A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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segunda-feira, novembro 16, 2009

Especialistas fazem balanço do feminismo alemão 20 anos após Muro

Mundo

Vermelho - 11 de Novembro de 2009 - 20h50

Oficialmente, as mulheres da antiga República Democrática Alemã (RDA), gozavam de igualdade de direitos. Podiam exercer qualquer profissão, na fábrica, na agricultura como engenheira, médica ou tratorista –a vida profissional era algo indiscutível, mesmo para as que tinham filhos.

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O Estado lhes permitia combinar família e trabalho. As crianças frequentavam escola de tempo integral e para os mais novos havia jardins-de-infância e creches.
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No decorrer da década de 80, já antes da queda do Muro, a imagem da camarada emancipada começou a apresentar falhas, como constatou a socióloga Hildegard Maria Nickel em seus estudos.
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As mulheres estavam cada vez mais descontentes, pois, depois do trabalho, ainda tinham que dar conta de todas as tarefas domésticas. Além disso, em geral, funções políticas e cargos governamentais continuavam fora de seu alcance.
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Nesse ponto, a vida feminina na Alemanha Oriental assemelhava à do lado ocidental, onde poucas mulheres participavam do Parlamento. nos anos 1980. Uma legislação que garantisse maior justiça e igualdade, como a exigência de uma quota de participação feminina, ainda era incipiente.
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O lugar da alemã ocidental era ao lado do seu marido. Como mulher, ela devia se dedicar exclusivamente às crianças, ao marido e aos afazeres domésticos.
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Nickel se ocupou de estudos de gênero na Universidade Humboldt, ainda na antiga Berlim Oriental. Renovação na RDA? Dizia-se que somente com a ajuda de quotas de participação seria possível uma participação apropriada em posições de liderança e competência.
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Nickel conhecia o desgosto de muitas mulheres alemãs orientais de serem honradas somente uma vez ao ano, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
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A partir daí, não foi possível, no entanto, o desenvolvimento de um movimento político enérgico, já que as mudanças de 1989-90 ocorreram rápido demais.
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Petra Bläss, política alemã oriental que, após a reunificação alemã, chegou a ocupar o cargo de vice-presidente do Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, afirma que, por ocasião da queda do Muro, as alemãs orientais tinham claras críticas sobre o que a RDA entendia por igualdade de direitos.
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Bläss afirma que, de repente, o movimento feminista da Alemanha Oriental se viu na situação de ter que defender muito daquilo que anteriormente criticara, tornando-se uma espécie de pioneiro na luta pela preservação das conquistas sociais da RDA.
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Os meses entre 9 de novembro de 1989 e 18 de março de 1990 são considerados como o apogeu do movimento feminista independente na RDA.
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Muitas mulheres tomavam a palavra para expressar suas exigências. Manifestos e cartas abertas foram escritos. Foi nesse período que a atual chefe alemã de governo, Angela Merkel, começou a ganhar experiência na política.
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Retrocesso
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Após 18 de março de 1990, teve início o retrocesso em termos de igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, tanto no leste como no oeste.
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Carola von Braun, política liberal que ocupava na época o cargo de responsável por assuntos da mulher em Berlim Ocidental, afirma que “de repente, de um dia para outro, o movimento feminista ocidental foi decepado — não posso expressar a coisa de outra forma”.
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Segundo ela, a grande questão passou a ser se a reunificação viria ou não. “E se sim, sob que condições? Estes eram os temas absolutamente dominantes na época. E afirmo que não foi somente a política para a mulher e para a igualdade de direitos que sofreram. A partir de 1989, vivenciamos um retrocesso em todas os grandes setores de reforma. Isso deve ser dito bem claro.”
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Muitas das mulheres alemãs orientais até então emancipadas perderam seus postos de trabalho, perdendo também sua independência econômica. Para elas, a reunificação não foi uma libertação, mas sim um retorno aos antigos padrões de comportamento.
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Outro retrocesso para elas foram as novas regras sobre o aborto contidas no Parágrafo 218 da legislação. Na RDA o aborto tinha uma regulamentação liberal e era financiado pelo Estado.
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Na Alemanha reunificada, as mulheres têm que arcar com os custos e, mesmo assim, se submeter a um complicado processo de aprovação.
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Na opinião de Nickel, isso contribuiu para que muitos — não apenas mulheres —que antes eram politicamente ativos se sentissem frustrados e se retirassem da política.
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Fonte: O Outro Lado da Notícia

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domingo, junho 14, 2009

A Crise e a prostituição

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João Cortesão

Prostituição

Crise leva mulheres para a estrada

'Maria’, 49 anos, sai de um carro vindo do mato. Ajeita o vestido azul de alças, com um decote tímido. Passa a escova no cabelo curto, pintado de louro, e o batom pelos lábios. Senta-se numa lata de tinta, puxa de um cigarro e aguarda pelo próximo cliente, o terceiro desde que começou a trabalhar, duas horas antes.

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A crise está a levar muitas portuguesas para a estrada. Muitas das mulheres que se prostituem são divorciadas e lutam pelo sustento dos filhos, outras são jovens desempregadas. Fique a saber mais na edição deste domingo do jornal 'Correio da Manhã'.

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in Correio da Manhã - 14 Junho 2009 - 00h30

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» COMENTÁRIOS
14 Junho 2009 - 18h54 | venlo
Vou pra rua trabalhar.Tenho 2 filhos,31 anos sem trabalho.Ontem fiz 390 eros,com 12 carros.ADOREI,nem chefe tenho.ADOREI
14 Junho 2009 - 18h38 | Henrique Soares
N se entende como se critica o Vaticano pela postura sobre sex/HIV em África e n se faz nada p legalizar isto
14 Junho 2009 - 18h37 | Samugas
AS PROSTITUTAS DEPOIS AINDA SÃO CONSIDERADAS UMA DESGRAÇADAS, COITADINHAS DELAS QUE PENA DÃO, QUE TRISTEZA!!!! MAS ENFIM
14 Junho 2009 - 18h37 | bt
Estas da estrada são umas vitímas, mas muitas das que trabalham em apartamentos cobram em média 100 euros à hora.
14 Junho 2009 - 18h11 | Manuel Ferreira
Nas Filipinas,no Verão, as mulheres vêm do interior para ganhar dinheiro para o Inverno.Portugal está igual.Vergonhoso
14 Junho 2009 - 18h01 | Pilar Macário
Que o fazem por este ou aquele motivo tanto faz, interessante é pensar que que há clientes para esse tipo de serviços.
14 Junho 2009 - 18h00 | joão
efim há quem o faça por tudo e há quem o faça por nada,no minimo pede-se ao governo que arranje condições dignas
14 Junho 2009 - 17h49 | Marco Montana
A prostituta é digna! O que irrita a moral reinante é que o que fazem não é para quem quer, é sim, só para quem pode.
14 Junho 2009 - 17h42 | Paulo Figueiredo
Creio que a maioria dessas mulheres faz esta "opção" em desespero de causa. É fácil falar de "papo cheio". Rio de Mouro
14 Junho 2009 - 17h12 | A.Fernandes - Bobadela
As estradas são um cenário degradante com a exposição de prostitutas. Exige-se legalização e criação de locais privados.
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14 Junho 2009 - 17h10 | maria
chamam áquilo profissão????????????
14 Junho 2009 - 17h08 | m
GRAND PARTE ESTÃO RECEBER REND REINSERÇÃO SOCIAL PARA Ñ DIZER QUASE TODAS! Sei dq falo !
14 Junho 2009 - 17h07 | maria
sou divorciada e NUNCA faria uma coisa dessas! Prefereria andar a pedir esmola!
14 Junho 2009 - 17h05 | Alfredo Almeida
MUITAS DESTAS MULHERES TERÃO ESTA VIDA PORQUE QUEREM,MAS OUTRAS É O ÚNICO MEIO DE SUSTENTAR OS FILHOS.
14 Junho 2009 - 17h04 | tato
Se acham que não existem tantas portugas na rua vão ao parque e tirem a vossa dúvida.. É a maioria e não escolhe idades.
14 Junho 2009 - 17h01 | Hugo
Ha mulheres sem estudos divorciadas nos meios rurais que a unica coisa que podem fazer..é mesmo..ISTO...!!
14 Junho 2009 - 16h45 | maria
tá bem tá,lé lé,tu lavas muitas escadas e, pode ser que um dia tenhas oportunidade de lá "ires"...
14 Junho 2009 - 16h43 | Luis Rodrigues
Tenho pena de certas situações mas elas ainda podem defender-se c o corpo eos homens q ficam desempregados? mor na valet
14 Junho 2009 - 16h24 | XiVa
AMEM
14 Junho 2009 - 16h21 | gil
A vida é dura e trabalhar faz calos!!!!!!
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14 Junho 2009 - 16h20 | Partidas da Vida
Muitas prostituiem-se por quererem vida fácil.Certamente que haverá outras que no desespero o farão,por não saber melhor
14 Junho 2009 - 16h20 | XivA
falam destas mulheres,mas esqueçem que tem filhas,irmas,o dia de amanha ninguem sabe e a vida dá muitas voltas .
14 Junho 2009 - 16h05 | João G.Oliveira
Crise? Não é desculpa, mas...é dinheiro fácil, sem impostos e pago por "papalvos". Não acredito é que o façam de vontade
14 Junho 2009 - 15h50 | R. França
Só existe crise para quem quer? os " call centeres " pedem centenas diariamente, nao vão ganhar o que estao acostumadas.
14 Junho 2009 - 15h39 | Maria
Qual crise qual carapuça, não querem é trabalhar. Faltam empregadas domésticas! querem é dinheiro fácil.
14 Junho 2009 - 15h39 | Pobretanas
Só eu é que não tenho mulheres que venham à minha procura e que me ainda me paguem. Pouca sorte.
14 Junho 2009 - 15h38 | nizete (brasil)
Apontar um dedo é facil,o dificil é erguer uma mão.
14 Junho 2009 - 15h31 | Paulo (tuga)
E sinceramente, contra o que alguém aqui escreveu, esta não é uma profissão fácil...
14 Junho 2009 - 15h31 | Bruno
Cada pessoa escolhe o que quer. Nao sao voces que vao mandar nas outras pessoas. Cada um tem a sua escolha. Aguentem-se.
14 Junho 2009 - 15h27 | Paulo (tuga)
Algo que há muito deveria ser controlado e legalizado, para o bem de todos. E quando alguém escreve por aqui que é mai
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14 Junho 2009 - 15h26 | a.a
com crise ou sem crise existiu sempre e ira existir para que por tao pouco limpar a pocaria dos outros mais dgno?
14 Junho 2009 - 15h17 | rabino
Sabem me dizer qual a diferença entre prostituta e político?? Essas cobram pelos favores sexuais e os outros...!!!
14 Junho 2009 - 15h13 | CARLOS COSTA
a vida está tão cara que elas tens de se fazer á vida
14 Junho 2009 - 15h08 | Filipe Pires
Lavar escadas dá muito dinheiro, mas cansa...
14 Junho 2009 - 15h03 | Falso Padre
Uma miúda de rua c/ 25 anos disse-me q prefere atacar do q ter horários... qual crise???
14 Junho 2009 - 15h03 | Porto
Quanta estupidez achar que isso é culpa das Brasileiras. Sempre houve prostitutras portuguesas.
14 Junho 2009 - 15h01 | Bruno
Sr. Paulo, nao é por causa das brasileiras que isto está assim, porque antes das brasileiras ja la estavam portuguesas
14 Junho 2009 - 14h52 | Izaias
Prostitutas há em todo mundo Portugal não é diferente. tem e muitas. Não é pela crise e sim por gosto! E mais fácil. I.C
14 Junho 2009 - 14h51 | Fernando Pereira
Pode ser que o Papa do norte queira dar uma mãozinha a estes seres, levando-as para pagarem os favores do costume.
14 Junho 2009 - 14h45 | Gerolimich
Sr.Paulo quer nos convencer que por aí nunca houve prostitutas? Ingenuidade. Os confessionarios que o digam.
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14 Junho 2009 - 14h44 | Pedro Faria
Porque não legalizam esta actividade? Talvez os mentores deste trabalho (chulos) perdessem o emprego. E pagavam impostos
14 Junho 2009 - 14h44 | Augusto
Este governo não tinha prometido a legalização da prostituiçãoo?? Pq meteu na gaveta? Lisboa
14 Junho 2009 - 14h41 | Linda (Suecia)
Mas para que serve criticar as 2 Nacoes? O que essas infelizes criaturas estao precisando É DE JUIZO E VERGONHA NA CARA.
14 Junho 2009 - 14h39 | Ana Mendes
É um risco para a saúde pública(HIV,hepatites). Só deveria ser permitido em estabelecimentos devidamente controlados!
14 Junho 2009 - 14h36 | Paula
As prostitudas são mera consequencia dos homens que as procuram e pagam por pelo sexo.
14 Junho 2009 - 14h35 | draga
Descumpem-me mas prostituição assim é a realidade deste País. Que nojo!!!
14 Junho 2009 - 14h29 | Reis
Elas apenas aproveitam a existência dos atrasados mentais que lá vão... há pois é... depois esses vão ter com a esposa..
14 Junho 2009 - 14h29 | antonio carvalho
portugueses tanham vergonha !!pk eu sempre trabalhei em clubs de luxo e sei bem cumo funciona!!m portugas vc s p k as br
14 Junho 2009 - 14h29 | mimidasmeiasaltas
No fundo,até p k ganham,são 1s tristes.E a higiene,onde fika?As "privadas"é ke deviam ser bem exploradas,PLO FISCO!
14 Junho 2009 - 14h26 | Daniel
Cá pra mim não levam nem um uníco cêntimo. Depois praticam sexo não seguro, sendo assim portadores de várias doenças.
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14 Junho 2009 - 14h25 | mimidasmeiasaltas
Paulo Darcy,é isso msmo!Estas são a "ralé",da rua,ganham menos e mais propensas a apanhar e propagar doenças venéreas.
14 Junho 2009 - 14h24 | n.m
trabalher em restaurantes ou pastelarias não querem dá mais de costas voltadas, dp contaminam os outros.
14 Junho 2009 - 14h20 | Zé Cardoso
Trabalhar faz calos, e dá pouco dinheiro. Assim dá mais e é mais fácil de ganhar. Há que manter a qualidade de vida!
14 Junho 2009 - 14h19 | Jovilo
Crise. Qual crise? Há séculos que é assim...
14 Junho 2009 - 14h19 | Joana Matos (Caldas da R.)
Não faltam pedido para emp. domésticas, mas a "estrada" dá mais, não é? A crise é de dignidade!
14 Junho 2009 - 13h52 | armindo pires
Apesar de sermos um país europeu, somos um país de pobres, muito pobres, pobrissimos Lidera acorrupção e as "cunhas"...
14 Junho 2009 - 13h48 | Luso
Nada justifica isso...nada mesmo, nada mesmooooooo, repito, nada mesmo.
14 Junho 2009 - 13h43 | seven
a melhor situação para isto, será a legalização da prostituição, como se faz nos mais variados paises dessa europa fora.
14 Junho 2009 - 13h42 | Luisa Baião
É de louvar imigrantes que trabalham. E essa cambada de vida "fácil" faz cá falta ao País ? rua com essa gente e já !
14 Junho 2009 - 13h38 | Pedro Coelho
Não é a crise, mas sim as mulheres procurarem dinheiro fácil. Não critiquem as brasileiras.
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14 Junho 2009 - 13h35 | S.
estas ao menos assume e as outras?ainda n repararam q tudo na vida é um negocio?gentinha..dem kekas q isso passa
14 Junho 2009 - 13h32 | S.
desculpem la,mas qual é o prob de dar umaskekas e ainda ganhar uns trocos.
14 Junho 2009 - 13h25 | dacosta
claro sempre houve e mais ira haver é trabalho facil e sem pagar impostos e ate as vezes é bom da prazer nao esq,perserv
14 Junho 2009 - 13h23 | Hernani Cruz
Uma mulher não tinha dinh. pra comer.Arranjei trab.num restau.meu cliente pra copa.Mil e uma desculpas e não foi.Sintra
14 Junho 2009 - 13h22 | João G.Oliveira
Leio comentários muito arrazadores para as "Mulheres", não acredito que o façam de vontade e por gosto. Dinheiro fácil.
14 Junho 2009 - 13h17 | Mário Jesus
Limpar escadas deve ser mais dificil.Mário Jesus - Codivel
14 Junho 2009 - 13h14 | Deserto
fazem o que gostam ainda ganham uns trocos!
14 Junho 2009 - 13h12 | junior
esqueceram das prostitutas das ex-colonias antes do 25 abril? eu não!!!!
14 Junho 2009 - 13h08 | paulo.
O k faz isto é as brasileiras , p..como cadelas k vieram k esta mania barata.Dps os rendimentos minimos mal atribuidos.
14 Junho 2009 - 13h08 | ANTONIO DUARTE
SE BEM ME LEMBRO .TODA A VIDA OUVE PROSTITUTAS .NÃO É PELO FACTO DE HAVER CRISE .ASSIM É MAIS FÁCIL DE GANHAR DINHEIRO ?
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14 Junho 2009 - 13h06 | Cátia
Crise para a prostituição? ahahahah deixem me rir...elas gostam é disso
14 Junho 2009 - 13h06 | Norberto
é corioso , prostituição sem existiu em Portugal , e sempre irá existir , não entendo estes falsos moralistas
14 Junho 2009 - 12h58 | Sonia
Sabem que muitas delas recebem o rendimento minimo. Legalizem a prostuição para elas começarem a descontar
14 Junho 2009 - 12h58 | afons
ó picanco mas tu pelos comentários que fazes não és menor ?? calculava ai uns dez anitos....
14 Junho 2009 - 12h55 | Sonia
Crise??? é de rir, quando fiquei desempregada fui limpar ruas e fazer limpezas. Paraalgums trabalhar faz calos.
14 Junho 2009 - 12h51 | PicaTudo
As mulheres dos Ministros e deputados não precisam de ir para as Estrada os Maridos dão-lhe os nossos IMPOSTOS
14 Junho 2009 - 12h44 | Fernando Zocca
Essa pouca vergonha é a soma de preguiça mais ausência de condições favoráveis.
14 Junho 2009 - 12h41 | C Silva
Estes comentários são o espelho da sociedade portuguesa, cheia de limitações e ininteligência.
14 Junho 2009 - 12h37 | Veronica-BRASIL,vivo em meu país...
Nunca se deve jogar pedra no telhado dos outros quando o d vcs são de vidro,lei de causas e efeitos DEUS é justo.
14 Junho 2009 - 12h29 | Veronica-BRASIL,vivo em meu país...
Marcio adorei seu comentário,PT tá cheio d prostitutas portuguesas dizem q o BRASIL é q ñ presta isso é a justiça divina
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14 Junho 2009 - 12h28 | Divorciada
Sou divorciada e fiquei sem emprego,de administrativa fui p/empª.de limpeza,dignamente dei curso superior a meus filhos.
14 Junho 2009 - 12h28 | Luisa Baião
Crise desculpa tudo?dinheiro fácil,não!? Se quizerem ganhar 6 euros/hora muito quem queira pagar e nem tem a quem.
14 Junho 2009 - 12h25 | Francisco Luciano Fernandes
É desejo delas, despidas de vergonha! Quem me dera ter um duplo p...!
14 Junho 2009 - 12h23 | kubridor
Se a crise traz mais escolha só tenho a dizer...abençoada crise...ganhamos em qualidade e em preços ...mais concorrencia
14 Junho 2009 - 12h19 | Julieta
Elas vão para a estrada mas a crise permite clientela?A crise é só para as mulheres?E os homens que pagam,n há crise?
14 Junho 2009 - 12h16 | picanço da aguia
coina!! vou la todos os fins de semana!! bom sexo,barato e no meio da natureza...obrigado crise
14 Junho 2009 - 12h11 | mire
Dão nome de PROSTITUTAS .Que nome dar aquelas que parasitam nas festas que veem nas Revistas?
14 Junho 2009 - 12h10 | Mª Teresa Duarte dos Santos
… 2 – às NOSSAS portuguesas é-lhes “oferecida” a estrada como solução para a crise! É o país q temos...
14 Junho 2009 - 12h09 | Mª Teresa Duarte dos Santos
1- Enquanto às estrangeiras se oferece emprego e casa pª virem pª Portugal pª colmatar os possíveis erros de um juíz...
14 Junho 2009 - 12h00 | William
Mas que descupla esfarrapada de treta para andarem a f.... !! Nem que seja a limpar seguramente ganhavam algum !!!
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14 Junho 2009 - 11h55 | A.Cabaça
Esta é mais uma obra do Sr.Pinto de Sousa,vulgo José Sócrates.Está a levar o país TODO para a MISÉRIA.
14 Junho 2009 - 11h51 | Paulo Darcy
Treta! A minha prima está desempregada e não se prostitui.Anda a mulher de limpeza.Ganha menos,mas tem dignidade.
14 Junho 2009 - 11h46 | joao pedro - portugues
ó marcio, que quer isso dizer???? nao misturem as coisas...
14 Junho 2009 - 11h45 | Manuel Tavares
Curioso. Fala-se desta prostituição, e não se fala da prostituição política dos nossos políticos. Essa é nojenta, repugn
14 Junho 2009 - 11h44 | Carlos
Por cada Portuguesa prostituta em Portugal existem mais de 1000 do outro pais que todos sabemos
14 Junho 2009 - 11h43 | nilmar
Não desejamos isso pra nem1 mulher seja de que nacionalidade for, mas de tanto taxar as nossas mulheres brasileiras..
14 Junho 2009 - 11h42 | Carlos
Esse Marcio ganhava mais a estar calado os da sua terra e que sao a imagem de prostituicao no mundo inteiro
14 Junho 2009 - 11h38 | rocha
esta actividade devia ser legalize e ter todos os deveres e direitos como profissão!o consumo de drogs n foi legalizada?
14 Junho 2009 - 11h35 | kronos
o k mtas na gostavam de fazer cm os ex maridos agora fazem no com os clientes..
14 Junho 2009 - 11h29 | marco
ao menos que façou como na holanda bem melhor pra todos!
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14 Junho 2009 - 11h26 | cardoso gonçalves
CORRER OS ILEGAIS JA..NA ESTRADA E CASAS ESCONDIDAS.MAMAM DOCE VOOAM VIA BRASIL E XAU CARA.A MULHER PORTUGUESA E BOA
14 Junho 2009 - 11h23 | Nuno
Ponham-se a pau portuguesas mimadas e manientas, agora têm concorrencia feroz das brasileiras e ucranianas!Ide para sul!
14 Junho 2009 - 11h19 | nevespinto
A CULPA É DOS MISERÁVEIS QUE AS PROCURAM NESSES LOCAIS.SE HÀ TANTAS CASAS DE PROSTITUIÇÃO,PORQUÊ NOS PINHAIS?AI PORTUGAL
14 Junho 2009 - 11h12 | ric bar
pois... coitadinhas... lavar escadas é chato e paga menos... e coitadinhos tb pois tb os há, obras faz doer. lisboa
14 Junho 2009 - 11h12 | angelopinto
SERÁ QUE ESTAMOS NO SEC.XXI ? ESTAS MULHERES SUSTENTAM CHULOS E ESTÃO MUITO ATRASADAS E QUEM AS VISITA AINDA MAIS!UF...
14 Junho 2009 - 11h00 | Jose Neto
As governações consecutivas destes politicozitos, hão-de nos levar a pior... para mal bastava assim, mas não!Vai piorar!
14 Junho 2009 - 11h00 | Manuel Crespo leiria
a vaidade de muitas mulheres é que as leva a tal situação, sou a favor da legalização.
14 Junho 2009 - 10h58 | daniel silva - Setúbal
Marcio, você já devia saber que isto em Portugal é excepção e não a regra. Se não sabe, informe-se.
14 Junho 2009 - 10h49 | manuel
Tantas doenças escondidas TOMEM PRECAUÇÔES !EST LIGD SAÚD É PREOCUPANT TANT CASOS !
14 Junho 2009 - 10h48 | Fernando
Estas mulheres não roubam o povo como os políticos corruptos deste país, têm mais dignidade do que eles.
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14 Junho 2009 - 10h46 | marco santos
A srª que limpa onde eu trabalho,leva 600 euros,mais um tantos das patroas.Será que serve de exemplo?? Cascais
14 Junho 2009 - 10h44 | fernades
so as mulheres dos ministros e que nao vao para a estrada
14 Junho 2009 - 10h40 | fernandes
Com tanta corrupçao dos ministros a roubarem os portugueses e nem serem presos é normal elas irem para esta vido.
14 Junho 2009 - 10h37 | tugas
Eu pensava que eram só as bras. as tugas tambem....
14 Junho 2009 - 10h36 | Espartano
Para muitas deve ser c/orgulho basta visitar essas casas,são sempre as mesmas! deve ser feitiço.USA
14 Junho 2009 - 10h31 | mz
Tb casadas v d Brasil "tratar velhinhos" é VERDADE LIMPAM-LHES carteira pagam rend 2000 euros S/licenç ILEGAIS...
14 Junho 2009 - 10h30 | Espartano
é uma fama que vem de longe! USA
14 Junho 2009 - 10h28 | Antonio Barata
Para fazerem isso devem ter já uma certa predisposição e experiência. A.B.
14 Junho 2009 - 10h28 | vitor
se as esposas fossem competentes os maridos nao precisavam de frequentar a prostituiçao
14 Junho 2009 - 10h27 | maria ferreira
Prostituicao nao e alternetiva para ninguem penso que seja uma opcao...enfim
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14 Junho 2009 - 10h26 | Espartano
Mas existem umas que nao se conseguem libertar do feitiço! deve ser feitio,está no genes.USA
14 Junho 2009 - 10h25 | vsantos
é mais facil e rentavel que trabalhar para ganhar 750€/mes,emancipaçao da mulher
14 Junho 2009 - 10h22 | Espartano
Parece-me que as portugas aprenderam com aquelas senhoras que a gente sabe...USA Houston
14 Junho 2009 - 10h16 | minhoto
mais respeito pelo labor destas SENHORAS.proxenetismo, prostituiçaoe e sem vergonhas e para os lados de s.bento.sd.minho
14 Junho 2009 - 10h03 | jovem
sou portugues,junto com uma brasuca.por apenas ser brasileira,ja tava a ser julgada.agora muita tuga k vai engolir sapos
14 Junho 2009 - 10h03 | nelson
não acredito então não é so as brasileiras que são prostitutas em portugal......tugas na estrada???ehehh
14 Junho 2009 - 10h01 | Zé Pagante
A crise é desculpa para tudo. Muito antes de haver crise, ou dinheiro já havia p..É mais simples ganhar dinheiro deitada
14 Junho 2009 - 10h00 | leao
quando eu digo que Portugal é um País de terceiro mundo muita gente diz que não mas eu volto a dizer que sim !!!
14 Junho 2009 - 09h56 | Nelson Amsterdam
SR:Marcio vc n tem a noçao q portugal e 1% da miseria q e o BRASIL,actualiza-te Marcio viva PORTUGAL
14 Junho 2009 - 09h53 | HUGO.
o brazuca,trata da tua vida e deixa a dos outros.fikem na vossa terra.vcs e k empestaram isto com P... ILEGAIS
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14 Junho 2009 - 09h47 | zecansado
tretas! todos os dias vejo anuncio no jornal pra centenas d posto de trabalho
14 Junho 2009 - 09h45 | teresa
Nao tenho nada contra,desde que dignifiquem a profissao,nao se façam de santinhas, nem andem a roubar.
14 Junho 2009 - 09h36 | luis
sr marcio se portugal esta lastmavel e o feitico virou se porque nao vai para o brasil pelo que se passa e tudo bom
14 Junho 2009 - 09h31 | antonia
a desculpa è a crise ,ha trabalho para quem tem vontade de trabalhar e boa vontade
14 Junho 2009 - 09h27 | bela
a crise e uma desculpa ,antes da crise ja la andavam,se as mandarem ir para as limpezas nao querem nao da tanto
14 Junho 2009 - 09h25 | carlos neves
Se o ministro das finanças sabe ainda lá vai .... cobrar impostos a estas coitadas
14 Junho 2009 - 09h13 | RA
A way of earning easy money. By todays Portuguese society an option more dignifying than working as a road sweeper. UK
14 Junho 2009 - 09h12 | orabolas
José Ricardo: está enganado - os pliticos não se prostituem: eles são a outra face do negócios - os chulos.
14 Junho 2009 - 09h06 | carlene
é a crise o desemprego por isso sao obrigadas a faze-lo para sobreviver
14 Junho 2009 - 09h04 | carlene
é a crise o desemprego por isso sao obrigadas a faze-lo para sobreviver
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14 Junho 2009 - 08h58 | maria
Ao menos nao roubam e espero q o dinheiro e mesmo para elas e filhos e n para alimentar algum gajo
14 Junho 2009 - 08h53 | Bruttus
Elas não querem é trabalhar!Qual divórcio,qual desemprego...Prostituição,roubos,assaltos,é mais fácil e dá milhôes
14 Junho 2009 - 08h46 | cabrini
e agora essa senhoras da protecçao as vitimas de maus tratos nao agem
14 Junho 2009 - 08h43 | Vitor Henriques
USA, o seu comentário é mesmo típico da estupidez americana! Pelos vistos é contagiosa!
14 Junho 2009 - 08h42 | Celia Freire
e mts vezes se elas se divorciam e pq ha idiotas tugas k arranjam brasileiras k andam cegas por dinheiro.Vancouver
14 Junho 2009 - 08h37 | melga
ESTAMOS COMEÇADAS E NAO ACABADAS,NINGUEN SABE O DIA DE AMANHA
14 Junho 2009 - 08h37 | Luisa Baião
Existe,crise mas não exagerem. Culpa da crise ou dinheiro fácil? Há quem precise mulher de limpesa a 6 euros H e não tem
14 Junho 2009 - 08h34 | Ultraman
Estão a trabalhar para melhorar a sida.
14 Junho 2009 - 08h31 | Ana
Para o sr USA Leia na integra a reportagem antes de criticar;
14 Junho 2009 - 07h55 | pedro uk
oh marcio zuca, as tugas fazem por necessidade mas as zucas fazem pk gostam... porta da rua serventia da casa! baza!!
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14 Junho 2009 - 07h49 | maria martins
brasileiro a fazer este comentario é piada!!!o brasil nao é exemplo pra ninguem a quanto a "meninas"estamos conversados.
14 Junho 2009 - 07h46 | E.Marques
Prostituem-se porque QUEREM e nada tem a ver com a crise! Que tal fazer umas limpezas, lavar umas escadas, etc etc??
14 Junho 2009 - 07h44 | duleins
só lá vai quem quem quer... e o marcio brasileiro com orgulho volta pó teu país... se tens tanto orgulho o que fazes cá?
14 Junho 2009 - 07h06 | Pedro ladeiro
Porque e que nao leglizam a prostituicao em portugal da mesma maneira que na holanda, o estado receberia taxas
14 Junho 2009 - 06h52 | José Raul
Marcio brasileiro "com orgulho" - prostituição é amais velha "profissão" do Mundo!Não começou nem vai acabar em Portugal
14 Junho 2009 - 03h34 | USA
Mas elas nao se divorciaram para terem uma vida melhor e livre de perigos?
14 Junho 2009 - 02h49 | jose ricardo
Ao menos nao roubam .Os politicos portugueses prostituem-se desde o 25 de Abril,sem darem o corpo
14 Junho 2009 - 02h47 | marcio brasileiro c/ orgulho
cuidado portugas,o feitiço vira-se contra o feiticeiro..de tanto dizer mal. como anda Portugal.que situaçao,e lastimavel
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sábado, maio 23, 2009

CGTP: Discriminação da mulher agravou-se nos últimos 4 anos

A CGTP considera que houve um agravamento da discriminação das mulheres no mercado de trabalho nos últimos quatro anos e defende que o movimento sindical tem de lutar para alterar esta situação.


«Apesar das mulheres participarem cada vez mais no mercado de trabalho ainda são elas que recebem os salários mais baisxos e têm os trabalhos menos qualificados», disse á agência Lusa Odete Filipe, coordenadora da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP, que hpje realiza a sua V Conferência.


Segundo Odete Filipe, nos últimos quatro anos, verificou-se «um retrocesso na emancipação económica das mulheres» devido ao aumento do desemprego feminino e das discriminação salarial.


Diário Digital / Lusa
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V CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS



 A V Conferência Nacional sobre Igualdade entre Mulheres e Homens, a realizar no próximo dia 22 de Maio, em Lisboa, tem lugar numa conjuntura de grave crise económica e social, no mundo e no país, que resulta da falência das políticas neoliberais encetadas pelos sucessivos governos e, com mais veemência, pelo Governo PS/Sócrates. A V Conferência reúne dirigentes dos órgãos da CGTP-IN, dos sindicatos, delegados e delegadas eleitos/as para o efeito, que irão analisar, discutir e aprovar linhas de acção sindical para o combate à discriminação das mulheres a para a efectivação do princípio da igualdade entre mulheres e homens em todas as áreas laborais e sociais.

V CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS

A V Conferência Nacional sobre Igualdade entre Mulheres e Homens, a realizar no próximo dia 22 de Maio, no Hotel Altis, sito na Rua Castilho 11, em Lisboa, tem lugar numa conjuntura de grave crise económica e social, no mundo e no país, que resulta da falência das políticas neoliberais encetadas pelos sucessivos governos e, com mais veemência, pelo Governo PS/Sócrates.

A V Conferência reúne dirigentes dos órgãos da CGTP-IN, dos sindicatos, delegados e delegadas eleitos/as para o efeito, que irão analisar, discutir e aprovar linhas de acção sindical para o combate à discriminação das mulheres a para a efectivação do princípio da igualdade entre mulheres e homens em todas as áreas laborais e sociais; eleger a nova Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens/CGTP-IN, para o próximo quadriénio, e aprovar os documentos a submeter a esta Assembleia:


· O Relatório de Actividades 2005-2009;
· A proposta de documento-base: “Mulheres Trabalhadoras em Portugal 2009: Contexto e Perspectivas”;
· A proposta de Carta Reivindicativa;
· A proposta de Resolução “Combater a discriminação e valorizar o trabalho das mulheres, agindo em igualdade”;
· A proposta de Moção “ Criar emprego, combater o desemprego, vencer a crise com a participação das trabalhadoras, em igualdade”


Durante os trabalhos preparatórios para a V Conferência tem sido analisada a situação e os problemas mais prementes das mulheres trabalhadoras, no contexto da grave crise económico-social que o país atravessa, constatando-se que estes são manifestamente graves e com marcas de sofrimento indeléveis na vida das trabalhadoras e das suas famílias, com particular incidência nas jovens, nas pessoas mais desfavorecidas e nas idosas.


A análise dos problemas das mulheres trabalhadoras mostra-nos que estes têm causas objectivas nas políticas gravosas e que têm reflexos negativos em toda a sociedade, mas com incidência directa em todos aqueles e aquelas que vivem do seu trabalho e, de forma particular, nas mulheres, com visíveis marcas do desemprego, da precariedade, da discriminação, da degradação das condições de vida e de trabalho, da exclusão social e da pobreza.


Relativamente ao desemprego, a CGTP-IN considera que este é, actualmente, o problema mais grave, como referem os últimos dados do INE, em que a taxa real de desemprego feminino é superior a 12% e o desemprego juvenil é superior a 20%.O número real de mulheres desempregadas ultrapassa os 300 mil, representando 52% do total dos desempregados.


Quanto à precariedade, segundo dados recentes do INE, em 2008, 450 mil mulheres assalariadas tinham um contrato de trabalho não permanente, correspondendo a 24% das trabalhadoras por conta de outrem, e que quase 59% das jovens menores de 25 anos tinham contratos não permanentes, sendo 33% a percentagem na faixa etária seguinte (25-34 anos).


A precariedade dos vínculos laborais é, actualmente, a maior causa do desemprego, representando 39% do total dos registos nos Centros de Emprego.


No que concerne à legislação laboral, com a entrada em vigor do novo Código do Trabalho, pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro, o patronato passou a dispor de um importante instrumento jurídico que irá agravar as situação laboral, na medida em que permite o agravamento da precariedade, a desregulação das relações de trabalho, nomeadamente em relação à tentativa de caducidade da contratação colectiva, e a tornar mais difícil a conciliação entre o trabalho e a vida familiar porque, abre a possibilidade do prolongamento do horário de trabalho para 12 horas diárias e 60 horas semanais.


Também na Administração Pública, com a publicação do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas e a Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações – Lei 12-A/2009 revelam a mesma filosofia inscrito no Código do Trabalho: generalização da precariedade, alteração unilateral do vínculo jurídico das/dos trabalhadoras e dos trabalhadores e cessação do vínculo contratual à semelhança do que acontece na relação de emprego privado o que, traduzido em resultados práticos, vem institucionalizar a precariedade, degradar as condições de trabalho e diminuir a qualidade da prestação de Serviços Públicos ao País.


Relativamente à dificuldade da conciliação entre a actividade laboral e a vida familiar, a actual legislação não vem facilitar a efectivação deste direito o que tem repercussões gravosas na vidas das trabalhadoras porque, tendo elas vínculos de trabalho mais precários e auferindo menores salários que os homens, o apoio à família irá pender, tendencialmente para que sejam as mulheres a assumir estes cuidados, o que irá agravar, ainda mais, o tempo que elas já dedicam e que, estima-se, seja de mais 5 horas, por semana, em relação ao tempo dedicado à família, pelo homens.


A tendência para aumentar a participação das mulheres nos cuidados à família traz, por outro lado, outras consequências para as mulheres. Tendo elas menores salários (menos 19% em relação à media geral e menos 23% na indústria, em relação aos salários dos homens) e ausentando-se mais tempo dos seus locais de trabalho, são prejudicadas directa e indirectamente, porque não é cumprida a lei em relação aos direitos de maternidade/paternidade, sendo-lhes, muitas vezes, descontados os prémios e subsídios a que têm direito.


Quanto aos efeitos da legislação laboral no agravamento da precariedade quer no sector privado quer na Administração Pública, a CGTP-IN constata que tendo as mulheres o maior número de vínculos contratuais precários, a lei ao ser aplicada não vai inverter a situação, antes agravá-la, tornando regra situações de emprego que deviam ser excepção, numa clara incidência nas relações contratais femininas, principalmente nas jovens, o que poderá favorecer a discriminação em função do sexo, violando o princípio da não discriminação e do direito de igualdade de oportunidades e de tratamento no acesso ao emprego.


Em relação à degradação das condições de trabalho, de saúde e de vida, o estudo realizado pela Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens/CGTP-IN, no âmbito da V Conferência, mostra que a condição da mulher trabalhadora, em relação à IV Conferência, realizada em 2005, se agravou, em muitos aspectos da sua vida profissional e pessoal, como temos vindo a referir e, ainda:


1. Um acentuado retrocesso, em relação ao exercício efectivo dos direitos de igualdade e à efectivação da igualdade de oportunidades e de tratamento, no local de trabalho, nomeadamente, quanto ao exercício dos direitos relacionados com a parentalidade/maternidade/paternidade e a conciliação entre o trabalho e a família;


2. O insuficiente apoio social do Estado, e incumprimento nalguns casos das suas funções, no que concerne à criação de infra-estruturas de apoio (creches, ATL, lares e outros) ao estabelecimento de preços razoáveis para as famílias dos/as trabalhadores/as mais carenciadas e à aplicação de horários compatíveis com a sua actividade profissional;


3. Mais desigualdade em relação aos direitos sociais das mulheres, às prestações e subsídios sociais, às pensões de reforma, como consequência dos baixos salários;


4. O aumento da discriminação em razão do sexo, no acesso ao emprego e no local de trabalho onde se agravam as condições que põe em risco a saúde das mulheres, e onde a violência e o assédio emergem com outras formas de discriminação, nomeadamente, em função da etnia, raça, deficiência, entre outras;


5. O agravamento das doenças profissionais afectando as trabalhadoras que desempenham actividades de precisão, repetição e minúcia, em sectores de actividade como: as indústrias eléctricas, têxteis e calçado, tendo-se verificado que, no total de doenças profissionais na indústria, registadas em 2007, 61% foram atribuídas às mulheres;


6. O agravamento dos acidentes de trabalho nas actividades ligadas à acção social e serviços hospitalares, comércio (hipermercados) e serviços de limpeza, onde se verifica uma elevada percentagem de trabalhadoras com vínculos de trabalho precário e condições de trabalho inaceitáveis que põem em risco a sua saúde;


7. O aumento de diversas formas de violência, no local de trabalho, nomeadamente de assédio, sexual e moral, exercida sem deixar rasto impossibilitando as vítimas de defender os seus direitos e a sua dignidade pessoal;


8. A ausência de alternativas profissionais, forçando as mulheres desempregadas, principalmente as que estão há mais tempo no desemprego, a aceitarem empregos para ao quais não estão vocacionadas e muito abaixo da suas competências técnicas e habilitações académicas;


9. O retorno ao “lar”e às tradicionais tarefas domésticas e cuidados da família, por ausência de emprego e/ou de oportunidades profissionais;


10. O aumento da pobreza das mulheres, com visível estado de dependência económica e social, contrário ao direito de emancipação social e à dignidade da sua autonomia pessoal.


Face a grave situação existente, a V Conferência Nacional para a Igualdade entre Mulheres e Homens aprovará documentos reivindicativos a apresentar às diversas entidades para solução dos problemas e as linhas de acção que irão nortear a acção sindical da CGTP-IN e de todo o MSU, para a concretização dos objectivos definidos.

Lisboa, 18.05.2009
DIF/CGTP-IN

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quarta-feira, abril 09, 2008

Mulheres Comunistas fora da CIG

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Antes e Depois da Maratona de plásticas e salão

Vejam a imagem e comprovem, mais uma vez, que não existe mulher feia, o que existe é mulher pobre mesmo! (*)



A Organização das Mulheres Comunistas denuncia o seu afastamento do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e anuncia que o Grupo Parlamentar do PCP vai chamar à Assembleia da República o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para prestar esclarecimentos sobre todo este processo.

Sobre o afastamento da Organização das Mulheres Comunistas do Conselho Consultivo da CIG


Conferência de Imprensa do PCP, com Fernanda Mateus, da Comissão Politica


1. Realiza-se hoje a primeira reunião do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) que concretiza o afastamento, entre outras organizações, da Organização das Mulheres Comunistas, que integrou desde 1977 o Conselho Consultivo da Comissão da Condição Feminina e da CIDM extinta em Maio de 2007.


A Comissão junto do Comité Central do PCP para a Luta e Movimento das Mulheres, que dirige a Organização das Mulheres Comunistas, avalia de forma muito crítica todo o processo de recomposição do novo Conselho Consultivo da CIG. Desde logo porque se desconhecem os critérios adoptados para a recomposição da Secção das Organizações Não Governamentais deste novo órgão[1] (que resulta da extinção da CIDM) que veio, no quadro das orientações estabelecidas pelo Governo PS/Sócrates para o Programa da Adminstração Central do Estado, alterar profundamente esta estrutura.


A este propósito, o Grupo Parlamentar do PCP questionou oportunamente o Governo pedindo esclarecimentos[2] sobre:

l Quais as associações que tendo assento na Secção das ONG do Conselho Consultivo da CIDM e que não estão agora representadas no organismo homónimo? Que motivos levaram à exclusão dessas associações?

l Que fundamentos políticos e legais alicerçam o afastamento da Secção das ONG's dos departamentos de mulheres dos partidos políticos, designadamente da Organização das Mulheres Comunistas?

l Porque motivo não foram as associações auscultadas em nenhum momento do processo de destituição do anterior Conselho Consultivo e composição do novo, como aliás foi prática ao longo de décadas?

l Quais são as 30 organizações de âmbito nacional e as dez de âmbito local ou regional que passarão a integrar a Secção das Organizações Não Governamentais do Conselho Consultivo da CIG?


Na verdade, o modo como foram afastadas organizações com assento no anterior Conselho Consultivo da CIDM, sem que tenham sido ouvidas sobre as razões de tal decisão, consubstancia uma inaceitável desvalorização do papel das organizações de mulheres e da sua acção contra as desigualdades e discriminações e pelo cumprimento dos seus direitos enquanto mulheres em todas as esferas da vida da sociedade portuguesa e uma flagrante limitação do direito destas organizações de participarem na definição das políticas governamentais neste âmbito.


Para o PCP, a concepção que emerge do processo visa a "governamentalização" deste novo órgão Consultivo e a tentativa da sua intrumentalização ao serviço das políticas do Governo, como está indiciado na decisão de ser presidido pelo membro do Governo que tutela esta Comissão, facto inédito em trinta anos de existência da Comissão.


No que concerne à exclusão das estrututuras partidárias, ela representa um novo passo na desvalorização do papel dos partidos políticos, enquanto expressão do direito de associação e organização política dos cidadãos e das responsabilidades que lhe são conferidas nos espaços institucionais onde participam. Tal decisão serve os objectivos de branqueamento da responsabilidade do(s) Governo(s) do PS na realização de políticas de direita que estão na origem do agravamento das injustiças e discriminações que afectam as mulheres e nos retrocessos do seu direito de participação em igualdade no trabalho, na família, na vida social e política.


A Organização das Mulheres Comunistas considera que, num quadro marcado pelas consequências negativas das políticas do actual Governo que divergem dos interesses e necessidades das mulheres no trabalho, na família e na sociedade, deveria ser reforçada a intervenção da Secção das ONG na avaliação dos seus impactos negativos, na elaboração de propostas por parte das organizações que afirmassem a sua opinião autónoma sobre os problemas e dessem corpo à sua convergência na defesa do cumprimento dos direitos das mulheres.


2. A alteração do nome da estrutura representativa das mulheres e das suas organizações - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género - bem como da sua missão e atribuições, atribuindo-lhe a "execução das políticas públicas no âmbito da cidadania e da promoção e defesa da igualdade de género" afasta deliberadamente a referência específica às questões da discriminação da mulher, da sua luta, diluindo-a numa questão de "cidadania".


Recorda-se que os objectivos desta "restruturação" têm lugar num quadro em que se reduzem os mecanismos de combate às flagrantes discriminações das mulheres no trabalho como está patente na deliberada redução das funções inspectivas, patentes na inoperância da Autoridade para as Condições de Trabalho (ex-IGT) e no bloqueamento do papel da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE.


A extinção da CIDM e da sua Secção das ONG representa, não um reforço dos mecanismo de intervenção que invertam a proliferação das desigualdades e discriminações, mas sim um retrocesso que acompanha o aprofundamento das consequências das políticas de direita do actual Governo que estão na origem do aumeto do desemprego e da generalização da precariedade laboral, do brutal agravamento das condições de vida das jovens, das trabalhadoras e reformadas e que atira milhares de mulheres para uma situação de pobreza e de exclusão social.


Por todas estas razões e na sequências de diversas iniciativas que têm vindo a ser tomadas sobre o processo de restruturação da CIDM,[3] o Grupo Parlamentar do PCP vai chamar à Assembleia da República o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para prestar esclarecimentos sobre todo este processo.


O PCP continuará a intervir no sentido de apoiar o importante papel das organizações de mulheres no elevar da sua consciência e da sua participação em defesa dos seus direitos e aspirações e a pautar a sua intervenção social e política na luta em defesa dos direitos das mulheres, pelo reforço da sua participação em igualdade em todas as esferas da vida, pelo combate à política de direita do actual Governo PS/Sócrates e pela adopção de políticas capazes de dar êxito à sua luta emancipadora.



[1] Artigo 6º, Decreto-lei nº 164/2007, de 3 Maio

[2] Pergunta 1025, 2 de Abril de 2008

[3] Requerimento 1473, de 24 de Maio de 2007 sobre a Reestruturação da Comissão para a Igualdade e Direito das Mulheres; Pergunta ao Governo, de 13 de Novembro de 2007 sobre o Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género

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(*) - imagem retirada daqui:

matsui.atualizado



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