A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, junho 29, 2010

Controlinveste avança com despedimento colectivo no 24 Horas e no gratuito Global



Diário pago da Controlinveste sai amanhã pela última vez, gratuito na quarta-feira

28.06.2010 - 17:48 Por Ana Machado
Afinal o 24 Horas não será o único título da Controlinveste que vai encerrar. Depois do anúncio do fecho daquele diário, o grupo detido por Joaquim Oliveira anunciou que também encerrará o diário gratuito do grupo, o Global. Em comunicado, informam que o despedimento colectivo é inevitável. Ao todo são mais de 30 os profissionais que ficam no desemprego.
 (DR)

A informação do encerramento, foi hoje comunicada oficialmente à redacção, directamente pela administração, no dia em que se fechava o último número do 24 Horas, que sai amanhã pela última vez para as bancas. O Global sai pela última vez na quarta-feira.

Pelos trabalhadores foi distribuído um comunicado, onde a empresa agradecia a dedicação de todos, mas justificava a decisão com a “profunda alteração estrutural do mercado de imprensa”, que “exige decisões estratégicas”.

Mas o comunicado que chegou à agência Lusa ia além desta informação que chegou, por escrito, aos trabalhadores, falando de “um processo de despedimento colectivo envolvendo os profissionais em causa”.

A decisão de despedimento colectivo foi por isso acolhida com alguma surpresa, tal como a decisão de encerrar o gratuito Global, que tinha sofrido uma remodelação gráfica em Maio deste ano e tinha um novo director, Gonçalo Pereira, que transitou precisamente do 24 Horas.

Também o 24 Horas tinha sofrido alterações gráficas profundas em Agosto de 2009, passando a um formato mais próximo de uma revista, embora mantendo a periodicidade diária. E ganhou também um novo editor, Nuno Azinheira, também editor da revista de televisão do Diário de Notícias e Jornal de Notícias, a Notícias TV.

Apesar dos contactos com os funcionários que vão permanecer na empresa – 17 ao todo – terem sido finalizados na passada sexta-feira, só hoje a informação do encerramento chegou oficialmente às redacções.

Ao que o PÚBLICO apurou, serão afectados cerca de dois terços do total de 50 trabalhadores dos dois títulos, entre jornalistas e gráficos, A redacção do gratuito Global era composta apenas por quatro pessoas.

Os trabalhadores integrados serão acolhidos nas redacções do DN, O Jogo e na revista NS, Notícias Sábado, que sai ao fim de semana com o DN e JN.

O JN não receberá nenhum dos profissionais. A Controlinveste detém ainda a rádio TSF e uma participação na Sport TV.

O Sindicato dos Jornalistas já reagiu num comunicado onde exorta o grupo a integrar todos os trabalhadores dos dois jornais nos outros títulos do grupo e lembra a posição do sindicato sobre o Global, modelo ao qual sempre se opôs por se basear na duplicação do trabalho feito pelos jornalistas do grupo sem que isso tenha em conta um acréscimo da remuneração de cada um.

Os dois títulos da Controlinveste são as primeiras vítimas em Portugal da crise recente que tem afectado as empresas de media mundiais, a braços com uma forte instabilidade financeira, provocada pela alteração dos hábitos de leitura e no decréscimo das vendas. Em Fevereiro de 2009 o 24 Horas tinha uma circulação paga de 33.814 exemplares, em Fevereiro deste ano tinha já menos de metade (16.435).
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domingo, abril 18, 2010

BPP - Banca: Rregulador retirou a licença a banco fundado por João Rendeiro

Correio da Manhã
Vítor Mota   O BPP deixou ontem de funcionar como bancoO BPP deixou ontem de funcionar como banco
17 Abril 2010 - 00h30


Fecho do BPP custa 925 milhões

A falência do BPP, fundado por João Rendeiro, deverá custar ao Estado e ao sistema financeiro português, em conjunto, 925 milhões de euros.

Ontem, o Banco de Portugal revogou a licença do banco, uma iniciativa que, inevitavelmente, abriu portas à insolvência da instituição e ao accionamento do Fundo de Garantia de Depósitos (FDG) e do Sistema de Indemnização a Investidores (SII), mecanismos que, numa primeira fase, pagarão aos clientes de retorno absoluto.
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O empréstimo de 450 milhões de euros concedido ao BPP em 2008, com aval do Estado, está garantido por activos que rondam os 600 milhões. Apesar disso, fonte do BPP confirmou ao CM que "o banco admite virem a existir perdas dentro da instituição no valor de 200 milhões de euros". A mesma fonte admite, por isso, que "o Estado possa vir a perder 50 milhões de euros" com todo este processo.
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A somar a este valor, juntam-se os 125 mil euros que o Governo garantiu pagar aos clientes do banco através do accionamento dos dois sistemas de indemnização (FDG e SII). Ao que o CM apurou, foram cerca de sete mil os clientes do BPP aderentes ao Fundo Especial de Investimento (FEI).
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Feitas as contas, o accionamento dos dois sistemas de compensação deverão custar à banca cerca de 875 milhões. O que, tudo somado, representa um custo total de 925 milhões para o Estado e sistema financeiro português.
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Num comunicado emitido ao fim da tarde, o Banco de Portugal anunciou que, para os clientes que divulgaram o seu Número de Identificação Bancária (NIB), "a primeira parcela, até 10 mil euros, será paga no prazo de sete dias" e o remanescente, até ao limite de 100 mil euros, será pago "no prazo máximo de vinte dias úteis".
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O SII também já foi accionado e deverá começar a pagar aos clientes a partir de 5 de Maio.
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Contactada pelo CM, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) – representante dos maiores bancos – disse que tomará a posição quando for oficialmente notificada da decisão dos reguladores.

ADÃO DA FONSECA SAI DO BANCO ATÉ AO FINAL DO MÊS
Adão da Fonseca, que foi nomeado pelo Banco de Portugal para gerir o BPP, vai sair do banco até ao final do mês, confirmou ao CM fonte do BPP. O banqueiro tinha já avisado que não ficaria no banco a cumprir funções de "comissão liquidatária". "Há pagamentos que têm de ser autorizados," adiantou a mesma fonte, explicando que "no final destes procedimentos [Adão da Fonseca] sairá".
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Recorde-se que, antes da nomeação, Adão da Fonseca era quadro do BCP, instituição à qual deverá regressar após a saída.

PORMENORES
FUTURO
O Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários vai propor a constituição de uma cooperativa ou mutualista para se candidatar a nova licença do BdP e assegurar o emprego aos funcionários do BPP.
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FUNDADO EM 1996
Em Novembro de 1996 foi lançada oficialmente a actividade de negócios do Private Banking do BPP, com um concerto de Montserrat Caballé no Centro Cultural de Belém.



Diana Ramos / Miguel A. Ganhão
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sábado, abril 17, 2010

Oliva vai mesmo encerrar deixando 180 no desemprego



 

 Ontem
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O Tribunal de S. João da Madeira decidiu ontem encerrar a Oliva, o que implica o despedimento dos cerca de 180 trabalhadores da metalúrgica. O despacho informa que, na votação destinada a decidir a liquidação, 54,39% dos credores se abstiveram, pelo que, no resultado final, o que acabou por pesar foram os 31,63% de votos favoráveis ao encerramento da empresa, com dívidas estimadas em nove milhões de euros, um terço dos quais aos trabalhadores.
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Para Adelino Nunes, do Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro, "é lamentável que se tenha chegado a esta situação, e que nem o Ministério da Economia nem o das Finanças tenham tido vontade política de salvar uma empresa estratégica como a Oliva e preservar 180 postos de trabalho". O sindicalista realça que a Segurança Social - que é um dos principais credores e votou a favor da liquidação - "vai perder muito mais dinheiro com o encerramento do que se a empresa se mantivesse a funcionar".
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"Com o dinheiro dos impostos dos portugueses, o Estado injectou sete mil milhões de euros na banca", recorda Adelino Nunes, acrescentando que "a Oliva só precisava de 2,7 milhões e o Governo não teve interesse em ajudar".
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Já Davide Soares, da comissão de trabalhadores, critica sobretudo os administradores da própria empresa: "O que mais nos doeu foi a impassibilidade deles e as manobras que usaram para nos empatar e para adiar uma decisão que já se estava a adivinhar desde o início".
Oliva vai mesmo encerrar deixando 180 no desemprego
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2 Comentários
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Utilizador Não Registado

amaro

16.04.2010/14:21

tristeza. a OLIVA tinha mesmo encomendas, o governo deitou a oportunidade de seguir tirando incentivos e apoios. Agora Portugal fica mais dependente da Espanha neste sector



Utilizador Registado

Paulo Pereira

16.04.2010/07:48

Portugal - Faro


óh amigo,...empresas estratégicas!? Estratégicas de quê!?......nããã,...agora vai tudo para a Madeira, para a Festa da Flôr,......pôr-se de papo para o ar!!! Depois vem os líricos, ...dizerem-nos de que os "portugueses não produzem",....não produzimos!? Afinal quem trabalha neste país!? Aprendam,...filiem-se no PS ou PSD,...que depois vem os "jobs",...para uma câmara, ou um departamentozito,...para terem uma boa reforma! Sim! Agora dar ao litro, ainda por cima sem receberem,...voces são doidos!!!Acordem povo!!!
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Fábrica Nacional


de Tubos Metálicos




OLIVA, SA

ANOS





A Fábrica Nacional de Tubos Metálicos Oliva S.A. resultou de um "spin-off" da Oliva - Indústrias Metalúrgicas S.A., ocorrido em 1 de Junho de 1994. 
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O inicio do fabrico de tubos, como divisão fabril da A.J. Oliveira e Filhos, Lda, remonta a 1953, tendo começado a produzir tubo, com costura, para canalizações.
Progressivamente, a capacidade e a gama de produtos foram aumentando até aos níveis actuais que se situam em 24.000 toneladas/ano de tubo para canalizações, galvanizados ou pretos e tubos para usos gerais.
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A empresa foi certificada em 1989 em Portugal, pelo Instituto Português da Qualidade (tendo-lhe sido atribuído o certificado Nº89/CEP.06) e em Espanha, pelo Ministério de Indústria, Comercio y Turismo.
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Em 1996 a FNTMO obteve licença para o uso da "Marca Produto Certificado" pelo Instituto Português da Qualidade para os tubos da serie ligeira e média (pretos e galvanizados).
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A 23 de Março de 1998 o capital social foi adquirido pela Subergal -Trading, Lda.
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http://www.olivatubos.com/
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Metalúrgica de São João da Madeira

Credores decidem pelo fim da Oliva

Público - 15.04.2010 - 17:02 Por Sara Dias Oliveira

A Oliva 1925 – Soluções de Fundição, S.A., em São João da Madeira, não sobreviveu a mais um processo de insolvência. Os credores decretaram o encerramento da fábrica e da actividade e respectiva liquidação do activo da massa insolvente.

No despacho do Tribunal de São João da Madeira, constata-se que 54,39 por cento dos credores abstiveram-se, 31,63 por cento votaram a favor da liquidação da Oliva e 2,65 contra o encerramento da empresa.



“Lamentamos que a decisão final tenha sido a dissolução da Oliva, tendo em conta a importância estratégica da empresa no concelho e no país”, refere Adelino Nunes, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, em declarações ao PÚBLICO. Os trabalhadores da Oliva continuarão a concentrar-se à porta da fábrica todas as terças e quintas-feiras de manhã, até à desvinculação com a empresa. O sindicato do sector vai analisar o despacho judicial para depois decidir eventuais formas de luta.



O Tribunal de São João da Madeira nomeou um novo administrador da insolvência que terá agora de efectuar um levantamento exaustivo dos bens existentes. Recorde-se que a Oliva pediu a sua própria insolvência no final de Agosto do ano passado. Na altura, a empresa debatia-se com uma quebra de encomendas de mais de 60 por cento. Depois do levantamento efectuado pelo administrador de insolvência, verificou-se que a metalúrgica são-joanense tinha uma dívida de cerca de oito milhões de euros.
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Comentários 1 a 10 de 19




  1. arbusto_ . 16.04.2010 08:01
    Via PÚBLICO

    Mexia

    Isto é que é uma empresa para os boys. Os Mexia, os Pedro Soares, etc.
     



  2. JoePass . 15.04.2010 19:11
    Via PÚBLICO

    Cenário

    Como se sairiam tantos fantásticos Gestores Públicos, COE e GSTG, MM, ACA, PM 1) e outros, numa empresa com problemas reais de tesouraria dependente de bancos reais, podendo apenas obter remuneração acima de técnico Superior da Função Pública no caso de conseguirem lucros? Seria o chamado Prémio Fim de Carreira. 1) Consulte-se Zeinal Bava para explicação adequada de tanta acrónimo



  3. Invictus . 15.04.2010 18:29
    Via PÚBLICO

    O canto do cisne...

    Uma empresa que é o símbolo de uma época, que chegou a fabricar máquinas de costura, vai desaparecer... Onde estão os n/ empresários e investidores? E o apoio do governo? Se fosse para futebóis, dinheiro não faltava, como é para ajudar uma grande empresa...que se desenrasquem. Não é justo!



  4. Miguel Queiros , Braga, Portugal. 16.04.2010 11:08

    Não há gestores para a indústria?

    Ora isto é o que eu não consigo compreender. Como é possível que uma empresa com este historial feche? E por um valor de 8 milhões de euros? Não é importante para a economia portuguesa que se mantenha em funcionamento? Todo o conhecimento, todo o saber fazer que vem de gerações, perde-se quando uma empresa destas fecha. Por um valor (muito) menor que o de salvamento de certas instituições financeiras!!! Não há gestores competentes para a indústria? Não há comerciais dinâmicos, capazes de criar estratégias para reverter uma perda de encomendas com a angariação de novos clientes? Ou será que os gestores geniais estão em situação de obter gordos bónus com o fecho de unidades industriais portuguesas, remetendo-nos assim para uma total dependência do estrangeiro em matéria de manufactura, de fabrico de todo e qualquer tipo de bens de consumo?



  5. Nuno , Lx. 16.04.2010 09:41

    è mesmo triste assistir a isto!

    Isto é que é verdadeiramente triste, mais uma grande empresa portuguesa a fechar! Em vez de apoiarmos estas empresas! Não! abrimos as portas aos espanhois, para rebentarem com este sector de negocio!, não tenham duvidas que somos todos nós consumidores que atirámos esta empresa á falencia! basta ir ás lojas de materiais de construção e ver quais delas tem produtos portugueses!!!!



  6. João , S. João da Madeira. 16.04.2010 00:27

    Título

    Penso que a Oliva já "fechou as portas" há muito tempo. A partir do final dos anos 80 e princípios dos anos 90 que a gestão desta empresa foi passando de mãos em mãos, sem qualquer sucesso e com muita irresponsabilidade pelo meio... Agora a Câmara Municipal de SJM têm um projecto ambicioso para todo o espaço da Oliva (acho que se podia fazer uma cidade dentro das extraordinárias instalações) com predominância nas industrias criativas... Espero que pelo menos não se perca a memória desta empresa, e tal como fizeram com a vizinha Empresa Industrial de Chapelaria ( de Chapéus e das fantásticas sapatilhas Sanjo) agora Museu da Chapelaria o façam agora com a Oliva... E já agora, um bem haja para outra marca com história e felizmente ainda actividade - Viarco, pelo que ainda representa tanto na cidade de SJM como em Portugal!



  7. f.c. , porto. 16.04.2010 00:01

    Título

    nao sei se diga algo aqui mas esta noticia tambem me deixa triste. eu e os meus socios tambem fomos vigarizados pelos gestores judiciais da oliva. era bom que o ministerio publico investigasse bem o papel do dr fernando magalhaes e do dr tito. desculpem o desabafo e lamento imenso o que sucedeu à oliva



  8. Mr. Morden , Portugal. 15.04.2010 21:49

    Presente de M.... Futuro negro!

    E lá vai mais uma grande marca do belo passado que tínhamos... O que é que há agora em Portugal? Só empresas do estrangeiro e o raio, enquanto o que é nacional está tudo a fechar, porque este governo da treta prefere apoiar mais essa estrangeirada toda do que os Portugueses.... Vejam o caso de Lisboa por exemplo, o comércio tradicional de Lisboa está tudo a fechar por falta de apoios, e quem é que vai para lá? Chinocas, monhés, etc, passado 2 ou 3 anos os locais ficam ao abandono..... É só passear pela baixa de Lisboa e ver com os próprios olhos.....



  9. José Ribeiro , Santo Tirso. 15.04.2010 20:29

    Gerir em nome do estado

    Gerir uma empresa em nome do estado, é fácil. Basta ter vínculo ao PS e um canudo, mesmo que seja só para inglês ver. Com o apoio dos restantes accionistas que só estão interessados em lucros , contrata-se e paga-se bem a alguém que perceba do negócio e, como quem faz o preço somos nós, está tudo garantido. Simples e eficaz. E quem vier atrás que feche a porta. E o grande gestor sou eu!



  10. Melnik , Portugal. 15.04.2010 19:56

    OLIVA... um fim esperado...

    A Oliva não era mais do que uma importante fábrica de armamento ligeiro... com a deslocalização desta industria para as ex colónias (assim como as OGMA, a FBP etc...) o fim da Oliva era certo, mais ano menos ano... o engraçado é o facto de ainda a maioria da gente pensar que apenas fabricava componentes para máquinas de costura! enfim... A metalomecânica foi e continua a ser um sector muito forte em portugal, apesar de ser fortemente constituido por PME´s e geralmente não ter sido referência ou objecto de estudo, em parte por constituir um pilares do fabrico de armamento, que na altura do 25 de Abril, fazia de Portugal um dos maiores produtores mundiais. Uma pergunta: quem controla todo este negócio?
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    Comentários 11 a 19 de 19




    1. Manuel , Portugal actual. 15.04.2010 19:37

      Tempos modernos

      Mais uma empresa a encerrar a sua história. Os tempos modernos não perdoam. Em Portugal existiam a Oliva, a Singer e outra marca que dominavam o mercado. Nos lares portugueses existiam máquinas de costura como aparelhos domésticos importantes. Era no tempio em que as mulheres fabricavam a roupa em casa. Hoje temos o pronto-a-vestir. Da produção doméstica passsou-se à produção industrial. As fábricas de chapéus também desapareceram quase todas. O resultado de tudo isto, é o chamado desemprego tecnológico. Outras mais atcividades económicas também sofreram os mesmos efeitos.



    2. ACIDO MELECULAR , PORTUGUES. 15.04.2010 19:09

      RE. A INVICTUS

      OS NOSSOS EMPRESARIOS E INVESTIDORES VÃO PARA SITIOS ONDE NÃO SEJAM OS SINDICATOS A MANDAR NOS SEUS INVESTIMENTOS E NÃO SE PAGUEM TANTOS IMPOSTOS



    3. ACIDO MELECULAR , portugues. 15.04.2010 19:05

      SINDICATOS

      PORQUE NÃO PÕEM OS MARAVILHOSOS SINDICATOS A GERIR ESTAS EMPRESAS ???? ESSES CERBEROS QUE ESTÃO REPRESENTADOS EM TODAS AS EMPRESAS QUE VÃO Á FALENCIA E QUE NUNCA VI PEGAR NUMA EMPRESA E SALVA-LA QUE TANTOS PALPITES DÃO E SÓ EXIGEM O IMPOSSIVEL ÁS EMPRESAS PARA QUE SEJAM SEMPRE VISTOS COMO SALVADORES DOS CREDOLOS DOS EMPREGADOS E QUE ACABAM SEMPRE POR FECHAR AS EMPRESAS E FICAR TUDO DESEMPREGADO . VEJAM O EXEMPLO FLAGRANTE DA OPEL NA AZAMBUJA E QUE EM CERTA ALTURA QUASE ACONTECEU NA FORD PALMELA



    4. Anónimo , Coimbra. 15.04.2010 18:54

      Título

      Desde 1925 que andam a fundir as mesmas ligas, nos mesmos fornos, batendo a chapa com 0os mesmos martelos, vendo o mundo inteiro a modernizar as técnicas de fabrico. Agora apela ao "governo" como se qualquer Governo desde mundo é o dono absoluto para salvar múmias! Tivessem aprendido a construir submarinos que estávamos todos safos"



    5. Joe Freitas , California USA. 15.04.2010 18:43

      Pois e.

      Mais uma maravilha do passado, que os politicos oportunistas destruidores do pos-25 destruiram.



    6. Observador , Oliveira de Azemeis. 15.04.2010 18:41

      Infelizmente era inevitavel....

      Infelizmente, esta empresa já se debatia com grandes dificuldades à vários anos. longe vão os tempos que a OLIVA era uma empresa de boa saúde financeira. Mesmo assim, ainda sobreviveu vários anos, talvez mais de uma década, em grandes dificuldades, mas as coisas foram-se agravando e neste momento a divida já era gigante e, como tal não havia outra saída a não ser o fim da laboração...



    7. Ricardo , London, UK. 15.04.2010 18:28

      onde anda o Mexia?

      o governo devia ir chamar os gestores "super competentes" e "super-premiados" para salvar esta e outras empresas da falência. Aí é que eles podiam mostrar se são realmente competentes. Pois, mas será que eles iam aceitar o desafio, ou era areia a mais para a camioneta deles?????



    8. vg , oeiras. 15.04.2010 18:08

      Desemprego?

      O que é o desemprego de 200 trabalhadores metalúrgicos ,comparado com os milhares na construção do TGV e os milhões de espanhois nas praias da Caparica?Dizem os vigaristas que governam...



    9. Anónimo , viana. 15.04.2010 17:43

      UMA EMPRESA HISTORICA ENCERRA

      Uma página da história empresarial de Portugal é encerrada com a OLIVA. Uma empresa que está mesmo a terem encomendas e faz Portugal mais dependente da fundição espanhola. Acredito nalgum investidor que possa retomar o negócio noutros moldes. Onde está a AICEP, o Capital-Risco, o Governo para ajudar as empresas????? Menos TGV e mais emprego é o que precisa o pais
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      ~.
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    http://images03.olx.pt/ui/2/18/52/25591652_2.jpg

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.Ver no Kant_O_Photomático.

O fim da Oliva - Adriano Miranda

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BPP vai ser dissolvido e liquidado

 

Banco de Portugal retirou licença de actividade


16.04.2010 - 12:14 Por PÚBLICO

O banco central, que é o supervisor do sistema bancário, retirou a autorização para o exercício da actividade do Banco Privado Português (BPP), justificando a decisão com a “inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação” do banco.
<p>O Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de 
Indemnização aos Investidores foram accionados</p>
O Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos Investidores foram accionados
 (Nélson Garrido/arquivo)


“Foi revogada a autorização para o exercício da actividade do Banco Privado Português, SA, depois de verificada a inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação desta instituição desenvolvidos no contexto das providências extraordinárias de saneamento adoptadas pelo Banco de Portugal”, revelou hoje a entidade liderada por Vítor Constâncio.

A decisão implica a “dissolução e liquidação do Banco Privado Português, SA. Nesta data são notificados o Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos Investidores, para efeitos de activação dos respectivos sistemas de garantia”, lê-se no comunicado publicado no site da instituição.

Ontem uma delegação do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) apresentou ao Banco de Portugal uma proposta para a compra da licença bancária, através de uma operação designada por Employees Buy-Out (EBO), ou seja, a compra da instituição pelos seus empregados.

A proposta passava pela transformação dos créditos privilegiados dos trabalhadores em capital, acrescidos de financiamento do SNQTB com o apoio da Privado Holding, a accionista do BPP, num modelo que estava por definir.

A proposta de aquisição seria feita pelo sindicato, situação inédita em Portugal, e por cerca de 100 trabalhadores do banco fundado por João Rendeiro.

No final de Março, o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, tinha afirmado que o BPP é um banco “aparentemente já sem solução”.”Os casos problemáticos do nosso sistema financeiro estão resolvidos”, afirmou o governante, no âmbito de uma conferência da Associação Portuguesa de Bancos.

A recente aprovação do Fundo Especial de investimento para os clientes que tinham aplicações em produtos de retorno absoluto, e que teve uma adesão da ordem dos 90 por cento, acentuou a descapitalização do banco, intervencionado pelo Banco de Portugal no final de 2008.

Em Fevereiro, quando tomaram conhecimento da aprovação deste fundo por parte do regulador do mercado de capitais, a CMVM, os accionistas do banco (através da Privado Holding) mostraram o seu desagrado pela decisão.

Para a Privado Holding, liderada por Diogo Vaz Guedes, a medida vinha criar “dificuldades e obstáculos possivelmente inultrapassáveis ao desígnio de viabilização do BPP e de uma solução satisfatória e justa para os clientes”, arrastando o banco, segundo os seus accionistas, “para uma situação de insolvência”.

Notícia actualizada às 13h02
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