A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, setembro 30, 2007

Novidades ou talvez não ! (3)


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Nacionalistas cancelaram iniciativa em Viana do Castelo - Contra-manifestação e mau tempo travam PNR
A República - Que símbolos para a República moderna?
Entrevista CM: Costa Andrade - Código é uma reforma para problemas de ontem
Comentário de Mário Soares - Eleição de Menezes foi uma desgraça
Segundo tumor mais frequente - Cancro digestivo mata três mil por ano
Líder promete oposição ao Governo - Jerónimo quer PCP mais forte
A Figura: Than Shwe - O poder das sombras
Crédito - Portugueses atrasam pagamento
Skinheads - Acto é pura 'selvajaria gratuita'
Sinais do Futuro - A Imprensa e os jogos de sombras
Última edição - Tal & Qual fecha hoje
APCT: Primeiro semestre de 2007 - Correio da Manhã lidera audiências
Saddam Hussein - Saída em troca de mil milhões
Lisboa - Mário Machado em preventiva
O Calcanhar de Aquiles - O círculo vicioso
Devido à desvalorização do dólar - Preço do petróleo bate recordes
Investimento Público - Em que ficamos?
CMVM: Resgates ainda não são preocupantes - Crise dos Fundos atinge Portugal
Poesia no Kant_O XimPi (2)
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Nacionalistas cancelaram iniciativa em Viana do Castelo - Contra-manifestação e mau tempo travam PNR

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* Rui Filipe Moreira
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O ‘Passeio pela Liberdade’ organizado ontem pelo Partido Nacional Renovador, em Viana do Castelo acabou por não se realizar, devido a uma contra-manifestação de quase uma centena de pessoas.
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Militantes acabaram por debater ideias num café da cidadeO ‘Passeio pela Liberdade’ organizado ontem pelo Partido Nacional Renovador, em Viana do Castelo acabou por não se realizar, devido a uma contra-manifestação de quase uma centena de pessoas.
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De acordo com Nuno Bispo, dirigente do Partido Nacional Renovador do Norte, os “cerca de 30 militantes do PNR”, que se reuniram às 15 horas na estação de comboios de Viana do Castelo decidiram não realizar a iniciativa perante “as condições climatéricas adversas”. A presença de uma centena de contra-manifestantes acabou por gerar alguns momentos de tensão, não se registando conflitos, apesar dos insultos trocados entre as duas partes.
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Ainda de acordo com o dirigente “o passeio não era uma manifestação, mas um encontro informal entre camaradas”. José Pinto Coelho, líder do partido adiantou ao CM, durante um debate em Lisboa, que a iniciativa destinava-se a “mostrar o profundo descontentamento do partido pela situação actual da nossa Justiça, que incompreensivelmente solta pedófilos e assassinos de polícias”, como consequência das alterações ao Código do Processo Penal.José Pinto Coelho referiu-se ainda às prisões do dirigente Vasco Leitão e do militante Mário Machado como “prisões políticas camufladas”, considerando que “em vez de se preocupar com a criminalidade a polícia faz perseguição política”.
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Uma vez cancelado o encontro, o grupo foi debater ideias para um café. Pinto Coelho garante que iniciativas deste género “vão ser cada vez mais comuns em diversos pontos do País” e prometeu para “dentro de aproximadamente 15 dias de um novo cartaz do partido em Lisboa”.
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Sobre a profanação de um cemitério judaico em Lisboa por dois skinheads na última quinta-feira, o dirigente garantiu que o PNR nada tem a ver com o acto, que considerou “condenável”.
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in Correio da Manhã 20007.09.30

A República - Que símbolos para a República moderna?

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* Maria Ramos Silva, Marta Martins Silva, Bruno Contreiras Mateus e Isabel Ramos
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Passado e presente tocam-se apenas no essencial. O que tem a República implantada em 1910 – faz na sexta-feira 97 anos – a ver com o País que hoje o nosso corpo percorre?
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Para o historiador António Costa Pinto, “a República foi uma tentativa falhada de democratização do liberalismo e muita da sua concretização passa pela actual democracia. Reavivar velhas clivagens da República faz agora pouco sentido.” Tal como diversas personalidades da política e da cultura, o investigador aceitou o desafio de escolher um símbolo representativo da actual República. Elegeu a escola. O combate ao analfabetismo proclamado pelos republicanos perdura. No essencial.
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“Renovação” foi, há um ano, a palavra que norteou o discurso de Cavaco Silva nas celebrações da proclamação da República. “Uma nova atitude perante a República, da sua dimensão cívica e da sua dimensão ética, é algo que se torna premente no Portugal contemporâneo”. O civismo e a ética a que se referiu implica um País com opinião consciente.

Na mesma linha e aceitando o repto de eleger um símbolo que representa a actual República, Jorge Sampaio, anterior inquilino do Palácio de Belém, escolheu os portugueses. “Sem sombra de hesitação, para mim, são as pessoas, os cidadãos que fazem e vivem a República no quotidiano, que lhe dão expressão, rosto e sentido e para os quais a ‘res publica’ (coisa pública) verdadeiramente existe como espaço de participação, de cidadania e de comunidade de destino.”
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Não há como fugir à História. Nem é simples elaborar subjectivamente para além dos símbolos mais imediatos – o Hino e a Bandeira, para o presidente da Assembleia da República súmula do regime político actual. “Embora sublinhe que também gosta do busto da República”, acrescenta o seu assessor de imprensa Luís Nunes da Ponte.
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“O Hino e a Bandeira Nacional são os símbolos que nunca ninguém contestou. São unânimes”, sublinha António Costa Pinto. Está consagrado na Lei e bem patente no site da internet da Presidência. Aliás, a bandeira verde e rubra foi uma das prioridades instituídas pelo Governo Provisório logo após a implantação da República.
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Mas o busto inflama até os ânimos artísticos. É também a escolha do escultor João Cutileiro. Nunca lhe some a voz – e nada de surpresas – quando o descreve como o monumento símbolo da República contemporânea. Pedissem-lhe a ele que a representasse com as suas mãos e pouco inovaria. “Pegava na tradição.”
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O que o artista plástico não resiste a contar é uma história bem-disposta sobre Alfredo Keil do Amaral, compositor do hino nacional, ‘A Portuguesa’, com letra de Henrique Lopes Mendonça. “Uma vez, estava eu lá em casa, por ser muito amigo do filho dele, e ele disse-me: ‘tu tens uma profissão muito fácil porque, para ti, a Maternidade é uma mulher seminua com um bebé ao colo; a Justiça é uma mulher seminua com uma venda nos olhos e uma balança na mão; a República é uma mulher com os seios à mostra e um capacete!’”
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Pode não ter privado com Keil do Amaral, mas o encenador Filipe La Féria não regateia elogios à música que aquele imaginou para acompanhar o Hino. Keil foi oportuno. “Soube acompanhar o grito da revolta: contra os bretões marchar, marchar.” Não é este o registo que perdura e sim “contra os canhões marchar, marchar!”

O compositor, músico e poeta Keil do Amaral é o protagonista duma história ainda longe do palco. O percurso do homem que compôs o Hino Nacional serve de inspiração a uma peça que La Féria gostava de escrever – “Já tenho algumas cenas da peça escritas, com início no princípio da queda do Império.”

O encenador e empresário não foge ao repto de ‘reduzir’ a República moderna a um elemento – escolheu a Assembleia da República porque, “sendo agora democrática, os deputados são eleitos pelo povo, é preciso dignificá-la.” Há quem acredite, contudo, que nem três ou quatro musicais de La Féria podem valer ao Parlamento.

O arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles estranha que alguém se tenha lembrado de lhe perguntar pela República. “Então não sabe que eu sou monárquico?” Então e não pode alguém que vê numa monarquia moderna a única esperança de futuro associar um símbolo ao regime vigente em Portugal desde 5 de Outubro de 1910?

“Assembleia da República”, lá se decide o arquitecto, para quem o edifício guardado por leões de pedra significa “imobilidade e da falta de futuro”. Imobilidade que, prossegue, implica todos os órgãos de soberania – não só a AR mas também o Presidente da República, o Governo e os Tribunais.

O edifício é ainda simbólico da “falta de interesse dos portugueses pela intervenção pública.” Para Ribeiro Telles, assim não vamos lá. “Não acertamos com a nossa História, e sem o passado não há futuro.” Pelo menos, explica, futuro mantendo a independência. As alternativas são “ou a integração na Espanha, como defende o (José) Saramago, ou noutros países da Europa”.

O 5 de Outubro de 1910 deixou Portugal “sem rei nem roque”. Em tais bolandas e furor revolucionário, a Igreja não passou incólume. Não foram amigáveis as relações entre a Primeira República e a Igreja Católica. Não o foram ao ponto de a Santa Sé ter cortado relações diplomáticas com Portugal.

“No seguimento do modo como a República foi implantada houve necessidade de institucionalizar formas de respeito mútuo e cooperação entre o Estado e a Igreja, quer com a Concordata de 1940, de respeito mútuo, quer com a actual (2004), de cooperação.” É esta, a actual, que o padre franciscano Vítor Melícias elege como símbolo da moderna República Portuguesa.

“Foram encontrados modos de respeitar a laicidade do Estado – separação entre Estado e Igreja – e de ambas as instituições desenvolverem a sua missão específica em favor do bem comum dos portugueses.”

Quanto à Concordata de 1940, Vítor Melícias sublinha a importância prática, no âmbito daquele documento, do Acordo Missionário, que “permitiu a escolarização das antigas colónias”. Em 1910, “escola” e “escolarização” eram palavras republicanas.

PRIMEIRA REPÚBLICA

O ataque da Primeira República à Igreja, com raízes profundas nos corações dos portugueses, foi entendido como chão permissivo do golpe militar de 28 de Maio de 1926, que deu origem à Ditadura Nacional e, após a aprovação do Constituição de 1933, ao Estado Novo. Durou até 25 de Abril de 1974.

Noventa e sete anos após a instauração da República e 33 passados sobre o 25 de Abril, “a democracia, constitucionalmente social e política, já não oligárquica, alarga a democracia da Primeira República”, sustenta o historiador e militante do Bloco de Esquerda Fernando Rosas, para quem o cravo é o símbolo da República.

“O cravo do 25 de Abril que floriu na ponta das espingardas da revolução fundadora da democracia” é, ainda assim, uma segunda escolha. Um símbolo institucional do nosso regime – a Assembleia da República – é a primeira. Fernando Rosas lembra que também a moeda de escudo, mesmo se já não circula, fez parte da simbologia nacional.

SÍMBOLO DA REPÚBLICA

Não é a pensar em escudos que o seleccionador nacional de râguebi faz a sua escolha. Pede um tempo para pensar e, entre um telefonema e outro, em directo nas emoções da saída do Mundial da modalidade, Tomaz Morais elege como símbolo da República moderna o euro. Não foi uma decisão fácil.

Lançou primeiro a ideia de produtividade – “aquilo que estão sempre a exigir-nos”. Foi-lhe pedido que desse rosto e concretizasse a sua escolha. “E a moeda, pode ser?”, questionou, embora neste caso o euro represente bastante mais do que dinheiro. Ele explica: “Precisamos sempre de uma enorme coragem para responder a todas as exigências e, acima de tudo, de iniciativa, muita iniciativa”. Pronto, está decidido – “a moeda, fica a moeda”, conclui, convencido pelas suas próprias palavras.

O euro até pode dar jeito, mas o que os portugueses decerto não vão esquecer tão cedo – agora que já olvidaram as derrotas sucessivas da Selecção, a única amadora, no Mundial de Râguebi – é do tratamento que os portentosos atletas deram ao Hino Nacional, símbolo unânime da República. No início dos jogos cantaram-no de tal maneira que nem o Presidente lhes ficou indiferente. “Faz parte a emoção, nunca sabemos quando voltamos a jogar pela Selecção – é sempre uma sensação única, daí a garra, a vontade”.

JOSÉ GIL

O ensaísta José Gil, autor do inesperado best-seller filosófico “Portugal, Medo de Existir”, desculpa-se “por não satisfazer o desejo” de precisão na escolha mas satisfaz com “o que lhe vem à cabeça”. E na dele pensar em República é situá-la num “espaço público como objecto do cidadão, um espaço citadino em permanente expansão”. Não distingue nenhuma cidade em particular.

Os dilemas filosóficos da síntese não afligem Marcelo Rebelo de Sousa, que foi contactado por fax e deixou resposta no voice mail do telemóvel. Foi uma resposta clara e precisa, sem hesitações ou palavras desnecessárias, pois tempo a perder é coisa que o professor de Direito e comentador político não tem.

Quem, para Marcelo, simboliza a moderna República portuguesa é o poeta Miguel Torga, cujo centenário se celebra precisamente este ano. “Foi um republicano e simultaneamente alguém que conheceu, que viveu, vibrou com e descreveu o País no que ele tem de mais essencial. É esta a minha escolha.” Despediu-se, deixou cumprimentos e desligou. Simples e directo.

Em valores Joe Berardo também é rápido no gatilho, “Democracia”. Mas a República tornada objecto merece hesitação. Imediato, um “ai, ai, ai...” de quem precisa de tempo para materializar a resposta. No final, o comendador/empresário madeirense decide-se por um elenco com cunho tecnológico. A República de hoje e de amanhã escreve-se com os “meios de transporte, como o avião”, o “telefone e a televisão” e, claro, com os “computadores”. “Representam a nova era da nossa República. Imagine o País sem estas coisas!”

Maçon, António Arnaut, fundador do PS e antigo grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, sublinha a relação entre a ordem maçónica e o advento da República. Tal associação, bem como entre a Maçonaria e todas revoluções liberais, é imediata. Já escolher uma única imagem capaz de traduzir a República que hoje somos revela-se mais difícil. “... direitos das mulheres, libertação do Homem, educação...”.

Arnaut decide-se pela força simbólica da árvore, até porque “o Dia da Árvore foi instituído pela República.” Mas tem que se lhe diga este símbolo. Em tempo de preocupação com o (des)equilíbrio da Natureza, é absolutamente moderno, sem perder o sentido original que remete para “um regime com raízes no coração do povo português, tronco sólido e ramos lançados para o céu, que significam esperança no futuro e nos valores da liberdade, igualdade e fraternidade.”

Havia outros símbolos – “um triângulo, um círculo...” – que o antigo ministro dos Assuntos Sociais e impulsionador do Serviço Nacional de Saúde não se importava de associar à República mas fica-se pela árvore.

No final das contas, o músico João Gil também há-de primar pela modernidade. Tudo começa em tom de brincadeira. Pede para pensar alto. Sucedem-se as tentativas e a questão “mas será que existe uma República moderna?” também dá um ar da sua graça.

Pelo meio, o músico balança entre “uma bela mulher portuguesa como símbolo de modernidade da aniversariante República”. Mas é a ausência de fronteiras que acaba por cativá-lo. “Já sei! O símbolo que escolho é o Planeta Terra, pois só faz sentido que a República moderna sobreviva fora das fronteiras impostas”. Entusiasma-se. Pega na ideia de viagem e remata com a saudade, “tão presente na expressão da língua portuguesa”. Faz o elo com o passado e um desabafo divertido termina a conversa: “Precisamos de um País maior, mas somos poucos.”

Mais cá de casa, ou seja, pouco dado a universalismos, mostra-se Jaime Nogueira Pinto, professor universitário e ‘advogado’ de Oliveira Salazar no programa “Grandes Portugueses”. “Habituei-me sempre a pensar Portugal, não como regime – monárquico, republicano, autoritário, democrático – mas como Pátria e Nação. É para Portugal que vai a minha lealdade para além e independentemente dos regimes.”

JAIME NOGUEIRA PINTO

Diz Jaime Nogueira Pinto que, “se é pensar a ‘República’ como regime histórico, como imagem político-literária”, então pensa “numa dessas alegorias do 5 de Outubro, com bustos da República, marinheiros de baioneta-calada, uns políticos de óculos, pêra e barbicha, como o Teófilo Braga e o Afonso Costa, em medalha ao canto”. Para o pensador, que não esconde as suas simpatias políticas, a República “é a própria contradição dessas imagens: patriota e sectária, generosa e brutal, popular e jacobina, libertária e intolerante”.

Nogueira Pinto não esquece o mau fim da Primeira República.

Quem teve um grande desgosto ao saber que o filho, José Relvas, era republicano foi Carlos Relvas, proprietário rural e apaixonado pela fotografia. Incompatibilizou-se de tal maneira com ele que acabou por abandonar a casa de família e mudar-se para o ateliê fotográfico onde morreu em 1894. O filho seria ministro das Finanças da Primeira República. Foi ele, José Relvas, quem, a 5 de Outubro de 1910, a proclamou da varanda da Câmara Municipal de Lisboa.

O publicitário Américo Guerreiro não sabe se por influência da mãe – que nasceu em Alpiarça, onde Relvas terminou os seus dias – mas é precisamente a figura do republicano que causou desgosto ao pai que mais o impressiona e acaba por escolher como símbolo da República moderna. “Foi um republicano a quem a República correu mal. Vinha de uma família com uma vida desgraçada, com suicídios, emparedamentos, adultérios, noivados contrariados... Representa muito o fado, o espírito português de que ‘a bota não joga com a perdigota’.”

Não, afinal o que leva o antigo dirigente da Associação Portuguesa de Empresas de Publicidade a escolhê-lo como símbolo da República moderna não é a afinidade familiar com Alpiarça. É antes a impressão que lhe causa a “vida de desgraça e a influência cultural de José Relvas”.

“Olhe, só consigo associar a construções.” São as palavras de Lídia Jorge segundos depois da pergunta. Pode ser, e a escritora premiada pelo romance ‘O Vento Assobiando nas Gruas’ dá assim corpo de pedra e cimento à República.

Não hesita sequer, como se sempre tivesse pensado nisso e esta fosse apenas a oportunidade de dizê-lo. Poeticamente, como sempre. Entre todas as construções, Lídia Jorge escolhe a Ponte Vasco da Gama, que associa à democracia. “A ponte deu modernidade a Lisboa, uniu o Norte e o Sul, franqueou as portas da interioridade”, diz a mulher de letras com raízes no Algarve.

Lídia canta as palavras em voz baixa. Continua. “A Ponte Vasco da Gama ajudou a destruir a separação, aparece como a ideia de uma retoma de esperança do País, uma retoma da força da terra”. Não termina sem um elogio ao Tejo: “A ponte é símbolo também porque dá uma perspectiva do rio como um ante-oceano, como se fosse um abrir dos braços até ao verdadeiro oceano.” O que faz desta uma República à beira-mar plantada. Para o que der e vier.

97 ANOS SOBRE A PROCLAMAÇÃO

A República faz anos na próxima sexta-feira. Passam 97 sobre a sua proclamação em Lisboa, a 5 de Outubro de 1910. Nesse mesmo dia, a organização do Governo Provisório, presidido por Teófilo Braga, ocupa-se da administração do país. A Assembleia Constituinte reúne-se, pela primeira vez, em 19 de Junho de 1911, sanciona a revolução republicana e elege uma comissão para elaborar o projecto-base do novo texto constitucional. Em Agosto do mesmo ano, Manuel de Arriaga é eleito Presidente. A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910, e o Hino Nacional, A Portuguesa, são os dois símbolos nacionais definidos no artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.

DEPOIMENTOS

"IMOBILIDADE E FALTA DE FUTURO" Gonçalo Ribeiro Telles (arquitecto e monárquico)

"TORGA VIVEU, VIBROU E DESCREVEU O PAÍS" Marcelo Rebelo de Sousa (professor catedrático e comentador político)

"ÁRVORE COM RAMOS LANÇADOS PARA O CÉU, A ESPERANÇA" António Arnaut (ex-ministo dos Assuntos Sociais)

"GOSTO MUITO DO BUSTO E O HINO E A BANDEIRA SÃO SÍMBOLOS UNÂNIMES" Jaime GAma (presidente da Assembleia da República)

"A PONTE APARECE COMO RETOMA DA ESPERANÇA" Lídia Jorge (escritora)

"A REPÚBLICA É UM ESPAÇO CIITADINO EM PERMANENTE EXPANSÃO" José Gil (filósofo e ensaísta)

"PRODUTIVIDADE PARA RESPONDER A TODAS EXIGÊNCIAS" Tomaz Morais (seleccionador de râguebi)

"COM A CONCORDATA, QUE A DE 1940, QUER A ACTUAL. FOI POSSÍVEL À IGREJA E AO ESTADO DESENVOLVEREM A SUA MISSÃO ESPECÍFICA EM FAVOR DO BEM COMUM DOS PORTUGUESES" Vítor Melícias (padre franciscano)

"SENDO AGORA DEMOCRÁTICA, TEMOS DE DIGNIFICAR A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA" Filipe La Féria (encenador e empresário)

"O CRAVO DO 25 DE ABRIL, REVOLUÇÃO FUNDADORA DA DEMOCRACIA" Fernando Rosas (historiador e militante do Bloco de Esquerda)

"REPÚBLICA DEVE SOBREVIVER FORA DAS FRONTEIRAS IMPOSTAS" João Gil, (músico)

"A REPÚBLICA É A ESCOLA, O SISTEM ESCOLAR E O ALRGAMENTO DA ESCOLARIDADE DOS PORTUGUESES" António Costa Pinho (historiador)

"A REPÚBLICA É UMA MULHER COM OS SEIOS À MOSTRA E UM CAPACETE" João Cutileiro (artista plástico)

"IMAGINE-SE O PAÍS SEM COMPUTADORES "Joe Berado (empresário)

"POLÍTICOS DE ÓCULOS E BARBICHA" Jaime Nogueira Pinto (historiador e pensador político)

"JOSÉ RELVAS, O ESPÍRITO DO FADO PORTUGUÊS" Américo Guerreiro (publicitário)

A REPÚBLICA, ESSA BELA MULHER

A República é uma mulher. Mulher no género do nome. Mulher nas muitas caras que lhe dão rosto ao longo dos anos. Em Portugal, Maria Puga foi uma das modelos que serviram de inspiração para representar o busto da República. Morreu no início da década de 90. O busto da República, atribuído ao escultor João da Nova, foi inaugurado por Afonso Costa em Outubro de 1911. Em França, a representação da mãe pátria, guerreira e pacífica, fogosa e protectora, coube a Brigitte Bardot (1970), Mireille Mathieu (1978), Catherine Deneuve (1985) e Inès de La Fressange (1989) que inspiraram o busto de Marianne, incarnação dos valores republicanos da divisa ‘Liberdade, Igualdade, Fraternidade’. No ano 2000, a escolha recaiu sobre a modelo Laetitia Casta, numa votação inédita e polémica aberta às câmaras municipais do país. Pouco tempo depois, o ícone da República mudava-se para Londres, sob acusação de tentar fugir aos impostos. Em 2003, sucedeu-lhe Évelyne Thomas, animadora de um popular programa de televisão.
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Pediram tempo. Que era assunto sério pensar sobre o que significa, quase um século depois, a República, disseram. Houve gente ligada à política, às artes, à publicidade que se assustou com a responsabilidade.
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in Correio da Manhã 2007.09.30

Entrevista CM: Costa Andrade - Código é uma reforma para problemas de ontem


* António Ribeiro Ferreira / Eduardo Dâmaso
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Bruno Colaço

Costa Andrade, penalista, é muito crítico da reforma do Código de Processo Penal. Diz que é uma reforma de hoje para os problemas de ontem e para um texto de anteontem com normas sibilinas. Aponta as lacunas, contradições e diz que os prazos para a entrada em vigor tiveram aspectos alucinantes e anedóticos. Destaca a pouca protecção dada às pessoas face aos meios de devassa e não tem dúvidas em afirmar que não protege os segredos profissionais. Afastado da política activa, este ex-deputado do PSD afirma que hoje ninguém liga ao que os políticos fazem.

Correio da Manhã – Quais são os aspectos mais negativos e, porventura, os positivos nas reformas do Código Penal e do Código de Processo Penal, com destaque para este?

- Costa Andrade – Todas as reformas têm naturalmente aspectos positivos. E esta tem muitos. Abordou muitos problemas que se punham, em que havia dificuldades de interpretação. Veio naturalmente dar resposta a esses problemas. Muitas das soluções são positivas. Agora, dizer de uma reforma, que acaba de entrar em vigor, que tem aspectos positivos é um pouco irónico e é o pior do que se pode dizer de uma reforma. Uma reforma tem de ter aspectos positivos. O que uma reforma não deve ter é, no momento em que entra em vigor, lacunas, contradições, inconsistências visíveis, notórias. Toda a gente sabe que as leis não duram para a eternidade. É preciso ir mudando as leis. E seria natural que esta reforma, daqui a uns anos, fosse mostrando algumas debilidades, lacunas.

- Desta vez não foi preciso tanto tempo.

- Pois não. Uma reforma não pode ter, à partida, as limitações que esta tem e de ter recusado entrar nos problemas com maiores dificuldades técnicas.

- Por exemplo?

- Dou-lhe um exemplo flagrante. A forma como se tratou o magno problema das escutas telefónicas. A reforma deu resposta a dois problemas. Um foi substituir a palavra imediatamente, que estava no Código anterior, isto é, levar imediatamente ao juiz. Aqui a reforma esteve bem, porque havia dificuldades em levar as escutas imediatamente ao juiz.

- Agora são quinze dias.

- Sim, agora são quinze dias. Aqui esteve bem. A reforma resolveu o problema. Depois tentou resolver o problema, que até se identificava com uma personalidade ou outra, cujas conversações tinham escutadas e ele não era suspeito, nem sequer arguido.

- Está a referir-se ao processo Casa Pia.

- Obviamente. Quis-se resolver esse problema que se identificava com uma ou outra personalidade. Como? Foi-se ao Código alemão, tirou-se a fórmula que lá estava, debilitou-a, isto é, tirou aquilo que no Código alemão ainda dava alguma consistência e acabou por se fixar que só podem ser feitas intersecções telefónicas a uma pessoa que sirva de intermediário relativamente à qual haja fundadas razões para crer que recebe ou transmite mensagens destinadas ou provenientes de suspeito ou arguido.

- Essa fórmula não irá provocar muita confusão? Não é muito limitativa?

- Quando os alemães se confrontam com ela, e a fórmula alemã é muito mais rígida, e se lhes pergunta o que é que limita, eles respondem nada. Essa fórmula não nos diz nada. E porquê? Qualquer amigo do suspeito ou arguido lhe transmite mensagens e pode ser escuto. Este foi um problema que não foi resolvido. Bem como outros relacionados com as escutas que ocuparam bastante tempo os trabalhos preparatórios desta reforma.

- Quais?

- Olhe, por exemplo: em que medida se podem escutar ministros de confissões religiosas, médicos, advogados, jornalistas, isto é, todas as pessoas que são titulares legítimas de segredo.

- Este Código deixou-as de fora?

- O Código já tinha o defensor em processo penal. E isso foi o que ficou cá. O problema é que não é só o defensor. Hoje há segredos tão importantes como o do defensor. A confidencialidade entre um arguido e o seu defensor é importante. E a do arguido com o médico? E a do ministro da confissão religiosa? Repare que parentes e afins têm direito de chegar a tribunal e dizer que não depõem em desfavor dos seus familiares. Então estas pessoas também deviam estar protegidas das escutas.

- É contraditório?

- Claro. Porque esse direito de recusar depoimento contra o pai ou o marido é subvertido através das escutas telefónicas. Este problema, que terá sido discutido nos trabalhos preparatórios, desapareceu do Código.

- E hoje em dia há muitos meios para se vigiarem as pessoas.

- Repare que há uma questão que é discutida em todos os países. Estes meios de devassa, como as escutas e não só, são úteis. Mas deve estabelecer-se um limite inultrapassável.

- Uma fronteira?

- Uma fronteira que não se passa que é a fronteira da intimidade. Que muita coisa da vida privada passe para as escutas telefónicas, muito bem. Agora, há um limite inultrapassável. Na Alemanha, por exemplo, houve já em 2004 uma reforma do Tribunal Constitucional em que se falava já na necessidade de se estabelecer uma fronteira inultrapassável para todas as pessoas. A sociedade hoje precisa cada vez de mais meios de prova, mas tem de haver o tal limite, que é o da vida íntima, diferente de vida privada.

- O novo Código proíbe os jornalistas de divulgar escutas sem autorização dos próprios. Os defensores desta norma falam em proteger o bom nome das pessoas. Mas muitas escutas têm interesse público, até porque revelam casos de abuso de poder.

- O problema é o mesmo. Essa norma, como está, não faz sentido. Porque proibir dar notícia de escutas absolutamente irrelevantes do ponto de vista da intimidade, uma vez que já foram meios de prova no processo, não faz qualquer sentido. A protecção da intimidade já está definida. Está perfeitamente estabelecido que a liberdade de imprensa prevalece sobre a vida privada, mas não prevalece sobre a vida íntima. E a vida íntima é um núcleo muito reduzido. Diz respeito a doenças mais graves, à sexualidade e pouco mais do que isso. Isto é a vida íntima. Porque em relação à vida privada prevalece o interesse de informar.

- Neste caso concreto das escutas, que valor é que, na sua opinião, deve prevalecer? O da imprensa ou das pessoas escutadas?

- Há um certo tabu em relação ao tema escutas telefónicas. Curiosamente, o Código não se estendeu a outros meios que são muito mais gravosos, muito mais evasivos. Por exemplo, os agentes encobertos. Os agentes encobertos são muito piores do que as escutas telefónicas. Há que dizer isto. A pessoa que é escutado só diz aquilo que quer. Mas o agente encoberto puxa-nos aquilo que eles querem que nós digamos.

- São induzidas a dizer o que as polícias querem?

- Exactamente. São muito mais gravosos e não entraram para o Código de Processo Penal. É outra das lacunas graves. Esta reforma, nas condições em que foi feita, era para ser uma reforma para o médio prazo, que reflectisse o que há de novo na sociedade. Mas não. É uma reforma de reacção às dificuldades que o Código tinha face à realidade passada. É uma reforma de hoje, para os problemas de ontem e para um texto de anteontem.

- Esquece o presente e o futuro?

- Não só esquece como tem normas sibilinas. Quando se diz que o que vale para escutas telefónicas vale para os mais meios de transmissão telemática e para as gravações de conversas cara-a-cara. Ora estas gravações são muito mais enfáticas do que as escutas telefónicas.

- São mais perigosas para a intimidade?

- Claro. Uma pessoa fala com um amigo e metem-lhe um microfone debaixo da mesa do café.

- Também são relevantes as escutas ambientais.

- Exacto. E o Código diz que se aplica correspondentemente. Mas como é que se faz? Temos um universo de meios de devassa – escutas telefónicas, agentes encobertos, gravações ambientais, GPS, comunicação electrónica, etc, e o que é que se faz? Era preciso estudar tudo isto, ver a gravidade relativa e ajustar os pressupostos em função da gravidade.

- Da gravidade? Está a falar da prisão preventiva?

- Até aqui as escutas telefónicas estavam medidas, mais ou menos, pelo limiar da gravidade da prisão preventiva. Os tais três anos de pena. Agora elevou-se a gravidade da prisão preventiva para cinco anos. E as escutas telefónicas ficaram na mesma. Isto é, ficámos com um catálogo louco de crimes que podem dar origem a escutas telefónicas.

- E os outros meios de devassa?

- Isso é o que é mais perverso. Os outros meios de devassa, como os agentes encobertos, que já são utilizados em alguns casos...

- Como no caso da droga.

- Exactamente. E se um agente encoberto for usado para um crime punido com prisão até seis meses? Já há. A corrupção activa, por exemplo, é um crime punido até seis meses. É um crime pouco grave. Grave na corrupção é a passiva, receber dinheiro. E para estes casos admitem-se agentes encobertos. É toda esta falta de sistema que marca esta reforma.

- Não é clarificadora e mistura vários meios de devassa.

- Era preciso ter consciência disto tudo. Eu não sei se houve ou não consciência. Há casos em que se nota algum esforço. Mas veja o caso do artigo 187. Quando se fala nas escutas diz-se que é aplicado a qualquer meio técnico diferente do telefone, nomeadamente o correio electrónico ou outras formas de transmissão de dados por via telemática, mesmo que se encontrem guardados em suporte digital.

- O que é que isso quer dizer?

- Isto já não é o domínio das telecomunicações. Isto são buscas. Há uma diferença radical entre intromissão nas telecomunicações, a que se destinam estes artigos, e o acesso a documentos que estão gravados em computadores e outros meios digitais. Está aqui uma confusão muito grande de conceitos. Não houve a compreensão global dos problemas. E era a altura de fazer isto. Repare. Quando se está a fazer uma escuta por um crime aparecem conversas sobre outros. Como é que se resolve isto? Há doutrina sobre a matéria, é verdade, mas porque é que não se estudou isto?

- Houve um pacto entre o PS e o PSD. Juristas estiveram a preparar esta reforma. Como é que explica que se tenha chegado a este resultado?

- Eu acho que quando se planta a ideia de Pacto de Justiça abre-se um horizonte de reforma penal e processual penal com um grau de profundidade e exigência diferente das normais reformas feitas até aqui. Até podem, se for preciso mudar a Constituição. É dizer que as questões de Justiça são questões de regime. Isto é: vamos subtrair estas questões e as respostas a estas questões da normal conflitualidade e da alternância democrática. Vamos dar soluções de fundo aos problemas, independentemente de quem está no poder.

- Tudo isso falhou?

- Este era, parece-me a mim, o sentido do pacto. Mas isto punha a tal exigência de profundidade. Mas este pacto foi extremamente contraditório. Porque veio logo dizer-se que se queria fazer as reformas em tanto tempo e pô-las em vigor em prazos drásticos e verdadeiramente alucinantes. E esta preocupação veio a ter reflexos nos aspectos anedóticos da entrada em vigor. Não é o mais grave mas é revelador de tudo isto.

- Esta reforma vai ser de curtíssimo prazo?

- Eu tenho passado a ideia de que nós vamos continuar a fazer jus à nossa especial aptidão de fazer leis. Não há nenhum País que faça leis com a velocidade e a facilidade como nós as fazemos em Portugal.

- O próprio Presidente da República ficou surpreendido com a polémica e o Governo veio logo dizer que estava aberto a fazer algumas correcções.

- O Presidente promulgou uma lei que tinha atrás de si um pacto, que foi das melhores coisas que aconteceu em Portugal nos últimos tempos, com uma ambição legítima de se fazerem reformas importantes na Justiça. Acontece que essa ideia foi frustrada. Quando o Presidente nota com alguns espanto que os operadores reagiram com a violência com que reagiram, com descontentamento, com frustração, é porque alguma coisa estava mal.

- Começou logo pela pressa da entrada em vigor?

- É inqualificável o modo como se pôs estas leis em vigor. Em quinze dias, s a seguir a férias...

- Foram publicadas a 29 de Agosto e entraram em vigor a 15 de Setembro.

- Exactamente. A um sábado, a seguir a férias e são dois diplomas com a importância do Código Penal e do Código de Processo Penal.

- Também fez várias críticas à lei das prioridades da política criminal.

- Escrevi em revistas científicas para que não sobrassem dúvidas e a verdade é que ainda não vi nada que contrariasse essas críticas. Fiz muitas e sobretudo essa, sobre as prioridades da política criminal. A crítica de uma lei que quer ser ela e o seu contrário. Isto é: esta lei vai estabelecer prioridades. Muito bem. Mas, ao mesmo tempo, diz que todo o crime tem o subsequente processo. Mesmo a pequena criminalidade. Mas se é assim o que é que vai acontecer? Vai acontecer que o Ministério Público ou viola o princípio da legalidade, mas não houve coragem de o assumir.

- O ministro da Justiça foi muito veemente na defesa do princípio da legalidade.

- Pois foi. Portanto, a cada crime corresponde um processo. Se é assim, as prioridades não vão funcionar. Todas as forças disponíveis vão estar ao serviço da pequena criminalidade porque é a que corre mais risco de prescrever.

- Também vai ser uma lei falhada?

- A política criminal é uma coisa muito ampla, muito densa, implica muitas dimensões, dos detidos, das vítimas, das prisões, mais ou menos, das alternativas, implica tudo isto. E como é que possível fazer uma lei de política criminal, entre aspas, que diz expressamente que a lei não vincula os juízes?

- Não vincula os juízes?

- Não. Ora os juízes são os protagonistas da política criminal. Quem faz a política criminal é o legislador, que diz o que quer punir e como é quer punir. A essência de uma política criminal é a socialização dos delinquentes, evitar que não voltem a cometer crimes. A lei não tem nada disto. É política criminal sem política criminal. Aquela lei, para fazer jus à essência, o nome é um roubo ao dicionário. Aquela lei devia chamar-se Lei das Prioridades do Ministério Público. A lei é só isto.

- Uma crítica recorrente é que a justiça é lenta. Agora, com este novo Código, os prazos foram todos reduzidos. Vai ser mesmo assim?

- Mas encurta mesmo. A lei diz que encurta. Os prazos agora não são indicativos. São coercivos. Mas como? O que é que acontece? O agente do Ministério Público que deixar ultrapassar os prazos deve comunicar ao seu superior. E o que é que o superior faz? Castiga o funcionário? Uma das grandes asneiras da reforma foi esta: é que agora há prazos e os prazos são para cumprir. Mas para cumprir como?

- A imagem que se passa para a opinião público é a de que os culpados dos atrasos são os agentes da Justiça.

- Vai acusar o magistrado que no seu tribunal, com os meios que tem, ou com os meios que não tem, não consegue cumprir os prazos? Mais a mais o Ministério Público é uma estrutura hierarquizada, unitária. Tudo o que a base faz a hierarquia é co-responsável. Se a base não cumprir prazos o que faz a hierarquia? O que é que pode fazer? Com que meios?

- Fica tudo nas mãos do procurador-geral da República?

- O procurador-geral da República pode desencadear o incidente da aceleração processual. Mas quando os processos entrados forem aos milhares como é que se pode desencadear esse mecanismo? Tem de ser uma medida excepcional. Porque quando tudo é prioritário nada é prioritário.

- Concorda que o Código não contempla uma certa especificidade do combate ao crime económico?

- Esse é precisamente um dos problemas.

- O grande crime económico ganha com este Código?

- Face à lei há uns que reagem de uma maneira, há outros que reagem de outra. Há sectores, que por vocação, estão mais do lado da liberdade do que da ordem. E houve uma certa euforia desse lado. Eu desconfio que essa euforia pode vir a revelar-se prematura. Estamos a criar uma justiça penal um pouco esquizofrénica. Formalmente segura toas as garantias, com uma grande solicitude para com os direitos, liberdades e garantias. Mas, ao mesmo tempo, a justiça vai funcionando de forma subterrânea. Sobretudo se continuar a alargar-se a tendência, que parece incontornável, para recorrer aos meios de prova ocultos, como as escutas.

- Não há uma tentativa de os reduzir?

- Não sei se isso vai acontecer. Repare: que adianta eu não depor contra o meu irmão, que adianta eu chegar ao tribunal e recusar falar por estar coberto pelo segredo profissional, que adianta o arguido dizer que não é obrigado a confessar se entretanto, através de escutas e de agentes encobertos, a pessoa já confessou, o segredo profissional já foi todo violado, a confidencialidade entre membros da mesma família já foi toda violada. Podemos estar a caminhar para uma situação em que temos todas as formais mas poucas ou quase nenhuma garantia material.

- Isso é grave

- Perturba-me um bocado porque acho que este domínio das investigações encobertas devia ter sido trabalhado nesta reforma. E não foi. E se as leis de segurança alargam ainda mais a sua utilização a situação torna-se mais complexa. E depois temos de saber em que medida e em que condições os dados descobertos através dessas vias são transferíveis para o processo criminal. Porque o processo criminal tradicional só arranca a partir da suspeita de que alguém cometeu um crime.

- Já não é assim?

- Isso hoje está completamente subvertido. Com estas formas de investigação a polícia chega ao crime antes de haver suspeita. E portanto o processo criminal já não é a resposta do sistema à suspeita mas é, pelo contrário, o sistema que cria e multiplica as suspeitas. E cria-as em termos ou em condições que já não dão defesa. O arguido tem direito ao silêncio. Mas quando chega ao tribunal já está farto de falar para o processo. É um processo kafkiano.

- Este Código transmite a ideia que o processo penal tem um começo mais democrático, porque o arguido tem logo acesso às suspeitas.

- Formalmente sim.

- Mas no caso da criminalidade económica, com arguidos com meios poderosos, com acesso a grandes advogados, com prazos encurtados, não fica a ideia que este Código está feito só para apanhar os pobrezinhos?

- Pode ficar essa impressão. Vamos ver em que medida ela se torna uma realidade. É evidente que um dos sinais que distingue as classes sociais é o ter. Uns têm mais do que outros. Mas há outros sinais. Os ricos têm mais privacidade do que os pobres. O crime do pobre é feito na rua. Mata e rouba na rua. A criminalidade do rico é imaterial. Pode matar milhões de pessoas mas nem sequer vê o sangue. A devassa em relação à criminalidade económica é muito mais difícil.

- Mesmo com os tais meios sofisticados?

- A criminalidade económica é uma espécie de santuário em que os meios tradicionais não entram. O rico comete o crime em esferas inacessíveis e com meios tecnológicos de protecção absolutamente invisíveis. Não deixam cheiro, não deixam rasto, não deixam nada. Isto dificulta extremamente a investigação.

- Mas este Código não vem dificultar ainda mais o combate à criminalidade económica?

- Face ao texto é isso que se diz. É uma possibilidade. E se for assim é um efeito perverso da reforma. Mas eu temo outro efeito perverso da reforma. É que as sociedades, as entidades e as organizações são um pouco darwinistas. Têm uma grande capacidade de evolução. E quando a lei condiciona as coisas, normalmente arranjam-se formas extra-legais de ultrapassar a situação.

- Quer dizer exactamente o quê?

- Por exemplo. Quando se diz que o inquérito é todo público, pelo menos a partir do momento em que uma investigação começa a ser dirigida contra uma pessoa, pode vir a criar-se uma fase pré-processual, uma fase incontrolada e incontrolável.

- Sem suspeitos, sem controlo judicial?

- Sim, com o argumento de que andam só a ver. É que as forças de investigação também têm meios que não deixam rasto. E o processo penal fica para aquilo que menos interessa. Não estou a dizer que vá acontecer nem estou honestamente a criticar ninguém.

- Mas pode vir a acontecer?

- As instituições, as sociedades, as organizações têm horror ao vazio. Repare que a forma mais bonita e inteligente de violar uma lei não é violá-la frontalmente. É violá-la dizendo que se está a cumprir. As chamadas técnicas de neutralização. E neste caso é que eu tenho medo.

- Este Código abre a porta a tudo isso?

- Eu prefiro um Código de Processo Penal com certos coeficientes de devassa e intromissão, mas controlável, do que um Código que aparentemente me dá todas as garantias, mas onde eu não reconheço o adversário, não sei de que lado vem e dou por mim condenado.

- Há mesmo esse perigo?

- Não tenha duvidas de uma coisa. Hoje a tendência é para o endurecimento da luta contra o crime. Se as leis esquecem isto, fecham a porta e estabelecem muitos entraves, bem, o sistema rebenta.

- Houve muitas críticas ao excesso de presos preventivos em Portugal. Este Código dá resposta a esse problema?

- Veio dar e bem que tomou essa preocupação. Há três ou quatro anos tínhamos um grande excesso de prisão preventiva. Hoje, felizmente, não temos. Tenho a impressão, todavia, que se foi pelo pior caminho. O grande caminho era não desistir de fazer da prisão preventiva uma prisão preventiva.

- E não era?

- Uma prisão preventiva é uma medida de coacção destinada exclusivamente a servir determinadas finalidades processuais. Perigo de fuga, destruição de provas, perturbação da ordem pública. Só haver prisão preventiva nestas situações, independentemente da gravidade do crime. Em Portugal ainda há a mentalidade – e aí a comunicação social tem uma grande responsabilidade – de que um suspeito de homicídio tem de ficar em prisão preventiva. É chocante ouvir essas notícias.

- Pensa-se que a prisão preventiva tem a ver com a gravidade do crime.

- Exacto. E não tem nada a ver com isso. Tem a ver com finalidades processuais.

- Agora só se aplica a crimes com penas superiores a cinco anos.

- Pois é. Mas os antigos três anos estavam bem. Até porque era o limiar das escutas telefónicas. Havia coerência. Só que esqueceram-se de tudo. E depois criam-se soluções que caem em cima do Código de forma verdadeiramente assombrosa. Como dizer que a corrupção é criminalidade organizada.

- Não tem nada a ver?

- Nada. Absolutamente nada. Pode ser. Como todos os outros tipos de crime. A corrupção é uma transacção entre um funcionário e outro. Normalmente nem é organizada. Porque muitas pessoas batem com a língua nos dentes. O Código diz mesmo que a corrupção é uma criminalidade altamente organizada. Deve ser por ser feita no 10 º andar.

- Como é que explica que isso apareça no Código?

- Precisamente porque são soluções anti-sistémicas um pouco estranhas. Isto foi introduzido aqui quando viram que a pena de corrupção não tinha sido elevada, porque não tiveram coragem. E então apareceu esta bela obra de arte. Num Código do século XXI, feito com estas condições, estas inconsistências, estas debilidades, não deviam acontecer. Ou pelo menos que se viessem a revelar daqui a quatro meses quando o Código começasse a funcionar. Agora um Código que arranca assim, não virgem de críticas, é um Código à partida comprometido no seu sucesso.

- É um Código falhado?

- Não diria falhado. Do grande ponto de vista teórico houve aqui uma oportunidade perdida. Andei pela política e colaborei em muitas leis penais e nunca contámos com a colaboração do maior partido da oposição. Não explorar este horizonte de pacto, não fazer um Código perfeito à medida das possibilidades do tempo foi uma oportunidade perdida.

- Um Código para vinte anos.

- Exactamente. Um Código que à partida aparece com estas limitações é como tivessem destapado uma panela a ferver. É negativo.

- Não acha que isso aconteceu porque o Código foi quase exclusivamente feito por políticos?

- As leis são sempre políticas.

- Mas a Universidade esteve fora.

- A Universidade esteve fora, houve apenas algumas consultas, mas em termos verdadeiramente absurdos, com pedidos de pareceres em poucos dias. Ora um parecer demora muito mais tempo. Era preciso reflectir mais, ouvir mais, até publicar o Código mas adiar a sua entrada em vigor e se fosse necessário prolongar esses prazos. No outro Código, em que estive envolvido, o prazo até entrar em vigor foi de seis meses que depois se prolongou por mais seis meses. Desta vez houve uma pressa injustificável.

- Não terá sido pelo facto do Código ter sido feito em cima de casos pontuais, de casos da conjuntura, de casos individualizados, de traumas?

- Esse é um defeito que nós temos em Portugal. É tipicamente português. Acontece sempre quando a realidade da vida nos confronto para casos em que a lei não nos dá uma resposta directa e óbvia. As leis dão sempre resposta. Mas em Portugal a primeira coisa que se faz é mudar a lei. Porque de todas as variáveis da Justiça, o meio mais maleável é a lei.

- Em Portugal governar é sinónimo de fazer leis?

- É extraordinário. Veja que a Alemanha andou mais de um século para rever o Código Penal e ainda não conseguiu. Nós fazemos uma reforma penal no espaço de um ano. Eu costumo citar Carlos Drummond de Andrade: “Quando o povo pede ferro e sapatos não lhe dêem leis. Os lírios não nascem nas leis”. É como se tivéssemos doentes a morrer nos hospitais e os políticos viessem descansar o povo com a mudança da lei de gestão hospitalar.

- Não acha que um Código que reduz prazos e aumenta as nulidades não comporta um sinal de tolerância face ao crime?

- Comporta isso e do meu ponto de vista comporta uma pouca disponibilidade para projectar as consequências. Por exemplo: dizer que um processo pode ser público ou reservado depende de uma decisão irrecorrível do juiz de instrução pode ser um factor de grandes disfunções. De grandes perturbações. E sintoma de uma mudança de paradigma. Até aqui havia uma fase em que o Ministério Público era dono do processo e o juiz de instrução era apenas vigilante das liberdades. Agora não. É o juiz que vai dizer se é melhor para a investigação ser público ou reservado, O juiz não tem nada a ver com isso.

- Gera confusões na investigação e nas garantias dos arguidos?

- Há outro perigo perverso de haver estratégias apócrifas e subterrâneas. É sempre um perigo que espreita. É o próprio sistema acusatório que é posto em causa. É o judicial que vai dizer como se faz a investigação. E quem é que diz ao arguido que material de prova já existe contra ele? Não se sabe.

- Não teme uma reacção fortíssima dos agentes judiciais a esta reforma?

- A sociedade respondeu com irritação, sobretudo as pessoas ligadas à justiça. Menos um sector. Foi nítido que os defensores não reagiram assim. Veremos por quanto tempo e em que medida não há aqui um presente dos gregos como aquele que Ulisses deu aos troianos. Ainda é muito cedo. Eu estou muito preocupado, mesmo do lado das liberdades e garantias. Porque as ameaças às liberdades e garantias não vêm dos interrogatórios policiais. Mas vem de tudo o que é oculto, as gravações, as conversas ocultas que em Portugal se estão a multiplicar a um ritmo impressionante.

- E aí não houve intervenção.

- Não vi vontade nenhuma de intervir aí. De proteger os segredos profissionais, de membros da mesma família, Este Código não protege os segredos profissionais. E parece que terá havido consciência disso. Tudo está em saber se mudam algumas aparências mas, a coberto da ideia de que já demos tanto, isto pode ficar na mesma. Onde as defesas naufragam é nas escutas, nas intromissões informáticas, em tudo o que apanham nos computadores. Eu dava as garantias em troca de me protegerem neste aspecto.

- Não há limites?

- Não vi vontade nenhuma de pôr limites a este 1984 que se adivinha. E não estamos a falar de terrorismo nem nada disso. Estamos a falar de crimes com penas superiores a três anos. Crimes que nem sequer dão prisão preventiva. Mas isto é muito pior do que a prisão preventiva. É por isso que eu não deitaria muitos foguetes pela liberdade. Diria como o Hemingway, também os sinos dobram pela liberdade. Ou podem vir a dobrar.

- Entretanto não se esqueceram de proibir a publicação de escutas. Não se esqueceram dos jornalistas.

- Pois não. Eu não digo isto para ser simpático com os jornalistas. Mas o jornalismo em Portugal, em geral, respeita a intimidade. É diferente do inglês. E agora que proíbem a publicação das escutas vêm dizer que afinal podem publicar algumas. Ora isto não é o que está escrito no Código. Nãos e podem publicar nenhumas.

- Em sua opinião os jornalistas podem publicá-las?

- O jornalista confrontado com a escuta num processo, das duas uma: ou as escutas contendem com a intimidade ou não. Se não contendem pode publicá-las. Se elas integraram o processo podem publicá-las. A liberdade de informação tem uma barreira intransponível: a intimidade. Se publicar uma conversa escabrosa comete um crime, mas não o que está escrito no artigo do Código de Processo Penal.

- Não seria melhor suspender este Código?

- O melhor teria sido não ter entrado em vigor. Suspender provocaria muitas perturbações. Não sei o que seria pior. Estamos um bocado naquela fase de uma desgraça arrasta outra desgraça, um abismo atrai outro abismo. Tenho medo é que a teimosia evita que se mude.

- O Presidente da República não pode ter um papel neste processo?

- Não sei qual é a posição do Presidente da República, mas é evidente que ele não pode fazer nada. Se houvesse um partido da oposição, de alternativa de poder, que contestasse isso, bem, poderia ser um caminho. Mas não contesta. O PSD teve a sorte, saiu-lhe a sorte grande, quando se opôs à entrada em vigor, o que permitiu dizer umas coisas. Mas o problema não é sobretudo esse.

- O PSD teve sorte. Mas não se livra da irritação dos agentes judiciais, como referiu.

- Sabe que os políticos que hoje temos esqueceram-se de uma coisa, Esqueceram-se que as condições se alteraram drasticamente nos últimos vinte anos, altura em que se fizeram as reformas penais. Há vinte anos a sociedade estava voltada para a política. Estava atenta ao fenómeno político. E todas as pessoas sabiam o que se passava na Assembleia da República. Hoje não. Os políticos ficaram surpreendidos porque a sociedade sabia o que eles estavam a fazer. Não sabia nada. A sociedade hoje preocupa-se com praias, desporto, vida económica e como fazer a vida. A politica já não é o espectáculo de outros tempos. Os políticos viram frustrado um certo narcisismo. Ninguém liga ao que fazem. Nem agora com o que se passa no PSD.

- Ainda é militante do PSD. Como viu estas eleições para a liderança?

- Formalmente ainda sou. Vi com desinteresse total. Os dias passaram como se aquilo não existisse. Imagine agora o que pensam as pessoas que não são militantes. Nem o espectáculo agarra as pessoas. Têm outros mais interessantes.

- Como é viu as polémicas na campanha do PSD?

- Foi muito perturbador. Não foi para isto que se fundou o PSD em 1974. Custa muito. É o sinal dos tempos. A política sofre hoje uma baixa de qualidade notória.

PERFIL

Manuel da Costa Andrade nasceu em Garção, Bragança, uma aldeia que foi refúgio dos judeus expulsos pela inquisição espanhola no século XV. Catedrático de Direito Penal e Direito Processual Penal da Faculdade de Direito de Coimbra, foi deputado do PSD de 1975 e 1995. Participou na feitura da Constituição e nas revisões de 1982, 1989 e 1992. Foi um dos autores do Código Penal de 1982 e do Código de Processo Penal de 1987. Fora da política, é membro do Conselho Superior da Magistratura por indicação do Presidente da República.

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in Correio da Manhã 2007.09.30

Comentário de Mário Soares - Eleição de Menezes foi uma desgraça


Mário Soares, antigo Presidente da República comentou sábado à noite a eleição de Luís Filipe Menezes, considerando que “foi uma desgraça o que aconteceu ao PSD”.
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Em declarações à TSF, o socialista frisou que “aquilo que sucedeu é uma coisa que não nos agrada”. “
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Um Governo precisa de uma oposição forte e estruturada, porque senão o Governo pode dizer que não há alternativa e que pode fazer o que quiser”, advertiu o antigo Chefe de Estado.
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Menezes venceu sexta-feira as eleições directas do PSD, derrotando Marques Mendes.
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in Correio da Manhã 2007.09.30
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» Comentários no CM on line
Domingo, 30 Setembro
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- Jose Santos A eleição do Dr. Filipe Meneses já está a causar dores de cabeça, no partido governamental através do porta-voz, Mário Soares, só que já não cola há muito tempo. Os Portugueses querem que os novos dirigentes mostrem obra feita, e se deixem de palavreado oco e mal-dizente, de que foram peritos os políticos do passado.O dirigente eleito sábado já deixa obra feita, quer se queira ou n.N. sou milit. PSD
- Jotajota Dr. Mário Soares, esteja calado, que é o melhor que faz. Não basta a falta de educação para com o actual Chefe de Estado, brincar com os sentimentos de pessoas amigas, como Salgado Zenha,Rui Mateus, Manuel Alegre e outros, que o ajudaram, só porque a sua ganância de poder falava mmais alto. Já não tem sentido de Estado.
- Fernando Ferreira - Leiria Não concordo nada com o que diz Mário Soares, que considero o maior político português dos últimos cem anos, Marques Mendes é que deixava o governo, dito socialista, à vara larga. Claro que a eleição de Filipe Menezes não convem às familias poderosas, pois querem a continuação do governo socrático de direita neoliberal.
- JL Respeito-o pela sua idade. Devia era estar calado, pois devia ter vergonha do estado em que ajudou a colocar o País e o cidadão comum. Como V. Exa. vive bem, tem uma boa reforma, etc., etc., quer lá saber de quem ajuda a pagar-lhe....Cale-se e meta-se num convento, ou melhor....vá para o Tibete...
- Filomena Vieira Desgraça foi o que o senhor fez com os desempregados, ou já se esqueceu que a lei dos contratos a prazo foi o sr.que a pôs em vigor, e desgraça é o sr.ainda estar no activo, reforme-se que já é tempo e daquele dinheiro que eu descontei em mais de 40 anos de trabalho para mim pouco virá, mas o sr.fica de bolsos cheios com o dinheiro de todos nós.
- Aleentejano1962 AFINAL O DR MARIO SOARES AINDA FALA! MAS COMO ESTIVE NA GUINE HA UNS ANOS, E ME LEMBRO BEM DESTE E OUTROS SENHORES, SERIA BOM QUE SE REFORMASSE DE VEZ, ESCREVA O QUE DESEJAR, MAS POUPE-NOS A SUA FALTA DE SENSO. O SR DR FOI E CONTINUA A SER UMA DESGRACA E NINGUEM VEM AOS JORNAIS DIZE-LO. REPARE, EU NADA TENHO CONTRA SI, PESSOALMENTE FALANDO, MAS PARE DE FAZER COMENTARIOS IMPROPIOS.
- Alberto Lopes Mario Soares é que foi e é uma desgraça! Preocupe-se antes com o seu Governo socialista que não tem coragem de cortar nas benesses dos políticos previligiados deste País, nem nos "jobs" socialistas, e sobrecarrega os portugueses com impostos e cortes nos direitos sociais. Era esta política anti-social que devia criticar. Ainda não lhe serviu de exemplo o seu ultimo enxovalho eleitoral?
- CC Coitadinho do Marocas. Sr.Dr. reforme-se de vez, deixe a politica para os mais sãos. Sinceramente, tenho pena de si, deixou o País no estado em q está e agora diz que a eleição de Luis Filipe Menezes é uma desgraça? Tenha dó.
- jdantas A maior desgraça foi deixar entrar este srº no país depois do 25 de abril, ele e todo o clã sempre viveram á custa dos nossos impostos.
- nathan Olhe-se ao espelho sr, Soares. Mas nao olhe para tras. Pode morrer de medo ou de vergonha, ou as duas.
- Estadista Este homem precisa é de TRANQUILIDADE!
- José Alberto Santos Desgraça!!! Desgraça é a forma como há 33 anos estes dois partidos PS e PSD teêm vindo a governar e a afundar o nosso país , por Zé POvo abram os olhos e votem no PCP nunca mais neste no PS /PSD desde o 25 abril que veêm governando mal está na hora da mudança só não vê quem não quer...
- Pedro Montanha Pela primeira vez falou verdade, é como se Socrates e o PS já tivessem ganho as proximas leições.
- J. Ferreira Quem não se lembra nas eleições presidenciais, o que este Senhor dizia de Cavaco Silva? Chegou a dizer que representava um perigo para a democracia, e muito mais, irritava ouvi-lo, e afinal, como se esperava, não passava, na altura de manobra eleitoral. Portanto seria melhor não começar, outra vez, com a profecia da degraça. Agora, será pela vitória não agradar ao PS?
- nokas E como uma desgraça nunca vem só, o Sr.Mário provavelmente ainda terá o prazer de ver como este povo quase acéfalo e masoquista, irá dar a vitória ao seu partido nas próximas eleições! Que mal fizemos nós para termos tal castigo e políticos dete calibre? ARRE, vá comentar a política do descalabro do seu partido e deixe lá os problemas dos outros partidos que voçê já fez o estrago que tinha que fazer!
- Homem do Agreste Continua igual a si próprio. Desgraça mesmo, foi o mal que causou a Portugal e aos portugueses durante quase todas as suas intervenções. Enquanto governante, ou não. Um dia surgirão historiadores honestos que acabarão com os mitos revolucionários.

Segundo tumor mais frequente - Cancro digestivo mata três mil por ano



O cancro digestivo, segundo tumor mais frequente em Portugal, é responsável pela morte de três mil portugueses por ano, informou este domingo o director do serviço de Oncologia do Hospital de Évora.


Sérgio Cardoso revelou que anualmente são registados em Portugal cerca de 5 mil novos casos. Em cerca de 25 por cento dos doentes, o diagnóstico é feito quando a doença está já em estado avançado.

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De acordo com os dados oficiais, apenas três em casa 100 pessoas com este tipo de doença sobrevivem mais de cinco anos, quando o diagnóstico não é feito numa fase tardia.

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Sérgio Cardoso explicou que o facto de os sintomas – falta de apetite, emagrecimento, dores abdominais e perda de sangue nas fezes – serem comuns a outras doenças, faz com que as pessoas não os valorizem adequadamente e não recorram aos serviços médicos atempadamente.
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in Correio da Manhã 2007.09.30

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Foto - O cancro digestivo tem uma alta taxa de mortalidade

Líder promete oposição ao Governo - Jerónimo quer PCP mais forte


Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, defendeu este domingo que o partido precisa de ser “mais forte, mais organizado e mais interventivo” para fazer oposição ao Governo e avançar “em defesa dos direitos dos trabalhadores”.
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Em Gondomar, o líder comunista reafirmou que o novo presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, “vai, com certeza, tentar alterar a forma de fazer oposição”, mas terá como problema o facto de o “PS ter ocupado o seu espaço de direita”.
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“Tendo em conta a actual situação política e social”, Jerónimo apelou aos militantes para não baixarem os braços e continuarem a lutar pelos seus direitos.“A solução para o desenvolvimento económico passa pelo desenvolvimento social”, defendeu Jerónimo, considerando que “num quadro em que todas as forças políticas parecem confrontar-se, é fundamental que o partido possa resistir para avançar”.
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O discurso do líder, num almoço com 200 militantes, foi ainda direccionado para o Governo. Para Jerónimo, “o PS, com mestria, vende pechisbeques como se fosse ouro verdadeiro”, dando a entender que o “país vai bem e que os portugueses têm que compreender os sacrifícios”.
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Dando o exemplo dos relatórios dos bancos, que apresentam “lucros escandalosos”, o comunista acusou o Executivo de estar “a servir o grande capital”. “Isto é assim na Segurança Social, no Serviço Nacional de Saúde, na Educação. Tudo é transformado numa área de negócio”, continuou.
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O país deve apostar na criação de mais postos de trabalho, com o aumento do investimento público e através da defesa dos direitos dos trabalhadores.
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in Correio da Manhã 2007.09.30
Gravura - Front page of O Comunista's edition of 13 July 1923.

A Figura: Than Shwe - O poder das sombras

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* F. J. Gonçalves
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Governa a Birmânia desde 1992 com punho de ferro, mas boa parte dos cerca de 50 milhões de habitantes do país nunca lhe ouviu a voz. O general Than Shwe recorre a assessores para ler os discursos na rádio e evita tanto quanto possível aparecer em público. Nem mesmo agora que uma revolta popular desafia o poder dos militares a sua atitude de isolamento sofreu alterações. Como acontece relativamente a todos os ditadores solitários, ficção e realidade sobrepõem-se no que toca a Shwe, líder da junta militar de um país que, por sua ordem, desde 1993 passou a chamar-se Myanmar.
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(...)
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Shwe não toma qualquer decisão sem consultar os astros. Quando em 2003, com medo de uma invasão tailandesa patrocinada pela CIA, pondera a mudança do governo para local mais seguro que Rangoon (actual Yangon), pede orientação estelar. Em segredo manda construir infraestruturas em Naypidaw, localidade isolada, rodeada de selva e infestada de serpentes e malária, e a 6 de Novembro de 2005 dá início à transferência para a nova capital. A operação começa exactamente às 6h37 da manhã, hora recomendada pelo seu astrólogo.
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O primeiro emprego de Shwe foi como carteiro. Aos 20 anos deixa a sua cidade natal, Kyaukse, a família pobre e a entrega de correio e entra na carreira militar. Daí ao poder político foi um passo, tornado possível pela sua discreta ascensão na hierarquia e pelo golpe de Estado de 1962. Durante o golpe (na altura era capitão) esteve entre as forças do general Ne Win. Em 1986 foi promovido a general e dois anos volvidos teve papel de relevo na repressão do movimento democrático. Três mil pessoas foram mortas. A conduta fiel abriu- -lhe as portas do gabinete de 21 conselheiros do general Saw Maung, sucessor de Win. Em 1992 Maung resigna alegando razões de saúde e Shwe assume a liderança da junta militar. Começa por tomar iniciativas moderadas: liberta presos políticos e abranda o regime de detenção de Aung San Suu Kyi, líder do movimento pró-democracia e Prémio Nobel da Paz, que desde 1990 estava em prisão domiciliária. No entanto, em 2003 ordena o ataque a uma caravana de viaturas da activista. Oitenta pessoas são assassinadas e Kyi é devolvida ao isolamento.
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Desde 1997 a repressão entra em crescendo. Os jornais da oposição são encerrados, os telefones são escutados, as casas são revistadas sem pré-aviso. Não há tribunais independentes e os militares ocupam a quase totalidade dos cargos no governo. Em teoria há liberdade religiosa, mas os monges budistas são vigiados e os seus ensinamentos censurados.
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Os birmaneses estão cansados do carteiro silencioso, do homem que lidera na sombra um país rico em recursos naturais reduzindo a população à miséria. Se não for a doença a depô-lo, será a força da revolta. Mas esta pode abrir a porta a um novo ditador. O general Maung Aye, ‘N.º2’ da junta e rival de Shwe, está à espreita.
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in Correio da Manhã 2007.09.30 O poder das sombras
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29-09-2007 - 00:00:00 Soldados levam os cadáveres
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Para saber mais sobre a Birmânia (Myanmar) ver:

Crédito - Portugueses atrasam pagamento


* A.R.E
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Os portugueses demoram cada vez mais tempo a pagar às empresas. A conclusão é de um estudo realizado pela Intrum Justitia, onde 69 por cento das empresas nacionais inquiridas queixam-se que o tempo necessário para receber dos consumidores privados aumentou durante os últimos três anos. Como principal razão para esta tendência – contrariada apenas por três por cento das empresas que indicaram uma mudança positiva – é apontado o aumento do custo de vida.
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Outra das razões é o comportamento selectivo que se verifica quando os indivíduos pagam a um fornecedor dentro do prazo e, ao mesmo tempo, arrastam o pagamento de um outro fornecedor até ao limite.
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Em terceiro lugar está o aumento dos juros bancários.
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A Intrum Justitia, empresa de prestações de serviços e Gestão de Crédito, concluiu ainda que estes resultados são piores quando comparados com os restantes países europeus, onde 41 por cento das empresas registaram um crescimento das despesas com gestão de crédito.
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DESPESAS DE GESTÃO DE CRÉDITO
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A larga maioria das empresas nacionais queixa-se que os consumidores privados demoram cada vez mais tempo a pagar, um aumento justificado pelo agravamento das condições de vida.
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Aumentou: 69%
Manteve-se: 28%
Diminuiu: 3%
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in Correio da Manhã 2007.09.29
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» Comentários no CM on line
Sabado, 29 Setembro
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- João Serra Atenção que acaba amanhã o prazo para efectuar o pagamento da segunda tranche do "pagamento por conta", para empresas em regime simplificado, mesmo que não tenham facturação.Por conta de quê? Grande negócio. Um tipo abre um restaurante e todas as pessoas que passarem em frente à porta pagam uma refeição no multibanco, comer ou não é indiferente, quem não come poderia ter comido.
- J. Santos Ó srs, essas pessoas mais não fazem do que imitar o Estado, que todos os dias dá esse exemplo. Como o exemplo vem de cima.....
- carlos Embora não concorde com este tipo de actuação, parece que adoptámos a máxima italiana: pagar e morrer, quanto mais tarde melhor!
- Jorge Costa Enquanto nao morrerem vao sempre adiando o pagamento. Conheço casos de pessoas que deviam muito dinheiro a muita gente e empresas e bancos e morreram sem pagarem nada.
- Zagallo - Brasil O povo está cada vez mais endividado e aí só lhe resta uma solução: Ir pagando em prazos cada vez mais prolongados, ou então passa fome, porque a fome é uma realidade em Portugal.

Skinheads - Acto é pura 'selvajaria gratuita'



O Forúm Abraâmico de Portugal, associação criada pelos membros da comundidade Judaica, Cristâ e Islâmica, repudiou ontem em comunicado os actos de vandalismo praticados, na passada terça-feira, no cemitério judaico de Lisboa, apelidando-os de “puro acto de racismo e anti-semitismo”.
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“O completo desrepeito pelo descanso dos nossos antepassados é, um acto condenável e desprezível.” afirmou ontem, o presidente do Fórum Abraâmico de Portugal, Abdool Magid Vakil.
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O acto de vandalismo foi igualmente repudiado pelo Alto comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.
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in Correio da Manhã 2007.09.29
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foto natália ferraz - Cemitério judeu atacado
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27-09-2007 - 00:52:00 Cemitério profanado em Lisboa

Sinais do Futuro - A Imprensa e os jogos de sombras


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* Octávio Ribeiro

O arcaísmo dos meios que medem a eficácia dos jornais no mercado contribui para a preocupante crise do sector.
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A actividade da Imprensa em Portugal padece de vários males que concorrem para o risco de decadência. Vejamos a falta de transparência em tempo real da avaliação da performance dos vários títulos. Nesta actividade, em pleno século XXI, cada título fica acastelado durante meses nos seus próprios números. Da situação dos projectos concorrentes nada de exacto se sabe a não ser quando são libertados os dados da APCT.
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Assim, só no final de Setembro são revelados os resultados do primeiro semestre. Isto num sector que determina decisões de investimento publicitário onde se somam cerca de duzentos milhões de euros por ano. Convenhamos que é pouco rigoroso, no mínimo. E, seguramente, cada vez mais, passível de produzir retracções no investimento face a áreas de comunicação massiva onde a avaliação do risco e dos resultados é mais exacta e rápida.
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Apesar do arcaísmo dos instrumentos, aqui, no CM, orgulhar-nos-emos sempre dos nossos êxitos crescentes – que pena os resultados deste Verão só se tornarem públicos no Inverno –, mas nunca retiraremos satisfação do definhamento de qualquer projecto jornalístico. A morte de um jornal é sempre um défice na pluralidade.
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Como deixámos claro em editorial, aquando da nossa passagem à liderança das audiências do Bareme – onde, aliás, se obtém o extraordinário fenómeno de se dar o CM como o diário com menos leitores por cada exemplar vendido, apesar de ser, notoriamente, o jornal predominante em locais de leitura colectiva por todo o País abaixo do IP5 –, o nosso critério de comunicação e análise privilegiará sempre as vendas em banca. Enquanto dado mais fiável para medir a eficácia da relação com o leitor.
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E esta relação, caro leitor, é o que mais importa, como fiel da qualidade que procuramos sempre para o seu CM.
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in Correio da Manhã 2007.09.29

Última edição - Tal & Qual fecha hoje


O semanário ‘Tal & Qual’ publica hoje a sua última edição. A queda de vendas ditou o fecho do jornal dirigido por Emídio Fernando.
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Houve uma tentativa em Janeiro, mas o projecto não avançou”, explicou ao CM o administrador da publicação, Afonso Camões. Emídio Fernando regressa agora ao cargo de editor de política que tinha na TSF.
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Quanto ao jornal, apesar de “ter havido pessoas interessadas em comprar, não o quisemos vender” revela Afonso Camões, adiantando ainda que o título ficará na ‘gaveta’ da Controlinveste.

APCT: Primeiro semestre de 2007 - Correio da Manhã cada vez mais líder



* Ricardo Tavares

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O Correio da Manhã é cada vez mais o líder da Imprensa diária, vendendo em banca, no primeiro semestre do ano, 113 450 exemplares, de acordo com os dados revelados ontem pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).

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O maior jornal diário português vendeu nos primeiros seis meses do ano mais 27 259 mil exemplares do que o ‘Jornal de Notícias’, que se mantém como o segundo título do segmento (com 86 191 exemplares), também ele bem longe das outras publicações: ‘Público’ (37 147 exemplares), ‘24 horas’ (33 044) e ‘Diário de Notícias’ (29 049). Estes três jornais juntos vendem em média menos 14 210 exemplares por dia do que o CM.

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O CM foi o único diário generalista que vendeu em banca mais do que em igual período de 2006. O jornal da Cofina conquistou 2869 novos leitores. Em termos absolutos, o ‘JN’ foi o que vendeu menos comparativamente aos primeiros seis meses do ano passado, tendo perdido 7019 exemplares. O ‘24 horas’ vendeu menos 6504 jornais, o ‘Público’ menos 3167 e o ‘Diário de Notícias’ menos 221.

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No segmento dos semanários, o ‘Expresso’ vendeu 115 808 exemplares, menos 1794 do que no primeiro semestre do ano passado. O ‘Sol’, lançado em Setembro de 2006, vendeu em média no primeiro semestre deste ano 46 840 jornais, enquanto que o ‘Courrier Internacional’ registou uma quebra de 3124 exemplares comparando os semestres. Vende em banca 17 690 cópias. O ‘Tal & Qual’, que hoje se publica pela última vez, estava a vender 9864 exemplares.

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No domínio das revistas, a ‘Visão’ passou de 52 290 para 61 205 exemplares e a ‘Sábado’ vendeu em banca mais 14 453 cópias do que no primeiro semestre de 2006, chegando às 52 792. A ‘Focus’ quedou-se pelos 12 835 exemplares.O ‘Record’ continua a ser o desportivo mais vendido em banca: 69 472 exemplares, isto é, mais 36 493 do que ‘O Jogo’. A outra publicação paga, ‘A Bola’, não é auditada.

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Na imprensa económica, outro dos títulos do Grupo Cofina, o ‘Jornal de Negócios’ registou uma circulação total de 8442 no primeiro semestre de 2007, contra os 7583 registados no período homólogo de 2006. As vendas em banca contabilizaram os 2838 exemplares.

JORNAIS GENERALISTAS DIÁRIOS:

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MÉDIA DE VENDA EM BANCA DE JANEIRO A JUNHO DE 2007

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Correio da Manhã: 113.450 - Jornal de Notícias: 86.191 - Público: 37.147 - 24 Horas: 33.044 - Diário de Notícias: 29.049


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Sexta-feira, 28 Setembro

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- caló Parabéns ao Correio da Manha. Só tenho pena que no norte não haja tanta distribuição deste jornal.
- xarneco O CM tem alguns jornalistas que nao estao empenhados com ninguem, sao felizes por viveram so' do seu salario e fazerem o que gostam, podendo comentar bem alto o que outros pensam muito baixinho, fazendo deste jornal referencia para gente honesta e livre. USA
- nokas Parabéns e votos de ainda mais e melhor evolução em todos os sentidos,vendas incluído!
- carlos almeida Também concordo que é um bom jornal e ainda com a particularidade de ser o único jornal(tirando o desportivo Mais Futebol e o semanário Expresso)no qual podemos sem custos «botar opinião». Bem hajam.
- Lusitano Tenho uma especial simpatia pelo CM, só é pena que seja um jornal bastante tendencioso! Mas como diz o ditado: - Não há bela sem senão! De qualquer forma os meus parabéns e faço votos que este jornal evolua no sentido de servir ìsentamente os leitores de todos os quadrantes políticos e desportivos!...
- JAIME JORGE PEREIRA (CASTANHEIRA DO RIBATEJO) Recebo a Newsletter do CORREIO DA MANHÃ,a qual é a minha companhia de manhã,que logo vou comentar,como depois compro o CORREIO DA MANHÃ todos os dias é o JORNAL que desde sempre comprei,é o JORNAL DIÁRIO QUE MAIS CONFIO,eu e minha familia.POR TUDO ISTO OBRIGADO DESDE O DIRECTOR DO JORNAL Á LIVRARIA OU QUIOSQUE OU OS SAUDOSOS ARDINAS, BEM HAJAM TODOS, PORQUE FAZEM-ME CHEGAR O MEU "CORREIO DA MANHÃ".

Saddam Hussein - Saída em troca de mil milhões

Um mês antes da invasão do Iraque, o deposto ditador iraquiano, Saddam Hussein, propôs ao presidente norte-americano, George W. Bush, mil milhões de dólares em troca da sua resignação pacífica e ida para o exílio.
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revelação é feita numa transcrição de conversas mantidas, em Fevereiro de 2003, entre Bush e o então primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, no rancho do presidente no Texas.
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in Correio da Manhã 2007.09.28
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Na foto - Saddam Hussein
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NOTA - Victor Nogueira
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A quantos ditadores «amigos» e sanguinários os EUA deram guarida ou permitiram um exílio luxuoso? Quantos deles até aé tiveram o incentivo e apoio dos EUA? A quantos nazis os EUA deram guarida ou permitiram a «fuga» clandestina? Quanto custou a guerra do Iraque, a este, às populações, e aos EUA em armamento e soldados? Menos de mil milhões de dólares? Qual o verdadeiro motivo para a guerra no Iraque e a farsa de julgamento que foi a de Saddam? Mas ... Foi mesmo Saddam que foi enforcado? Onde pára Bin Laden? Existe?
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- LGF Lizard Hmmm... a Rússia e a China são países que se deixam ameaçar e intimidar pelos EUA? Essa história do Conselho de Segurança é uma das maiores asneiras que já ouvi. Está em 2º lugar, depois do tal relatório dos 655 mil mortos no Iraque - a maior mentira jamais feita pelos anti-americanos.
- JMM Mas alguem vai acreditar nisto??? É obvio que é bush a mentir com os dentes todos. Também não sabe fazer outra coisa!!! e também será verdade que ele ameaçou os paises que compunham o Conselho Segurança da altura da invasão e ocupação, que ou alinhavam ou sofreriam sançoes???
- Victor C Cada um mata em nome do que quer e sabe! Dos dois, venha o Diabo à escolha!
- JMM Mas será que alguem acredita nisto??? Também será verdade que na mesma conversa bush ameaçou os paises so conselho segurança da altura se n votassem a invasão do iraque???
- Cunha o sádico saddam hussein de triste memoria, fez centenas de milhares de vitimas, nos 30 anos de terror que instalou no iraque. Ao pé dele o bush é um menino de coro, coitado, um cowboy, que ganhou o poder , com a ajuda do papá e dos burros dos americanos que votaram nele, principalmente os protestantes americanos, burros que se fartam e ainda por cima fanáticos religiosos , que fazem tudo o que
- FRCastro Acredite querendo, aliás, não adiante acreditarmos ou não.FRC/
- camilo ribeirinha Claro, basta a noticia vir do Bush, Asinar e outros que tais.Aldrabaram com as armas de destruição maciça, mataram Sadam, mantêm a matança diária, meteram os EUA e Ocidente num atoleiro, mobilizaram ódios contra o Ocidente, e ainda insistem? Deviam estar na prisão.-Macau.
- JL Realmente a politica é uma "chafurdice"....se lhe tivessem pago tinham poupado muitas vidas e muito dinheiro.
- Américo Silva. Algés É possível que a conversa tenha existido entre Bush e Aznar. Mas a credibilidade da proposta de Hussein é zero.

Lisboa - Mário Machado em preventiva

O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou um recurso de Mário Machado, dirigente da Frente Nacional, de extrema-direita, contra o despacho judicial que, em Abril último, determinou a sua prisão preventiva.
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in Correio da Manhã 2007.09.28
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28-09-2007 - 00:00:00 Lobo nazi em liberdade
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2. - Crime: Juiz decidiu soltar os dois skinheads perigosos
Lobo nazi em liberdade
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* Tiago Sousa Dias
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O skin mais velho, Carlos Seabra, já está acusado num megaprocesso por agressão grave, discriminação racial e posse ilegal de armasEspancou um imigrante quando festejava o aniversário do nascimento de Hitler, a 20 de Abril, e guardava fotografias de crianças negras com a frase ‘Por favor não alimentem os animais’. Está acusado de vários crimes mas, terça-feira, o ‘Lobo nazi’, como se apresenta o skinhead Carlos Seabra, vandalizou o cemitério judaico em Lisboa. Foi apanhado pela PSP e o juiz mandou-o ontem à tarde em liberdade.
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Seabra é quase veterano do movimento neonazi em Portugal, aos 24 anos pertence à Frente Nacional desde a fundação em 2004. E é um militante de armas. Enverga camisolas com a cruz suástica e, em Abril, a Judiciária apanhou-lhe uma espingarda semi-automática, uma granada e dois punhais.Está acusado num megaprocesso com 240 páginas por discriminação racial, ofensas à integridade física qualificadas e três crimes de posse ilegal de armas proibidas. Vai ter de responder em tribunal entre 36 skinheads acusados, mas, ao contrário do líder Mário Machado, aguarda o julgamento em liberdade.
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O ‘Lobo nazi’ recebeu a acusação do Ministério Público (MP) no último dia 15 mas, dez dias depois, na noite de terça-feira, voltou a atacar. Recrutou o iniciado João Dourado, 16 anos, e partiram os dois para o cemitério judaico de Lisboa, na Avenida Afonso III. Saltaram o muro e rasparam vinte campas com objectos contundentes, gravando cruzes suásticas antes de defecarem em dois túmulos. Os prejuízos são de vários milhares de euros.
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Um popular ouviu barulho e chamou a PSP às 22h50. Os dois skins acabaram apanhados em flagrante e, enquanto um tinha ‘Morte aos traidores’ tatuado no braço, o outro tinha a frase na camisola.
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João também é membro da Frente Nacional, que visa “a guerra racial e acções violentas, pela supremacia da raça branca”, segundo o MP. E para eles não há lugar a “negros, judeus, ciganos ou homossexuais – são inimigos de Portugal”.
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O MP pediu a prisão preventiva para os dois skinheads, sobretudo pelo perigo de alarme social, mas o juiz de Instrução Criminal decidiu-se pelas apresentações aos domingos à PSP.
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"É LAMENTÁVEL NUM PORTUGAL DEMOCRÁTICO"
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A comunidade israelita repudia os actos “de puro racismo e anti-semitismo” no cemitério judaico de Lisboa, segundo a porta-voz Esther Mucznik. “É lamentável que num Portugal democrático e livre se verifiquem estes acontecimentos e isto torna-nos apreensivos e indignados”, naquela que foi “a primeira vez que um cemitério foi vandalizado desta forma”.
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São actos que “infelizmente não surpreendem”, diz Abílio Mourão, presidente da mais antiga comunidade judaica portuguesa, em Belmonte, Castelo Branco, apesar de na sua zona a convivência sempre ter sido “pacífica”. E também o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas reagiu ontem, condenando “de forma clara este tipo de actos. É um crime contra a comunidade judaica e uma ofensa à sociedade civil portuguesa e à democracia”.
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TINHAM ALVOS JUDEUS MARCADOS
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Os cartões dos telemóveis de Carlos Seabra, o ‘Lobo nazi’, e João Dourado denunciaram-nos entre terça-feira à noite, quando foram detidos, e ontem à tarde, antes de serem presentes ao Tribunal de Instrução Criminal. Os investigadores apanharam várias ligações dos dois à Hammerskin Nation, a elite do movimento neo-nazi europeu – e “guardavam fotografias de pessoas ligadas à comunidade judaica. Alvos marcados”.
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Um dos crimes em que incorrem os skinheads não prevê prisão preventiva – profanação, punido até dois anos de cadeia – mas o outro, dano qualificado, pelos elevados estragos nas campas do cemitério, tem moldura penal entre dois e oito anos – suficiente para ser aplicada a prisão preventiva no novo Código de Processo Penal (acima de cinco anos). E o Ministério Público pediu prisão preventiva para os dois, dado o elevado perigo de reincidência e alarme social, mas o juiz decidiu-se pelo Termo de Identidade e Residência, medida de coacção mais leve, com apresentações ao domingo à PSP. E tudo apesar do “desprezo manifestado pelos dois pela comunidade judaica” – num contexto de “reacção e indiferença” à acusação que o MP proferiu há duas semanas contra 36 skins, entre eles o ‘Lobo nazi’.
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PORMENORES
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PROIBIDO RECORRER
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O Ministério Público é obrigado a conformar-se com a liberdade dos dois skinheads e não pode recorrer da decisão do juiz de instrução criminal, pelo artigo 219 do novo Código de Processo Penal. O MP já só o poderia fazer em benefício do arguido – a prisão preventiva está fora de questão.
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RITUAL DE INICIAÇÃO
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O skinhead João Dourado já pertence à Frente Nacional, mas, aos 16 anos, passa ainda por rituais de iniciação ao movimento neo-nazi, apurou o CM. E a profanação ao cemitério judaico foi um deles – a forma de subir na estrutura nacional.
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EXIBIÇÕES NA NET
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O ‘Lobo nazi’ lançou um dia no site da Frente Nacional: “Continua a quebrar as regras até ao fim”. E num vídeo intitulado ‘Nazi paraquedista’, no site do Youtube, colocou imagens suas a envergar uma camisola com a cruz suástica enquanto arrancava um cartaz da CDU.
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in Correio da Manhã 2007-09-28 - 00:54:00
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27-09-2007 - 00:52:00 Cemitério profanado em Lisboa
21-09-2007 - 00:00:00 Líder skin fica preso
19-09-2007 - 00:00:00 36 skinheads acusados
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» Comentários no CM on line
Sabado, 29 Setembro
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- Morais A vida é como é, não como nós queremos. Se assim fosse era uma grande confusão. Em relação ao assunto em noticia, já vai em 5 meses. Até quando é que ele fica preso? Matou alguem? Violou alguem? Não, pois não? Então unica hipotese é a liberdade.
- Silva É isso, já nem a dar milho aos pombos se pode andar neste mundo!
- Carlos Gomes Soltam-se pedófilos, assassinos e violadores e mantém-se detido um homem que o único crime foi expressar a sua opinião. Os Portugueses devem sentir-se muitos seguros com este homem preso...

Sexta-feira, 28 Setembro
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- Graça Afonso Acharia muito bem esta prisão a todos os criminosos de Portugal tivessem o mesmo tipo de castigo!Assim, acho injusto!
- Sennup Infelizmente ainda tem partidários sito-me triste quando leio o outro comentário, mas a vida é assim.
- FORCA Mario PRA FRENTE SEMPRE MARIO , PORTUGAL PRECISA DE MAIS PORTUGUESES IGUAIS A TI
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2.
» Comentários
Sabado, 29 Setembro
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- abuh-nda-deu-yasser Não me espanta em nada esta notícia, os portugueses o que fizeram com os indígenas e os escravos negros da África no Brasil. Na verdade o povo português não tem culpa, assim como a Europa inteira. A culpa é da Igreja que espalhou todo o seu ódio contra judeus e povos nativos de terras colonizadas pelos europeus. A Igreja fez um serviço muito bem feito que chega a nível genético, endêmico.

Sexta-feira, 28 Setembro
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- J.Santos Pedi ao "YouTube" que retirasse o video e pronto, já foi banido.
- Rai Um dia destes quem vai ser julgado não é o agressor, assaltante, homicida ou algo semelhante, mas sim a pessoa que sofre qualquer tipo de ataque. Estamos a criar delinquentes e não seres humanos com bom senso e alguma ética de valores. Enfim é o nosso governo no seu auge com o novo Código Penal.
- jose a.c.espadana Confesso:Nunca entrei em um tribunal.Por respeito pela minha consciência,estaria sempre pronto a ser preso.Para mim um juiz no exercício da sua profissão não me merece mais respeito (até pelo contrário,comem e bebem que nem uns desesperados) que outros profissionais. Como sabemos pelas notícias... Os juizes sempre foram fascitas. Libertam e prendem tudo ao contrário.
- Boquiaberto Será verdade, que o Sr. Juiz proferiu este despacho? Mas em que Selva estamos a residir ? Ou novo código foi feito a pedido de alguém para alguém? Devolvam-me a liberdade.
- Pedro Jorge Almeida Marques Com este Código Processo penal, os juízes não podem fazer mais, eles estão a ser penalizados mas quem fez a lei é que a fez para encobrir os grandes, os amigos, etc...
- Zagallo - Brasil O problema é se ele amanhã ganha poder e resolve enfiar o pessoal todo na praça de touros do Campo Pequeno, como um dia um alucinado pensou fazer.
- Victor C Parece que este juiz não gosta lá muito dos judeus!
- Rui Relvas Posso fazer uma pergunta? O Juiz também é?
- Pereira Nem sei o que dizer perante tanta vergonha, vivo na Alemanha e nem aí se passa nada parecido com isto.Lá Aqui os Juízes teem os ditos cujos no sítio.Este senhor juíz nao fez o que ocolega fez só por terem assaltado a sua casa.Será que este skin é familiar do juíz ou amigo? Só pode ser.Deutchland
- Diamantino Santos Pelos vistos, a escória neo-nazi goza de carta branca em Portugal para o que lhes apetecer.E têm até a "compreensão de um juíz. Depois admirem-se que esse estado de impunidade provoque ainda mais assassinatos, vandalismos em cemitérios judaicos e agressões a cidadãos de cor.
- General X Farto dessa treta do holocausto. A destruição com bombas incendiárias ou atómicas de Dresden, Berlim, Hamburgo, Frankfurt, Nurenberga, Tóquio, Hiroxima, Nagasaki, etc., foram o quê? Um churrasquinho?
- Sónia Como é possivel sairem em liberdade?! Será que têm padrinhos nas altas instâncias nacionais?!
- Graça Afonso De facto essa fraze dos Skins sobre as crianças negras é odiosa!Mas os pedófilos também são odiosos e no entanto muitos acabaram de sair da prisão!Mas afinal que justiça é esta?
- VM Vergonhoso...esse "juíz" não sabe mesmo o que anda a fazer!!Se calhar libertou-os com medo..
- Peter Schultz Mais uma vez...criminosos a solta! Que paraiso e o nosso pais!...Agora nem de ferias vou a Portugal... Quanto aos nazis, porque e que nao seguem o exemplo do seu grande lider: suicidem-se, todos!!!...
- Laurinda Dejectos humanos... é o que estes nazis ridiculos são...
- helena costa E o que assaltou a casa do juíz, foi preso! Pois é, essa tocou-lhes de perto! Para que é que precisamos de Tribunais e de Juízes, para se defenderem a eles próprios? Em relação ao comum dos cidadãos para que servem? Alguém sabe dizer-me?
- Mário Ruim Se o Adolfo ressuscitasse,meteria esse Mário Machado no saco dos "rafeiritos",por mais que rape a cabeleira.NÂO ENGANAS NINGUÈM!
- nokas Pois eu até era capaz de lhes pagar,para fazerem o que a PSP e a GNR não podem ou não querem fazer na linha de Sintra e outras da AML! Acreditem que teríamos mais segurança e viveríamos mais felizes e descontraídos! Não há que ter qualquer vergonha ou medo de dizer estas verdades!

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Sexta-feira, 28 Setembro
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- cc cleaner Bom,se o senhor nazi anda á solta,é porque está dentro da lei,então....prenda-se o juiz
- paula Mas onde é que estamos a chegar, ao descalabro total deste País, não ponham mão na (in)Justiça, que um dia destes somos governados por assassinos, ladrões e outros que tais.
- Falar franco Parece uma história da carochinha.Aida ontem o Senhor 1º Ministro a elogiar a nova lei, para sairem em liberdade individuos apanhados em flagrante,o juiz limita-se a aplicar a lei quem se deve sentir responsavel é os deputados que aprovaram esta lei,e o governo imediatamente a pôs em execussão.
- Ovo Não resolvam o mal no ovo, e verão o que pode vir a acontecer. "Ditto".
- Jorge Pais Repartam melhor a riqueza a nível global que estes extremismos acabam/Repudio o cobarde ataque a mortos/Relembro aqui o malogrado Alcino Monteiro/Reactivem as fronteiras e controlem a imigração/Há brancos no Norte também a fazer muita porcaria/Façam campanhas anti-racismo em TODAS as direcções/Portugal é uma grande mistura/H é a 8ª letra: 88=HH(Heil Hitler)
- maria É triste verificar que existe gente assim tão estupida!
- Revoltado com certas declarações Como aparece aqui um comentário a fazer referências aos comunistas, pergunto no que é que eles são culpados? Eles denunciam estes casos na Assembleia da Republica,mas eles que sofreram na pele a perseguição fascista, e agora culpados o autor ou está mal informado ou é um analfabeto, deve saber que foi o partido dos mártires que mais militantes morreram e muitos no Tarrafal.
- Xico Silva Para ser sincero não me aflige nada haver skins e nazis, prefiro esses aos estrangeiros que andam para aí a praticar crimes, não respeitam nada nem ninguem, mordem a mão que lhes da de comer. As pessoas que condenam esta noticia de certeza que não moram junto a um gueto de africanos na periferia de Lisboa! Porque não vão morar para a Damaia, ou para o Prior Velho ou para Fetais! Se calhar mudavam!
- Nadia Marques Esses jovens monstros são todos recalcados, é falta de de amor em familia, mal criados pelos pais, metidos a revoltadinhos. PURA FALTA DE LAÇO. Tem que apanharem bastante na cadeia, para aprenderem o o significado da vida. Ou é simplesmente para se aparecerem, para chamarem atenção.Dá se uma camaçada de pau,e ve se eles não aprendem!
- salvador o título deverá ser "Juíz Lobo Nazi à Solta".Mas afinal que tipo de Homem é este Juíz? Pergunto se por acaso houvesse uma filha ou familiar desse juíz metido nesta história,ele também seria solto? Haja SENSO!
- Alfredo Lemos Aqui, o que é curioso é que, como dizem noutro comentário, sendo a Nação portuguesa uma mescla de vários povos e dada a herança genética, eu julgo ser dificil encontrar alguem, entre nós, que seja ariano. Nós, portugueses, somos mais baixos e mais escuros, que os nórdicos, Vikings, por isso, este senhor arriscava-se a ser alvo,numa 2ª fase depurativa, da exterminação pura e simples.
- Follow your Leader Honestamente se idolatram o Hitler sigam-lhe o exemplo e metam uma bala nessa cabeça! Acho que a justiça em Portugal é demasiado branda, a estes senhores era pena de morte! Milhões morreram na maior catástrofe humana e estes energúmenos idolatram o causador de tamanha atrocidade?Que sejam presos e na prisão se encontrem com um grande grupo de pretos, judeus e afins...Eles que lhes tratem da saúde!
- Rodolfo Não sei o que pensar disto... Como português e segundo ouvi dizer(li algures, então tem de ser verdade!), tenho sangue judeu e árabe, por isso os 50% de sangue judeu em mim está muito triste por este incidente, os outros 50% de sangue árabe está bem contente...É lixado ser português...
- Sandra É de lamentar que actos como estes, de gente sem nada na cabeça, venha colocar em causa um grupo de pessoas, que em nada coadunam com este tipo de atitudes, mas que por causa de um delinquente levam por tabela.
- WESTERN RIDER E QUE É FEITO DA ARA-ACÇÃO REVOLUCIONARIA ARMADA-O BRAÇO ARMADO DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUES!POR ONDE ANDAM OS SEUS ELEMENTOS?EAS ARMAS?AONDE PARAM?NÃO SERÁ QUE A VAGA CRESCENTE DE ASSALTOS ESTÁ A SER PERPETRADA POR ESTES ELEMENTOS,PARA SE MANTEREM EM FORMA?POIS É!...SEMPRE TIVERAM AS COSTAS QUENTES E AGORA COM O NOVO CODIGO PENAL,É A REBALDARIA!!!!!
- DEL Por acaso está provado que o cidadao C.Cruz é culpado?Londres.
- Isa - Alemanha Eu sempre pensei que só na Alemanha é que houvessem muitos skinheads, mas afinal Portugal já vai pelo mesmo caminho que grande vergonha para Portugal.
- CC Sr. Antonio Manuel, como bom português que deve ser, perto de 60% do sangue que lhe corre nas veias é judeu, hoje mais cristão novo. Eu como filha, neta de judeus, repudio estes actos, como judia, e sobrinha neta de judeus mortos em Bergen-Belsen e Dachau, não posso deixar impune atitudes destas. O Sr se calhar, e felizmente , não perdeu familiares nesses campos....eu sim.
- JL Mas afinal o que se passa com esta PORCARIA toda???? Será que é preciso o Salazar voltar???? Estamos piores que no dia 24 de Abril de 1974....
- Portuga da Silva Parece que qualquer CRIME ou suspeita do mesmo,tem como coacção o termo de (IDENTIDADE e RESIDENCIA) isto não poderá ser MUDADO? E não falo para aquele que furta um PÃO para matar a fome, mas de HEDIONDOS crimes que se cometem quase todos os dias.Haja probidade...SENHORES, o que PARECE não EXISTIR.
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- José Antunes Tantos insultos e vem o próprio "Lobo" dizer que não profanou qualquer campa. Podem ou não acreditar nele, mas têm por obrigação de ouvir ambos os lados antes de começar a largar bojardas contra o juiz e vender dogmas que vos impingiram quando crianças numa escola de fanatização.
- Nuno Este individuo vai provavelmente apanhar mais anos de cadeia do que o cabo costa, porque é politicamente mais perigoso!
- Sonia Esta noticia mais uma vez e uma vergonha para Portugal. Se fosse noutro pais como na Ingleterra esse sujeito ia logo parar na prisao. E por isso que Portugal esta como esta, os inocentes sao presos e os criminosos ficam em liberdade....
- asa Vamos lá a marcar uma manif contra este codigo penal. Dia nacional da injustiça e insegurança.
- Tono Pena que em Portugal ainda existam animais e desiqulibrados como estes que só servem para fazer mal aos outros.Felizmente são uma minoria.
- Jose Manuel haverá ainda quem acredite no holocausto? ou numa grande mentira judaica .
- A. Fernandes - Bobadela Mal de um país onde cada juiz interpreta a Lei a seu bel-prazer, como por exemplo deixar em liberdade um perigoso marginal, ou decretar prisão preventiva a um larápio que tenha assaltado a casa de um seu colega!
- jose soares será que as pessoas não abrem os olhos a criminalidade aumenta bem como a corrupção, a imigração aumenta as policias estão de mãos atadas, será que não existirá alguma maquina por trás a influenciar e a lucrar com tanto imigrante com tanta criminalidade e multiculturalismo? porque tem de ser sempre os nacionalistas os maus da fita? por amarem portugal acima de tudo?
- Mulher Anti-Tuga Sei que a corja de "GAJOS" que SE estão a "ORIENTAR" no poleiro, só olham para nós na altura dos TACHOS, mesmo assim atrevo-me a pedir-lhes um acordo: ACTIVEM O TARRAFAL, CARAMBA!
- Del Portugal nao tem capacidade para resolver este tipo de problemas. No caso dos Judeus,e se a Mossad estiver interessada,resolve-a já.Londres.
- José Antunes O problema do Holocausto é que na região dominada pelo Reich não existiam mais de 3 a 4 milhões de Judeus, portanto quando dizem que foram 6 milhões algo está mal ou Hitler conseguiu fazer o milagre da multiplicação do Judeu. Quando os Governos tentam impor então este erro como um dogma (como o Canadá) em lugar de debate, até para se acertar os nrs., não estão a ser melhores que o Reich.
- joao batista e os judeus são todos uns santinhos que não fizeram mal a ninguem. e os violadores e os criminosos em liberdade? e os carlos cruz? e os vale e azevedos? deviam estar aonde?
- folha Li (e subscrevo) aqui nos comentários,que Portugal se está a tornar "um paraíso" para os criminosos.Eu acrecentaria:"para criminosos e políticos".
- nelson cardoso/Salazar O que o Carlos Seabra fez é de um absurdo sem limites,deve ser castigado por isso, mas não é caso para a direita ser aqui criticada, é preciso não confundir direita com "nazismo". Naturalmente se se tratasse de um elemento da extrema-esquerda, ou esquerda,isto não teria o mesmo impacto,mas aviso,é preciso ter cuidado com eles, talvez sejam mais perigosos que os da direita mas estão bem camuflados.
- Desertor Peço desculpa a todos mas o nosso País esta "podre e estagnado", ainda bem que saí a tempo.
- Jose Santos Que é preciso acontecer mais para este ministério da justiça ser limpo ?
- Adelaide Meus amigos os racistas não são só os brancos.Também há racismo e não é pouco em relação a pessoas de raça branca.Até parece que agora tudo o que se diz e se faz é racismo. Eu não concordo com esta violencia mas se calhar prefiro esta a outra contra a minha raça da qual posso ser vitima e ninguem me protege
- Luciano Cordeiro Os negros depois de roubaram e espancarem os brancos também não são postos em liberdade pelos juizes? Acho muito bem esta medida, uns não são mais que os outros. Quem critica o país de acolhimento que vá embora!
- Luis Silva Não percebo o porquê de tanta indignação, os ciganos em coruche fizeram muito pior agressões e roubos e ninguém ficou indignado. Acho que o juiz actuou muito bem.
- gloriapedra Este juíz deve ser um frustadito qualquer...Não vê que estes tipos são uma ameaça social? Não tem a ver com ideologias, não têm inteligência para isso, são pessoas de má índole.
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- Sara G. Claro, foi posto em liberdade porque não assaltou nenhum juiz ou politico.Senão já estava dentro! estamos mesmo todos entregues à bicharada! salve-se quem puder...
- Juíz medr(rd)oso Ao menos mandem-nos apresentarem-se na esquadra mais próxima da Cova da Moura!
- Milena Eu como mãe, tenho pena dos pais destes rapazes. Devem ter um desgosto de terem educado ou não educado filhos assim.
- dre!a A discriminação parece que tá na moda não só a racial como a religiosa como a cultural, etc.. e como é que alguem que está no estrangeiro pode estar do lado destes animais, não me vai dizer que nunca se sentiu discriminado? há gente que perde grandes oportunidades de tar calado! dre!a, holanda
- Manadel A justiça foi criada para gerar equilíbrio ou violência? Quais são as leis pelas quais se regem os nossos juízes? Foi para isto o 25 de Abril?
- Zé do Telhado Pois, o juiz é que tem a culpa das leis que os politicos de meia-tigela deste país fazem.
- Estadista Se calhar estes até tem descendencia judaica, investiguem as vossas raízes e verao cambada de saloios e ignorantes.
- lopes por favor prendam o juiz. também deve ser nazi pois não respeitou o tabalho dos policias, nem a segurança dos cidadãos. com tantos processos e liberta-o, isto só pode ser ficção, onde estamos num país sem lei?
- Alberto Oliveira Para mim, nada me surpreende, pois ao Sr. Juiz, também não, a lei, essa sim surpreende-me, de facto os coitadinhos estão praticar crimes menores, pois comparados com os dos Politicos, o Sr. Juiz foi justo, Parabéns.
- joaquim freire toda a gente sabe como vai a justiça portuguesa e depois com um juíz deste calibre que manda um criminoso para casa mal vai a democracia neste país
- Vitor Santos ISTO ESTÁ PARA QUEM É VIOLENTO E ASSASSINO. A "justiça" TEM MEDO.
- Luzanira castro Devido a situacoes como esta em que ninguem faz nada para impedir um louco que se sucedeu o holaucausto dando oringem a segunda guerra mundial...em que milhares de pessoas morreram..E andamos nos a pagar os impostos para isto...bem mas para que gastar tempo a pensar nisso continuemos pois na nossa vidinha e quando entao for extremamente necessario ( tarde de mais) ai pensaremos no caso.
- Aristides Se o Juiz fosse Judaico, querem apostar que este nazi nunca mais saía da prisão?
- EUZINHA(M.J.A.D'A.) Que vergonha sr.juiz será que a noite consegue dormir sabendo que deixou um RAIVOSO na rua? Apresentação ao domingo? E se o sr.agente for de cor e estiver só? O sr. garante a segurança dos homens de farda? TENHA DÓ! Peça para não lhe bater á sua porta ou da sua familia. SANTARÉM
- Marisa Se é "lobo" (sem ofensa para os ditos... metam-no numa jaula com uma placa ao lado a dizer: Animal perigoso - não alimentar o animal! O juiz podem colocá-lo noutra com outra placa: animal para pesquisa cerebral - não tem os parafusos todos!!!
- Luis Fernandes É lamentável que pessoas que querem defender a nação portuguesa (que tal como a Europa está em processo de substituição populacional) usem métodos violentos!
- Cláudia Esta gente (???) só merece uma coisa, a morte. Excepção feita a abusadores de menores, não há criaturas que me mereçam mais repulsa, mais asco e mais nojo do que estes animais selvagens, sem ofensa para os animais, de quem muito gosto. A única solução seria eliminá-los da face da terra, gaseando-os, um a um, tal como fez o tarado que tanto admiram e entregando as suas carcaças aos peixinhos...
- PAULO TEIXEIRA DE FACTO ESTE GRAVE INCIDENTE É MUITO GRAVE,MAS MAIS GRAVE AINDA É OS SUJEITOS SEREM LIBERTADOS PELO JUIZ,LOGO DE SEGUIDA... TENHO CADA VEZ MAIS VERGONHA DE SER PORTUGUÊS! ESTA JUSTIÇA ESTÁ PODRE!
- Isabel Entao e dos cemiterios qu sao assaltados e profanados por ladroes e drogados ninguem fala ha ja estao equecidos ,ou so estes tem valor porque sao de outra religiao?
- J.Matos Prendam o Legislador.
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- Herminio, Pastor da Serra Concerteza que não sou parvo nenhum.O juiz deve ser amigo ou conhecido dos pais deste bandido.Portanto, faz parte dessa corja.Deviam bandalizar as campas dos seus familiares para ver se gostava.Justiça até existe em Portugal, o que não é praticada pela maioria dos juizes.É por mera conveniência pessoal.Acreditem, como todos os demais, também há juizes racistas e bandidos.Eu conheço.
- jorge (Holanda) Assim é que deve ser a policia arrisca a vida para prender esses bandidos para depois os soltarem que miséria.
- Pedro Moreira Realmente vá-se lá perceber esta "justiça"... Só quem é cumpridor das leis é que tem algo a temer, os outros, andam em liberdade e dormem descansados... PERDOEM-NOS NÃO SABEM O QUE FAZEM!!!
- olho vivo O juiz que o libertou também é skinhead ?
- zecansado Esses tipos skinheads quando andam sozinhos é manso que nem uma ovelha, nojo e cobardes
- Alfredo José Porque não enviam estes dois mais o Juiz para as pedreiras da Secil. Sempre ajudavam e gastavam as energias em excesso.
- vvv O Juiz tem cabelo rapado?
- Presidente enquanto houver Juizes deste calibre em Portugal nunca irá haver justiça, isto é o cumulo dos cumulos, este Juiz ou deve ser um porco ou deve ser um neo-nazi (só pode. Nazistas não fazem falta á face da terra, nazisto é simbolo de ignorância e cobradia.
- Sofia ELES AINDA VAO MANDAR NO MUNDO... NÃO DEIXEM QUE ISSO ACONTEÇA!
- Miguel Então não há perigo destas pessoas atacarem alguém? Deviam mesmo ficar em prisão preventiva... São um perigo à solta.
- Fazenda Mas se quem viola e mata não é preso, este homem ao lado deles é um santo e porque havia de ser preso?
- albertina santos ISTO ESTÁ A ACONTECER EM PORTUGAL? DE CERTEZA? Prendam o juiz, que fique suspenso, e que alguem tenha os testiculos no sitio para dar-lhe um bom « ensaio de lenha» a ele e a todos os politicos que alteraram o codigo penal. Viva Portugal.
- democrata pobre pove judeu... mais alguém pensa no povo da palestina que há anos é torturado por israel? eles nao sao assim tao inocentes quanto querem parecer...
- Manuela Vidal só pode ser por motivos economicistas que não se fazem mais prisões preventivas.O meu aplauso para a Polícia judiciária e espero que não se deixem abater por mais esta atitude de todo destrutiva do vosso bom actuar. E, depois, sr.es governantes, não se admirem se a população começar a fazer justiça por mãos próprias.Eu não vou aturar vadiagem , essa é ponto assente!!!
- sao martins Este País está a tornar-se um PARAÍSO para os criminosos.
- dutra Este tipo - perfeito idiota como os todos os seus pares - deve julgar que Hitler lhe daria beijinhos por ser português. Talvez uma temporada lá por Auschwitz lhe trouxesse alguma clarividência. O problema é que uma tal falta de inteligência é suficiente por milhares de recursos por isso nunca irá dentro. Mas há pior: comparado com o juiz que o libertou, este gajo é um autêntico Einstein.
- Aguiar Ferreira É esta a Justiça que temos em Portugal? Fico envergonhado pelo país em que nasci, e que não reconheço como a minha Pátria!
- Mafalda Isto é mais uma vergonha do nosso sistema judicial. Os polícias arriscam a vida, prendem criminosos e os juízes libertam! Estes indivíduos são criminosos e altamente perigosos. Mas no nosso país gozam, certamente, de um estatuto diferente. Têm um lobby forte! Portugal vai mais cedo do que esperamos tornar-se num paraíso para criminosos.
- andre couto Frustrados sao assim...é a unica maneira de se sentirem alguem e de ter atençao! Se os torturassem na prisao era o melhor que faziam!
- carlos rocha a nossa justiça no seu melhor.o tal de seabra pode passear de 2ªa sab.ao domingo coitado tem de parar os "seus" afazeres e ir a esquadra dizer bom dia.estafermos de juizes estes que deviam era serem presos.carlos rocha
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- paulo pinto Por favor digam-me o que se passa em Portugal... os policias prendem os vandalos, os ladroes. os assaninos e os juizes libertam-nos... mas que sociedade é esta, nao admira o salazar ser eleito o portugues do seculo, isto nao se passava ABRAM OS OLHOS, ACORDEM...- LS Estes skinheads são absolutamente nojentos !!!
- ANA PENA É QUE O "LOBO NAZI" NÃO ATAQUE FORTE E FEIO O EXMO. SR. JUIZ QUE IGNORANDO O PEDIDO DO MP QUIZ SER TÃO DURO, A PONTOS DE O OBRIGAR A IR 1 VEZ POR SEMANA À PSP.... VEJAM BEM AO PONTO QUE CHEGOU A (IN)JUSTIÇA DESTE PAÍS PARA COM AQUELES QUE POSSUEM ARMAS ILEGAIS ETC ETC
- Rui Erbon Se colocam em liberdade violadores e assassinos porque estralhar que coloquem em liberdade quem cometeu este acto. O que está em causa é o acto e não as convicções do individuo.
- Ryan Prendam o juíz e estes gajos. Infelizmente este é produto dos maus exemplos de fora. Querem ter protagnismo e fazem-no da pior forma. Gente desta deveria ser enviada para Marte e ficariam lá todos eles juntos com os seus lideres.
- João P. Ler estas noticias revolta o estomago. eles raptam, eles vandalizam, eles roubam, eles agridem e os senhores juizes e escrevo juizes com letra pequena de proposito, mandam os meninos para casa com apresentações semanais!!!!! se um Policia com "P" maiusculo tambem de proposito, der um tabefe nestes tipos arriscasse a 3 anos de prisão e de certeza que perde o emprego. é de loucos
- B A vivemos numa democracia...mas temos de pensar todos da mesma maneira...
- JL Mas o que se passa na cabeça dos "juízes"...é asneira atrás uma da outra... não há ninguém que ponha mão em tanta INJUSTIÇA?
- Lusitano Como é possível este criminoso estar em liberdade?!
- JAIME JORGE PEREIRA (CASTANHEIRA DO RIBATEJO) Seabra do movimento NEONAZI em Portugal,pertence à Frente Nacional desde a fundação em 2004,e saiu em Liberdade?Onde está a SEGURANÇA dos PORTUGUESES que são DEMOCRATAS?Sou contra esses canalhas NAZIS,porcos e assassinos ou querem PORTUGAL NAZI,até tenho nojo?Só por cima do meu CADÁVER,não é só o JUIZ que devia ser PRESO,HÁ MAIS.Onde está a DEMOCRACIA?SE SOLTAM OS BANDIDOS,NAZIS e mais sacanas.
- NACIONAL SOCIALISTA Pudera é a N/S a governar Portugal.Mas isto é BEM FEITO!...NÂO VOTASSEM NELES. FRANÇA
- Rsantos Estamos entregues à bicharada... Que nojo de país...
- João Num país de direiro, esse Sr. juíz seria de imedito responsabilizado.
- Luis Silva Prendam o Juiz e todos aqueles que sendo pagos com os nossos impostos fazem legislação como esta. É pena que a estes Sr.s não lhes façam o mesmo que individuos como estes têm vindo a fazer por esse Portugal fora, mas infelizmente até proteção extra lhes proporcionamos.
- Carlos Martins Assim está bem, só falta eles terem as listas dos governantes deste Pais.- Herlander Miguel Mateus Duarte Enquanto não matarem barbaramente a família de 1 ou 2 juízes, estes estarão sempre a favor dos crimionosos, talves nessa altura já comecem a trabalhar com sentido de responsabilidade e dever.
- mspb Não apoio gente desta, mas acho que já era tempo de perseguirem, também, os que estão do outro lado da barricada. Bandidos de raça negra profundamente racistas, que odeiam brancos, que possuem armas e proferem palavras de ordem chocantes. Por pertencerem a uma minoria (em zonas dos arredores de Lisboa já nem isso são) não deveriam ter tratamento diferente!
- César Marques Está visto que parece que o juiz também é Nazi e adora as poucas-vergonhas que estes nazis andam a fazer. É claro que o juiz, além de parecer ser nazi (pelos vistos...) não sabe distinguir entre liberdade de expressão num país democrático e apelo à violência e à morte. Esta gente que se intitula de "jurista" tem uma noção das realidades fria e estreita. Ontem foi o caso Esmeralda. Hoje é um Juiz.
- Martins Eu pensava que Juiz..."era quem julgava" com Justiça... Afinal constato que em Portugal ser Juiz...é apenas garantia de um bom ordenado e de Poder ...(salvaguardando as raras excepções, como em todas as profissões...!!!) Lamentável o que se passa em Portugal... Digamos mesmo...vergonhoso...!!!
- joaquim vila Eate juíz deve pertencer aos mesmos!
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Sexta-feira, 28 Setembro
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- Melo Junior Perdoem-me os legisladores honrados e os juizes descomprometidos, mas que justiça é esta?? Será necessário um "holocausto" ao contrário para em pleno século XXI se conseguir a protecção da sociedade e ficarmos livres destes "humanóides"?? Seres desses deviam estar enjaulados em museus para que as gerações vindouras soubessem que um dia existiram.
- Vera Ferreira É uma vergonha que se deixe "gente"(?) desta sair em liberdade, sobretudo quando um já está acusado de crimes similares. A PSP trabalhou bem mas infelizmente a nossa justiça continua a ser muito branda, sobretudo em casos em que o exemplo deve ser bem claro. Não se podem profanar campas e semear ódios e sair impune apenas com TIR e ao domingo!!! Deve ser para não lhes estragar a semana...
- Ana Catarina Com este CPP está aberto o caminho para as maiores barbaridades. Bem podem limpar as mãos à parede. Coimbra
- Isa estes bandidos dos skinheads deviam ser todos presos,pois se em Portugal vivem estrangeiros à procura de uma vida melhor, quantos milhares de Portugueses nao vivem no estrangeiro...
- gonçalo esse juiz tambem deve se um lobo nazi.nem os animais se comportam assim esses tipos nao conhecem a historia da humanidade metem na sua servela de palha de aço que o primeiro homem era de cor preta.gonçalo da silda pereira
- antonio henrique carvalho Das duas uma,ou este Juìz é nazi ou é cobarde e està com medo de retaliações,se for a primeira hipòtese,prendam-no, se for a segunda metam-no a fazer a limpeza dos cemitérios.Mas que raio de justiça é a nossa? (denges-suiça)
- carlos POR FAVOR PRENDAM O JUIZ POIS TAMBÉM ELE DEVE SER NAZI. È o País que temos e a justiça que temos!!!!!!
- L.soares Por favor PJ, PSP e GNR apresentem todos cartas de demissão na Assembleia da Republica. Deixem os deputados, ministros e juizes fazerem o vosso trabalho, Portugal está a saque! Feliz por já não ser portuguesa.
- luso canadiano Enquanto no meu Pais Adotivo (Canada) por negar e difamar, existência do HOLOCAUSTO, retiraram Cidadania (concedida nao e facil tira)]e deportaram um alemao. Portugal esta sendo a vergonha do Mundo. Ponham esse Juiz na Cadeia. Que e preciso fazer para estar preso em Portugal? Chamar mentiroso ao Socrates ou dever 50 EUROS ao Fisco? O Professor foi despedido,nao foi?
- Baptista Senhor Ministro da Justiça,que mais será necessário para o Senhor ver que está muito mal acompanhado?Ou será mais fácil perseguir quem não tem voz?.Parede
- j. goncalves Por este andar esse Pais qualquer dia e so pretos, se gostam tanto deles porque nao vao todos para a Africa e nos deixam em paz? Edmonton canada.
- Jorge Silva Este tipo não devia ser preso,devia era ser internado no julio de matos para sempre.
- Paulo Silva são individuos com cérebros do tamanho de feijões frades mirrados... é a forma que têm de se sentir gente...
- M. Pimenta POR FAVOR, PRENDAM O JUIZ.