A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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sábado, março 09, 2013

Violência contra mulheres e fosso salarial são desigualdades que mais preocupam portugueses

Resultados do Eurobarómetro

A violência contra as mulheres, o fosso salarial e as dificuldades em conciliar vida privada e actividade profissional são as desigualdades de género que mais preocupam os portugueses, segundo dados do Eurobarómetro divulgados nesta sexta-feira.
 
Os dados foram revelados em Lisboa pela directora adjunta do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, num debate subordinado ao tema “O impacto da crise na vida das mulheres. Que respostas”, que contou com a presença das eurodeputadas Ana Gomes e Marisa Matias e assinalou as comemorações do Dia Internacional da Mulher.
 
A violência contra as mulheres constitui preocupação para 45% dos inquiridos, enquanto no conjunto da União Europeia (UE) soma apenas 23%. Seguem-se a disparidade salarial entre homens e mulheres e as dificuldades das mulheres em conciliar vida privada e profissional, com 30% para cada item nos inquiridos em Portugal, a mesma percentagem registada para o conjunto dos países da UE, referiu Ana Antunes Vieira.
 
Estes dados resultam de entrevistas realizadas por telefone a 25.556 pessoas dos 27 países da UE – 1.000 pessoas em Portugal –, no dia 4 de Fevereiro.
 
No que respeita ao impacto da crise, a entrada tardia dos jovens licenciados é o que mais preocupa as inquiridas em Portugal (67%), contra os 47% registados em relação ao aumento do trabalho precário e ao facto de algumas pessoas trabalharem em empregos que não correspondem ao seu nível de qualificação (43%).
 
Já no que respeita aos critérios de recrutamento caso tivessem de recrutar uma mulher, 41% dos portugueses que responderam ao inquérito invocaram o facto de ter filhos, 35% a flexibilidade em termos de horas de trabalho e 33% a aparência física.
 
Já no conjunto dos países da UE, e caso tivessem de recrutar uma mulher, 49% dos inquiridos apontaram a existência de filhos, 35% a flexibilidade de horário de trabalho e 33% a aparência física.
O debate, que decorreu na sede do gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, contou ainda com a participação de representantes de Organizações Não Governamentais que a partir de agora passam a constar da base de dados daquele gabinete, dando origem a uma rede de organizações de mulheres em contacto com aquele gabinete, referiu ainda no debate Ana Antunes Vieira.

sexta-feira, março 11, 2011

A Justiça e a violência doméstica




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Ao Fim e ao Cabo

O poder divino

Uma juíza de Santa Maria da Feira mandou em liberdade uma exemplar criatura que se atirou a uma patrulha da GNR e, muito pior, anda há anos a bater na mulher.
  • 10 Março 2011
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Por:Manuel Catarino, Subdirector


A benevolência – para não dizer outra coisa – com que certa gente é tratada pelos tribunais parece ser prática cada vez mais usual. A senhora juíza que assim decidiu devia saber que o estimável arguido foi detido na sequência de desacatos em casa da ex-mulher – que, apesar de separada, é obrigada a recebê-lo na cama sempre que a ele lhe apetece. 
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A vítima leva uma vida de medo: "Não posso viver mais assim. Só vou aguentando por causa dos meus filhos, mas isto vai ter de acabar. Só queria que ele me deixasse em paz. Sei que um dia ele pode matar-me. Já fiz queixa na GNR, mas depois retirei-a, porque, além do medo, não quero que os meninos me culpem se o pai for para a cadeia." 
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Esta mulher é uma dupla vítima – do ex-marido e desta Justiça, fraca, negligente e incapaz, que não a defende. E se amanhã ele voltar a espancá-la – ou se a matar? A senhora juíza, muito provavelmente, continuará a julgar. Os juízes não estão ungidos de um qualquer poder divino – mas, entre nós, dá a ideia que sim. 
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  • Comentário feito por:1904
  • 10 Março 2011
É o resultado de uma vida segura, entre 4 paredes, que começou nos estudos e acabou num gabinete arejado, com direito a protecção. Não conhecem a vida real, desconhecem o que se passa nas ruas. Interessa é o salário
  • Comentário feito por:Zeferino Zacarias
  • 10 Março 2011
Bem haja por se preocupar e dar a conhecer.Acabo de constatar,no site da UMAR-União de Mulheres Alternativa e Resposta, q, desde 2005 até final de 2010 foram assassinadas 255 mulheres em Portugal! Uma vergonha nacional!
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  • Comentário feito por: Anónimo
  • 10 Março 2011
Tem razão.As leis benevolentes não explicam, só por si, o descalabro da justiça. Há que repensar o recrutamento e formação dos magistrados, sobretudo dos juízes.O modelo CEJ fracassou...
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sexta-feira, dezembro 17, 2010

Strawberry fields forever - Clara Ferreira Alves

0:01 Sábado, 22 de Dezembro de 2007

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Os homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres. Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção. Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga. São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida, e trabalham de sol a sol. É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética". Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e para sossegar as consciências são um modelo. Emigração ética, dizem eles. 
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Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos. As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam tristes ficam por terem sido recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas dos marroquinos, a sogra e a mãe e as irmãs substituem a mãe mas, para os filhos, a separação constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de ganhar a vida e o pão dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres, impondo-lhes uma humilhação e uma privação. Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
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Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo, com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas. Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de ouro, com a prosápia de vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos? Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase crucial da infância. Blá, blá, blá. O processo de selecção seria considerado indigno de uma democracia ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos outros, apesar de querem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos. Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas? Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão. Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão. Esta Europa que presume de humana e humanista com o sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.
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sexta-feira, dezembro 10, 2010

Reino Unido - Decotes podem levar a despedimento

Reuters/Dario Pignatelli
A actriz Salma Hayek é conhecida pelo uso de decotes
As mulheres que usam roupa demasiado decotada no local de trabalho estão a sabotar as suas carreiras e podem até ser despedidas, de acordo com uma sondagem no Reino Unido. Patrões garantem que a forma de vestir pode ter repercussões na progressão da carreira.
  • 09 Dezembro 2010 - Correio da Manhã
Segundo o ‘Daily Mail', a ideia de a mulher ser feminina no local de trabalho nem sempre é uma vantagem. Os patrões britânicos apontam as blusas decotadas como um dos maiores erros que as mulheres podem cometer no trabalho.

Um em cinco gestores admitiu já ter despedido alguém por não se vestir de forma “apropriada”.

Quase metade dos patrões já repensou uma promoção ou atribuiu um aumento salarial a alguém pelas mesmas razões.
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Peter Jones, autor do estudo, colocou online uma colecção de botões de punho, meias, camisas e gravatas para ajudar as pessoas a terem uma melhor aparência.

“Sei, devido a todos os meus anos de experiência, que se as pessoas parecerem inteligentes, vão se sentir em parte [inteligentes] e vão alcançar mais, tanto em termos de produtividade como em progressão na carreira”, afirmou Peter Jones.

A maioria dos patrões admitiu ter rejeitado candidatos nas entrevistas de trabalho por estarem mal-vestidos, com 80 por cento a afirmar que a forma como as pessoas se vestem no local de trabalho pode influenciar as suas carreiras.
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No top da lista dos erros cometidos pelos empregados estão os chinelos de praia, camisas que não foram engomadas e as fantasias nas roupas.
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terça-feira, novembro 02, 2010

Veja na íntegra a 1ª entrevista de Dilma como presidente eleita

Mídia

Vermelho - 2 de Novembro de 2010 - 18h57

Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidente do Brasil, escolheu a TV Record para dar sua primeira entrevista exclusiva na noite desta segunda-feira (1º). Dilma respondeu às perguntas das jornalistas Ana Paula Padrão e Adriana Araújo, do Jornal da Record, no hotel Imperial, em Brasília.

Desde o fim do regime militar, nenhum presidente democraticamente eleito tinha dado sua primeira entrevista para outra emissora que não fosse a Globo. Em 2002, assim que foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu, em 28 de outubro, a primeira entrevista para a TV Globo, na bancada do Jornal Nacional, nos estúdios da emissora em São Paulo. Em 2006, quando foi reeleito, o presidente Lula também falou primeiro à Globo, direto do Palácio do Planalto.





Desta vez, um dia após ser eleita com 56,05% dos votos válidos, Dilma afirmou à Record que suceder Lula “é uma oportunidade para cuidar do povo brasileiro. A nova presidente falou sobre a emoção de receber a notícia da vitória. “Eu chorei. A gente chora às vezes para dentro e um pouco para fora. Eu chorei para os dois lados.”

Sobre a posse, Dilma disse que terá sentimentos contrários. “Vou ficar muito alegre por estar assumindo a Presidência e, ao mesmo tempo triste, por ser a despedida do Lula, com quem eu tive um desafio imenso e muitas realizações. Várias conquistas e várias realizações nós conseguimos juntos. Para mim vai ser um momento de muita emoção.”

Dilma afirmou que, durante esta segunda-feira, falou com vários chefes de Estado que ligaram para cumprimentá-la pela vitória. A presidente eleita conversou com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da França, Nicolas Sarkozy; do México, Felipe Calderón; do Chile, Sebastián Piñera e de El Salvador, Maurício Funes.

Em relação à política econômica de seu governo, Dilma afirmou que vai manter os princípios da administração do presidente Lula. “Eu te garanto o seguinte, uma coisa é certa: manterei todos os princípios que regeram o nosso governo. Nos não brincaremos com a inflação.”

A presidente descartou qualquer controle da imprensa, mas disse que tem o direito de se defender quando é atingida. “Sempre brinco que controle remoto é o melhor que pode ter por parte da população em relação à mídia. Ele decide ao que vai assistir, o que vai ler. Eu prefiro as vozes críticas. Vivi a ditadura e sei do que se trata.”

Dilma também reafirmou seu compromisso com a erradicação da miséria no país e lembrou que, de acordo com os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há ainda no Brasil 21 milhões de pessoas pobres. “Não seremos nem um país nem uma sociedade desenvolvida enquanto houver miséria. Eu acredito que esse é um processo que temos de iniciar e colocar na pauta da sociedade.”

A presidente eleita disse ainda que seu governo terá metas para prover melhorias nas áreas de saúde, educação e segurança pública. “Um dos primeiros atos que eu terei será fazer uma conclamação aos governadores sobre saúde pública e segurança pública.”

No final do encontro, que durou 15 minutos, Dilma ainda fez uma promessa às duas: a Record será a primeira a anunciar o novo ministério escolhido pela presidente. A promessa se deu quando Dilma foi questionada sobre o papel que o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) poderia desempenhar no governo, bem como a composição de sua futura equipe. “Eu ainda não tratei disso. Mas, quando eu tratar, vocês serão as primeiras a saber.”

Da Redação, com informações do R7
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quinta-feira, junho 03, 2010

Pão e Circo ! - Ninho de amor por 64 mil euros



Queen Internacional

O corpo escultural de Irina Shayk tem sido bastante elogiado, desde que a modelo surgiu em momentos românticos com Ronaldo


Férias: CR7 aluga iate de luxo com 30 metros

Ninho de amor por 64 mil euros

Entre o final do campeonato espanhol e o estágio da Selecção restaram apenas cinco dias, que Cristiano Ronaldo aproveitou da melhor forma. Escolheu a melhor companhia e não olhou a gastos. Ao lado de Irina Shayk, o internacional português passou momentos tórridos a bordo do iate ‘Olialia’, cujo aluguer, em época alta, custa cerca de 64 mil euros por semana. Quantia pouco significativa para quem ganha um milhão de euros por mês.
  • 02 Junho 2010 - Correio da Manhã
Por:Rita Montenegro
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Antes de se juntar aos companheiros de selecção, na Covilhã, Ronaldo passou dias inesquecíveis com a manequim russa. As imagens do casal correm o Mundo, muito por causa da cumplicidade que partilharam. CR7 e Irina passearam pela Córsega num iate de 30 metros, com todos os luxos e acomodações excepcionais. Só para se ter uma ideia, a embarcação tem quatro suites e um salão com mesa de jantar para oito pessoas. No exterior, tem zonas para refeições e para apanhar sol. Fãs do mar, Ronaldo e Irina não se privaram de dar muitos mergulhos, para gáudio dos paparazzi que não deixaram passar esses momentos. Muito cúmplices, o jogador e a manequim russa mostraram que a relação – que muitos garantem já ter começado "há algum tempo, até porque Irina já foi vista no estádio do Real Madrid" – está a correr muito bem. Com um corpo escultural, Irina deslumbrou num biquíni verde.
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Num dia chuvoso, o casal saiu do barco e foi para um hotel na Córsega, onde aproveitou para alguns momentos de relaxe, que incluíram sessões de massagem. Em seguida, Ronaldo e Irina deram um passeio, de mãos dadas, pela zona.
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UMA 'QUEDA' POR MULHERES MORENAS
Cristiano Ronaldo soma conquistas, e o que mais salta à vista é a sua predilecção por mulheres morenas. Excepção à regra foi mesmo a norte-americana Paris Hilton. Mas é Irina Shayk a mulher do momento. A manequim russa, de 24 anos, é por muitos comparada, em termos físicos, com a actriz Angelina Jolie. A actual mulher do actor Brad Pitt é, de resto, considerada pelo internacional português como a mulher ideal.
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BREVE PAUSA EM FAMÍLIA
Ronaldo deverá aproveitar a pausa de hoje no programa do estágio para dedicar o dia à família. O jogador volta a juntar-se amanhã à Selecção, no Estoril.   
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Irina Shayk já é comparada a Jolie, a mulher ideal para CR7

Paixão: Romance com a russa Irina Shayk

As férias mais tórridas de CR7

As férias de Cristiano Ronaldo dão sempre que falar. Mas os cinco dias que o craque português passou na Córsega ao lado da manequim russa Irina Shayk foram inesquecíveis. Pelo menos é o que afirma o ‘The Sun’.
  • 01 Junho 2010 - Correio da Manhã
Por:Rita Montenegro 
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Embora Cristiano Ronaldo e Irina Shayk mantenham o silêncio sobre a relação e as imagens que correm Mundo durante o passeio de barco por Itália, o tablóide britânico garante que o internacional português gozou 'as férias mais tórridas de sempre'. E a verdade é que, este ano, Cristiano Ronaldo resolveu tirar uns dias só para si, ao contrário do que tem sido hábito nos anos anteriores, em que se fez sempre acompanhar ou pelo cunhado, José Pereira, ou pela restante família. Quem ficou a ganhar foi Irina que teve as atenções exclusivas de CR7. 
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Se o romance será assumido ou não, certo é que a família de Cristiano Ronaldo opta por também não falar sobre o assunto do momento. Ao Correio da Manhã, quando questionada sobre as imagens românticas entre o irmão e a manequim russa, Katia Aveiro respondeu: 'Irina, quem? Não conheço. Conheço uma Irina, uma velhinha de 80 anos que é minha vizinha na Madeira.' 
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Enquanto isso, os comentários de apoio ao romance multiplicam-se na página do Facebook da manequim russa.
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FIFA DÁ AULA COM CRAQUE
Concurso ‘Bolão da Copa do Mundo da FIFA’ oferece aula com Ronaldo. Inscrição em http://pt.castrol.predictor.fifa.com/M/rules.mc
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CURIOSIDADES
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TOP 10 NA INGLATERRA
Ronaldo, com a camisola n.º 7 da Selecção, é o sexto jogador que mais camisolas vende em Inglaterra. À sua frente: Rooney, Gerrard, Messi, Cahill e Lampard.
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AZNAR EXPLICA-SE
O anterior chefe de governo espanhol José María Aznar negou que faz dois mil abdominais diários, tal como Cristiano Ronaldo. 'São só 600', precisou.
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GORDURA HIDROGENADA
CR7 não come gordura hidrogenada. Um alimento artificial que agrava o colesterol.
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KIM KARDASHIAN PODE VOLTAR PARA O 'EX'
Até Cristiano Ronaldo surgir na companhia de Irina Shayk, a imprensa internacional teimava em afirmar que o craque português estaria romanticamente ligado a Kim Kardashian. Agora, a versão já é diferente. Até há pouco tempo, o ex-namorado da americana deixava bem claro que não existia hipótese de reconciliação. Mas Reggie Bush deixa, actualmente, uma porta aberta, admitindo: 'Tudo é possível'.
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comentários no  CM on line
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  • Comentário feito por:celyricha
  • 02 Junho 2010
irina tirou de um angulo muy perfeito muy belo
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
que as limpe a todas.
  • Comentário feito por:joser
  • 02 Junho 2010
nao vejo nada de anormal no corpo de uma mulher nova igual ás outras tem os mesmos buracos,pode é ter muito dinheiro isso é outra coisa...
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
Não percebo os comentarios de quase todos voces .. Mas qual é o problema ou que mal tem o rapaz ter uma namorada nova todos os dias, elas sao mulheres, ele nao as obriga.. e tudo gente feia e invejosa. Ronaldo es o maior
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  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
porque e que os jornalistas nao se metem na vida privada do mafiosos politicos deixem o rapas fazer a vida dele
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
Credo, só invejosos! Vão-se tratar.
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
É excêntrico,imaturo, e de uma baixeza moral. Não tem respeito pelas mulheres ...mas se querem fama e dinheiro...ele tem isso.
  • Comentário feito por:Jaime Jorge Pereira
  • 02 Junho 2010
CRISTIANO RONALDO, FAZES BEM EM GOZAR A VIDA, MAS NÃO TE PRENDAS, SÓ SE UM DIA ALGUÉM TE AME DE VERDADE SEM QUALQUER INTERESSE E ENCONTRAS NA TUA TERRA NATAL, A MADEIRA.SE NÃO TIVESSES DINHEIRO TINHAS ASSIM AS MULHERES?
  • Comentário feito por:Isabel V.
  • 02 Junho 2010
Deixem o moço em paz, ele namora e está com quem quizer, ninguém está interesado na vida dele, só queremos é que cumpra as funções de bom joagor de futebol que é. É isso mesmo Ronaldo goza a vida que ela são dois dias.
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  • Comentário feito por:NANDA
  • 02 Junho 2010
Estas notícias de CR com esta e com aquela é SOMA E SEGUE,é LÓGICO,com tantos milhões que ganha,elas parecem ABELHAS,pois para mim ele só tem um corpo escultural e milhões,de resto de cara não tem NADA DE ESPECIAL.kakaka
  • Comentário feito por:Guedes
  • 02 Junho 2010
Este rapaz é um estroina! Os iates são caros!... Falando a sério, acho de muito mau gosto a imprensa estar sempre a dizer que a mulher ideal do Ronaldo é a mulher doutro jogador. Gostam mesmo de provocar! Vergonhoso!
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  • Comentário feito por: Anónimo
  • 02 Junho 2010
É só invejosos...
  • Comentário feito por:jf
  • 01 Junho 2010
nao estao a falar demais de dinheiro mal ganho acabem com o footbol preficiunal sao milhoes mal gastos e vergonha
  • Comentário feito por:José Teixeira Pinto
  • 01 Junho 2010
Niguém comentou... pois... é difícil alguém escrever o que quer que seja enquanto se está a babar para cima do teclado!!! http://muitosuave.blogspot.com/
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domingo, maio 02, 2010

1.º de Maio: Cerca de 70 activistas defendem reconhecimento laboral

Correio da Manhã
Jorge Paula   A parada Mayday começou no largo de Camões e depois juntou-se à 
manifestação da CGTP  A parada Mayday começou no largo de Camões e depois juntou-se à manifestação da CGTP

02 Maio 2010 - 00h30

Profissionais do sexo querem pagar imposto

Os profissionais do sexo querem ver o seu trabalho reconhecido como qualquer outra profissão, sem preconceitos e com direitos sociais e laborais iguais aos de todos os profissionais. A defesa dos direitos dos trabalhadores sexuais reuniu ontem cerca de 70 pessoas em Lisboa, que se associaram às cerca de 300 da parada Mayday-2010 para celebrar o Dia do Trabalhador.

"A prostituição é um trabalho como qualquer outro e deve ter os mesmos direitos e obrigações das outras profissões", afirmou Anabela Rocha, professora solidária com o movimento, denunciando a existência de "muitos interesses contra a liberalização da prostituição, pois há quem prefira não pagar impostos e viver à custa de uma economia paralela, das mais lucrativas do Mundo".
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O largo de Camões, em Lisboa, foi o ponto de encontro de um movimento ainda sem líderes, cujo objectivo é ver reconhecidos os direitos sociais, humanos e laborais de todos os profissionais do sexo. Nesta definição, explicou Mariana Lemos, está incluída "desde a prostituição feminina e masculina, à de rua ou de acompanhantes de luxo, passando pelas strippers ou pelo electricista ou técnico de luz de um filme pornográfico".
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O momento mais significativo da manifestação aconteceu quando os cerca de 70 activistas chegaram ao Intendente e abriram os respectivos chapéus de chuva vermelhos, símbolo da luta pelos direitos dos trabalhadores sexuais. ‘Prostituição é trabalho sexual. Trabalho sexual é trabalho’ ou ‘Eu não me vendo, alugo’ foram algumas das palavras de ordem escritas em vários cartazes. 
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PORMENORES
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JERÓNIMO NO DISCURSO
Jerónimo de Sousa, o líder do PCP, assistiu ontem ao discurso do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, em plena Alameda. 
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CONTESTAR O PEC
O coordenador da União dos Sindicatos do Porto garantiu que as medidas do PEC "vão merecer forte contestação social".
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SALVAR POSTOS DO BPP
Afonso Diz, da União de Sindicatos Independentes, lembrou a necessidade de viabilizar o BPP para salvar empregos.
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"PRECARIEDADE LABORAL REFLECTE-SE NA VIDA"
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Rita Pimentel tem 30 anos e duas licenciaturas. Mas o currículo de pouco serve. "Sempre estive a recibos verdes, nunca tive nenhum contrato de trabalho." A jovem foi um dos muitos rostos a integrar a parada Mayday, desfilando em Lisboa em protesto contra a precariedade. 
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Actriz quando o contexto o permite, professora para pagar as contas, Rita confessa que "há alturas em que tem de fazer uma grande ginástica financeira". "Por vezes são os meus pais que me adiantam dinheiro para pagar despesas, pois há alturas em que leva algum tempo até receber." João Manso, 24 anos, bolseiro de investigação, é outro rosto da precariedade. Ainda vive em casa dos pais e, com o agravar da crise e um ‘fantasma’ chamado PEC, o ânimo é escasso: "Definitivamente, as coisas vão piorar." Sara Rocha, uma das organizadoras da Mayday, deixa o recado: "A precariedade laboral reflecte-se na vida." 
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NOTAS
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CGTP: MANIFESTAÇÕES
A CGTP convocou para dia 29 de Maio uma grande manifestação nacional, motivada pelo congelamento de salários
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UGT: ATAQUES
A UGT criticou ontem os ataques especulativos a Portugal, numa concentração que juntou em Lisboa 25 mil a 40 mil pessoas



André Pereira / D.R.
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CGTP-IN marca manifestação nacional para 29 de maio

O secretário geral da CGTP-IN anunciou hoje a realização de uma grande manifestação nacional no dia 29 de maio em Lisboa, na sua intervenção no final das comemorações do 1º de Maio.(Ver vídeo no fim do texto)

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Lusa
19:54 Sábado, 1 de Maio de 2010 - Expresso
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Carvalho da Silva afirmou na sua intervenção hoje em Lisboa que a manifestação nacional visa "exigir novas políticas para o desemprego, a defesa do direito ao emprego e melhores condições salariais".  
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"Vamos fazer do dia 29 de maio um momento alto da luta dos trabalhadores. Da luta a favor dos trabalhadores, do progresso social e do desenvolvimento do país", disse o sindicalista perante os milhares de pessoas que participaram na manifestação do Dia do Trabalhador.  
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A manifestação anunciada por Manuel Carvalho da Silva foi ratificada pelos manifestantes, que aprovaram uma resolução em que consideram o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) "uma declaração de guerra aos direitos e ao nível de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos pensionistas, à proteção social e às funções sociais do Estado".  
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No longo discurso que fez, Carvalho da Silva também fez duras criticas ao PEC, dizendo que ele representa apenas "uma politica cega de consolidação orçamental" que impõe mais sacrifícios aos trabalhadores mas "não garante que daqui a 4 ou 5 anos a divida seja ainda maior".  
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"O défice é resultado dos milhares de milhões de euros que foram rapinados do Orçamento do Estado para tapar buracos do setor financeiro, que aconteceram por má gestão", acusou.  
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O sindicalista considerou, no entanto, que "o país tem futuro" mas para isso "é preciso cortar nas despesas desnecessárias". Carvalho da Silva salientou a importância da contratação coletiva na distribuição da riqueza e na melhoria das condições de vida e de trabalho. 
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"Na segunda metade do século XX não houve nenhum instrumento de governação que tivesse tanto efeito na distribuição da riqueza como a contratação coletiva", disse. "Por isso vamos continuar a mobilizar os portugueses e vamos intensificar a luta", acrescentou.  
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Aos jornalistas, Carvalho da Silva disse, no final do comício, a elevada participação dos trabalhadores neste primeiro de maio mostra que "a luta dos trabalhadores está em linha ascendente". "A mobilização vai crescer e teremos uma enorme manifestação a 29 de maio", afirmou.  
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Segundo Carvalho da Silva, que disse que a CGTP cruzou os seus dados com a polícia, participaram na manifestação de Lisboa cerca de 90 mil pessoas. 
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Mas no resto do país participaram também muitos milhares de pessoas, lembrou, citando os 4.000 participantes das manifestações de Évora ou Coimbra e os 5.000 de Aveiro.



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Preservativos e panfletos para convencer trabalhadores sexuais a aderirem ao 1º de Maio

Três activistas e dois trolleys carregados de preservativos e gel lubrificante percorrem a noite no Conde Redondo, Lisboa. Saíram à rua para fazer prevenção junto de trabalhadoras/es sexuais e apelar à adesão à manifestação contra o estigma no Dia do Trabalhador.

Muitas/os já sabem do que lhes falam. Na semana passada, outros rostos informaram-lhes sobre o MayDay e a inclusão das/os trabalhadoras/es sexuais na marcha do 1º de Maio.

"Prostituição é trabalho sexual. Trabalho sexual é trabalho!" são as palavras de ordem da convocatória, que desta vez partiu de quem faz do aluguer do corpo uma ocupação.

Não há organizadores formais, nem associações promotoras. Todos serão, hoje, entre o Largo de Camões e a Alameda, trabalhadoras/es sexuais.

"Apareçam no Martim Moniz às duas e meia", pedem-lhes, enquanto distribuem caixas com uma centena de preservativos. "Vamos estar todos de guarda-chuvas vermelhos", sinalizam.

Entre os três activistas - que pediram anonimato - há duas estreantes. O terceiro é uma cara já conhecida de muitas das pessoas que aguardam nas esquinas de uma das zonas de prostituição de Lisboa.

O movimento não é muito, mas lá se vão lançando olhares de carros, frequentemente de alta cilindrada. "É a crise, dantes gastava dez a quinze preservativos, agora até cinco é difícil. Eles passam, mas só olham, são sempre os mesmos", partilha um transgénero.

A idade começa a pesar, a paciência a faltar, confessa. Hoje com 44 anos, recorda como aos 20 "tudo era uma fantasia", enquanto abre os braços em pose de diva.

Já ouviu falar da manifestação de hoje - talvez lá passe - mas entretanto teve "algum juízo" e foi tratando "da reforma". Porque "tudo tem um princípio e um fim". 

 
Uma e meia da manhã e à porta de uma "casa de hóspedes" várias mulheres esperam clientes que nem sempre vêm. "Apanho três autocarros para vir para aqui e pago 25 euros para voltar para casa de táxi. Por isso, nem sempre venho", conta uma.

Manifestação? Nem pensar. "Tenho roupa para lavar e para passar. E só de pensar que a família poderia descobrir..."


Os preservativos e os panfletos entregam-se no primeiro andar. Uma senhora de bata cor-de-rosa abre a porta, com ar de dona de casa.

"Isto está muito vazio para final do mês", diz o activista repetente. O trolley palmilha mais umas quantas ruas, em direcção à zona das imigrantes brasileiras. Dois travestis confirmam os boatos - a polícia tem avisado: não saiam à rua quando o papa estiver de visita.

"Eles pensam que se vive da paz do senhor, que se come com a paz do senhor, que se veste com a paz do senhor, que se paga a renda com a paz do senhor", ironiza um.

Provavelmente não virá trabalhar nos dias em que Bento XVI estiver em Portugal. Até porque problemas com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já tem de sobra: faltam poucos dias até que a ordem de expulsão seja uma realidade.

Partilha dúvidas com o grupo: "E se me casasse com um português? Agora posso, não é?"

Ainda não, se calhar é melhor apostar num contrato de trabalho, aconselham.


Lusa 

Prostitutas exigem a legalização da actividade e acesso à Segurança Social


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Notícias Dinheiro  |  01/05/2010

 

Contra o trabalho precário: parada MayDay juntou-se às manifestações pelo 3º ano consecutivo


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terça-feira, janeiro 19, 2010

Discriminação restringe trabalho para mulheres árabes em Israel


Mundo

Vermelho - 9 de Dezembro de 2009 - 19h19

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Na semana passada, o Ministro das Finanças de Israel foi acusado de tentar desviar as atenções das políticas discriminatórias que mantêm muitas das famílias árabes do país na pobreza, colocando a culpa dos seus problemas econômicos naquilo que descreveu como a oposição da sociedade árabe ao trabalho feminino.

Por Jonathan Cook

Um relatório recente produzido pelo Instituto Nacional de Segurança de Israel mostrou que metade das famílias árabes em Israel são consideradas pobres comparadas com apenas 14 % das famílias judias.
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Yuval Steinitz, Ministro das Finanças israelense, disse durante uma conferência sobre a discriminação no emprego, realizada este mês, que o fracasso das mulheres árabes em se tornarem parte da força de trabalho tinha um impacto negativo na economia israelense. Só dezoito por cento das mulheres árabes estão empregadas, e dessas, apenas metade em tempo integral, enquanto que pelo menos 55 % das mulheres judias trabalha.
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O ministro atribuiu a baixa taxa de emprego a "obstáculos culturais, estruturas tradicionais e à crença de que as mulheres árabes devem permanecer nas suas cidades de origem", acrescentando que estas restrições eram características de todas as sociedades árabes.
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Contudo, investigadores e associações de mulheres apontaram que o emprego de mulheres árabes em Israel é mais baixo do que em quase todos os outros países do mundo árabe, incluído aqueles onde os números do emprego feminino são uma mancha, como sucede na Arábia Saudita e em Omã.
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"A maior parte das mulheres árabes quer trabalhar, incluindo um grande número de licenciadas, mas o governo tem recusado abordar os vários e grandes obstáculos que têm sido colocados no seu caminho", disse Sawsan Shukhra, da associação Mulheres contra a Violência, uma associação com sede em Nazaré.
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Esta afirmação é confirmada por um inquérito realizado este mês e que revela que 83 % dos homens de negócios israelenses nas principais profissões – incluindo publicidade, direito, banca, contabilidade e media – admitiram ser contrários à contratação de licenciados árabes, sejam homens ou mulheres.
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Yousef Jabareen, um urbanista da Universidade Técnica de Technion em Haifa, que realizou um dos maiores inquéritos sobre o emprego das mulheres árabes em Israel, disse que os problemas que as mulheres árabes enfrentam são únicos.
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"Em Israel, elas enfrentam uma dupla discriminação, por serem mulheres e por serem árabes", disse.
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"A média [de emprego feminino] no mundo árabe é cerca de 40 %. Só as mulheres em Gaza, na Cisjordânia e no Iraque – onde existem circunstâncias excepcionais –, têm taxas de emprego mais baixas do que as mulheres árabes em Israel. Esse fosso necessita de explicações e as respostas não serão encontradas onde o ministro está a procurar".
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Jabareen afirmou que uma série de fatores funcionam como obstáculos para as mulheres árabes, entre os quais políticas discriminatórias aplicadas por sucessivos governos para prevenir que a minoria árabe de 1,3 milhões, que compreende cerca de um quinto da população de Israel, usufrua do desenvolvimento econômico.
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Estas medidas incluem discriminação generalizada nas políticas de contratação quer no setor privado quer no público; uma fracasso de longa data em localizar zonas industriais e fábricas perto das comunidades árabes; falta de serviço público de apoio às crianças, quando comparado com aquele que é providenciado às comunidades judias; falta de transportes públicos nas áreas árabes que impedem as mulheres de se deslocar a lugares onde há trabalho; e falta de cursos direcionados para as mulheres árabes.
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De acordo com um estudo efetuado pela associação Mulheres contra a Violência, 40 por cento das mulheres árabes detentoras de um grau acadêmico não conseguem arranjar emprego.
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Na ocasião da entrevista, Jabareen disse que 78% das mulheres desempregadas culpam a falta de oportunidades de emprego pela sua situação.
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Maali Abu Roumi, de 24 anos, da cidade de Tamra no norte de Israel, tem procurado emprego como assistente social desde que acabou o curso há dois anos.
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Um relatório elaborado pela Sikkuy, uma organização que promove a igualdade cívica em Israel, revelou este mês que a população árabe de Israel recebe 70% menos de ajuda governamental para serviços sociais do que a população judia, e que os técnicos de serviço social árabes – numa profissão mal paga e que atrai majoritariamente mulheres – tinham uma carga de trabalho superior em 50%.
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Abu Roumi acrescentou que, para além disso, escolas árabes com falta de dinheiro, ao contrário das escolas judias, não podem empregar um trabalhador social, e que a minoria árabe de Israel não usufruía do equivalente às instituições e fundações de assistência social financiadas por judeus de outros países que ofereciam trabalho a muitos técnicos sociais judeus.
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"A maior parte dos judeus com quem estudei encontraram emprego, enquanto que muito poucos dos árabes do meu curso têm estado empregados", disse ela. "Quando um trabalho aparece, é geralmente temporário e há dezenas de concorrentes".
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O Centro de Planificação Alternativa, uma organização árabe que estuda o uso da terra em Israel, informou que em 2007 apenas 3,5 por centro das zonas industriais do país estavam localizadas em comunidades árabes. A maior parte atraía pequenos negócios como oficinas mecânicas ou marcenarias, que oferecem poucas oportunidade às mulheres.
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"O setor privado de Israel está quase totalmente fechado às mulheres árabes devido a práticas discriminatórias dos empregadores que preferem dar emprego a judeus", disse Jabareen. Acrescentou que o governo fracassou em dar o exemplo: entre os trabalhadores governamentais, menos de 2% são mulheres árabes, apesar de pedidos repetidos de vários ministros de aumentar o recrutamento de árabes.
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Sukha afirmou: "O serviço público é um grande empregador, mas muitos desses trabalhos ficam no centro do país, em Telavive ou Jerusalém, muito longe do norte, onde vive a maioria dos cidadãos árabes".
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Apontou que não havia ônibus regulares de Nazaré, a maior cidade árabe no país, para Jerusalém. "A situação dos transportes é ainda pior nas povoações onde a maioria das mulheres árabes vive".
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Para além disso, disse ela, a maior parte não pode viajar longas distâncias para encontrar trabalho devido à escassez no fornecimento de serviços de apoio às crianças. De 1.600 centros pré-escolares públicos existentes em todo o país, só 25 estão junto das comunidades árabes. Shukha também critica o ministério do Comércio e da Indústria, dizendo que, apesar de este investir muito na educação das mulheres judias, só 6% das mulheres árabes frequentam cursos, e sobretudo os de costura e secretariado.
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Jabareen disse que, de acordo com este inquérito, 56% das mulheres árabes desempregadas queria trabalhar imediatamente.
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"Desde 1948 que os governos israelenses culpam as “barreiras culturais” que impedem as mulheres árabes de trabalhar pela pobreza, mas todas as investigações mostram que o argumento é absurdo", comentou. "Há centenas de mulheres árabes que competem pelos trabalhos que aparecem no mercado".
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Afirmou que os homens árabes também enfrentam discriminação em massa, mas encontram trabalho porque preenchem a necessidade de trabalho manual pesado que a maior parte dos judeus recusa fazer, viajando frequentemente longas distâncias para os locais das obras.
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"As mulheres simplesmente não têm essa opção", afirmou. "Não podem fazer esse tipo de trabalho e precisam de ficar perto das suas comunidades porque têm responsabilidades no lar".
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Jabareen acrescentou que em média as mulheres árabes em Israel têm mais anos de escolarização do que as dos países árabes e do terceiro mundo. Há até ligeiramente mais mulheres árabes do que homens árabes nas universidades israelenses.
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"Toda a investigação mostra que quanto mais educada é a população, mais fácil deveria ser encontrar emprego. O caso das mulheres árabes em Israel quebra a tendência. Constituem um caso único".
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Um estudo realizado pelo Banco de Israel publicado este mês sugere razões adicionais para os altos níveis de pobreza entre as famílias árabes. Mostra que os homens árabes são tipicamente forçados a reformar-se por volta dos 40 anos, pelo menos uma década antes dos trabalhadores judeus de Israel e dos trabalhadores na Europa e nos Estados Unidos.
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Os investigadores atribuem o desemprego tardio dos homens árabes ao fato de que a maioria está limitada a trabalhos físicos exigentes, e porque estão rapidamente a ser substituídos por trabalhadores oriundos do terceiro mundo, que recebem menos do que o salário mínimo.

Fonte: Todos por Gaza

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domingo, dezembro 20, 2009

Dw World news 2009.12.18

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Newsletter | 18.12.2009, 21:00 UT

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