A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, julho 23, 2009

Agência Financeira - Notícias por detrás dos títulos

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Economia [23/07/2009 | 07:30] Sócrates: Ainda está para nascer o executivo que faça melhor
Primeiro-ministro responde a Ferreira Leite, a propósito do défice
Economia [22/07/2009 | 19:05] O ministro que menos respondeu aos deputados
Economia [22/07/2009 | 17:34] EUA: preço das casas cai 5,6%
Finanças [22/07/2009 | 15:36] Lucro do Wells Fargo dispara 81%
Finanças [22/07/2009 | 15:02] Morgan Stanley perde mais do dobro do esperado
Empresas [22/07/2009 | 14:56] Lucros da GlaxoSmithKline sobem 11%
Empresas [22/07/2009 | 14:23] Maior tabaqueira dos EUA sobe lucros no 2º trimestre
Economia [22/07/2009 | 13:01] Zona Euro: encomendas à indústria descem 30% em Maio
Empresas [22/07/2009 | 12:38] Trabalhadores em greve por tempo indefinido
Empresas [22/07/2009 | 12:06] Fiat regista perdas de 590 milhões até Junho
Economia [22/07/2009 | 11:55] Trocas mundiais vão cair 10% ainda este ano
Economia [21/07/2009 | 17:09] Impostos: regularização voluntária chega aos 281 milhões
Mercados [21/07/2009 | 17:01] Lucros semestrais do BPI deverão subir muito
Empresas [21/07/2009 | 15:15] Lucros da farmacêutica Merck superam expectativas
Economia [21/07/2009 | 14:25] Partidos criticam aumento do défice
Economia [21/07/2009 | 13:47] Famílias e empresas fazem disparar malparado
Dinheiro/Impostos [21/07/2009 | 13:43] Litoral Alentejano com mais turistas este ano
Economia [21/07/2009 | 13:40] Estado perde quase 4 mil milhões em impostos
Empresas [21/07/2009 | 13:09] Lucros da Coca-Cola sobem 43% no 1º trimestre
Economia [21/07/2009 | 10:56] Espanha recebeu menos 10% de turistas em Junho
Empresas [21/07/2009 | 10:11] Volvo perde 892 milhões no 1º trimestre
Economia [21/07/2009 | 07:57] Receitas do Estado caem 21% até Junho
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in Agência Financeira 2009.07.21/22
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quinta-feira, julho 16, 2009

50 400 ricos têm 9,1 mil milhões


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Mário Cruz, Lusa O ministro Teixeira dos Santos alterou as regras dos CA em 2008
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O ministro Teixeira dos Santos alterou as regras dos CA em 2008

Certificados: Relatório do IGCP revela concentração da riqueza


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* António Sérgio Azenha

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Metade da poupança aplicada em Certificados de Aforro, um dos produtos financeiros preferidos dos portugueses, está concentrada em apenas 50 400 pessoas. Em cerca de 720 mil aforradores, um pequeno núcleo de sete por cento conta com uma poupança total de quase 9,1 mil milhões de euros. E este montante está distribuído por investidores com carteiras de valor superior a 100 mil euros.
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O relatório e contas do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) de 2008, a que o CM teve acesso, é categórico quanto à concentração da riqueza em Portugal: 'Quando analisada a distribuição do saldo de CA por escalões de valor das contas, verificava-se um elevado grau de concentração do stock, já que, por exemplo, 50 por cento do montante global era detido por apenas sete por cento do número total de aforradores, sendo que o peso das contas de maior dimensão tinha vindo a aumentar ao longo do tempo.'

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A análise do IGCP remonta a Janeiro de 2008, quando cerca de 720 mil aforradores tinham aplicado em CA quase 18,2 mil milhões de euros. Com a alteração das regras dos CA, introduzidas pelo Governo nessa altura, 'a sua atractividade ‘excessiva’ foi eliminada', diz o relatório.

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Por isso, mais de metade dos resgates são CA com menos de quatro anos de vida, até porque os CA mais antigos, que são a maioria, mantêm uma taxa de juro mais alta do que os depósitos a prazo (ver Saiba Mais e Quadro). No final de 2007, quando a Euribor a seis meses era de 4,71 por cento, a taxa de juro média nos CA mais antigos era de 5,32 por cento.

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ESTADO RETÉM 100 MILHÕES EM JUROS

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A alteração do cálculo da taxa de juro e do prémio de permanência dos CA permitiu ao Estado poupar, em 2008, 100 milhões de euros em juros.

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Com esta mudança, a série C ficou com taxas de juro baixas. E os aforradores, sobretudo os que tinha CA com menos de dois anos, transferiram as poupanças para os depósitos a prazo na Banca, onde as taxas são mais atractivas.

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SAIBA MAIS

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FUNDAÇÃO

Os CA foram criados a 30 de Dezembro de 1960 por Salazar. São um produto financeiro para a pequena poupança das famílias.

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2,63%

é a taxa de juro nos CA da série A, subscrita de 1960 a 1986. A série B, subscrita entre aquele ano e Janeiro de 2008, tem uma taxa de 1,48%. O prémio de permanência está incluído.

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1,29%

é a taxa de juro dos CA em Julho, devido à queda da Euribor a três meses, que serve de referência para o seu cálculo. Esta é a taxa mais baixa de sempre nos CA.

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LIMITE MÁXIMO

Em Janeiro de 2008, o Governo reduziu o limite máximo do investimento em CA de 250 mil para 100 mil euros. Mas, em Março deste ano, repôs o máximo de 250 mil euros.

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DEPÓSITOS MAIS RENTÁVEIS

INSTITUIÇÃO

CONTA A 12 MESES

MONTANTE MÍNIMO

TAXA ANUAL LÍQUIDA

Banco Popular

Depósito Ouro Plus 12 Meses

300 euros

2,7%

Banif

Poupança Banif

250 euros

2,3%

Banco BPI

DP BPI Net

250.000 euros

2,1%

BPN

DP Interactivo

500 euros

1,9%

Caja Duero

DP Taxa Crescente 12 Meses

6.000 euros

1,7%

CGD

Especial 1 Ano

10.000 euros

1,5%

Banco Big

Depósito a Prazo

500 euros

1,4%

BES

BES Net Super Rendimento

500 euros

1,4%

Millenium BCP

-

500 euros

1,4%


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in Correio da Manhã -
28 Junho 2009 - 02h00
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» COMENTÁRIOS no CM on line
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28 Junho 2009 - 23h52 | fernando camacho
Em boa hora depositei lá os meus 50 mil cêntimos. Estou com um lucro elevadíssimo.O Belmiro se se descuida.
28 Junho 2009 - 22h55 | Vimdaprovincia
Quem não sabe que em muitos Países da Europa facilmente se ganha 100 Mil euros é porque vive numa ditadura económica.
28 Junho 2009 - 20h37 | Joao Almeida
É a consequencia da mania já doentia da politica do salário baixo para muitos e muito alto para alguns,resolveu odéfice?
28 Junho 2009 - 19h00 | Joecovilha
Então com 100.000 euros de poupança ja´duma vida já se é rico? No Luxemburgo é uma poupança normal dum trabalhador.. Joe
28 Junho 2009 - 18h14 | João Amil
100.000 euros bem poderão ser o resultado das poupanças de 1 casal reformado que optou por um estilo de vida económico.
28 Junho 2009 - 17h59 | Pereira Marques
A verdade é bem diferente do anúnciado... actualmente estamos a ser expoliados .
28 Junho 2009 - 17h58 | Pereira Marques
A verdade é bem diferente do anúnciado... actualmente estamos a ser expoliados .
28 Junho 2009 - 17h06 | amarraburra
...cont. Depois dos "roubos" a q estes ricos têm sido sujeitos pelo Estado, fomenta-se o despesismo,e o abismo
28 Junho 2009 - 17h03 | amarraburra
...cont. Depois dos "roubos" a q estes ricos têm sido sujeitos pelo Estado, fomenta-se o despesismo,e o abismo
28 Junho 2009 - 16h02 | Manuel dos Santosm
Q bem se aforram os PIRATAS e em breve mais uma festa d pirateria(campanha eleitoral)durante um mês.SOMALIA?
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28 Junho 2009 - 15h54 | Francisco-Maia
Não sei em que país da europa se ganha 100mil euros em meio ano.Só se se tirar a mão da frente ou de trás.
28 Junho 2009 - 14h00 | José Manuel Ventura - Póvoa Sta. Iria
9,1 mil milhões divide por 50.400 e dá 180.555. 180.555 divide por 25 anos dá 7.022. Muito se tem roubado neste País!
28 Junho 2009 - 13h40 | H.M.
almoçar fora nem ia tomar o p.almoço ao café se não lá se ia o lucro, mas hoj isto só para os ricos,pq os pobres n conse
28 Junho 2009 - 13h37 | H.M.
Neste momento n sou aforrista, mas posso dizer que foi com estas poupanças q eu consegui juntar alguma coisa, só q n ia
28 Junho 2009 - 13h19 | Vimdaprovincia
Num País civilizado da Europa 100 Mil euros ganha-se em meio ano, em Portugal numa vida e chamam-lhes ricos...(tristes).
28 Junho 2009 - 12h59 | Ana
Sr. Ministro é de louvar que as pessoas poupem ou não ? .Os certificados de aforro com o tempo duplicam o valor
28 Junho 2009 - 12h10 | Paulo Cruz
podia haver mais gente feliz se estes certificados tivessem melhores condições, quem tem pouco pouco vê de proveitos!
28 Junho 2009 - 11h55 | carlos costa
Gostei muito deste artigo de 1ª página.
28 Junho 2009 - 11h55 | Monge
Esses são os que pouparam. 100 mil euros e reforma de 500 é ser rico?Rico é ter reforma de mais de 2 mil e nada no banco
28 Junho 2009 - 10h42 | nevespinto
COMO FOI ADQUIRIDA TANTA RIQUEZA?CLARO QUE A EXPLORAR OS MILHÕES QUE FALTAM...AFINAL ONDE ESTÁ A CRISE?SAIBAM "SEMEAR"$
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ver
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PARLAMENTO EUROPEU

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Com efeito, segundo a ONU, há 2 700 milhões de pobres no mundo (dos quais 1 300 milhões vivem com menos de 1 dólar por dia). Ficarão, portanto, sempre 1 400 ...
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quarta-feira, julho 15, 2009

Citigroup ganhou 290 milhões [medida do PSD que o PS levou tempo a «descobrir»]

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João Miguel Rodrigues Ferreira Leite vendeu créditos do Estado aos americanos do Citigroup para cumprir o défice orçamental em 2003. O actual ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acabou com a operação o ano passado
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António Sérgio Azenha

.Ferreira Leite vendeu créditos do Estado aos americanos do Citigroup para cumprir o défice orçamental em 2003. O actual ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acabou com a operação o ano passado.
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Finanças: Governo decidiu terminar a operação no final de 2008

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O Citigroup vai ganhar com a cedência de créditos fiscais e da segurança social , efectuada quando Manuela Ferreira Leite era ministra das Finanças do Governo PSD/CDS, quase 290 milhões de euros. O valor, referente a juros e encargos com a montagem da operação, representa 16,4 por cento do preço inicial pago pelo Citigroup, de 1,76 mil milhões de euros, que permitiu cumprir o défice público de três por cento exigido no Pacto de Estabilidade e Crescimento .

Ao que o CM apurou, o Ministério das Finanças, na sequência do diagnóstico da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI), já informou o Citigroup p que, do total de 11,4 mil milhões de euros cedidos em 2003, o Estado pagará os 1,76 milhões de euros, acrescidos dos encargos e juros. Ao todo, a operação irá custar ao erário público cerca de 2,1 mil milhões de euros.

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Para já, o Estado já entregou ao Citigroup 1,9 mil milhões de euros. E tudo indica que os restantes cerca de 150 milhões de euros, correspondentes a juros e encargos, serão pagos, "previsivelmente, até ao primeiro semestre de 2010".

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A portaria 1375-A, de 18 de Dezembro de 2003, estabelece que "os créditos do Estado e da segurança social são cedidos mediante o pagamento de um preço inicial, no montante de 17,6 milhões de euros, e de um eventual preço diferido, cujo montante é determinado após o pagamento integral das quantias devidas aos titulares das obrigações titularizadas, deduzidas as despesas e os custos da operação de titularização".

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Por causa de dúvidas na interpretação desta norma, o Ministério das Finanças decidiu, no final de 2008, terminar o contrato com o Citigroup. A operação foi polémica desde o início, dado que o Governo de então comprometeu o direito dos governos seguintes àquelas receitas fiscais. O CM tentou obter um comentário de Manuela Ferreira Leite mas, até ao fecho desta edição, tal não foi possível.

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CRÉDITOS TOTALIZARAM 15 MIL MILHÕES

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O total de créditos do Estado cedidos ao Citigroup ascendeu a 15,1 mil milhões de euros. No contrato está prevista a cedência de 11,44 mil milhões de euros mas, como os serviços públicos não conseguiram cobrar uma parte dos créditos cedidos, foi necessário substituir os créditos incobráveis por outros de igual montante, no valor de 3,74 mil milhões de euros.

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Os créditos foram substituídos em quatro anos: 534 milhões de euros, em 2004; 1,31 mil milhões de euros, em 2005; 695 milhões de euros, em 2006; e 1,19 mil milhões de euros, em 2007.

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O parecer do Tribunal de Contas à conta do Estado de 2004 detectou, entre outras falhas, "a integração de dívidas que já se encontravam pagas, anuladas ou prescritas na mesma data". A maior fatia dos créditos cedidos eram fiscais.

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TRIBUNAL DIRIGIU FORTES CRÍTICAS À OPERAÇÃO

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O Tribunal de Contas (TC) não poupou críticas à venda de créditos ao Citigroup. No essencial, depois da crítica feita em 2003, o parecer do Tribunal de Contas à Conta Geral do Estado de 2004 frisa que "a operação de cessão de créditos para efeitos de titularização teve, em termos líquidos, um efeito positivo sobre as receitas em 2003, mas tem um efeito negativo sobre as receitas de 2004 e anos seguintes".

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A portaria 1375-A diz que os créditos referem-se "à cobrança coerciva de processos de execução instaurados entre 1 de Janeiro de 1993 e 30 de Setembro de 2003", mas o TC detectou falhas.

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PORMENORES

CESSÃO DE CRÉDITOS

Os créditos foram cedidos à Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos (Citigroup).

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OBRIGAÇÕES

Após a compra dos créditos, foram emitidas seis classes de obrigações: cinco indexadas à Euribor a 6 meses, mais spread, e uma com taxa de juro de 7%.

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RECEITA EXTRAORDINÁRIA

Sendo a titularização uma venda, foi registada como receita. Por isso, os 1,76 mil milhões de euros puderam ser usados na redução do défice orçamental.


in Correio da Manhã -
15 Julho 2009 - 00h30
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