A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, julho 09, 2009

Oposição unida, no Líbano:o Hezbolá depois das eleições








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Na superfície dos formalismos, o grupo pró-EUA conservou a maioria no Parlamento, mas a oposição liderada pelo Hezbolá teve mais votos, mais de 10% a mais dos votos diretos. De cerca de 1,495 milhão de eleitores que votaram dia 7/6, 815 mil votaram em candidatos da Resistência Nacional Libanesa, a oposição liderada pelo Hezbolá; e 680 mil votaram nos candidatos do "Grupo 14 de Março", da coalizão de governo.

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Por Franklin Lamb, para o site Counterpunch


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Como novo primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri trabalha para formar um Gabinete de coalizão; e o Hezbolá tem hoje mais influência política do que jamais antes. O Partido pode determinar a composição do próximo governo libanês e insiste em pôr aliados seus nos postos-chave do gabinete. O Hezbolá sempre preferiu manter-se menos em evidência e conduzir consultas e conversações de efetiva negociação política, mais do que as 'discussões' que se travam pela mídia.

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Como explica um amigo do Hezbolá, “Se o Hezbolá tem um único deputado no Parlamento, a Maioria entende que toda a Resistência está ali, presente. Não temos de aparecer em grande número. Temos de cooperar, para que esse novo governo funcione. É isso que mais interessa agora a todos que apoiam a Resistência.”

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O apoio pós-eleitoral ao Hezbolá parece ter aumentado, também, pelo modo democrático como a Resistência aceitou os resultados e como está aplicada no esforço de acomodar diferenças que haja em relação aos adversários políticos, por menos que o Hezbolá ceda na crítica contra “a equipe dos EUA”.

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O Hezbolá sempre cultivou o senso de humor e a capacidade de se autocriticar. Há uma piada que circula hoje entre os apoiadores do Hezbolá em Dahiyeh, importante área da Resistência, onde o Grupo 14 de Março não goza de muitas simpatias.

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Um membro do Hezbolá escreve ao aiatolá Ali Khamenei, supremo jurisconsulto (Wali al Fiqeh) ao qual o partido recorre com frequência, para decidir questões políticas e religiosas.

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“Amado e ilustre líder Khamenei,

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Sou traficante de crack em Beirute, recentemente diagnosticado como portador do vírus HIV. Meus pais moram no subúrbio de Dahiyeh e uma de minhas irmãs, que mora em Jounieh, é casada com um travesti. Meu pai e minha mãe foram recentemente presos pelos soldados do Hezbolá, porque cultivam maconha no pequeno jardim de casa (para consumo privado, e consomem muito, a ponto de hoje dependerem, para sobreviver, do trabalho de minhas duas irmãs, prostitutas em Maameltein).

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Tenho dois irmãos. Um está cumprindo pena de prisão perpétua em Roumieh, por ter assassinado um adolescente em 1994. O outro está preso na cadeia de Trablos, acusado de lavagem de dinheiro e de ter falsificado notas de 100 dólares americanos.

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Recentemente, assumi compromisso de noivado oficial com uma ex-prostituta tailandesa que vive em Jiyeh e, de fato, ainda presta serviços (meio período) num bordel do bairro.

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Meu problema é o seguinte: Amo minha noiva, quero que viva bem com toda a minha família e entendo a importância de não haver mentiras entre nós. Por isso pergunto, porque sei que o maior patrimônio de um homem é sua reputação:

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Devo contar à minha noiva sobre o primo de minha mãe que não votou no Hezbolá, nas últimas eleições?" [pano rápido]

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O Hezbolá elegeu seu aliado, líder do partido Xia Amal, Nabih Berri, que vai portanto para seu quinto mandato como líder do Parlamento [ing. Speaker of Parliament]. Ao mesmo tempo, o partido de Michel Aoun, dos cristãos e aliados do Hezbolá, obteve votação ainda maior, e ganhou mais cadeiras no Parlamento: agora são 27. Está pedindo sete lugares no gabinete (três a mais, em relação ao governo anterior), para seu Movimento Patriótico Livre.

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A oposição não impediu a indicação de Saad Hariri para o posto de primeiro-ministro (obteve 85, de 128 votos parlamentares), mas sinalizou bem claramente que deseja influir nas decisões do governo. Os aliados renovaram a reivindicação de representação proporcional nas novas 128 cadeiras com que conta a coalizão. Há hoje 13 novos blocos políticos e 11 membros independentes do Parlamento, muitos dos quais buscam boas relações com o Hezbolá e têm reduzido as objeções pré-eleitorais às armas do Hezbolá. Um dos motivos de a oposição às armas ter diminuído é que o grande público, no Líbano, que vê com preocupação as provocações de Israel e as tropas israelenses estacionadas em número sempre crescente junto às fronteiras ("linha azul"), começa a ver com outros olhos o exército dos Hezbolá, considerado já como indispensável, pelo menos como força para conter o governo belicista de Netanyahu, até que o exército libanês esteja reequipado e rearmado.

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Depois das eleições de 7 de junho, a oposição parece unida e pronta para o embate parlamentar com o grupo designado como "14 de Março" durante a campanha eleitoral. Houve sugestões de que o Hezbolá (cuja coligação eleitoral chamou-se "8 de Março") adotasse novo nome, "Líbano sempre". O Hezbolá já anunciou que prefere manter, pelo menos por hora, o nome de campanha eleitoral, que lembra uma data histórica da Resistência.

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Alguns militantes do Hezbolá sugeriram que a oposição decidirá os termos do relacionamento com o novo governo, que pode ainda demorar semanas para ser constituído, a partir da posição que cada grupo adote em relação às armas do Hezbolá. Talal Arslan, deputado druzo e pró-Hezbolá, adversário de Walid Jumblatt disse que ou a oposição comporá "entidade única" num futuro governo, ou ficará fora, o que implica que insistirá em manter o que ficou acertado em Doha, de que não haverá 'terceira força'.

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Quanto ao líder druzo, Walid Jumblatt, que saiu ligeiramente enfraquecido das eleições, mas ainda é o mais forte 'Ziam' druzo, tem-se mostrado mais simpático ao Hezbolá, depois de ter-se sentido 'abandonado' pelos americanos, ano passado. Há alguns dias manteve longa reunião com Hasan Nasrállah, e há quem diga que, nas entrevistas à mídia, não voltou a manifestar-se contra as armas do Hezbolá, voltando à linguagem do Arabismo e dos direitos dos palestinos. Seus assessores têm dito que pode aceitar copatrocinar a legislação a favor dos refugiados palestinos-libaneses, na linha de "todos os direitos... exceto a cidadania" da fórmula do material divulgado pela Fundação Sabra-Shatila.

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Até agora, as relações do primeiro-ministro Saad Hariri com o Hezbolá têm sido cordiais. Encontrou-se no final da semana passada com Hassan Nasrallah, líder do Hezbolá, e lançaram uma declaração conjunta na qual declaram que “continuarão as discussões, na atual atmosfera positiva de calma, reforçando a lógica do diálogo, da cooperação e da abertura."

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A posição do Hezbolá depois das eleições no Irã

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No primeiro momento, o resultado das eleições iranianas do dia 12 de junho geraram alguma alegria em Israel. Muitos esperaram que, considerados aqueles resultados, seria mais fácil tornar 'palatável' para a comunidade internacional alguma ação de ataque israelense ao Irã, ou o aprofundamento das sanções. Netanyahu destacou esse aspecto em sua viagem à Europa, essa semana, tentando persuadir, por exemplo, o governo italiano (um dos principais parceiros econômicos do Irã) a reduzir essas trocas comerciais.

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Eyal Zisser, chefe do Departamento de História do Oriente Médio e África, da Universidade de Telavive, manifestou a ideia de que "a eleição iraniana é sinal preocupante para a Síria e o Hezbolá. Quanto mais fraco o regime no Irã, menos apoio poderá oferecer ao Hezbolá."

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O Hezbolá discorda. Contudo, sejam quais forem as consequências de longo prazo que advenham das eleições, a avaliação dos especialistas do Hezbolá é que serão consequências mais evolucionais do que revolucionárias. Os recentes eventos eleitorais têm sido analisados como pouco significativos em relação ao poderio militar do Irã; com pouco ou nenhum efeito sobre o apoio do Irã à Palestina (que é dever constitucional do governo iraniano, registrado na Constituição do Irã), ou sobre o compromisso do Irã com a Resistência Nacional Libanesa liderada pelo Hezbolá.

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Membros do partido têm dito claramente que o Hezbolá não se envolverá em nenhum tipo de disputa pelo poder que se trave entre o grupo Ahmadinejad/Khameni e a facção Mousavi/Rafsangani; alguns desses membros, em entrevistas recentes, têm dito que esperam que o governo iraniano, depois de "algumas modificações e acomodações", estará unido e operante, para o bem do povo iraniano. Para esses membros, o Hezbolá nada tem a ver com assuntos internos do Irã; não tomará partido em questões internas; e que as eleições de 12 de junho dizem respeito exclusivamente ao Irã e seus cidadãos.

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"O que está acontecendo lá não altera a situação no Líbano", disse Naim Qassim aos jornais de Beirute, dia 25 de junho. "Temos nossa identidade libanesa, temos nossos interesses, e os eventos do Irã não nos envolvem", insistiu. Acrescentou que o Hezbolá crê que a situação será rapidamente normalizada no Irã; e que "a República Islâmica já neutralizou o golpe organizado do outro lado do Atlântico, e que visou a desestabilizar a situação interna no Irã."

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Outra razão pela qual membros do Hezbolá duvidam de que os resultados contestados das eleições iranianas venham a afetar a agenda do Partido, é que o apoio ao Hezbolá (e também a grupos sunitas, como o Hamás e a Jihad Islâmica) está incorporado à Constituição iraniana e é central na concepção política da República Islâmica, considerada como contrapeso ao Egito, Jordânia e outros países da Região que reconhecem o Estado de Israel.

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Quanto ao apoio financeiro, fui informado de que a ajuda financeira que o Irã dá ao Hezbolá é muito menor do que a noticiada na imprensa ocidental; essa ajuda, embora não seja grande, será mantida.

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O relacionamento entre o Hezbolá e o Irã é antigo e aprofunda-se sempre. Praticamente todos os líderes iranianos são considerados solidários ao Hezbolá. O Irã – e cada vez mais países e governos na Região – tem objetivos semelhantes aos do Hezbolá e sempre trabalhou na direção de manter e aprofundar relações de solidariedade.

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Para os especialistas do Hezbolá, não há dúvida de que houve interferência de ingleses e norte-americanos nas eleições e nos eventos posteriores. "Os tumultos, as manifestações e os ataques violentos à população foram orquestrados de fora do Irã, com o específico objetivo de desestabilizar o governo islâmico", disse Qassim.

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O Hezbolá anunciou que, embora continue aberto para conversações com representantes de todos os governos ocidentais, essa abertura não inclui os EUA, pelo menos nos próximos meses, embora o partido tenha recebido várias mensagens com consultas sobre a possibilidade de encontros entre funcionários dos EUA e do Hezbolá.

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Essa decisão não será alterada, até que o governo Obama remova o Hezbolá de sua lista de "organizações terroristas". Nas palavras de Qassim: "De que adiantará ao Hezbolá manter qualquer diálogo com um governo que, ao mesmo tempo em que solicita encontros, nos define como terroristas? Os europeus, que não mantêm "listas" de terroristas, têm abordagem mais inteligente, do que os norte-americanos, sobre contatos políticos e relações internacionais.”

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No curto prazo, portanto, as eleições no Irã não deverão afetar o Hezbolá, nem na nova configuração do governo no Líbano, nem no plano internacional.

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O original deste artigo, em inglês, foi publicado no Counterpunch, aqui, e 1/7/2009, na Al-Manar TV, Líbano. Tradução de Caia Fittipaldi.

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Blog Vi o Mundo
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in Vermelho - 5 DE JULHO DE 2009 - 19h58
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ver

Hezbollah - Wikipedia, the free encyclopedia

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Que realmente aconteceu nas eleições libanesas?





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A pergunta real agora é se o novo governo, ao ter a maioria no parlamento, pressionará para desarmar o Hezbolá, dando assim satisfação a seus patronos. Desde que foram celebradas as eleições parlamentares no Líbano, em 7 de junho, as mídias dominantes têm declarado que os resultados dessas eleições mostram claramente que o Hezbolá e seus aliados de coalizão sofreram "uma derrota acachapante".

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Por Esam Al-Amin, para o site Counter Punch


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Alguns, encabeçados pelo The New York Times e algumas agências , foram ainda mais longe, sugerindo que o discurso de Barack Obama na cidade do Cairo foi o que marcou a diferença, inclinando as eleições a favor da coalizão pró-Ocidental governante.

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Isso é pura fantasia e revela uma total incompreensão da natureza da política libanesa e uma ignorancia das realidades da política local.

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Para começar, vamos esclarecer algumas coisas. No parlamento anterior, o Hezbolá e seus aliados tinham 58 deputados, diante de 70 da coalizão governista, em um parlamento de 128 vagas. A coalizão governista dirigida por Saad Hariri, filho de Rafiq Hariri, o bilinário ex-primeiro ministro assassinado, se nutre fundamentalmente de uma série de partidos e grupos que considera bem dispostos em relação ao ocidente e a governos árabes pró-ocidentais, como o da Arábia Saudita.

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Esta coalizão inclui também os tradicionais partidos maronitas cristãos, apoiados pela igreja maronita, tais como as Falanges e as Forças Libanesas. Por outro lado, a coalizão da oposição está dirigida por partidos islâmicos, principalmente xiitas, Hezbolá e Amal, em aliança com um importante partido maronita, o Movimento Patriótico Livre, que é dirigido pelo ex-general Michel Aoun. Na rivalidade regional entre EUA, Israel e outros governos árabes "moderados", por uma parte, e Irã, Síria e os movimentos pró-resistência, por outra, esta coalizão da oposição claramente apoia os segundos.

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Uma das principais disputas do parlamento anterior foi a insistência da coalizão ocidental em exigir que o movimento de resistência — Hezbolá — se desarmasse, a partir do momento que Israel fracassou ao tentar desmantelar a infraestrutura do grupo na guerra do verão de 2006.

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Portanto, os grupos pró-ocidentais trataram de tentar conseguir politicamente o que Israel não conseguiu pela via militar. As pressões aplicadas pelos Estados Unidos durante a administração Bush para conseguir esse mesmo objetivo foram incessantes, provocando um confronto que durou cerca de um ano e que culminou nas recentes eleições.

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A política eleitoral no Líbano está em desacordo com os princípios democráticos porque se baseia em políticas sectárias. Cada um dos grupos religiosos importantes tem garantido um certo número de vagas no parlamento, baseando-se não na população, mas sim em um acordo anterior acertado em 1989, para colocar fim a uma guerra civil de 15 anos.

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Por exemplo, na recente eleição, os xiitas e os sunitas obtiveram os votos de cerca de 873 mil e 842 mil eleitores registrados, respectivamente, mas a cada grupo couberam 27 assentos. Por outro lado, os cristãos maronitas e os drusos tiveram 697 mil e 186 mil votos cada um, obtendo com esses votos 34 e 8 deputados respectivamente, muito mais do que as cifras de votos em si lhes dariam direito. Além disso, o clã Hariri pagou a mais de 120 mil expatriados libaneses para que voassem de regresso ao Líbano e votassem. Se estima que mais de 75% deles votou pela coalizão governante.

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Nestas circunstâncias, em quem votaram agora os libaneses?

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Com uma porcentagem de eleitores de cerca de 52% dos três milhões de eleitores registrados, a oposição dirigida pela coalizão do Hezbolá recebeu 55% dos votos (840 mil), mas só elegeu 45% dos deputados (57). O próprio Hezbolá apresentou somente 11 candidatos, em deferência a seus aliados de coalizão, o mesmo número que tinha no parlamento anterior.

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Todos os onze candidatos foram eleitos de forma avassaladora. Por outro lado, a coalizão governista recebeu 45% dos votos (692 mil) e 55% das vagas no parlamento. Em resumo, a coalizão governante obteve 68 vagas, enquanto que os independentes obtiveram 3 assentos, unindo-se posteriormente à coalizão governista, totalizando assim os 71 deputados pró-Hariri.

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Isto é, a composição do atual parlamento mudou somente em um deputado em relação à anterior, e isso só aconteceu depois de levarem para seu campo os três independentes. Além disso, a surpresa autêntica foi que o partido do general Aoun, o aliado da coalizão do Hezbolá recebeu, segundo os resultados anunciados pelo ministro do interior libanês, 52% do voto cristão, embora tenha obtido menos deputados que seus rivais cristãos.

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Só em um mundo de ficção científica poderia se declarar que esses números são "um claro repúdio ao programa da coalizão do Hezbolá", maneira as mídias dominantes determinam claramente como os leitores devem ler, como fez Thomas Friedman no The New York Times.

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Por isso, a história autêntica das eleições é que não se conseguiu fazer triunfar a vontade do povo libanês e que tão pouco se respeitou o princípio do governo da maioria. A coalizão dirigida pelo Hezbolá havia, de fato, obtido mais votos que a coalizão pró-ocidental, pela considerável margem de 10%. Quando o presidente americano Obama recebeu 53% dos votos populares, diante dos 47% de John McCain em novembro passado, as mídias e os analistas declararam que era uma derrota acachapante para os republicanos e um mandato de mudança real.

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A política libanesa é imprevisível. O aliado de hoje pode ser o antagonista de amanhã. Por exemplo, o líder druso Walid Jumblatt foi durante muitos anos aliado da Síria no Líbano, mas se voltou contra ela há poucos anos, devido à mudança política registrada no país. Entretanto, recentemente começou a fazer movimentos de aproximação à oposição. Como tem o mandato de 8 deputados, se mudar de lado, coisa muito improvável na cena política atual, a composição do parlamento passaria então a ser de 65 a 63 deputados a favor da atual oposição.

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A pergunta real agora é se o novo governo, ao ter a maioria no parlamento, pressionará no sentido de desarmar o Hezbolá, para satisfazer seus patrões. Se essa perspectiva se concretizar, de imediato se desencadeiria uma crise e a maioria dos libaneses, como mostrado no dia das eleições, sairão às ruas para protestar e exigir que a vontade real do povo seja respeitada, refletida nas urnas no dia das eleições;

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Original publicado em http://www.counterpunch.org/amin06122009.html

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Rebelión (em espanhol): www.rebelion.org
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in Vermelho - 16 DE JUNHO DE 2009 - 17h55
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