negrão destaca que a 'proposta de punição por enriquecimento ilícito era fundamental, mas à qual só se recorria perante um impasse [na investigação]'. O deputado não encontra condições nesta legislatura para retomar a iniciativa que teve na liderança de Marques Mendes o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa: 'Concordava com aquela iniciativa. Era arrojada, radical, chocava muito bom jurista', recorda. No balanço de todo o processo Negrão sintetiza: 'As expectativas esmoreceram.'


      António Filipe, do PCP, alinha por esta ideia: 'Foi muito decepcionante.' O deputado lembra que além do crime de enriquecimento ilícito as medidas de protecção de testemunhas do Governo são insuficientes. Já Nuno Melo, do CDS-PP, destaca que se 'bateu pela aprovação de uma resolução para dotar de mais meios a PJ'.


      Helena Pinto, do BE, lamenta que a cativação de mais-valias – que decorram da valorização súbita de terrenos – a favor do Estado não tenha sido aceite.


      A 22 de Fevereiro foi aprovado um diploma com sete medidas, entre elas: a obrigação de o Ministério Público analisar anualmente as declarações de património e rendimentos apresentadas após o termo dos mandatos dos titulares de cargos públicos e políticos; o aumento da protecção laboral dos funcionários da Administração Pública que denunciem infracções, entre outras.


      O CM ouviu ainda Luís Sousa, investigador e um dos oradores do colóquio, que destacou não existirem 'elixires absolutos' para combater o fenómeno, mas apontou, como bom exemplo, a 'agência contra a corrupção da Austrália, em que há uma ligação entre a prevenção e a investigação. Em retrospectiva, acredita que nenhum governo português, até hoje, teve uma estratégia bem definida sobre o assunto.


      DISCURSO DIRECTO: Marcelo Rebelo de Sousa, analista político: 'MUITA PARRA E POUCA UVA, COMO DIZ O POVO'

      Correio da Manhã – Consegue destacar algum avanço, um ano depois do colóquio, na abordagem à corrupção?

      Marcelo Rebelo de Sousa – Não, não, não. É o que se chamaria muita parra e pouca uva, como diz o povo.


      – O que é que era essencial a nível legislativo?

      – O essencial era saber se as leis que temos são suficientes para dissuadir, prevenir e para punir. Segundo, se o Ministério Público consegue, realmente, pôr de pé o mecanismo de investigação que chegue a resultados palpáveis, significativos. Quer do ponto de vista de sensibilidade pública, de mentalidade, quer do ponto de vista de resultados de investigação, não encontramos sinais visíveis no último ano, de prioridade, de avanço, neste domínio.


      – A nível legislativo os apelos do Presidente da República acabaram por cair em saco roto?

      – Não é só a nível legislativo. A nível da sociedade portuguesa, a nível de resultados palpáveis de investigação, a sensação que se tem é de que o apelo do Presidentese nãocaiuem saco roto pelo menosnão conseguiu mover montanhas. E as montanhas lá estão co-mo se muito pouco se tivesse passado.


      O ovo e a serpente (A OPINIÃO DE Paulo Morais, Professor universitário)


      São as grandes e poderosas sociedades de advogados que tecem, em Portugal, as intrincadas teias da legislação. Assim, as leis mais relevantes, as que definem quem ganha as grandes fortunas, são concebidas fora do sistema legislativo, naqueles gabinetes. O Governo e o Parlamento limitam-se a subscrevê-las. A regulamentação da actividade financeira, do urbanismo e ordenamento do território, as concessões de pontes e auto-estradas, estão assim longe do controlo democrático.


      A alegada complexidade de algumas áreas legislativas é o pretexto para a contratação de jurisconsultos e sociedades de advogados, constituídas por deputados, antigos, actuais e futuros membros do Governo. Em funções públicas, declaram-se incapazes, mas contratam-se a si mesmos, enquanto privados.


      São assim requisitados serviços jurídicos a troco de centenas de milhar de euros, através de contratos que não são alvo de concurso ou controlo. O resultado são leis extensas, complexas e confusas. Desta forma, tais sociedades garantem e cativam o aliciante mercado dos pareceres jurídicos: ser-lhes-ão contratados ‘ad eternum’ esclarecimentos sobre as leis indecifráveis que eles próprios engendraram. Por último, vão ainda oferecer às empresas os seus préstimos; pois, melhor do que ninguém conhecem as lacunas da lei, que podem beneficiar os privados e os seus negócios. A serpente, o veneno e o antídoto saem todos do mesmo ovo.


      Houve tempos em que os poderosos subornavam governantes para introduzir uma vírgula numa lei, como então denunciava a jornalista Sanches Osório. Ainda hoje há casos extremos em os governos recebem ordens directas das empresas sobre como legislar, como ocorreu com o Casino Lisboa. Mas, mais grave, é que de forma sistemática este tráfico de influências acabou institucionalizado por sociedades de advogados que confundem interesse público com os interesses particulares dos seus clientes.


      Por cá, já não é ‘a ocasião que faz o ladrão’. É cada ladrão que faz a sua própria ocasião.


      NOTAS SOLTAS

      ALTA AUTORIDADE

      Portugal foi pioneiro a criar uma Alta Autoridade contra a Corrupção, presidida por Costa Brás de 1983 a 1993.


      GRECO

      O Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO), do qual Portugal faz parte desde 2001, concluiu em 2006 que não havia qualquer condenação por corrupção no País desde 1984.


      FRANÇA

      Em 1993, a França criou o Serviço Central de Prevenção da Corrupção (SCPC), com uma composição interministerial.


      O FENÓMENO EM NÚMEROS

      10 por cento foi quanto aumentou o crime de corrupção em 2007, segundo um relatório de Segurança Interna.

      220 processos em crimes de corrupção – o número mais alto desde 2002– foram arquivados em 2006.

      42 por cento dos processos de corrupção dizem respeito a casos no poder local,ou seja, nas autarquias.


      PORMENORES

      O COLÓQUIO QUE REUNIU ESPECIALISTAS

      O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e a Comissão de Assuntos Constitucionais promoveram a 26 e 27 de Março de 2007 um colóquio que juntou o juiz espanhol Baltasar Garzón e a procuradora Maria José Morgado

      FISCO COMUNICA

      Com o diploma aprovado, o Fisco reporta ao Ministério Público suspeitas de desconformidade de rendimentos

      A AGENDA DE BELÉM

      No discurso do 5 de Outubro, em 2006, o Presidente da República apelou à luta contra a corrupção e pediu empenho em 2007

      RESPOSTA DO GOVERNO

      O Governo já anunciou ou aprovou propostas em várias áreas comoa corrupção desportiva e o bran-queamento de capitais

      AMANHÃ

      As dezenas de investigações que envolvem a Câmara Municipal de Lisboa e o impacto delas no sistema judicial

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      » COMENTÁRIOS no CM on line
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      07 Abril 2008 - 00.47h | margonça
      No fim minha vida activa, de 42 anos de trabalho, não sei porque sinto que não ajudei o País,(excepto na Guiné), mas sim só alguns "portugueses". Não queria que meus filhos um dia sentissem o mesmo, a desilusão de terem ajudado a mesma sociedade corrupta, por isso oxalá apareçam Homens Honestos que ajudem o País, sejam Cravinhos; Marinhos; e....tant outros, com os.. no sítio p moraliz sociedade
      06 Abril 2008 - 22.48h | a. cardoso
      Resultado decepcionante por quê? Muito simplesmente porque não há VONTADE para que haja BOM RESULTADO! Toda a gente sabe disto. O ZÉ não é parvo ! Por que razão não foram aprovadas as propostas de João Cravinho? Simplesmente incrível!...
      06 Abril 2008 - 21.33h | pedro - Lisboa
      O Cravinho trouxeo tema á baila e foi corrido para bem longe. Está tudo dito. Só não v~e quem não quer, mas com um povo de mansos como este, pouco se pode esperar. Olhem, vão para as ruas celebrar a vitória do clube de futebol perferido enquanto vos continuam alegremente a ir ao bolso. Pão e circo...
      06 Abril 2008 - 21.02h | José Costa
      Mesmo que o PS faça algumas leis sobre a corrupção, não consegue convencer ninguém de que a quiera combater!Como não são os governos que mandam, que fazer?
      06 Abril 2008 - 17.51h | Ambrósio lopes vaz
      A nação portuguesa nasceu de assaltos e roubos a outros povos. Todos sabemos disso. Desde a fundação até aos dias de hoge, foi sempre a roubar.Por isso uns têm tudo, outros não têm nada.Os grandes corruptos fazem as próprias Leis para estar autorizado a roubar á vontade.Quem dinheiro tiver, faz aquilo que quizer.Mais nada.
      06 Abril 2008 - 16.58h | Vitor Santos
      Há alguns anos atrás passei uma temporada em Angola a trabalhar num projecto. Vi coisas, relacionadas com corrupção, que nunca pensei ver na minha vida. Volvidos alguns anos, ao reflectir sobre o assunto, sou obrigado a concluir que cada vez estamos mais parecidos com Angola. Tirem as conclusões.
      06 Abril 2008 - 16.56h | Vitor Santos
      Combate à corrupção???? Ah, Ah, Ah...em Portugal???? Já me dói a barriga de tanto rir...Vejam o que aconteceu ao Cravinho e a todos os que se atrevem a "meter o bico" nessa esfera...
      06 Abril 2008 - 16.54h | Vitor Santos
      Só quem anda distraído ou deixou a "nave em Marte" é que pode acreditar que a corrupção em Portugal irá baixar a curto ou médio prazo. Antes pelo contrário, irá aumentar. E quanto mais dificuldades os portugueses tiverem em fazer face ao custo de vida, pior. É o salve-se quem puder, com os "tubarões" a agradecer.
      06 Abril 2008 - 15.11h | jose
      diz o povo! (e o povo tem sempre razao) o pobre e so o pobre é que rouba mas o rico desvia, e a classe politica derrapa,(nos projectos,orçamentos subsidios da cee) mas pergunto eu! nao existe so um sistema judicial ou temos dois, um para ricos e outro para pobres, e se temos prisoes somente para pobres, e palacios e boas mansoes para politicos curruptos,ladroes,e vigaristas.
      06 Abril 2008 - 13.58h | P.Silva
      O grande problema da corrupção não acaba,nos ultimos 20/30 anos muitos dos maiores corruptos são alguns que se têm sentado no parlamento a criticar esta prática.Depois vem o velho lema,se não podes c/eles junta-te a eles.Mas,nós que não podemos dever 1 centimo ao fisco continuamos a pagar estes pseudo-intelectuais da oportunidade.
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      06 Abril 2008 - 13.11h | isabel benz
      O governo não esta interessado a acabar com a corrupçao.Por isso vai impatando as medidas de combate.Há quantos anos se fala de corrupção? Nada fizeram ao longo dos anos
      06 Abril 2008 - 12.11h | vitor silva
      A corrupção faz parte dos valores instituidos no pós 25 de abril,é uma conquista,como outra qualquer.Só tem que ser legalizada e promover a carreira de corrupto.Viva SALAZAR.
      06 Abril 2008 - 12.03h | Jorge Simões
      O combate à corrupção, é perdido, quando estão envolvidas figuras de relevo, lá pode aparecer um peixe miudo, para fazer crer que se está no bom caminho, mas democráticamente, e com transparência ainda prescrevem os processos, os deputados que se deixem de brincadeiras, por o povo está farto.
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      in Correio da Manhã 2008.04.06
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      quarta-feira, outubro 24, 2007

      UE - Cimeira de Lisboa - «Porreiro, pá!»


      * Ana Patrícia Dias / Cristina Rita com J.R.
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      Nasceu hoje o novo Tratado de Lisboa. É uma vitória da Europa”. Foi com estas palavras que o presidente do Conselho Europeu, José Sócrates, anunciou ontem de madrugada acordo sobre o novo Tratado Europeu, que substituirá a falhada Constituição Europeia e que marca o primeiro passo para acabar com uma das piores crises políticas europeias. Visivelmente feliz, Sócrates abraçou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e deixou escapar: “Porreiro pá!”.
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      O relógio marcava 00h45 quando os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) chegaram finalmente a acordo sobre o Tratado Reformador, que ficará para a história como o Tratado de Lisboa. Cá fora, no Parque das Nações, em Lisboa, era possível ouvir os aplausos dos líderes europeus, que brindaram ao acordo histórico com champanhe das Caves da Murganheira, de 1985.

      A assinatura do Tratado de Lisboa irá acontecer a 13 de Dezembro no Mosteiro dos Jerónimos, no mesmo local onde Mário Soares, em 1985, assinou o Acto de Adesão de Portugal à então CEE.

      Para Sócrates, com a aprovação do Tratado, que implica para Portugal uma perda de poder (ver texto ao lado), “a Europa sai mais forte para assumir o seu papel no Mundo e resolver os problemas da economia e dos seus cidadãos”. Uma opinião partilhada por Barroso, que se declarou “extremamente feliz”.

      Para alcançar o acordo, Portugal teve de ultrapassar o impasse com a Polónia e ceder a um reforço jurídico e político da chamada ‘cláusula de Ionaninna’. Um mecanismo que permite, em certas circunstâncias, suspender uma decisão comunitária, mesmo que aprovada por uma maioria suficiente.

      Após a aprovação do Tratado de Lisboa, segue-se um novo desafio: ratificar o documento em todos os 27 Estados-Membros, sem excepção. Caso contrário, o acordo alcançado de nada valerá.

      Parlamentos nacionais ou referendo? Esta é a questão que se coloca, após a Constituição Europeia ter falhado com o ‘não’ nos referendos da França e da Holanda. Apesar da promessa eleitoral, Sócrates só anuncia a sua decisão após a assinatura do Tratado. Mas ontem o ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva, defendeu a ratificação parlamentar.

      O presidente francês, Nicolas Sarkosy, já fez saber que pretende ratificar o Tratado até Dezembro deste ano, prescindindo de uma consulta popular. O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apontou o mesmo caminho. O objectivo é que o Tratado esteja em vigor em 2009.

      BROWN LANÇA BLAIR PARA PRESIDENTE

      O Tratado ainda não foi assinado ou ratificado, mas nos bastidores já se discutem nomes para o cargo de presidente do Conselho Europeu. Ontem, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apressou-se a lançar o nome do seu antecessor, Tony Blair, para a nova figura da UE. “Seria um grande candidato”, afirmou o chefe de Governo do Reino Unido, citado pela Lusa.

      Blair é actualmente enviado especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente, lugar que o seu sucessor disse ser “de suprema importância internacional”. E, nos corredores de Bruxelas, o nome de Blair já circula há algum tempo como potencial presidente do Conselho Europeu, a par com o do primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, o do antigo presidente polaco Alexander Kwasniewski e o do actual primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern. O chefe de governo luxemburguês e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, bem como o primeiro-ministro cessante da Bélgica, Guy Verhofstadt, são outros putativos candidatos.

      A par do presidente, a UE terá outra figura institucional: o alto representante para a Política Externa. A nomeação do novo representante deverá acontecer em 2009, altura em que o actual representante da política externa da UE, o espanhol Javier Solana, termina o seu segundo mandato.

      A EQUIPA LUSA DE NEGOCIADORES

      No processo de negociação do novo Tratado Europeu, Portugal contou com uma equipa de 43 pessoas, liderada pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e da Presidência, Pedro Silva Pereira. O grupo, dividido em três equipas (diplomática, missão e do gabinete do primeiro-ministro), mereceu ontem, no encerramento da Cimeira de Lisboa, uma palavra de agradecimento de José Sócrates, que destacou a sua “energia inesgotável para que a Cimeira fosse um sucesso”.

      O QUE PRECISA SABER

      PRESIDENTE DO CONSELHO EUROPEU

      Será eleito por dois anos e meio renovado uma única vez.

      ASSUNTOS EXTERNOS

      Alto Representante, vice-presidente da Comissão.

      Fim do veto em áreas como a cooperação judicial, imigração e asilo.

      ESTATUTO

      A União Europeia tem personalidade única.

      REFERÊNCIAS

      Hino, bandeira e divisa continuam a existir, mas não constarão do Tratado.

      COMISSÃO EUROPEIA

      Passa a ter dois terços dos 27 Estados-Membros.

      2014 é o ano em que deixará de haver um comissário por país. Uma transição completa em 2017.

      CARTA EUROPEIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

      Só terá direito a menção, mas com carácter vinculativo.

      CIDADÃO

      Com o Tratado é possível a um milhão de cidadãos propor legislação à Comissão Europeia.

      ABANDONO

      Um Estado-Membro pode abandonar a União Europeia.

      COOPERAÇÃO

      Fica institucionalizado um mecanismo automático de cooperação reforçado em áreas judiciais e policiais.

      DATAS-CHAVE DA UNIÃO EUROPEIA

      25/03/1957

      Seis países fundadores – França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo assinam o Tratado de Roma.

      12/06/1985

      O primeiro-ministro português, Mário Soares (PS), assina o acto de adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE) no Mosteiro dos Jerónimos (na foto). A entrada oficial de Portugal oficializa-se em 1 de Janeiro de 2006.

      28/02/1986

      É assinado no Luxemburgo e em Haia o Acto Único Europeu que prevê o mercado único europeu até 1993.

      03/10/1990

      Reunificação da Alemanha.

      01/01/1992

      A primeira presidência portuguesa com Cavaco Silva a primeiro-ministro (PSD, na foto) ficou marcada por provas de fogo, como a desagregação da ex-Jugoslávia e pelo ‘não’ dos dinamarqueses ao Tratado de Maastricht, aprovado em Dezembro de 1991. A CEE passa a chamar-se União Europeia.

      24/03/2000

      A segunda presidência portuguesa fica associada ao Conselho Europeu de Lisboa que aprova a Estratégia de Lisboa e à criação do euro. António Guterres era o primeiro-ministro (na foto).

      26/02/2001

      Assinado o Tratado de Nice, que entrou em vigor em 2003.

      01/01/2002

      Entrada em vigor do Euro para 11 países.

      29/10/2004

      Projecto de Tratado Constitucional Europeu é assinado em Roma, mas é chumbado pela França e Holanda, via referendo. O projecto é abandonado pelos 27.

      19/10/2007

      A data fica associada ao fim do impasse institucional. Às 00h45, em Lisboa, os 27 Estados-Membros chegam a acordo sobre o novo Tratado Reformador, que passará a chamar-se Tratado de Lisboa. Tudo sob a égide de José Sócrates.

      PORTUGAL PERDE PODER

      O Tratado de Lisboa vai implicar mudanças significativas na forma como Portugal e os restantes Estados-Membros são representados e exercem poder nas principais instituições europeias. Para Portugal, e os países mais pequenos da União Europeia, o novo Tratado Europeu significa na prática perda de poder. Certo é que com a entrada de novos membros na União Europeia o poder é cada vez mais relativo. Resta contudo saber se o Tratado de Lisboa será ratificado por todos os Estados-Membros.

      CONSELHO DE MINISTROS

      As decisões adoptadas pelo Conselho de Ministros da UE terão de obedecer a dois critérios: obter o apoio de 55 por cento dos Estados-Membros (15 em 27), em representação de pelo menos 65 por cento da população total da UE. Esta alteração prevista no novo Tratado implica que, enquanto Portugal assegura 1 voto em 27 no primeiro critério, no segundo o peso do nosso País passe a ser equivalente à sua população, 10 milhões, em cerca de 493 milhões no conjunto dos 27 Estados-Membros. Assim, Portugal passa a ‘pesar’ 2,14 por cento, em vez dos actuais 3,48. O novo Tratado prevê ainda o abandono da unanimidade e a adopção da ‘maioria qualificada’.

      PARLAMENTO EUROPEU

      Portugal terá menos dois eurodeputados no Parlamento Europeu a partir de 2009. O novo Tratado de Lisboa prevê a redução dos actuais 785 eurodeputados para 751, assim como o reforço de poderes de co-decisão do Parlamento Europeu com o Conselho de Ministros.

      COMISSÃO EUROPEIA

      A partir de 2014 a Comissão Europeia contará apenas com um número de comissários europeus igual a dois terços do número de Estados-Membros, em vez do actual sistema onde cada país tem o seu comissário. Assim, os Estados-Membros passam a designar um comissário para Bruxelas com base numa rotação igualitária. Ou seja, cada Estado-Membro ficará fora da Comissão, uma vez em cada três mandatos de cinco anos.

      CIMEIRA UE-ÁFRICA POLÉMICA

      O braço-de-ferro entre o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, continua a gerar polémica em torno da Cimeira UE-África, que deverá realizar-se em Lisboa nos dias 8 e 9 de Dezembro. “Nós não vamos tolerar sentar-nos à mesma mesa que o presidente do Zimbabué”, deixou ontem claro, em Lisboa, Gordon Brown. Mas a chantagem já se estendeu ao outro lado. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Gâmbia, Grey Johnson, assegurou ontem que se Mugabe não participar na Cimeira os líderes africanos também faltarão.

      NOTAS

      CAVACO RESERVADO

      O Presidente da República acompanhou o processo negocial e, segundo fonte do seu gabinete, só se pronunciará em tempo oportuno

      SOARES QUER IMPULSO

      Mário Soares defendeu que é preciso dar um novo impulso à construção europeia, agora que o impasse institucional foi ultrapassado

      MENEZES CONTRA REFERENDO

      O líder do PSD está contra a realização do referendo porque “há todas as razões para acelerar ratificação” do Tratado

      JERÓNIMO FALA EM MÁ NOTÍCIA

      O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, disse que o acordo é “uma má notícia para os portugueses” e exigiu um referendo

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      in Correio da Manhã 2007.10.20
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      Foto - Inácio Rosa/Lusa (Durão Barroso e José Sócrates)
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      » Comentários no CM on line
      Terça-feira, 23 Outubro
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      - Telma Porreiro pá! Porreiro estar farta de apertar o cinto, de ter de recorrer a pediatras particulares para tratar dos meus filhos, porque a lista no público é imensa. Porreiro pensar que estou a alucinar de cada vez que leio aqui que mais 1 pedófilo, assassino ou violador foi solto graças ao novo CP. Porreiro, porreiro, porreiro, PÁ!!!
      - F.Ferreira Tipicamente português, "nossos políticos não prestam, são uns gatunos etc.", " só nos países a Norte da Europa é que é bom, e são países bem governados". Bem, por esta lógica devíamos ficar contentes; com a Flexisegurança, a sermos governados pela comunidade europeia (onde a maioria não são políticos Portugueses). O pior é que certos activistas perdem o taxo, por isso toca a proteger o taxo.
      - Ze Carioca II "ORA PÔRRA PÁ"!Cada vez mais interiorizo que a politicagem(grupo organizado de cidadãos que zelam pelas suas contas bancárias)quer mesmo que exista pobreza neste país, pois só assim pavoneiam a sua "grandeza" comparativa."Ora Pôrra Pá!".
      Segunda-feira, 22 Outubro- Silva Apoiado! Sr.Emídio Cardoso.
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      Domingo, 21 Outubro
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      - Emídio Cardoso Não vou tecer considerações sobre a linguagem da rua do nosso primeiro ministro. Parece-me que o mais importante é a sua actuação na Europa, que parece que logrou, algo de grande expectacularidade. Que benefício traz para Portugal o tratado de Lisboa, uma vez que entre em vigor? Creio que muito pouco para não dizer nada. A realidade que temos que enfrentar, cada dia, é que Portugal esta a perder competitividade face aos sócios europeus. Os Portugueses cada vez mais tem que ir por essa Europa mendigar trabalho e trabalhar em condições infrahumanas, para que as famílias sobrevivam em Portugal. Perante estes factos os políticos, parece-me, que acabam de descobrir “a pedra filosofal”. Srs. políticos arrumem primeiro o interior da nossa casa e depois manifestem a pompa ao povo vos paga.
      - J. Julio Vaz de Carvalho S. Cruz Grande negociata!!!!
      - janus Tudo sorrisos!! Ninguém diz porém que foi feito tudo às escondidas dos eleitores. E que os "políticos" cá da casa já começam a deixar cair o referendo.Uma vigarice! Pois tinha sido prometido. E o mais imoortante de tudo os politicos não têm quqlquer mandatopar assinar o tratado. Portanto ou fazem o referendo ou sãoi "fascistas".Mercês
      - Predator Aqui está o princípio do culminar do sucesso da Revolução Francesa de 1789. A Maçonaria está a um passo de dominar o Mundo e de continuar a cortar cabeças a quem se opôr à sua prevalência. Os Maçons inventam guerras entre eles mas no final todos se abraçam porque o alvo a abater já tombou: O POVO - REVOLTA-TE!!!
      - porreiro pá - Leiria Será que afinal Sócrates também iniciou a sua carreira política no MRPP: "nem mais um soldado para o Ultramar". Não vão para o Ultramar, mas um já foi e o outro há-de ir ocupar um belo tacho na União Europeia, ora tomem.
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      Sabado, 20 Outubro
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      - A. David Porreiro pá. Vender Portugal foi facil, mas como vamos fazer para vender a Madeira? Jardim não estará de acordo,e ele é muito barulhento...Suíça
      - Muito alerta!!! Mas o que é que nós ganhamos com isto? Provávelmente mandar-nos-ão mais dinheiro que servirá para nos enterrar mais do que já estamos e sabe-se lá daonde provem? Não será lavado préviamente? Hum!
      - Gil Estou mesmo a ver o que preocupa Jerónimo de Sousa: É que muito provavelmente o Deputado a menos na UE será o do PCP. Por isso má notícia para o PCP! Com este PCP Portugal não chegava a lado nenhum!
      - Graça Afonso Deveria haver um referendum! Isso é que seria porreiro pá! Não estou a ver os povos a aceitarem de bom grado perdas de poder dos seus países!
      - Samyra Saúde Assim sendo, enveredamos pela " PORREIRICE NACIONAL "! Mas o contrário nos faz sentir que estamos cada vez mais " fritos, cozidos e assados". Os profissionais qualificados estão a saír do País, o "monstro" do desemprego cresce, o BE ameaça com as taxas de juros, os reformados MAIS POBRES são crucificados. Agora vêm muitos milhões para serem mal aproveitados, depois vamos ver : " PORREIRO PÁ "!
      - Sandra Estrela - Lisboa ( PORREIRO PÁ ) !!! "Porreiro pá'" !!! Para o snr. Sócrates que somou mais uns pontos de "prestígio" para mais tarde ter um bom "tacho"? "Porreiro pá" porque o País tem cada vez mais pobreza, mais criminalidade, mais desespero, menos Esperança, mais corrupção, menos Justiça, menos saúde e menos escolas? O actual primeiro ministro, um "ilustre desconhecido" do passado é indiferente ao Povo tal como é Durão Barroso.
      - Sandra Estrela - Lisboa ( PORREIRO PÁ ) !!! "Porreiro pá'" !!! Para o snr. Sócrates que somou mais uns pontos de "prestígio" para mais tarde ter um bom "tacho"? "Porreiro pá" porque o País tem cada vez mais pobreza, mais criminalidade, mais desespero, menos Esperança, mais corrupção, menos Justiça, menos saúde e menos escolas? O actual primeiro ministro, um "ilustre desconhecido" do passado é indiferente ao Povo tal como é Durão Barroso.
      - ernesto faria Meus amigos, não tenham ilusões: a EUROPA tal e qual a conhecemos acabou. Aquilo é uma miscelânia e uma pornochanchada de politicos corruptos e incompetentes.
      - VASCO AMARAL Também se pode ouvir, num sussurro quase inaudível: "Eh pá, bora despachar que marquei almoço para 500 nas Torres Vasco da Gama...Pagam "eles"!!!"BEJA
      - Leandro Coutinho Porreiro pá..Fixe meu..Ya chavalo..Tásse bem man...!! Vamos curtir..vamos desbundar por aí.. Ok? O resto? Os outros? Eh pá..eles aguentam..
      - Oportunidades "Só Para Quem as Quer..." O povo português reflete-se na imagem daqueles q os próprios elegeram.Tendo dito isto,acho q melhor q a média do povo português,Barroso e Sócrates se têm distinguido,pela positiva, contra todas as barreiras, especialmente da Inglaterra, mas tambem de outros países.Estes são os nossos heróis de hoje e devemos reconhece-lo.Por ignorância minha,tambem sou contra o referendo.Viva Portugal! Viva a UE!
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      » Comentários no CM on line
      Sabado, 20 Outubro.
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      - Tito Livio Santos Mota Porreiro pá ! no tempo do Guterres havia menos de 5% de desempregados. Porreiro pá ! no tempo do Guterres havia mais poder de compra e finanças equilibradas. Porreiro pá ! Vamos ter um governo europeu sem ter que dar contas ao parlamento.Porreiro pá ! vamos ter um governo europeu de burocratas não eleitos nem nomeados em função de qualquer maioria parlamentarPorreiro pá !
      - j.silva Porreiro pá , porreiro para quem ? só se fõr para ele e para os amigos , basta ele andar lá metido para sabermos que coisa boa para quem trabalha não é de certeza .
      - Cuca Preta Então viva o Nacional-porreirismo
      - Jaime Ventura Branco Porreiro,pá! E ainda não sabes como já controlo a comunicação social e os críticos da governação!Anda tudo acagaçado, as Redacções, os Directores, etc!Críticas mais duras? Isso era dantes! Porreiro, mesmo!E ainda vai ficar melhor,limpeza geral!! Samora Correia
      - A PROPOSITO DO COMENTÁRIO DO PAULO O Sócrates criticou o Barroso. O Barroso por sua vez arrasou o Guterres dizendo que tinha deixado o pais de tanga e no dia seguinte arranjou-lhe um tachão na Caixa Geral de Depósitos argumentando que tinha prestado relevantes serviços ao país. SÃO POLITICOS MEU CARO.
      - Maria Amélia Campos Em entrevista à TVI, interrogado sobre os 200 mil manifestantes contra a política do seu governo, o 1º ministro afirmou que não tinham razão, que ele é que estava certo. A sabedoria popular diria que quem de tal modo presume de si ou é tolo ou tem alma de ditador.
      - paulo Este Sócrates há uns meses criticou, e bastante, o BARROSO,que tinha fugido das obrigações nacionais etc etc..,até deu com isso para ajudar a ganhar as eleições,agora diz,que é bom para PORTUGAL,TER UM PRESIDENTE europeu..ideias...
      - Luisa Baião "Porreiro pá" .Porreiro para quem? para os dois milhões de Portugueses que passam fome?Porreiro, receber milhões da UE que todos temos de pagar e a pobreza nada recebe ? e economia do Pais quasi estagnada? onde raio está a porreirice?
      - Dr. Quintino de Barros Há sempre uma relação íntima entre um pensamento e a maneira de o exprimir.Pobre País, onde chegaste...Suiça
      - João Manuel "Porreiro pá".Um abandonou o barco quando este se estava a afundar.O outro continua a afundá-lo cada vez mais.E o pior é que vamos todos ao fundo.
      - asilvestre Temos um 1ºministro muito competente ficou contente por conseguir este acordo,segundo ele trabalhou exaustivamente,será que para o conseguir também mentiu aos parceiros europeus como fez com os portugueses? Devia sentir vergonha perante os outros Estados do atraso do nosso país.
      - Vasconcelos Claro! Lá conseguimos fazer os que os da UE nos pediram e exigiram sem o povo saber,pareciamos o makukula na selecção, só dissemos que sim,mas nós ficamos com o protagonismo na história, desta já nos safamos,ufa,porque a partir de 2009 arranjas-me um tacho lá em Bruxelas,tá garantido? PORREIRO, PÁ!!!
      - andre couto Acho qu nem os políticos sabem o que é o Tratado de Lisboa! Enfim... Noticia-se as coisas mas nao se explicam... Foi assinado o tratado de Lisboa como se fosse a maior coisa do mundo, depois pergunta-se e 99% dos portugueses nao sabe o que isso implica...
      - vitor diegues Se a vaidade pagasse imposto, José Sócrates seria o maior contribuite português.
      - h.santos Estes dois quase se beijam quando este país é o maior criador de analfabetos de ocasião social e mão de obra barata onde o genocidio social impera diariamente,pois os idosos e outros tantos vivem apenas com 200 euros mênsais alguns nem isso e claro os hospitais fecham,será que não foi o tratado da vergonha.,e ainda a contar com a geração dos recibos verdes e dos quinhentos.
      - G.Lopes Afinal deveremos estar orgulhosos porquê. Será que somos tão pobrezinhos, só porque leva o nome de Tratado de Lisboa, mesmo que agora nos levem as cuecas?
      - xato europeu O positivo do acordo, é que um Estado pode abandonar a UE, ai se eu fosse presidente...
      - Vitor Reis Porreiro, porreiro é para os engravatados que se auto-intitulam "políticos"... então e nós, os desgraçadinhos ganhamos alguma coisa com isso?Quando esses pseudo politicos ficam satisfeitos e é sempre mau sinal para as populações... siga a marinha!
      - Américo Silva. Algés Estou feliz. Assim que se soube do acordo recebi um telefonema do meu banco a perdoar-me o resto do empréstimo que ainda não tinha pago. Fui à praça e a senhora das hortaliças ofereceu-me logo um cesto de fruta. E a gasolina vai descer quarenta por cento.
      - EMIR BRAZ DE ARAÚJO MARQUES DURÃO BARROSO DEVERIA ABRIR AS PORTAS DA UNIÃO EUROPEIA AO BRASIL, POIS O PACTO EUROPEU NÃO SE RESTRINGE A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E SIM ECONÓMICA. O BRASIL SERIA UM GRANDE PARCEIRO NESTA COMUNIDADE. TEM RIQUEZAS NATURAIS INTOCADAS QUE O MUNDO JÁ NÃO TEM. TEM UMA ECONOMIA CRESCENTE SEM IGUAL.UM POVO TRABALHADOR E PACÍFICO.200.000.000 DE HABITANTES E UM TERRITORIO IMENSO. O U.S.A. SABE DISSO
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      » Comentários
      Sabado, 20 Outubro
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      - Dr. Quintino de Barros O nível da fraseologia e das atitudes está sempre em consonância com o nível intelectual.É o espectáculo da "globalização" da mediocridade.Suiça
      - João G.Oliveira Engraçado, temos tratado. Temos tratado? Mas não tem de ser ratificado? Afinal temos ou não temos? Parece-me que foi mais uma reunião que custou um "balúrdio" a Portugal e que possivelmente não vai servir de nada, só apertar mais o cinto aos Portugueses. Parabéns.
      - Trindade Pimpões,fanfarrões,ditadores, censura,onde foi dado relevo pelas tvs á manifestação da inter sindical? foi abafado ,pois foi,abafar iniciativas do povo é grave,pareçe que estes arrogantes andam a brincar com o fogo.dizem-se democrátas e tiveram receio de receber o dalai lama, é esta a liberdade apregoada ? Só espero que não interfirem no caso da pequena Maddie,então aí é mesmo muito grave.
      - FELIZVIC "PORREIRO PA". MAS PARA QUEM VAI SER PORREIRO?
      - michael vermaas Ai que bom para quem?. Para os politicos ,e os multinacionais. Para o povo apenas traz mais imposto e outras coisas desagradaveis. (Texas, EUA)
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      Ver também neste Kant_O:
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