A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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segunda-feira, julho 13, 2009

Fumaças do caso BPN

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Sérgio Lemos Oliveira e Costa foi preso em Novembro Oliveira e Costa foi preso em Novembro

Investigação: Oliveira e Costa pediu revogação da prisão preventiva

Juiz obrigado a soltar banqueiro

* Ana Luísa Nascimento com E.D./P.G
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O juiz Carlos Alexandre deverá ser obrigado a libertar Oliveira e Costa se, após o resultado das perícias de personalidade e de saúde, o Ministério Público (MP) mantiver a decisão de acompanhar o pedido da Defesa, tal como noticiou o CM.
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O procurador Rosário Teixeira, que já fez saber que considera ultrapassadas as razões que levaram Oliveira e Costa à cadeia – alarme social e perigo de fuga –, está neste momento a aguardar o resultado das perícias, razão pela qual só se pronunciará em definitivo sobre o pedido de revogação da prisão preventiva durante a próxima semana. No entanto, se mantiver a sua decisão, o juiz não terá outra hipótese senão ordenar a saída da cadeia do banqueiro, mediante uma medida de coacção mais leve.

Esta situação resulta da Lei – artigo 194º do Código de Processo Penal –, segundo a qual, "durante o inquérito, o juiz não pode aplicar medida de coacção ou garantia patrimonial mais grave do que a requerida pelo Ministério Público, sob pena de nulidade". Apesar de "em tese o juiz não estar vinculado ao MP", como explicou um penalista ao CM, com a última revisão penal, que alterou o artigo 194º, "não há margem para dúvidas": "Perante essa situação, ele tem de ser libertado." "O MP é quem faz a investigação e a prisão preventiva é só para assegurar a eficácia da investigação. Por isso, o MP é que sabe", acrescentou outro penalista contactado pelo CM. Resta agora saber se será exigida uma caução e que medida de coacção será aplicada.

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BPN TEM SEIS INTERESSADOS

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Francisco Bandeira, presidente do BPN, revelou que, até ao momento, seis entidades nacionais e estrangeiras já demonstraram interesse no banco. Entre estes encontra-se o Montepio, segundo noticiou ontem o semanário ‘Expresso’. Ainda assim, Bandeira recusou-se a revelar quais os outros interessados na aquisição do BPN, que conta actualmente com 216 balcões.

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Já o Banco Efisa tem três interessados, sendo um deles o anterior dono, Abdool Vakil, e outro um grupo financeiro espanhol com participações em vários sectores e países.

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As sucursais do Banco Português de Negócios no estrangeiro também não escapam ao interesse dos investidores. Segundo revelou Francisco Bandeira ao ‘Expresso’, há dois interessados em adquirir o BPN Paris e outros dois querem o BPN Brasil.

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SAIBA MAIS

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GOVERNO DE CAVACO

José de Oliveira e Costa, de 73 anos, foi secretário de Estado de Miguel Cadilhe durante a governação de Cavaco Silva.

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21 de Novembro de 2008 foi o dia em que o ex-presidente do BPN foi preso. Oliveira e Costa está há oito meses em ‘preventiva’.

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1993 é o ano da fundação do BPN. Oliveira e Costa entrou em 1998 e dirigiu a sua reestruturação, através da criação da Sociedade Lusa de Negócios.

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INVESTIGAÇÃO

Oliveira e Costa está a ser investigado por suspeitas de branqueamento de capitais, fraude fiscal e burla agravada. O processo é de excepcional complexidade.

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In Correio da Manhã - 12 Julho 2009 - 00h30

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» COMENTÁRIOS no CM on linr
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12 Julho 2009 - 22h36 | Justiceiro
Meus amigos, não se queixem da justiça que temos, pois como diz o ditado: cada um tem aquilo que merece!!
12 Julho 2009 - 18h08 | Jorge Mendes
Eu ainda nao percebi foi como o prenderam. Lavagem de olhos ao Ze Povinho...!!!!???? Bruxelas
12 Julho 2009 - 18h06 | Fernando
Caros comentadores não tomem culpas aos Juízes tomem sim as culpas a este governo que mudou as leis para safar os boys
12 Julho 2009 - 17h20 | Gonçalo
Penso que nenhum portugues honesto confia na justiça. E se algum confia so mostra que os portugueses são mesmo burros!
12 Julho 2009 - 17h18 | Irelanda
A nossa Justica e uma Vergonha. se for um pobre a roubar para sustentar a Familia, para onde vai?
12 Julho 2009 - 16h18 | Zé Cardoso
Tem o mesmo direito dos "outros" em estar cá fora. Até estou em crer que vai ser indemenizado, pelo tempo preso!
12 Julho 2009 - 15h59 | Veronica-BRASIL,vivo em meu país...
Eu nunca vi um juiz ser obrigado a ter que soltar um pobre,mas pra rico a sempre uma desculpa deslavada, vergonha...
12 Julho 2009 - 15h49 | Manuel dos Santos
CONTRA OS CANHOES MARCHAR,MARCHAR.NAS PROXIMAS ELEICOES CONTINUAI A VOTAR CAMBADA DE BURROS.ANDORRA
12 Julho 2009 - 15h42 | Joana Garcia
Ainda não conseguimos ver, na cadeia, nenhum destes crápulas que desrespeitam descaradamente o dinheiro dos outros.
12 Julho 2009 - 14h59 | António Almeida
Ningém acredita que seja o único responsável! Ou há moralidade, ou comem todos!
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12 Julho 2009 - 14h53 | militar na reserva
matou filho esta solta. pedofilo com 5 anos de prisão pena suspensa. este é Perigoso? e os politicos do freepor
12 Julho 2009 - 14h50 | Luis Gonçalves
libertem este senhor ou então predam também todos os corruptos que ainda andam á solta para o bem da imagem de Portu
12 Julho 2009 - 14h37 | santos
os milhões que roubou dá para comprar a justiça! mas se tivesse roubado só uma galinha? vergonhoso ser português..
12 Julho 2009 - 14h34 | J.M.Oliveira
É as leis feitas à medida dos mais iguais,com esta termino,vou enviar o meu cartão de eleitor ao Sr. P.R.,tou farto d M.
12 Julho 2009 - 14h33 | PS - LX
pk que não levertam tdos os presos e esta palhaçada desta justiça ficava sem mais incomedos
12 Julho 2009 - 14h03 | BANQUEIRO ESPERTO
AH, GRANDE BANQUEIRO O.COSTA ! COM ESSA, CONSEGUES "DESBANCAR" QUALQUER JUÍZ! VAIS FUNDAR UMA ESCOLA;VIVA PORTUGAL N'É?
12 Julho 2009 - 14h02 | BANQUEIRO ESPERTO
AH, GRANDE BANQUEIRO O.COSTA ! COM ESSA, CONSEGUES "DESBANCAR" QUALQUER JUÍZ! VAIS FUNDAR UMA ESCOLA;VIVA PORTUGAL N'É?
12 Julho 2009 - 13h46 | LA FAMIGLIA
O MELHOR É SOLTA-LOS A TODOS E, VOLTAR A ENCHER COM OS ARRUMADORES, ESSES SIM, SÃO CHUPADOS PELO CONTRIBUINTE!
12 Julho 2009 - 12h58 | Maria Celeste Amado de Oliveira
Se fossem a prender todos,já não chegavam as prisóes!Portanto,libertem lá o homem!!! Miratejo
12 Julho 2009 - 12h56 | jconceiçao
CLARO! ISTO NÃO É AMERICA...CONDENARAM O LADRÃO A 125 ANOS DE PRISÃO!!!LEIRIA
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12 Julho 2009 - 12h52 | empresário com registo criminal
á mãe do menino azul aconteceu o mesmo,JUIZ PERDOA EMPRESÁRIO,ESTAVA COM PENA SUSPENÇA(E A CONDENAÇÃO DAVA CADEIA)TROFA
12 Julho 2009 - 12h40 | Maria
São todos uns corruptos!
12 Julho 2009 - 12h39 | manuel gonçalves
Vamos ver se no caso Isaltino de Morais também funcionará assim.
12 Julho 2009 - 12h27 | Vimdaprovincia
O melhor era acabar com a justiça em Portugal poupava-se milhões ao contribuinte e o pobre tinha iguais resultados
12 Julho 2009 - 12h15 | Vitor
VOLTA SALAZAR E REABRE O TARRAFAL!!!
12 Julho 2009 - 12h01 | Fernanda
Concordo com a libertação, se outros culpados com a administração ruinosa do banco continuam soltos.
12 Julho 2009 - 11h58 | Vitor Oliveira
Será que não haverá mais arguidos/suspeitos que necessitem de estar detidos relativamente ao caso BPN?
12 Julho 2009 - 11h58 | JC
Grande País as leis protegem sempre os bandidos, porque será? Claro quem faz as Leis tem que se precaver. - Lisboa
12 Julho 2009 - 11h34 | António Dias Pires
Continuo a aguardar que Sua Exa. o PR comente em directo na TV este caso, como fez com casos PS.
12 Julho 2009 - 11h05 | Fernando Silva
Bons Juizes!!! Ladrões para a rua e vítimas para a prisão. Que vergonha.
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12 Julho 2009 - 10h57 | C.couto
Isto é caso para dizer, que só falta o juíz ser preso pelo prisioneiro.
12 Julho 2009 - 10h56 | Joaquim
Ahahah. So rir. Gostam? Continuem a votar PS e PSD e eles continuarao a fazer pactos de justica e outras perolas assim
12 Julho 2009 - 10h55 | jose costa
é triste não se alterarem leis para punir severamente quem é vigarista.
12 Julho 2009 - 10h43 | luis pires
Este país é mesmo um paraíso para esses vigaristas o melhor é eu deixar de ser serio e virar um vigarista
12 Julho 2009 - 10h02 | Manuel Pacheco
O que faz os interesses de pessoas gradas ao PSD e a Cavaco Silva.Estava tudo previsto.
12 Julho 2009 - 09h57 | Miguel Pita - Funchal
Aprendam algo com os EUA na forma como resolveram o processo do Sr. Madoff ...
12 Julho 2009 - 09h30 | JAIME JORGE PEREIRA (CASTANHEIRA DO RIBATEJO)
Juiz obrigado?Mas onde está a Justiça?Quantos presos estão doentes e não saem? Há desculpem è os Zés,Pois este não è Zé.
12 Julho 2009 - 09h24 | jpieta
Caro ERangel Temos o BE com 140.000 casas a recuperar faz todos os desempregados em trolhas.Bom visionário!
12 Julho 2009 - 09h19 | jorge leitao
Se fosse um pé rapado certamente não sairia da prisão...linda justiça a deste país!
12 Julho 2009 - 09h14 | jpieta
Juiz sem visão, qualquer cego vê que Oliveira e Costa não faz mal a ninguém e que foi ultrapassado por outros.Tristeza!
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12 Julho 2009 - 03h35 | Bruttus
Este caso,bem como do Apito e da Casa Pia não vão dar em nada!...só servem para dar emprego a Juízes e Advogados !
12 Julho 2009 - 03h25 | andor
Da maneira como o ps montou a lei,todos os criminosos sao soltos.Ate lhes dao beijinhos e abracos.vergonha.
12 Julho 2009 - 03h06 | antonio adao
Pronto lá começa o costume, agora liberta e depois tira a acusação. Assim é Portugal
12 Julho 2009 - 02h53 | Veronica-BRASIL,vivo em meu país...
Ninguém em país nenhum se ler noticia dizendo:JUIZ FOI OBRIGADO A SOLTAR UM POBRE! MUNDO IMUNDO Q NÔJO!!!
12 Julho 2009 - 02h24 | Barros
Se houvesse duvidas que temos duas justiças aqui está a prova. Uma justiça para ricos outra para pobres.
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terça-feira, abril 28, 2009

PJ confirma pressões no processo Casa Pia

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Jorge Godinho Artur Pereira sempre negou as acusações de favorecimento a Carlos Cruz, arguido no processo de pedofilia da Casa Pia

Artur Pereira sempre negou as acusações de favorecimento a Carlos Cruz, arguido no processo de pedofilia da Casa Pia
17 Abril 2009 - 21h00

Investigação: Inquérito conclui que Artur Pereira pressionou inspectores

PJ confirma pressões no processo Casa Pia

* Ana Luísa Nascimento


A Polícia Judiciária (PJ) arquivou o processo disciplinar instaurado contra os inspectores do processo Casa Pia e concluiu que Rosa Mota e Dias André tiveram razão quando acusaram o ex-director nacional adjunto da PJ, Artur Pereira, de interferir na investigação para proteger Carlos Cruz.

'É forçoso admitir ser indicador da existência de uma pressão exercida sobre a equipa da PJ destacada para a investigação do processo Casa Pia desfavorável ao normal desenvolvimento da investigação a postura assumida por Artur Pereira', lê-se num inquérito interno, concluído no passado dia 30 de Março, ao qual o CM teve acesso.


A Unidade Disciplinar e de Inspecção (UDI) da PJ vai mais longe e, além de arquivar o processo contra os investigadores, considera o comportamento de Rosa Mota e de Dias André, arguidos no inquérito disciplinar, como 'demonstrativos de mérito'. 'Em conclusão são estes factos demonstrativos de méritos e não de quaisquer indícios da prática de quaisquer infracções passíveis de censura disciplinar', concluiu a UDI, que acaba a censurar o denunciante e a elogiar os denunciados.


Ouvidos como testemunhas no julgamento do processo Casa Pia, Rosa Mota e Dias André acusaram Artur Pereira de interferir na investigação para proteger Cruz e o ex-director avançou com o processo-crime de difamação e uma participação disciplinar, ambos arquivados.


ACUSAÇÕES


'Na altura de se proceder à detenção do arguido Carlos Cruz, o dr. Artur Pereira manifestou-se veementemente contra e tentou que eu tivesse alguma actuação que, de qualquer forma, demovesse o Ministério Público da sua decisão'


'Artur Pereira sempre manifestou uma grande preocupação cada vez que o nome do senhor Carlos Cruz era mencionado por uma testemunha'


Rosa Mota, Inspectora

'Era nítido e notório porque ele pedia cópias de tudo o que estava relacionado com o sr. Carlos Cruz'


Dias André, Inspector

'Existem indícios nos autos no sentido de que os factos relatados ocorreram e que as considerações tecidas se baseiam em factos, traduzidos em dificuldades várias ocorridas ao longo da investigação'

Inquérito da PJ

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in Correio da Manhã - 2009.04.17

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» COMENTÁRIOS no CM on line
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27 Abril 2009 - 12h28 | Carlos Santos-Faro
Quando é que esta palhaçada acaba?Será que o dinheiro dos contribuintes não tem coisas mais importantes para custear?
27 Abril 2009 - 03h33 | Reinaldo Lourenço
O que aconteceu ao Sr. Artue Pereira. Já teria sido condecorado? Èvora
26 Abril 2009 - 08h23 | carlos carneiro
MILHARES DE CONTOS GASTOS NESTA POUCA VERGONHA!PORTUGAL HOJE É VERGONHA MUNDIAL - INFELIZMENTE -
25 Abril 2009 - 21h00 | Zézito
Campanha Negra ou Tragédia Grega? Partido Socialista ou Partido Silenciador? Estes psicopatas estão bem tramadinhos.
25 Abril 2009 - 20h58 | Zézito
Corrupção, Pedofilia, Financiamentos Ilícitos de Partidos, Tratados de Lisboa. Esta merda chegou a um ponto sem retorno.
25 Abril 2009 - 20h53 | Zézito
Nas últimas semanas temos assistido ao surgimento de tentáculos de um cefalópode... dezenas, centenas...
25 Abril 2009 - 20h52 | Zézito
Cá em Portugal não precisamos de películas Godfather (O Padrinho) e série La Piovra (O Polvo). Basta ligar a AR TV... :(
24 Abril 2009 - 13h01 | A.F.-Londres
GANDA"P.S.",Artur Pereira & Cia..! Chumbaram,agora,no Parlamento a Lei pra CRIMES de DINHEIROS,dos n/ Funcionarios!!
21 Abril 2009 - 18h19 | Lisboa
aposto um milhão de euros em como não vai acontercer nada de nada no caso freeport!
21 Abril 2009 - 15h50 | Candimba
Quem diria. O dr. A. Pereira, sempre penteadinho, fazer mal aos inspectores. Que o digam, alguns Directores Adjuntos
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18 Abril 2009 - 16h51 | gomes
Que juizes e procuradores temos nós, que se deixam pressionar?Todo o homem tem o seu preço não é? pobres não podem pagar
18 Abril 2009 - 16h41 | Renato Ferreira
C. Cruz tem muitos amigos influentes; qual e a noticia?... Braga
18 Abril 2009 - 12h55 | PALMADO
Esta corja, onde inclúo a grande maioria de politicos, alguns jornalistas, banqueiros e quejandos, deviam ser todos pres
17 Abril 2009 - 21h47 | José Costa
Pressões, mais pressôes, Freeport, Casa Pia, ... Justiça para pessoas importantes! (Colares)
17 Abril 2009 - 19h33 | Valter Videira
Se houver justiça,C.Cruz será condenado.Agora falta o Herman e o Pedroso que escaparam impunemente.
17 Abril 2009 - 18h09 | tio dei
Carlos Cruz ainda vai sair de herói nesta história toda.
17 Abril 2009 - 17h00 | lisla
Ñ haverá pressões nem proteções q os absolvam pela maioria da opinião pública.Há demasiadas figuras públicas.Bibi só?NÃO
17 Abril 2009 - 15h22 | Marciano
Quantos julgamentos sofreram pressoes?!! Pobres dos condenados.. inocentes. Culpa dos julgadores e nao da Justica.
17 Abril 2009 - 14h47 | maria
Podem ir para onde quiserem, estes e outros males são gerais(Governo Inglês/Maccann)Vamos trabalhar para melhor Portugal
17 Abril 2009 - 13h34 | leo
Por noticias parecidas com esta...e que eu vou voltar pra Australia, nao me revejo mais como portugues!
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17 Abril 2009 - 13h32 | alagador
Quando um funcionário põe em causa a idoneidade duma instituição deve ser despedido. Será que vai ser?
17 Abril 2009 - 12h57 | LISA
ja se sabe não é novidade o povo de parvo não tem nada, querem é sejamos. Bibi defende-te
17 Abril 2009 - 12h51 | P.Silva
Quem serão o(s) patrocinador(es) de C.Cruz,este pºcusta milhões,é publica a reforma dele.
17 Abril 2009 - 12h50 | indignada
Justiça de Fafe jà!
17 Abril 2009 - 12h47 | olho de lince
E chaman a isto, Democracia, o que nao passa além de uma bagunca. Volta António, para pores mao nisto: estamos entregues
17 Abril 2009 - 12h36 | A.F.-Londres
Saibam Portugueses!O C.CRUZ,NUNCA ira "viver" em Prisoes!So Quem e Desprotegido e Desafortunado,nesse Pais e PRESO!
17 Abril 2009 - 12h35 | AC
Se não Houvesse culpa no caso, não seria necessário haver pressão para o arquivamento do. Noutro processos É O MESMO.
17 Abril 2009 - 12h31 | ana
dois foram ilibados e quanto ao outro k afinal foi culpado, ninguém lhe instaura processo??
17 Abril 2009 - 12h31 | A.F.-Londres
Entao Sr.Presidente,Cavaco Silva? Este individuo,A.Pereira,NAO vai ser DETIDO e Criminal. PUNIDO?K Republica tem o Sr.?
17 Abril 2009 - 12h24 | C.C.
A verdade está a vir à luz,se eles não fossem culpados não seria preciso exercer pressões.É óbvio.
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17 Abril 2009 - 12h14 | José Bernardes
Tristeza de país este em que temos de viver com gente tão ordinária...
17 Abril 2009 - 12h09 | A S-Lx
A atitude menos honesta q este sr demonstrou pela PJ,merece uma punição exemplar.
17 Abril 2009 - 12h07 | José Almeida
Agora ficamos à espera a ver o que acontece a este senhor...
17 Abril 2009 - 11h55 | Capella
Toda esta podridão dá vontade de fugir deste rectangulo corrupto e sem lei.
17 Abril 2009 - 11h47 | J. Santos
É este o Portugal de Abril? Dispenso!
17 Abril 2009 - 11h44 | Nat
A Polícia Judiciária concluiu que R Mota e D André tiveram razão e Agora o que vão fazer a esse Sr.A Pereia?Q vergonha
17 Abril 2009 - 11h43 | P.Silva
Como se explica que o juiz Paulo Teixeira tenha sido afastado imediatamente.Ele não cedia a pressões.
17 Abril 2009 - 11h38 | bosniac
Sera q o ex diretor nao esta metido tanbem q vergonha so mesmo num pais de faz de conta .
17 Abril 2009 - 11h36 | Maria
Este processo ainda acaba, com as crianças a pedir desculpa aos pedófilos, pelo mau estar que lhes causaram.
17 Abril 2009 - 11h31 | Carlos Algarve
Mas que palhaçada esta judtiça portuguesa. Quem tem poder safa-se sempre.
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17 Abril 2009 - 11h18 | Justiceiro
Isto é mais um episódio da telenovela Casa Pia, com que nos têm entretidos. Adivinhem o final, todos ilibados menos Bibi
17 Abril 2009 - 11h05 | Serrano
Provaram que o ex interferiu a favor de... E agora, o que acontece ao ex ?? Nada, como sempre... Uma vergonha....
17 Abril 2009 - 10h53 | Joaquim Matias
dúvidas! toda a gente sabe ao afastaram unico juiz sério honesto,foi bónus para os pedófilos ,justiça é uma aberração
17 Abril 2009 - 10h46 | manuel passos
EU ACREDITO NAS CRIANÇAS !!!!É VERGONHOSA ESTA JUSTIÇA.
17 Abril 2009 - 10h25 | Luis Grangeia
"A VERDADE TARDA MAS VEM SEMPRE AO DE CIMA"O Gov/MP deviam pedir demissão.É VERGONHA ATRAS DE VERGONHA.CORRUPTOS
17 Abril 2009 - 10h24 | Mirante
É pão nosso de cada dia... Mal vão os desprovidos de bens materiais - estão sempre tramados.
17 Abril 2009 - 10h15 | Luisa Baião
Estamos esclarecidos: Criminoso de colarinho branco é rei.E rolam as cabeças de quem se lhes opuser.Vergonhoso!!
17 Abril 2009 - 10h13 | daniel silva
E o bófia que interferiu para proteger o arguido não vai ser constituído arguido? Setúbal
17 Abril 2009 - 10h13 | Pedro
Houve pressão e interferência na investigação, então e fica assim? O Sr. não é julgado nem punido? VERGONHA
17 Abril 2009 - 10h12 | helena costa
VENDIDOS!
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17 Abril 2009 - 10h11 | Marta Santos
Quando foi o caso dos Açores: pedófilos pobres, crianças pobres, foi logo tudo condenado. Na Casa Pia são ricos. Porto
17 Abril 2009 - 10h11 | P.Silva
Agora?Mais uma vez fica-se c/ideia que os poderosos pedófilos tiveram força neste processo.
17 Abril 2009 - 09h58 | Joaquim Morais
Vivemos num país de pederastas e pedófilos. Temos de esperar para ser instalado no país uma Nova Ordem.
17 Abril 2009 - 09h56 | FOC
O Carlos foi a julgamento , o Herman , não , pois as crianças tinham mais de 16 anos. Para onde foram as duas fortunas??
17 Abril 2009 - 09h54 | vsantos
a prova é o afastamento do juiz rui teixeira para libertar paulo pedroso
17 Abril 2009 - 09h50 | o meu PS
Este julgamento é a vergonha deste Pais.
17 Abril 2009 - 09h45 | Joao
A justiça é 1 nojo! Que pudridão! Sinto vergonha do estado deste país!Fazer justiça pelas proprias mãos é que é Santarem
17 Abril 2009 - 09h08 | AC
Grande novidade... isto já é o pao nosso de cada dia em Portugal
17 Abril 2009 - 08h36 | JOKER
Se houve necessidade de "protecção" é porque aqui há gato. Ou rato.
17 Abril 2009 - 08h35 | Jota Valente
Mas...onde é que está o espanto? Se fôr um pé descalço, em menos de um fósfero é condenado. Com gravada...é o que se vê
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17 Abril 2009 - 07h46 | maria
O caso Casa Pia envolve homens ricos e crianças pobres...quem estiver do lado dos pobres lixa-se. Justiça é assim!
17 Abril 2009 - 07h19 | ze maria
pronto está tudo dito..!!!! Coitados dos que sofreram.....
17 Abril 2009 - 07h16 | Vitor Santos
Esta é para os que ainda acreditam na inocência do tipo.
17 Abril 2009 - 04h14 | fernando moreira
SAO SANTOS BONS ENQUANTO DORMEM,SÉRIOS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
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terça-feira, abril 08, 2008

Portugal - 132 mil casos de violência doméstica

Simulação CM


* Ana Luísa Nascimento



Justiça: Relatório de segurança interna

As denúncias de violência doméstica estão a aumentar a um ritmo de 12 por cento por ano e em 2007 conheceram um novo recorde com 21 907 casos registados. Segundo o Relatório de Segurança Interna (RSI), entre 2000 e o ano passado as forças de segurança tiveram conhecimento de 131 556 ocorrências.

Em oito anos, as denúncias sobre este tipo de crime – autonomizado na última revisão do Código Penal, em Setembro – quase duplicaram, passando de 11 162 casos conhecidos no ano 2000 para 21 908 em 2007, o que corresponde a um aumento de 6,4 por cento em relação ao ano anterior.


De acordo com o Relatório, 'os valores de 2007 estão em linha com o crescimento acentuado' das participações de violência doméstica e são justificados com uma subida da taxa de queixa por parte das vítimas, mas também com um 'aumento de capacidade de atendimento e acompanhamento' das instituições policiais.


'No campo da violência doméstica continuam a ser adoptadas medidas para um combate mais eficaz a este fenómeno', lê-se no documento, onde se explica que já há no País 249 salas de apoio à vítima e que a PSP dispõe de 300 agentes nas equipas de proximidade de apoio.


Os dados mostram ainda que por cada dez mil habitantes são reportados 21 casos de violência doméstica, 81 por cento das quais entre cônjuges, sobretudo homens contra mulheres, com idades compreendidas entre os 25 e os 64.


No âmbito deste crime prevalecem as ofensas corporais e maus tratos, mais de 80 por cento do total, seguidos dos crimes contra a liberdade pessoal, principalmente ameaças e coacções.


Já o recurso a armas, em 2007, foi 'minoritário', apenas em nove por cento dos casos, mas as autoridades alertam que não pode ser desvalorizado. 'Não se deverá considerar irrelevante porque corresponde a mais de dois mil casos', lê--se no Relatório de Segurança Interna onde se explica que nestes casos as armas brancas e de caça são as mais utilizadas.


Quanto à incidência do fenómeno nas diferentes regiões do País, regista-se um maior número de ocorrências nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também na Madeira e nos Açores.


ALTERAÇÃO PENAL PEDIDA POR MULHERES


A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas enviou ao Parlamento um pedido de alteração de dois artigos do novo Código de Processo Penal (CPP) que estão a impedir a polícia de deter agressores no contexto de violência doméstica – mesmo quando estes são apanhados em flagrante delito.


Em causa estão os artigos 257.º e 385.º do CPP relativos a detenção fora de flagrante delito e libertação do arguido. De acordo com as novas leis penais, em vigor desde 15 de Setembro de 2007, a detenção de um suspeito só é permitida quando houver fundadas razões para recear que o mesmo não se apresente espontaneamente perante autoridade judiciária. Esta alteração, que tem apenas em conta o perigo de fuga e não a continuação da actividade criminosa, não evita que a vítima, num contexto de violência doméstica, continue exposta ao agressor.


DISCURSO DIRECTO: 'DEVE HAVER UM AGENTE ANJO-DA-GUARDA': Carlos Figueira, procurador


Correio da Manhã – Que medidas defende para agilizar os inquéritos de violência doméstica?

Carlos Figueira – Os casos considerados muito graves devem ter natureza urgente e passar à frente dos outros. Após uma rápida recolha de prova, que deve demorar entre três a quatro dias, o MP deve emitir mandados de detenção, caso o possa fazer, para primeiro interrogatório.


– E se o agressor ficar em liberdade?

– Enquanto não forem instituídos os meios de controlo electrónico há que implementar medidas policiais de monitorização e responsabilização, através de um agente, a que poderemos chamar anjo-da--guarda.


– Como é que isso funciona?

– À semelhança do que acontece com os agentes de liberdade condicional noutros países, este polícia, com sede nas proximidades da residência da vítima e com o telemóvel dela, ficaria acessível para qualquer emergência e registaria todos os incumprimentos por parte do agressor.


– Defende a especialização de magistrados para estas investigações?

– O que é necessário é a uniformização de procedimentos na investigação e articulação com instituições de solidariedade porque nenhuma mulher promove o afastamento do agressor se souber que vai ficar sem casa e sem dinheiro.


APONTAMENTOS

EQUIPA EM SINTRA

A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa decidiu especializar a investigação dos casos de violência doméstica na comarca de Sintra, depois de concluir, através de uma análise da criminalidade na zona, que a violência no seio da família 'assume particular significado'.

21 MORTAS EM 2007

Morreram 21 mulheres por violência doméstica em 2007, divulgou a União de Mulheres Alternativa e Resposta, com base em casos noticiados. O número pode ser mais elevado, a exemplo de 2006, em que a Amnistia Internacional divulgou 39 mortes e três crimes não foram noticiados.

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» COMENTÁRIOS no CM on line

07 Abril 2008 - 21.09h | POLÍCIA - LEIRIA
sou policia, e estou obrigado a participar todas as chamadas ditas violência doméstica, mas a maior parte é apenas para fazerem pressão sobre os divórcios que estão a decorrer para atribuição dos filhos, pork violência domestica não é só agressões, basta não se fazer a vontade de um ou outro e prontos lá está a PSP a fazer relatório, sobre a violência que não aconteceu. Alguém me desminta.
07 Abril 2008 - 20.44h | ana antunes
As falsas denuncias são reduzidas, se não existirem provas fisicas, não se é condenado. O que preocupa é ver tantas mulheres que não fazem queixa, pois a maioria dos agressores volta para casa, e a vitima? vai para casa depois de ter feito queixa, para ser morta, como tantas? Todos os dias se lêm neste jornal tiros a esposas e familiares! tomem-se medidas mais duras para pensarem 2 vezes antes.Lx
07 Abril 2008 - 18.54h | jonh
na minha opinião a violencia não esta a aumentar, o que esta a aumentar é o numero de denuncias apresentadas pelas vitimas. A legislação existente é demasiado branda com os agressores.
07 Abril 2008 - 13.02h | Portuga da Silva
Um caso que se torna PREMENTE resolver-se, pois tem de algum modo que se acabar, esta atitude de se ser dono de tudo, até da própria companheira(esposa e filhos, se os houver). Deve ser-se marido,pai e amigo...Em minha opinião, evidentemente! Contribuir para uma solução e não para um agravamento.
07 Abril 2008 - 12.49h | Isabel Dias
O meu irmão foi acusado trés vezes de violência domestica. Duas vezes ele conseguiu provar que era tudo mentira. Da terceira sem provas foi condenado. Porque não dizem que estas coisas é quase sempre para ganhar vantagem em divórcio é que eu queria saber.
07 Abril 2008 - 12.23h | any santos
a violência domestica tem de ser tratada com muita firmeza, pois aqui reina a lei do mais forte e falo com experiência como o elo mais fraco. Na minha opinião as vitimas deveriam ter preparação para se saberem defender, então os agressores já se iriam dar mal e se fossem tratados da mesma maneira acabava-se a valentia
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in Correio da Manhã 2008.04.08
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domingo, outubro 28, 2007

Ainda a inJUSTIÇA em Portugal

* Ana Luísa Nascimento
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A Associação de Juízes pela Cidadania (AJpC), presidida por Rui Rangel, vai obrigar o Parlamento a reabrir a discussão sobre as alterações às leis penais através de uma petição pública.
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Eliminar a norma que permite que a figura do crime continuado seja aplicada em crimes contra as pessoas, designadamente abusos sexuais, e revogar o artigo que impede a publicação de escutas que não estejam em segredo de justiça sem autorização do visado são dois dos principais objectivos dos magistrados, que necessitam de quatro mil assinaturas para reabrir o debate no plenário da Assembleia da República.

A petição será lançada a 14 de Novembro e as assinaturas recolhidas através do site da associação: http://www.juizespelacidadania.eu/

Além de relançar o debate sobre os dois artigos que mais polémica têm suscitado, cuja paternidade ainda não foi assumida, a AJpC quer que o Governo se comprometa também a reforçar os meios da Polícia Judiciária e do Ministério Público para fazer face ao encurtamento dos prazos previstos no novo Código de Processo Penal. “Não é compatível fazer investigações complexas, de criminalidade económica, com estes prazos”, explica ao CM o desembargador Rui Rangel, alertando para a possibilidade de a nova lei apenas se poder aplicar à “criminalidade de bagatelas”.

A associação de juízes defende ainda a clarificação do regime de responsabilidade de pessoas colectivas, da norma que permite a repetição de julgamentos de condenados e ainda a clarificação da figura do agente encoberto e infiltrado.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que já admitiu avançar com propostas de alterações, apoia a iniciativa da AJpC. “A reforma do processo penal mostra-se de tal maneira desastrosa e com consequências tão negativas que qualquer iniciativa no sentido de introduzir correcções é positiva”, disse ao CM o secretário-geral do Sindicato, João Palma. Já o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), António Martins, referiu não comentar “iniciativas de outras associações”.

"FORMA INDIRECTA DE CRIAR AMNISTIAS"

Uma reforma pouco transparente, falhada e com artigos ridículos e até cómicos. Esta é a opinião do advogado José António Barreiros e do penalista Costa Andrade que, num debate promovido em Lisboa pela Associação de Juízes pela Cidadania (AJpC) na noite de quinta-feira, criticaram duramente as alterações ao Código Penal e Código de Processo Penal, em vigor desde 15 de Setembro.

“Uma reforma que se deita com um caso mediático, acaba rapidamente solteira”, começou por dizer Costa Andrade. “Não me parece que seja uma reforma inocente”, acrescentou. Sem nunca se referirem a qualquer processo concreto, designadamente ao caso da Casa Pia, os penalistas debruçaram-se, entre outros temas, sobre as alterações ao segredo de justiça, escutas telefónicas e responsabilidade penal das pessoas colectivas. Neste último caso, foi consensual a crítica ao catálogo de crimes. “Como é que se pode imputar a uma sociedade um crime de violação?”, questionou Costa Andrade, que chamou a atenção para o artigo do homicídio qualificado, classificando-o como um “dos mais cómicos”: “Por que é que não pomos também o padeiro, que tem uma função tão importante”, na alínea onde se define em que casos, consoante a vítima, se considera haver homicídio qualificado. Barreiros sublinhou estar convicto que a reforma foi levada a cabo numa lógica de “ofensiva do legislativo sobre o judiciário”, com a “intenção de gerar problemas”, e deixou uma pergunta: “Quantas amnistias indirectas se vão conseguir com esta reforma? Um processo que devia ser claro está sob suspeita de ser uma forma indirecta de criar amnistias.”

"DEFENDO QUE VÁ A PLENÁRIO

O socialista Osvaldo Castro, que preside à Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, disse ontem ao CM que defenderá a reabertura do debate na Assembleia da República.

“Mesmo que não haja quatro mil assinaturas, defenderei que vá a plenário”, afirmou o deputado, lembrando que tem uma “boa relação com os dirigentes da AJpC”. Osvaldo Castro considera, porém, que “as leis têm de ter alguma estabilidade” e não se pode “andar a alterar códigos de 15 em 15 dias”. O deputado explicou que, após a entrada da petição, será nomeado um relator e serão ouvidos os representantes dos peticionários, que poderão ainda reunir com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

REABERTURA DE JULGAMENTOS PODE SER INCONSTITUCIONAL

Há juízes a recusar reabrir os processos de condenados com sentenças transitadas em julgado, como prevê agora o Código de Processo Penal nos casos em que a nova lei é mais favorável, por considerarem o artigo 371.º A inconstitucional – por violação do caso julgado.

Segundo os magistrados, esta situação, que tem origem na falta de clarificação da norma, está a gerar diferentes interpretações e de injustiças entre condenados.

“Dentro da própria vara ainda não conseguimos encontrar um critério”, explicou ao CM o juiz Renato Barroso, do Tribunal da Boa-Hora. Esta situação é confirmada pela juíza Rosa Brandão, da 4.ª Vara do mesmo tribunal, que explica haver posições distintas nesta matéria: há juízes que marcam simplesmente a audiência, apesar de terem dúvidas sobre qual o colectivo que deve realizar o julgamento; e outros há que recusam reabrir os processos, obrigando o Ministério Público a recorrer para o Tribunal Constitucional.

Outra das dúvidas dos juízes, que na quinta-feira à noite aproveitaram a presença de José António Barreiros e de Costa Andrade para encontrarem respostas para as suas dúvidas, prende-se com o que devem discutir no novo julgamento: apenas matéria de direito – ou seja, apenas alegações – ou matéria de facto, voltando a ouvir testemunhas? Todos os dias chegam novos pedidos de reabertura de casos e os juízes continuam sem saber o que fazer.

SIS PODE ESCUTAR

O ministro da Justiça, Alberto Costa, defende a possibilidade de os Serviços de Informações fazerem escutas telefónicas para “garantir a segurança nacional”, prevenindo, por exemplo, atentados terroristas.

“Se é possível interceptar comunicações para investigar crimes já ocorridos, será também de contemplar a mesma possibilidade para garantir a segurança nacional”, referiu Alberto Costa.

O governante admite também devolver ao Ministério Público (MP) o poder de realizar inspecções sobre as polícias. Isto depois do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, ter sugerido no Parlamento a realização de inspecções externas, incluindo à Polícia Judiciária.

NOTAS

RECLUSOS EM LIBERDADE

Só no dia 15 de Setembro, dia em que o novo Código de Processo Penal entrou em vigor, foram soltos 115 reclusos. Prevê-se que saiam 246.

MENTOR JÁ É MINISTRO

Coube à Unidade de Missão para a Reforma Penal, criada em 2005 e dirigida por Rui Pereira, hoje ministro da Administração Interna, rever a lei.

DESTRUIÇÃO DE GRAVAÇÕES

O Tribunal Constitucional proferiu o 3.º acórdão declarando inconstitucional a destruição de escutas irrelevantes sem o conhecimento do arguido.
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in Correio da Manhã 2007.10.27
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Foto - Jorge Godinho (O ministro da Justiça, Alberto Costa, poderá voltar a ser ouvido no Parlamento sobre as alterações penais.jpg)
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Ainda o Processo Casa Pia


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* Ana Luísa Nascimento, com J.S. e M.G. /F.J.G.
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Pedro Namora, o casapiano que deu a cara pela divulgação do escândalo de abusos sexuais na Casa Pia em 2002, estranha o silêncio que se instalou após as novas denúncias de Catalina Pestana e subscreve as suspeitas da ex-provedora quanto à existência de abusos internos e de redes externas a utilizarem alunos para práticas sexuais.
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in Correio da Manhã 2007.10.27
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» Comentários no CM on line
Domingo, 28 Outubro
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27-10-2007 - Queixa de Ferro arquivada O Ministério Público (MP) arquivou a 19 de Outubro uma queixa, por difamação, de Ferro Rodrigues contra uma testemunha do processo Casa Pia, avançou ontem o site PortugalDiário.
21-10-2007 - 00:00:00 Equipa mista para investigar Casa Pia
20-10-2007 - 00:00:00 Joaquina recebeu denúncia
19-10-2007 - 13:00:00 Catalina indica ex-aluno
18-10-2007 - 13:00:00 Catalina denuncia casa de orgias
17-10-2007 - 13:00:00 Michael Burridge desaparecido
16-10-2007 - 17:36:00 PGR reúne-se com Cavaco Silva
16-10-2007 - 00:00:00 Ex-alunos admitem abusos

* Ana Luísa Nascimento
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António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, diz que a classe que lidera aguarda uma clarificação na Lei da Política Criminal e no Código de Processo Penal. Tal como os advogados e os juízes, os magistrados estão a preparar um dossiê em que identificam os principais obstáculos à justiça penal
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Correio da Manhã – O SMMP vai reunir-se com juízes e advogados sobre as novas leis penais. Vão fazer propostas de alterações?

António Cluny – Cada uma das profissões está a organizar um dossiê sobre as questões que considera mais relevantes e que podem criar maiores obstáculos à justiça penal. O método da chamada Unidade de Missão não funcionou – não é por acaso que nem sequer há actas desse trabalho – e, portanto, há que refazer agora, um pouco tardiamente, aquilo que não foi possível fazer no devido tempo.

– Estão em condições para avançar com propostas de alterações ao Código de Processo Penal (CPP)?

– Há questões que estão perfeitamente diagnosticadas e que têm efectivamente de ser refeitas.

– Percebeu-se que houve alterações – crime continuado e a proibição de publicação de escutas – que não são assumidas por ninguém...

– Penso que em ambos os casos o deputado Ricardo Rodrigues acabou por assumir a autoria e a responsabilidade da introdução dessas medidas.

– Está já em vigor a primeira Lei de Política Criminal (LPC). O que é que mudou?

– Até hoje ainda não foram emanadas da Procuradoria-Geral da República (PGR) nenhumas directivas. Todos os magistrados aguardam... Discute-se muito o problema da hierarquia... Para nós este é um problema real e uma das formas de assumir esses poderes é, no momento certo, serem dadas directivas necessárias. Como já temos dito ao senhor procurador-geral, não podemos continuar a fazer uma discussão redonda e abstracta sobre o exercício ou não exercício da hierarquia, sem traduzir a discussão em realidades concretas. E a realidade é que o CPP está em vigor há mais de um mês, a LPC também, e ainda não há directivas. Os magistrados sentem necessidade efectiva de encontrar orientações. A discussão em torno destes temas deve situar-se em questões concretas e não em afirmações de carácter geral que acabam por criar mais ruído....

– O SMMP já disse que tem hoje uma maior identidade de pontos de vista com o PGR.

– Sobre as alterações ao CPP, no essencial estamos de acordo. Temos uma identidade bastante grande também relativamente à lei do Centro de Estudos Judiciários. Outro aspecto em que o PGR se tem aproximado do SMMP é no que toca às condições e meios operacionais. Nos primeiros tempos dizia que a conversa dos meios estava esgotada, mas acaba por ser ele agora, sobre as alterações ao CPP, a dizer que há carência de meios a nível tecnológico, perícias...

– Mas o PGR disse também numa entrevista que o que defende pode não agradar ao Sindicato.

– Eu reporto-me às declarações que o PGR fez no Parlamento quando foi discutir o CPP. No fundo estamos, quer ele queira quer não, bastante sintonizados. Não queremos tirar os louros ao senhor juiz-conselheiro Pinto Monteiro, mas há muito tempo que nós vimos a referir exactamente as mesmas coisas que ele agora diz, o que se compreende porque o senhor PGR veio de uma outra magistratura, veio de um outro clima de trabalho onde estas questões não são tão prementes.

– O SMMP tem uma posição crítica sobre a Lei de Segurança Interna...

– É extraordinariamente perigoso o que está em cima da mesa. Há todo um conjunto de situações muito complexas e a que ninguém está a dar importância. Espero que o projecto seja mais bem explicitado: quais os fins destas medidas, qual a sua duração...

– Acha que há excesso de escutas?

– Nenhuma escuta legal pode ser determinada sem que o juiz possa ser chamado a pronunciar-se... Se desconfiamos dos juízes, do Ministério Público, então, podemos dizer tudo o que nos apetece. Não creio que nesse aspecto tenhamos de ter receios.

PERFIL

António Francisco de Araújo Lima Cluny, procurador-geral-adjunto desde 1998, nasceu a 6 de Junho de 1955 no Porto. Filho de um juiz e neto de um advogado, António Cluny desistiu de ingressar em Arquitectura por falta de jeito para a Matemática e seguiu os passos do pai e do avô. Em 1977, licenciou-se em Direito, em Lisboa, e na faculdade foi militante da União dos Estudantes Comunistas. Casado e pai de três filhos, um deles também em Direito, o procurador, que exerce funções no Tribunal de Contas, está pela sexta vez à frente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Sem oposição, foi reeleito em Abril.
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in Correio da Manhã 2007.10.26
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Antonio Cluny - foto victor mota
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terça-feira, setembro 04, 2007

Revisão penal: Alterações à prisão preventiva - Novo Código põe em risco caso Furacão

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* Tânia Laranjo / Ana Luísa Nascimento
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A partir de 15 de Setembro, os bancos vão poder consultar todos os elementos já recolhidos pelo Ministério Público na maior investigação de sempre à banca portuguesa. O inquérito, que ficou conhecido como ‘Operação Furacão’, corre agora sérios riscos de nunca chegar a bom porto. Hoje mesmo reúnem-se os magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) do Ministério Público, onde o processo está a correr, para tentar estudar quais os caminhos a seguir.
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Certo parece ser que o novo Código de Processo Penal, que dia 15 entra em vigor, condiciona seriamente a investigação da criminalidade mais complexa. Findos dezoito meses do início das diligências, os arguidos, os assistentes ou ofendidos podem consultar o processo e podem também requerer diligências que, a não serem feitas, anulam os mesmos processos. “Este Código está armadilhado. Mas o que nós faremos é cumprir todas as directivas do legislador.
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As consequências serão obviamente dramáticas mas isso não poderá nunca ser assacado aos magistrados ou aos polícias”, disse um procurador ao CM.
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PROCESSOS QUE NÃO ACABAM
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São muitas as alterações legais que dentro de dias entram em vigor. Uma delas tem a ver com a obrigatoriedade dos prazos dos inquéritos serem cumpridos, sob pena dos mesmos inquéritos poderem ser consultados pelas partes. “Que se saiba as polícias não têm mais meios. E por isso perguntamos? Como é que os inquéritos vão ser mais rápidos? E em casos de inquéritos como o da ‘Operação Furacão’, onde as perícias chegam a demorar mais de um ano, como é que se podem cumprir os prazos?”, pergunta António Cluny, presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público.
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A par com a obrigatoriedade de serem cumpridos os prazos há outras alterações que podem pôr as grandes investigações em risco. Um desses exemplos tem a ver com a definição do que pode ser considerada uma nulidade no inquérito. Diz agora o novo Código de Processo Penal que tal se verifica sempre que forem “omitidas diligências que podem reputar-se de essenciais para a descoberta da verdade”.
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“Isso significa que um arguido pode sempre requerer diligências morosas, como as que exigem a cooperação internacional, atrasando indefinidamente o fim do inquérito. Porque se essas não forem feitas, o mesmo é anulado à luz do Código de Processo Penal”, continua António Cluny.
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O mesmo artigo contém ainda uma alteração que pode provocar a nulidade de muitos outros casos. Diz agora o Código que qualquer inquérito é nulo se não forem praticados “os actos legalmente obrigatórios”. O que significa também que meras irregularidades que eram anteriormente sanadas no final do inquérito tornam automaticamente os casos nulos. .
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MAGISTRADOS CRITICAM REFORMA
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Os magistrados mantêm as críticas à reforma penal levada a cabo pelo ministro Alberto Costa e que na sua maioria já mereceu a promulgação do Presidente da República. A Lei de Política Criminal, segundo a qual as prioridades de investigação serão definidas de dois em dois anos pela Assembleia da República, é o diploma que mais dúvidas suscita. Aliás, os magistrados estavam esperançados no veto neste diploma, o que acabou por não acontecer.
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“As consequências destes diplomas e os danos que eles, inevitavelmente, vão causar na investigação criminal e na administração da Justiça, cabem por inteiro aos responsáveis políticos que os aprovaram e que permitiram que entrassem em vigor”, considera o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que desde o início criticou as alterações propostas pela extinta Unidade de Missão para a Reforma Penal, coordenada por Rui Pereira.
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NOVAS LEIS
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EM VIGOR
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A partir de 15 de Setembro entram em vigor as alterações ao Código Penal e de Processo Penal, assim como a Lei de Política Criminal e o novo diploma contra a corrupção no desporto.
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NA GAVETA
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Em fase de projecto de lei estão ainda vários diplomas, como o regime especial penal para jovens com idades entre os 16 e os 21 anos e as alterações à Lei de Protecção de Testemunhas. Este ano deverá também ser aprovado o pacote anticorrupção – cuja discussão foi adiada no Parlamento – e será levada a cabo a reforma do mapa judiciário.
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NOVO ANO JUDICIAL COM CASOS VELHOS
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1 Pinto da Costa, Valentim Loureiro e Pinto de Sousa são alguns dos mais mediáticos acusados no processo ‘Apito Dourado’. Nos próximos meses saber-se-á quem vai a julgamento.
2 Depois de concluir o caso da corrupção no futebol, Maria José Morgado coordena agora os inquéritos à Câmara de Lisboa.
3 Terminado o trabalho de Cândida Almeida no caso Portucale, aguarda-se agora a conclusão da mega-investigação aos bancos, que já fez mais de 120 arguidos.
4 O julgamento do processo Casa Pia leva já 322 audiências, mas ainda falta ouvir mais de 200 testemunhas.
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NOTAS
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JUSTIÇA
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O ministro Alberto Costa presidiu ontem, em Lisboa, à abertura da conferência sobre Justiça Electrónica na União Europeia. O governante garantiu que vai haver uma maior troca de informações a nível europeu.
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ARTIGO 120, ALÍNEA D
“Constituem nulidades [...] a insuficiência do inquérito ou da instrução, por não terem sido praticados actos legalmente obrigatórios, e a omissão posterior de diligências”
ARTIGO 89 Nº 6“
Findos os prazos previstos no artigo 276.º, o arguido, o assistente e o ofendido podem consultar todos os elementos de processo que se encontre em segredo de justiça”
ARTIGO 276 Nº 3
“O prazo conta-se a partir do momento em que o inquérito tiver passado a correr contra pessoa determinada ou em que se tiver verificado a constituição de arguido”
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NOVA LEI SOLTA 246 RECLUSOS
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O Ministério da Justiça estima que 246 detidos em prisão preventiva sejam soltos nos próximos meses ao abrigo do novo Código de Processo Penal.
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Em causa está o facto de este diploma restringir a aplicação da prisão preventiva, que passa a só poder ser determinada em casos de crimes dolosos com pena de prisão superior a cinco anos, enquanto o actual limite mínimo para a medida de coacção mais gravosa é de três anos. Com a nova lei, que entra em vigor a 15 de Setembro, os arguidos que estejam actualmente detidos preventivamente por um crime punível com pena entre os três e os cinco anos de prisão terão de ser soltos, de acordo com o princípio da aplicação da lei mais favorável.
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“Essas decisões serão sempre tomadas por um juiz e posteriormente comunicadas à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais”, lembra, porém, o Ministério da Justiça, sublinhando que os casos que deverão ser objecto de reapreciação correspondem a “menos de dez por cento” do actual número de presos preventivos: a estimativa aponta para 246 dos 2858 reclusos em prisão preventiva.
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TRAFICANTES ABRANGIDOS
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Segundo explicou um jurista ao CM, os suspeitos detidos por tráfico de menor gravidade são um exemplo do tipo de reclusos que beneficiam das alterações à prisão preventiva: segundo o decreto-lei que define o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, uma das penas previstas no artigo 25 para o tráfico de menor gravidade é pena de prisão entre um e cinco anos. De acordo com o novo Código de Processo Penal, este crime não prevê prisão preventiva. Logo, a lei mais favorável aplica-se a um recluso nesta situação.
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Em nota enviada ao CM, o ministério de Alberto Costa acrescenta, no entanto, que “a medida de coacção poderá ser substituída por obrigação de permanência na habitação ou vigilância electrónica”. “Não terão de ser sempre decisões de pura libertação”, sublinha o Ministério da Justiça, lembrando ainda que no universo de presos preventivos há muitos reclusos que “possuem vários processos pendentes e estão acusados da prática de vários crimes, com diferentes molduras penais, e não apenas de uma”.
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Certo é que reduzir o número de reclusos das cadeias portuguesas – que estão sobrelotadas e apresentam uma taxa média de ocupação superior a 100 por cento – é um dos objectivos do ministro. Por outro lado, e no âmbito do aprofundamento das garantias processuais, a nova lei determina que as medidas privativas de liberdade, como a prisão preventiva e a obrigação de permanência em habitação, “só podem ser aplicadas quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as outras medidas de coacção”, sendo que “deve ser dada preferência” à detenção na habitação. Aliás, o Código de Processo Penal que entra em vigor a 15 de Setembro prevê o direito de indemnização a quem tiver sofrido privação da liberdade e vier a ser absolvido por estar comprovadamente inocente. Os casos de terrorismo e de criminalidade violenta ou altamente organizada configuram algumas das excepções previstas à restrição da prisão preventiva: estes casos será sempre aplicável esta medida de coacção mesmo nos casos em que estejam em causa penas inferiores a cinco anos.
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VÍTIMAS SERÃO AVISADAS
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A libertação ou fuga de um arguido condenado terá de ser participada às vítimas pelo tribunal, sempre que se entenda que pode existir perigo para o ofendido. Esta é uma das medidas previstas no novo Código de Processo Penal no âmbito do reforço da tutela das vítimas de crimes de abusos sexuais e violência doméstica, entre outros. A maioria dos presos preventivos são suspeitos que aguardam julgamento. No entanto, e enquanto não se esgotarem todos os recursos, um arguido condenado em primeira instância é sempre considerado preso preventivo – razão pela qual se tem assistido à libertação, por excesso de prisão preventiva, de indivíduos condenados em tribunal. Foi o que aconteceu a Pedro Inverno, condenado no ‘Processo do Parque’ a 14 anos por abusos sexuais de menores. Aguarda a decisão dos recursos em liberdade.
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SAIBA MAIS
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- 2858 Reclusos estavam em prisão preventiva no final de Julho, cerca de 22 por cento do total da população prisional: 2071 a aguardar julgamento e 787 condenados a aguardar o trânsito em julgado da sentença.
-246 É o número de reclusos que deverão beneficiar das alterações à prisão preventiva e, por conseguinte, serão soltos.
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ESCUTAS
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O regime das escutas telefónicas também vai sofrer restrições: só podem ser objecto de escuta arguidos ou suspeitos e intermediários, e também as vítimas, com o seu consentimento.
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TESTEMUNHAS
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As testemunhas passam a poder fazer-se acompanhar de advogado em qualquer diligência em que seja solicitada a sua colaboração.
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MEMÓRIA FUTURA
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Obrigatória será a tomada de declarações para memória futura nos casos de crimes sexuais contra menores.
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in Correio da Manhã 2007.09.04
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Foto - Jorge Godinho
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» Comentários no CM on line
Terça-feira, 4 Setembro

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- José Costa Como quem manda em Portugal não são os políticos, mas sim os seus patrões, logo as leis têm de ter o aval dos que lhes dão emprego, quando têm de deixar a Assembleia da República. (Colares)
- Joe Sim, sim. Prendam para investigar em vez de ser ao contrário. E depois, depois que se lixe, prisão preventiva em cima do pessoal e se estiverem inocentes deeem-lhes um bilhete de autocarro ao final de 4 anos, ou então aumentem ainda mais os prazos. Este povinho é revoltante. Cobardes, hipócritas, e invejosos. Portugal parece uma catedral de virtudes.
- Paulo Ora aí está o Sr Alberto Costa no seu melhor, alguém se lembra dele quando foi MAI, eu lembro deixou a sua marca pela negativa e agora continua, defensor dos "coitadinhos deste país" e dos grandes lobies, foi as férias judiciais, que com uma grande treta enganou o povinho só veio piorar as coisas, assim vai a nossa justiça, votei nestes senhores, sinto-me enganado, mas não me enganam mais. Paulo
- Leonisio M. Vieira Mais uma Lei "feita à medida" para safar os amigos banqueiros, e até facilita ainda mais o pobrezinho do traficante que já pode ir preso, e vir trabalhar em casa, a incompetência e o compadrio no expoente máximo!
- Simões Quando, um dia, no futuro, a situação fôr tão dramática, que os assaltos e assassinatos sejam o habitual e normal, isto é, quando o país inteiro " bater no fundo" , então o povo gritará aos 4 ventos e estes politicos da " borra " serão corridos á bofetada, de nada lhes valendo as nuvens de guarda-costas à volta deles.Só assim é que se reporá a verdadeira justiça e o crime será combatido A SÉRIO.
- jean loup Respeito a opinião de todos os comentadores mas vê-se mesmo que nunca tiveram o azar de ter caido nas malhas da justiça inocentes. Mas tenham cuidado porque é tão facil. Para mim a culpa é do MP que usa e abusa dos supostos suspeitos, com a respectiva ajuda da opinião publica, vêja-se os casos mediaticos. Os resultados estão bem visiveis. Obrigado e pensem.
- Cunha Houve um comentário a propor que se faça um referendo, neste pobre país, para que o povo diga se prefere leis mais severas e punitivas ou então, a rebaldaria que está implementada por este governo corrupto e inepto. Claro que isso nunca acontecerá, é evidente. De nós , os politicos só querem o votinho e que paguemos os impostos, para os sustentar indefinidamente, nas suas mordomias .
- Cunha Ao ler todo o artigo, de facto, é de pôr as mãos na cabeça.O ministro da injustiça, o tal Costa, deu o golpe final para colocar este país como está o Brasil - um caos. É uma vergonha e estes politicos sabem disso, mas estão-se nas tintas para nós, pois eles estão rodeados de guarda-costas, até um dia...talvez um dia, sejam eles as vítimas, tenhamos esperança. É o que nos resta...
- afonso Isto é incompreesivel, não reforçando os meios policiais e judiciais isto é mais uma forma de fugir à justiça. É uma autêntica palhaçada. A nossa justiça já tem o descrédito que tem e isto só vem agravar mais as coisas. Criará ainda mais desmotivação nas forças de segurança.
- José Vila Nova É evidente que esta lei não é inocente. Quem manda no país são os Ricardos Salgados e outros BES que por aí andam. O ministro da Economia não é do BES? O Durão Barroso não era consultor do BES? Quantos ministros e parlamentares estão dependentes do poder económico mais vergonhoso que existe? Não é por acaso que a distância entre ricos e pobres aumenta assustadoramente!
- João Marques Se o juíz não colocar em prisão preventiva (uma facada, por exemplo) porque a pena é inferior a 5 anos, é ver uns 100 comentários a criticar, quando o juiz só aplica a lei. Se o governo ainda altera mais a lei para, entre outras coisas, acabar com a sobrelotação das prisões (afinal os juízes prendem ou não prendem?) são poucos os comentários...de facto, os tribunais têm as costas largas.
- folha "Novo código põe em risco operação furacão": "NÃO SERÁ ISSO MESMO QUE QUEM O ELABOROU PRETENDE?"...Fica aqui a reflexão !...
- vma O nosso País já estava a ferro e fogo na criminalidade. Com este novo processo vai ser o salve-se quem puder, com criminosos e corruptos a esfregar as mãos. Bem podem limpar as mãos à parede os ineptos que pariram este código. Devem viver noutro País.
- Sérgio Ferreira Silva Os cidadãos dessa espécie de Portugal têm que pensar em não pagar impostos ou mesmo em roubar porque trabalhar em Portugal não compensa mas crime sim compensa e muito. Lisboa
- J.Matos Soltem os bandidos, diminuam o tempo de prisão, aumentem as liberdades garantias e direitos dos arguidos, aumentem a corrupção, tornem isto o brasil. VAI SER ATÉ AO DIA EM QUE MATAREM UM POLITICO, depois sim mudam o código e determinam leis mais severas.
- ZE CARIOCA Este pobre governo está a enviar uma mensagem clara aos portugueses honestos: Ou fazem outra revolução corajosa ou enveredem pelo caminho da máfia e da preversão, senão não se safam. Mais uma prova que o poder económico manipula o poder político farrapilheiro.
- jo Esta temática da desorganização e desresponsabilização da justiça em Portugal ainda bem que o Correio da Manhã não a esquece.
- José Guerra Ando eu a pagar impostos para os senhores mandões andarem nesta teatrada. "Prometem o que não teêm, dão o que não é deles e perdoam quem os não ofendeu" são por isto uns tipos porreiros, mas nada serios. E são tolos como eu que quando pagam os impostos pontualmente que lhes permite fazer tudo isto. Não haverá maneira de correr com este tipo de poder, quer o politico e o económico? Que jeito dava.
- Amândio Martins As obras dos governantes são o que se vê!? Como já há falta de segurança, mandam mais uns quantos "fora da lei" cá para fora para agitar mais as águas, e aumentar o nível de criminalidade, o que irá justificar mais policias. Logo, mais armamento nas ruas, logo mais problemas... Enfim, cada vez mais se promove a cultura da violência, dando origem a mais acções de justiça por conta própria,por exemplo.
- Nuno Começo a ficar cansado de ser um trabalhador honesto e pobre..Neste país onde reina a incompetência compensa cada vez mais o crime. Porque não fazem um referendo a questionar se os portugueses querem leis mais duras para os criminosos, ou se os preferem impunes e á solta? Lisboa
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Terça-feira, 4 Setembro
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- Joe Tooga Enquanto isto andam uns quantos pacóvios a procurar assaltantes fugidos. Para quê? Este afinal é o paraíso de ladrões, pedófilos, dirigentes de futebol corruptos, políticos idem, etc. Não gastem dinheiro mal gasto senão esta canalha não tem onde roubar...
- Flávio C. Costa Aconselho os dig.mos Diaps a abortar essa devassa! Que diabo, essa rapaziada precisa de mãos-livres para sacar à grande e à francesa! 50 molhões de €, ao fim de um mês de "trabalho" nem é muito!
- Luis Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “ Mais uma vez; - o Nosso Parlamento; produziu Legislação deficiente; - que só beneficia o prevaricador de “ colarinho branco “ – Eu penso que a culpa destes erros grosseiros do Nosso Órgão Legislativo; - nem são intencionais; - são sim; - por pura e clara incompetência dos Seus Membros; - ainda à pouco tempo; falando com o Dr. Fernando do Amaral em Lamego; sobre a Constituinte; - dizia-me Ele; - que a mesma era constituída por 16 Professores Universitários e que lá estiveram a “ nata “ da qualidade Intelectual do Pais; - depois da constituinte; - a qualidade dos Nossos Parlamentares tem vindo a diminuir e agora está uma autêntica lástima; - esta revisão do Código Processo Penal; - deveria ser feita por uma Comissão de Pessoas que sabem da matéria; - como o Professor Doutor Figueiredo Dias; - acompanhado; talvez; - por Germano Marques da Silva e outros do género; - e não por curiosos; que estão no Parlamento sem preparação; - e que foram Eleitos como Comissários Políticos – É uma lástima. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “
- JL Claro que já à partida o assunto estava destinado a "não chegar a bom porto". Jamais o (desgoverno ou os delegados do ministério público teriam coragem para enfrentar o poder económico/financeiro instituido. São estes poderes que "controlam" em contraposição à actividade fiscalizadora das "entidades oficiais", o resto é "cantiga para boi dormir".

domingo, agosto 05, 2007


Processo da Casa Pia - Pedofilia
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* Ana Luísa Nascimento
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José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino no processo Casa Pia, arrisca-se a ser expulso da Ordem dos Advogados, na sequência de uma queixa de António Serra Lopes, defensor de Carlos Cruz.
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in Correio da Manhã 2007.08.02
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ver desenvolvimento da notícia em:

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NOTA
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* Victor Nogueira
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Pessoalmente não simpatizo com o dr. José Martins nem subscrevo as opiniões políticas que expressa no seu blog. Nem sei o que o faz correr, se o amor às crianças se à notoriedade. Mas ele há cada estranheza ! Ele é o defensor de Carlos Silvino, embora não das crianças (masculinas) abusadas na única rede pedófila descoberta em Portugal, no Continente e Regiões Autónomas. E por coincidência, está ameaçado de ser expulso da Ordem, com a consequência de não poder exercer advocacia. E pedofilia, só na Casa Pia (masculina) de Lisboa e em nenhuma outra instituição do género, qualquer que sejam os seus respnsáveis.
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E vai-se a ver a rede parece ser afinal e apenas um «naperon», com um arguido transformado em bode espiatório - o sr. Carlos Silvino - e outros pretendendo demonstrar a sua inocência. Esses outros não são propriamente arraia miúda, que com essa os processos não envolvem redes e despacham-se rapidamente os julgamentos, merecendo quando merecem uma notinha de roda-pé na imrensa. Mas dá que pensar na «santidade» e «respeitabilidade» acima de qualquer dúvida envolvendo gente graúda - não aparecem políticos notáveis nem empresários de maior ou menor sucesso, nem outros grupos ou camadas sociais. Mas não só na «santidade» mas também no respeito pelas «miúdas». Quanto a estas, não se descobrem ballets-roses ou similares. Ninguém do jet set que não aparece nas revistas cor-de- rosa ou situado no topo de gama. Nem mulheres arguidas.
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Claro que os arguidos «importantes» têm bons advogados que os defendem e daqui surge uma nova questão - fazem-no por desinteresse ou amizade, gratuitamente ou a preços simbólicos? Mas se os «notáveis» advogados destes arguidos, por mera hipótese, se fizerem pagar bem ao longo destes anos, deixando talvez para trás outros processos judiciais da carteira, onde e como vão os arguidos pagar-lhes os honorários?
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Há quem queira desacreditar as crianças alegando que são prostitutos e portanto não merecem credibilidade, não têm direitos nem dignidade humana. O mesmo estilo de pensamento que considera as putas «coisas» que podem usar, humilhar, agredir e violentar à vontade porque não são «pessoas». Este é um pensamento claramente classista e fascista. O mesmo que faz a classe dominante desprezar a ralé, mandando dar aos esfomeados e desempregados brioches, como Maria Antonieta rainha de França, ou como em Portugal os agrários mandando os trabalhadores agrícolas desempregados comerem palha.
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Uma outra reflexão sobre esta montanha que pariu ou pretende partir um ratinho:
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Porque carga de água os arguidos, alguns deles figuras públicas, iam a uma pequena cidade/aldeia como Elvas para abusar das crianças? Naquela «aldeia» ninguém estranhava a movimentação em torno da casa da D. Gertrudes: figuras públicas ou desconhecidos, uns, crianças, outros? Não era mais seguro ficarem-se por Lisboa, «anónima» terra das muitas e desvairadas gentes, como escreveu um notável poeta?
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Uma última questão: interessará ou lucrará alguém com a expulsão do advogado do sr. Carlos Silvino e o seu afastamento «directo» do processo? Se a alguém porventura interesse, a quem?.
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» Comentários no CM on line
Sexta-feira, 3 Agosto

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- João Manuel Nada mais.Quem tenta ir contra o sistema é expulso.
- JAIME JORGE PEREIRA (CASTANHEIRA DO RIBATEJO) Estamos ou não estamos em Democracia? Expulsar um advogado, por se exprimir em liberdade e já estar saturado com esta lenga, lenga? Meus senhores então neste Paìs, havia e há muita gente que seria expulsa. Meu Deus onde estamos? VIVA A DEMOCRACIA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, E RESOLVAM O CASO DA CASA PIA, PORQUE JA DEMORA E O PRAZO ACABA.
- jBarros Deus livre o Dr. António Serra Lopes de jamais ter um familiar seu vitima de um pedófilo, pois nessa altura ele irá concerteza desejar ser JAPONÊS (para poder fazer harakiri). A justiça NÃO PODE SER CEGA. Ponham fim á hipocrisia.
- JoaoB Ser suspenso ou expulso da Ordem por um comentário tão infeliz como o que foi feito é tão menos grave do que as consequências para a democracia, liberdade e justiça Portuguesa. Quem devia ser suspensa ou mesmo expulsa é a Justiça Portuguesa porque simplesmente NÃO FUNCIONA. Não sejam hipócritas e julguem de uma vez os pedófilos (TODOS) sem medo.
- Rosa Um advogado chama a atenção do colega k parece estar adormecido ou mal disposto, e corre o risco de ser expulso. Outro passa informação sobre depoimentos de testemunhas, e não se viu indicação de expulção. Será perseguição, ou terá a haver com o estatuto do arguido k cada um defende? (se não o vences de uma maneira há k vencer de outra... afastando)
- Cidália Nada funciona neste País, Que pena. Autos mal levantados gente sem preparação em cargos de grande responsabilidade. Um País tão pequeno podiamos viver bem.
- Joao Por um comentário destes um advogado ser impedido de exercer a sua profissão, isso é indicativo que Portugal dá-se mal com a liberdade de expressão. É excessivo. O comentário do advogado foi despropositado, mas não justifica uma expulsão da ordem dos advogados. Parece persiguição a uma pessoa, algo que em Portugal se faz a torto e a direito nos locais de trabalho.
- ifigénuo A expulsão por causa de má educação? Nem o Vale foi expulso, nem outros que ficam com o dinheiro dos clientes, nem algunas condenados no exercicio da profissão. Aqui não há gato, aqui há tigre, e da Sibéria que são os maiores.
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Quinta-feira, 2 Agosto
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- Armando Ramos TRADUCAO: O Dr Martins anda a incomodar muita gente com poder que pagam a sr Serra.
- Mario Rana - Maceió TEM CARAS QUE APESAR DE POUCO INTELIGENTES, MARRAM NOS LIVROS E CONSEGUEM FORMAR-SE, MAS NO FIM ACABAM SEMPRE COMO COMEÇARAM, INUTEIS, MAL EDUCADOS E CHEIOS DE PEITO POR TEREM UM CANUDO...MAS NEM PARA SER POLICIAS ELES SERVEM...VAI ADVOGAR PARA OS BIJAGÓS.
- JMM Pelo exposto não vejo motivo para a expulsao da Ordem, quando muito podia levar uma repreensão, só pelo dito de que o Serra Lopes podia estar doente ou a dormir, e até foi uma tirada bastante divertida, agora expulsa-lo só pq pôs em causa o canudo do nosso primeiro, é um pouco de mais, não??? Ou será que não??? Quanto ao canudo, pelo sim e pelo não, ao nosso 1ª é que eu não encomendo nenhuma obra.
- mario m A maçonaria não perdoa! (ourém)
- pois Toma lá que é para aprenderes a não pores em causa a licenciatura do Sr. Primeiro-ministro.
- A. Santiago A Juiza mandou extrair certidão para a Ordem dos Advog.,por eventual infracção disciplinar, quando o enteado de Carlos Cruzdisse ter tido conhecimento de relatos dos arguidos, atravésde Sá Fernandes, e, até hoje o que aconteceu? Nada. Será que há advogados "maiores" e advogados "menores"?
- manuel gonçalves Este processo Casa Pia está a pôr os advogados nervosos e isso é natural, esta coisa não anda nem desanda e ninguém poderá imaginar quando acabará se entretanto não prescrever como alguns devem querer. Este seria mais um caso bom para ser resolvido pela Drª Maria José Morgado.
- Milena A quem interessa o afastamento de Jose Martins. A quem?
- Maria de Beja Ser expulso apenas porque disse (que o outro estava a dormir) a verdade? Deixem-se de palhaçadas e tratem de assunto sérios!
- nokas Ou seja, nos poucos momentos em que Serra Lopes estaria acordado, levou a mal a alusão ao facto pelo colega e toca de fazer queixa... É porque não tem muito trabalho para se preocupar e o processo CP vai de vento em poupa sem necessidade de grande preocupação! O JMM, pelos vistos incomoda muita gente!
- Portuense do Norte Claro, não é o Advogado que fala as verdades que ninguém gosta de ouvir! É acusado por um lobbista da advocacia, está tudo dito! Ah, também por ser Advogado dos mais fracos, não?!
- Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “ O Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados; finalmente tomou uma decisão acertada – isto é: em relação ao José Martins; - já sobre um dos Maiores Criminalistas do País (Que o diga Figueiredo Dias; Dr. Magalhães e Silva e outros); que é o Dr. Romeu Francês; procedeu de forma atabalhoada e com “ laivos de intenção “ – mas o futuro é risonho – O Dr. Romeu Francês, vai outra vez a ser um Grande Advogado e os da Ordem como Osvaldo; vão pela “ Borda “ fora nas próximas Eleições. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “
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Quinta-feira, 2 Agosto
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- vitor m. País da treta!! Casos de corrupçao em qualquer profissao deviam ser expulsos da mesma, para dar o exemplo, seja policias, advogados, magistrados, o que for... Depois que se dediquem a outra profissao, por ex. trabalhar nas obras.
- Sara G. Estou de acordo com o comentador "João". Aqui não está em causa quem é q este senhor defende mas sim o s/ profissionalismo e caracter. De facto, tem dado exemplos q não abonam nada a seu favor.
- Carlos Tantos que deviam ser expulsos e não são!!!
- Antonio Ferreira Ordem ou desOrdem! pela protecção que dão aos advogados do diabo!
- João À Ordem não basta querer parecer séria tem de sê-lo! Acabem com as palhaçadas, é inaceitável que permitam que advogados q praticaram burla, negligência e q advogaram contra a lei continuem a exercer de forma lesiva e ilícita! Essa gente devia ser expulsa e não ficar impune e protegida como parece ser o caso! Até p/s fazer queixa a ordem exige assinatura autenticada quando os srs. advoga auto-autentica.
- anapscruz Bibi qualquer dia nao ha advogados para ele. E ha advogados que recebem do Estado e das vitimas.


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* Ana Luísa Nascimento / Henrique Machado com M.A.G. / T.L.
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Quem não for honesto na Judiciária “sabe tanto do lado da polícia como dos criminosos”, recorda Marques Vidal. “Sabe os truques para não ser apanhado e prejudica a investigação”, lamenta o ex-director nacional da PJ, a propósito das denúncias avançadas ontem pelo CM e que descrevem dezenas de crimes que terão sido cometidos por 27 responsáveis do combate ao tráfico. Há suspeitas desde o seu tempo, mas a corrupção “alastra pelos organismos e a PJ consegue correr com os maus elementos”.
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Sabado, 4 Agosto 2007 - 00:00
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in Correio da Manhã 2007.08.04
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ver continuação em:
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quarta-feira, junho 27, 2007


Justiça: Ministério de Alberto Costa não paga a clínicas
Dívida de milhões à CUF
* Ana Luísa Nascimento
O Ministério da Justiça deve ao grupo José de Mello Saúde, que detém os hospitais da CUF, mais de cinco milhões de euros no âmbito de um subsistema de saúde do qual também são beneficiários a Polícia Judiciária e os Serviços Prisionais.
O apuramento do montante total da dívida foi realizado no passado dia 20 de Junho, explicou ao CM fonte do grupo José de Mello Saúde. No entanto esta é apenas uma parte do dinheiro que os serviços sociais do Ministério da Justiça têm por pagar a serviços privados prestadores de cuidados de saúde. Ao que apurou o CM, o Ministério da Justiça tem acordos com praticamente todas as entidades associadas da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) e a quase todas deve dinheiro, sendo que as dívidas mais pequenas são inferiores a 100 mil euros.
“Há dívidas dramáticas”, assegurou ao CM Carlos Alcântara, director da APHP, explicando que, nos casos mais graves, os estabelecimentos de saúde estão a deparar-se com problemas financeiros, como salários em atraso e falta de pagamento a fornecedores. No entanto, e apesar da situação, que segundo disse ao CM um administrador de uma clínica de Lisboa remonta a 2000, não há conhecimento de que os hospitais já tenham recusado atender os beneficiários do subsistema de saúde do Ministério da Justiça.
MÉDICO RECLAMA 6600 EUROS
Dentro de uma semana, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada espera ter concluído o levantamento da dívida do ministério de Alberto Costa aos médicos e clínicas convencionados – além dos hospitais da CUF, também o Hospital Particular de Lisboa e a Cruz Vermelha, entre muitos outros, têm acordos com os serviços sociais da Justiça. Além dos estabelecimentos de saúde que reclamam uma dívida de valor ainda incalculável, há casos de médicos que se queixam individualmente de falta de pagamento. Um clínico contactado pelo CM, que solicitou o anonimato, revelou que tem a receber 6600 euros desde Abril de 2006.
ESTADO ADMITE "ATRASO"
O Ministério da Justiça “reconhece a existência de um atraso no pagamento a entidades prestadoras de serviços sociais”, mas garante que a situação “não prejudica a utilização destes serviços pelos seus beneficiários”. “Os serviços do Ministério da Justiça estão neste momento a proceder a um rigoroso processo de verificação de facturas para validação e posterior pagamento.
À medida que a verificação é concretizada, serão feitos os pagamentos”, adiantou fonte do gabinete de Alberto Costa, sem adiantar uma data para a conclusão do processo. O Ministério da Justiça faz ainda questão de lembrar que recentemente foi concretizada uma “grande reestruturação financeira para resolver problemas desta natureza”. Recorde-se que, em 2006, o número de beneficiários dos serviços sociais foi substancialmente reduzido, com a exclusão dos juízes e procuradores deste subsistema de saúde, que assegura prestação de cuidados em regime de ambulatório ou internamento no Serviço Nacional de Saúde ou em serviços privados.
Actualmente são beneficiários, entre outros, os guardas prisionais, directores dos estabelecimentos prisionais e o pessoal de investigação criminal e polícia técnica da Polícia Judiciária.
PRIMEIRO HOSPITAL CUF NO PORTO
O Grupo José de Mello, que detém os hospitais CUF Infante Santo e CUF Descobertas, é um dos principais grupos económicos com investimentos na Saúde e prepara-se para construir o primeiro hospital CUF no Porto, orçado em 70 milhões de euros. Actualmente, a José de Mello Saúde gere o hospital público Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e detém uma das mais modernas e caras unidades hospitalares em Portugal, o CUF Descobertas, ao qual têm recorrido várias personalidades de topo quando necessitam de cuidados de saúde, tal como a CUF Infante Santo. O grupo possui ainda clínicas em Torres Vedras, Alvalade e Belém. No total, a José de Mello Saúde conta com mais de 1000 camas. A fortuna de José de Mello tem lugar entre as dez maiores de Portugal. (1)
SAIBA MAIS
80 000 era o número de beneficiários titulares dos serviços sociais do Ministério da Justiça, antes da alteração, em 2006, que excluiu juízes e procuradores.50,8 milhões de euros foi o orçamento dos serviços sociais do Ministério da Justiça para o ano de 2006, reforçado em 13,4 por cento em relação ao ano anterior.
AUTONOMIA
Os Serviços Sociais do Ministério da Justiça (SSMJ), criados em 1966, têm autonomia administrativa e financeira para gerir o sistema de saúde do Ministério.
PROCESSOS
Os juízes interpuseram uma acção contra a sua exclusão dos SSMJ, alegando que exercem uma profissão de risco.
EXCLUSÃO
A mudança do regime dos SSMJ deveu-se à situação económica do País e visou a “impossibilidade de acumulação de benefícios de idêntica natureza entre os vários subsistemas de saúde”.
in Correio da Manhã 2007.06.26
(1) Sublinhado do Kant_O