A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, março 13, 2008

O senhor Emídio Rangel no Kant_O e não só


Onde se pode encontrar o senhor Emídio Rangel?

* Coisas do Circo – Um novo combate, por Emídio Rangel

* Coisas do Circo – Os arruaceiros, por Emídio Rangel

* Coisas do Circo – O Fora da Lei, por Emídio Rangel

* Coisas do Circo – O equívoco das maiorias por Emídio Rangel

* seguidos de comentários de Victor Nogueira

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· Sobre o CIRCO ver:

Circus - Wikippedia the free encyclopedia

· Sobre Palhaços ver:

Palhaço - Wikipédia

· Clown - Wikippedia the free encyclopedia

Sobre Emídio Rangel ver:

O Arruaceiro, por Henrique Custódio

Emídio Rangel - Wikipédia
DN Online: Emídio Rangel
Fórums de suporte: A ARROGÂNCIA DO SENHOR EMÍDIO RANGEL ...
ÚLTIMA HORA - PÚBLICO.PT
A Toupeira: RANGEL- As Mentiras E Omissões De Uma Estória

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Eu percebo os professores, diz a Ministra da Educação

D.R.


Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, à SIC.
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– Há muita revolta para juntar cem mil professores na rua.

Maria de Lurdes Rodrigues – Eu percebo os professores. Tenho a consciência de que estamos a exigir mais esforço. Mais 32 mil alunos é um aumento de 30 por cento no 9.º ano. O trabalho é exigido aos professores, associado a outras medidas que exigem sacrifícios. Nesse sentido, pode dizer-se que o protesto não foi surpresa.

– As posições estão extremadas. Os professores acusam-na de delegar nos secretários de Estado?

– Não é verdade. Só a negociação do Estatuto da Carreira Docente implicou mais de cem reuniões com os sindicatos. É uma área do secretário de Estado. Se o problema fosse a minha presença, eu iria. Mas, a questão são as políticas e saber se elas fazem ou não falta ao País. Pelos resultados, parece que sim.

– A questão da avaliação foi a gota de água?

– As escolas têm autonomia para definir o modelo. Todos os funcionários públicos são avaliados e os professores mantêm o seu regime. Há questões falsas. Revelam desconhecimento.

– E cem mil pessoas estão enganadas?

– Não tenho ilusão de que um dos objectivos é a demissão da ministra. Seria a solução fácil.

– Falou hoje com o primeiro-ministro?

– Não vou responder.



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» Comentários

Quarta-feira, 12 Março


- Fátima Ramos
DEMITA-SE SRº MINISTRA,NÃO VÊ K TÁ MAIS K CHUMBADA????????????Marafada

- Fátima Ramos
DEMITA-SE,SRª MINISTRA,TÁ MAIS K CHUMBADA!!!

- mpereira
Como estão mal informadas as pessoas! sabem o que é receber 11 horas de trabalho e passar todo o dia na escola?e as aulas até as 23,30? a 200km de casa?não receio a avaliação! mas nos moldes que é feita.guimarães

Terça-feira, 11 Março


- Olinda
Sra Ministra, peça a demissão e vá dar aulas, acho sinceramente que rapidamente era demitida!!

- zélia maria de sousa ferreira
Acredito que a ministra perceba os professores. Sou professora desde 1978, ensino e aprendo com os meus alunos e não receio avaliação nenhuma.Mas tenho consciência de que muita coisa não está bem.Por isso, pela 1ªvez saí à rua.Não falem do que não sabem.

- zélia maria de sousa ferreira
Os professores não recusam ser avaliados. Recusam a forma como a avaliação é realizada. Quanto a confiança na equipa, também eu a tinha. Por isso é que fui discriminada no concurso a professor titular, interpondo recurso: como resposta sou "parcialmente deferida" ao lado dos meus colegas, que nas mesmas condições são titulares. Eu pertenço a uma classe à parte?

- Brisa do mar
Fico chocada com os comentários que fazem elogios à Ministra. De facto, não entendo qual a capacidade de observação das pessoas que fazem este tipo de observações. A ideia de que os professores não fazem nada é uma ideia falsa, veiculada por muitos boys e girls do PS que já foram professores, que quando foram confrontados com a função docente tiveram depressões e, agora têm cargos na administração

- Filipa
Força sra Ministra !! Ponha na ordem esses meros empregados do Estado !!

- fernanda gaspar
O corporativismo dos profs ficou bem definido nesta manifestação,que PCP e afins bem se aproveitaram.Os n/professores estiveram sempre muito mal habituados.Agora é mais birrinha pessoal que outra coisa.Toda a mudança anunciada anteriormente à avaliação tbém foi contestada.Que querem os professores afinal?Tudo igual?Oeiras

- tyr
Os profesores têm a vida mais facil que os policias e militares, trabalham menos horas (não têm serviços imprevistos), têm por lei uma carrada de licensas que podem meter,têm um bom ordenado e têm nas suas fileiras uma quantidade de pessoas que não têm a minima capacidade (quer intelectual quer moral) para ensinar os nossos filhos.

Segunda-feira, 10 Março


- alagador
Gostaria de saber, se houvesse uma manifestação no sentido do apoio das políticas desta ministra, quantos manifestantes teria. Estou convencido que seriam, muitos mas muitos mais que 100.000 porque muitos portugueses percebem que existem situações que estão mesmo a precisar de alterações.País estagnado, País adiado...

- alagador
Maria de Lurdes Rodrigues a ministra da Educação que até agora mais se tem esforçado por levar por diante as reformas do ensino em Portugal, de que muito carente estava. Não desista, Sra. Ministra, não faça a vontade aos interesses corporativos, interesses da estagnação...

- Luis Vaz
Força Sr Ministra, a razão esta do seu lado.

- Portuga - Coruche
...(cont.) porque é mais fácil uma pessoa com o 6.º ano entrar numa universidade do que uma com o 12.º ? São estas questões que muita gente tem, de situações descabidas e sem lógica (pelo menos aparente).

- Portuga - Coruche
Não sou professor mas existem algumas coisas que não compreendo. Porque é que os professores de Ciclo Preparatório que não tem formação especifica para os anos do 1.º ao 4.º ano, passam á frente destes professores nas colocações? Porque é que existem neste momento pessoas a fazer os 7.º, 8.º e 9.º Ano em 6 meses e com uma perna às costas quando a mim me exigiram extremo esforço e 3 anos ? ......

- isa (Sintra)
Os professores deviam preocupar-se que os alunos gostassem de ler, ensiná-los a escrever e a falar sem erros. Já agora será mais importante o que a ministra quer fazer ou os alunos baterem nos professores? Mas com maus comportamentos dos alunos os professores não se manifestam, é estranho, será que gostam de se serem maltratados pelos alunos?

Domingo, 9 Março


- Nuno Alexandre
FORÇA SRA. MINISTRA O Povo está consigoEste país têm que continuar em frentechega de comodismos.todos os trabalhadores têm que ser avaliados, nem todos são bons todos têm que MERECER o que ganham Os professores têm sido uma vida inteira beneficiados com ordenados e reformas de LUXO, horários de trabalho que não lembra a ninguem 15 horas semanais.É um autentico ROUBO aos contribuintes.

- maria
Para os que gostam muito de denegrir a imagem dos professores sem estarem devidamente informados (que é muito feio denegrir alguém) aconselho que leiam com muita atenção toda a legislação que saiu em Janeiro e Fevereiro sobre o processo de avaliação dos professores. Verificarão a complexidade burocrática que é este modelo! Há muitos modelos mais credíveis, e objectivos para avaliar professores.

- maria coutinho
Senhor Presidente da República ficar-lhe-ia muito grata que pusesse a mão neste estado caótico do ensino público em Portugal. O sucesso é uma farsa e os professores estão fartos de brincar às escolinhas...Queremos ser respeitados, trabalhar em paz e com alegria.Basta de titularides ridículas, de estatutos macabros e de tanta prepotência !!!!

- José Manuel Ventura Presilha
Tenho uma neta de 9 anos, no 3º. ano. Prefiro que ela esteja nas ATL, da APAC da Póvoa de Santa Iria do que ande a perder tempo com as pseudo AEC: musica, inglês e ginástica. Ao fim de quase 2 anos não vislumbro quaisquer resultados. Para que servem, então, as AEC? A senhora ministra da (des)educação acha que educar é fazer de conta. Que faça de conta com os seus netos!


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Domingo, 9 Março


- O. Ferreira
Se a Ministra percebe os professores, devia dialogar com a classe e não manter "mão de ferro", assim, os problemas não se resolvem e quem sofre é o "Ensino" e a nível político é o PS. Há um descontentamento, generalizado, a nível dos portugueses.

- conceição gomes
Antes de se irem buscar os alunos a casa para os integrar no sistema educativo, seria bom indagar porque razão estão fora do sistema. Os problemas sociais do país não contam? O desemprego, a precariedade, o excesso de horas a trabalhar,a falta de tempo para os filhos, não são razões que expliquem o abandono escolar? Sejamos, de uma vez por todas, sérios.

- José Timão - Açores
Eu pensava que o País só "ia para a frente" com o apoio das pessoas que são, afinal, quem faz o País. Parece haver quem entenda que já não deve ser assim. É perigoso, não é?

- L.S.Sintra
FORÇA SRA. MINISTRA Ñ SE DEIXE INFLOENCIAR POR ESTAS MANIFESTAÇÕES SEM CONVICÇÃO! ESTE PAÍS TEM DE IR PARA A FRENTE. O PROGRESSO ASSUSTA QUEM TEM A TEMER. LUTEM POR BOAS CAUSAS MAS ESTA POR AMOR DE DEUS!!!

- António Machado - Braga
Tal como o escorpião, sabe que faz mal, mas continua! Ouvindo a ministra fica-se com a sensação de um discurso insano, ou estamos loucos! Braga

- Chico santos
Acho que a SRA ministra tem toda todas as condições para continuar a frente dos destinos da educação mostrou uma abertura próprios de uma senhora com classe á arrogância ao insulto e aos ataques respondeu com humildade e ao mesmo tempo com determinação ainda bem que ainda existem pessoas como esta em Portugal ,faz-me sentir alguma esperança no futuro..boa sorte sra ministra .

- BOKAS
"Eu percebo os professores", diz a Ministra! Compreendo que sim, porque quem manda nela é o Governo e é o Governo que a manda fazer destas! Ela e os restantes são uns paus mandados de Sócrates! Alguém duvida?

- josé (agricultor )
Como votante do partido socialista, após observar esta tarde, as imagens da manifestação dos srs profs através das TVs, considero que esta Ministra da Educação n. tem mais condições para conduzir os destinos da Educação em Portugal...

- silva
fim da não democracia já

- Aloi
Finalmente esta srª disse uma verdade. "Sacrificios aliados a outros sacrificios", gostaria que tivesse a mesma postura com os seus "colegas" do governo e do parlamento. Sacrificios é o que estes governantes sabem exigir ao povo português. Eles que não são exemplo para ninguém. Vejam como acumulam ordenados e reformas aos 50 anos de idade. Francamente, ao que chegamos.

- Ricardo Gomes
Esses 32 mil alunos que a ministra tanto se gaba de ter ido "buscar a casa", são alunos das turmas CEF, que passam a vida bêbados, drogados, agridem os professores, funcionários e colegas, e têm sucesso escolar nulo. São filhos da miséria, que precisavam de internato e reeducação. Assim o Governo poupa dinheiro a apresenta falsas estatísticas a Bruxelas.

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in Correio da Manhã 2008.03.09

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Emídio Rangel, o Correio da Manhã e a desmontagem do filme





- Domingo, 9 Marco 2008 - 19:25

Sócrates mantém confiança na ministra
“A saída da ministra (da Educação) não está em causa”. A garantia foi dada este domingo pelo Primeiro-ministro, José Sócrates, que afirmou que o Governo vai continuar com o trabalho que tem vindo a desenvolver na área da Educação, nomeadamente a implementação do sistema de avaliação de desempenho dos professores, contestado ontem por cerca de cem mil docentes que saíram à rua exigindo a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues.
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- Domingo, 9 Marco 2008 - 18:15
Acabar mandato com a dignidade possível
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, comentou este domingo a manifestação de ontem dos professores pelas ruas de Lisboa, afirmando que resta agora ao Governo tentar acabar o mandato "com a dignidade possível"..
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- Domingo, 9 Marco 2008 - 13:00
Governo corta em salários 3726 milhões
A nova grelha remuneratória na Administração Pública e a mobilidade especial vão provocar um forte rombo nos ganhos salariais dos funcionários públicos.
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- Domingo, 9 Marco 2008 - 00:30
Cem mil contra a ministra
Portugal tem 143 mil professores. Contas da ministra da Educação. Vestidos de negro, de lenços brancos na mão, de luto por “a escola pública já não aguentar mais”, foram cem mil, segundo os sindicatos e a PSP, os professores que ontem pediram a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues.

- Domingo, 9 Marco 2008 - 00:30
Eu percebo os professores
Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, à SIC.


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- Domingo, 9 Marco 2008 - 00:30
A voz que vem da rua
- Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
A manifestação dos professores contra a ministra da Educação foi um êxito óbvio. Nenhuma guerra de números adiantará seja o que for em relação ao problema que está criado para o Governo.

E também pouco significado terá querer reduzir o protesto de ontem a um universo de participação restrito à capacidade de mobilização dos sindicatos. A expressão do protesto está muito para lá daquilo que os sindicatos conseguem mobilizar.

A voz que ontem veio da rua exige a demissão da ministra mas ela é, também, o melhor seguro de vida que um governante pode receber. Nas actuais circunstâncias, José Sócrates está entalado entre aquilo que pode ser uma gravíssima crise de autoridade caso ceda à pressão dos protestos e demita a ministra e uma ainda incalculável perda de votos.

O conflito afunilou de uma forma que atinge o próprio primeiro-ministro diminuindo-lhe drasticamente a margem de manobra. A partir daqui é impossível encontrar uma solução que não seja trágica para o Governo e para o próprio País. Sócrates não pode descartar a ministra, não pode ceder às pretensões dos professores, mas não pode continuar numa linha de hostilidade.

Este seria o tempo do regresso ao diálogo e à negociação de consensos se ainda fosse possível. A radicalização só trouxe autismo e demagogia de lado a lado. Nem os professores estão carregados de razão, nem são os maus da fita. A realidade mais incontornável é a da necessidade de uma efectiva reforma do ensino, que é impossível de fazer contra tudo e contra todos. Resta saber se alguém ainda se preocupa com isso.

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09-03-2008 - 00:30:00 Eu percebo os professores

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Domingo, 9 Março

- José Timão-Açores
O Governo aumentou os impostos. Deu cabo dos reformados encurtando-lhes o valor e as condições de reforma. Fez coisas do "arco-da-velha" no que respeita à saude e também à Justiça e ao mais que não ocorre dizer. Claro que houve "refilanços" mas, no "fundo" a gente sabia que era preciso fazer qualquer coisa. Mas, quando houve asneira da grossa o Sr. 1ºMinistro cuidou-se,é bom que se cuide agora...

- JC
Em vez de comentários que não são carne nem peixe e perante uma mega-manifestação e muitos discursos que nada esclareceram, seria útil dar a conhecer os argumentos dos professores e qual a resposta do ME a esses argumentos. O argumento mais ouvido de escassez de tempo, é muito pobre,porque, parece, agora apenas serão avaliados 7000 docentes num total de quase 150000 a avaliar até fins de 2009.

- josé (agricultor )
A culpa é destes srs q. nos governaram quase há 34 anos. Foram eles q. fizeram, desfizeram reformas e avaliações de profs-em 1995. Queixem-se deles próprios q. foram incompetentes e parecem papagaios a enganar-nos anos a fio.Assumam mais os erros c/ humildade democrática.Quem n. consegue dialogar, só tem um caminho: Apoio a luta dos profs, ministra para a rua, já!

- Rui Tavares
Êxito para quem? A quem interessa a demissão da Ministra? A quem interessa a manutenção do sistema existente que não avalia os professores? Aos verdadeiros professores talvês não. Continuaremos na cauda da Europa, seremos ultrapassados até pelos Países de Leste.


- Domingo, 9 Marco 2008 - 00:30
A Rua e as decisões políticas - Rui Rangel
O Governo não deve subestimar a grande massa humana que ontem desceu a Avenida da Liberdade.

- Sabado, 8 Marco 2008 - 18:32
Governo não vai mudar políticas
O Governo não vai alterar as suas políticas educativas. Quem o diz é o porta-voz do PS, Vitalino Canas, que afirmou que o partido dará a devida atenção aos sinais que advém da manifestação dos professores de hoje, mas que continuará no caminho que tem vindo a tomar.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 17:14
Cavaco não comenta Marcha da Indignação
O Presidente da República, Cavaco Silva, que se encontra em visita oficial ao Brasil, recusou este sábado comentar o protesto dos professores que está a decorrer em Lisboa, considerando que “não deve enviar mensagens” quando se encontra fora do País e recordando o seu apelo ao respeito pelo direito à manifestação.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 16:33
Protesto junta mais de 80 mil professores
Mais de 80 mil professores participam, este sábado, na 'Marcha da Indignação', que desfila entre o Marquês do Pombal e o Terreiro do paço, em Lisboa, segundo estimativas dos sindicatos dos docentes e da PSP.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 13:36
Professores já enchem Marquês de Pombal
Centenas de professores do Porto, Aveiro, Coruche, Gaia, Coimbra e Ourém estão já no Marques de Pombal e Parque Eduardo VII, em Lisboa, para participarem na denominada 'Marcha da Indignação', a manifestação contra a política do Ministério de Educação.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 13:13
Menezes diz que ministro não tem credibilidade
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, afirmou este sábado que o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, é uma pessoa "sem credibilidade nenhuma".
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 12:48
PCP critica tentativa de condicionar manifestação
O PCP reagiu este sábado à declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares Augusto Santos Silva considerando que são uma "tentativa de última hora para condicionar a participação" na manifestação de professores que hoje se realiza e um "insulto" à figura de Álvaro Cunhal.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 11:46
Miguel Relvas chocado com acusações de Santos Silva
O deputado do PSD Miguel Relvas manifestou-se este sábado "chocado" com as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva, que acusou professores manifestantes de "não reconhecerem a diferença entre Salazar e os democratas".
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 11:02
Ministro acusa manifestantes de não distinguirem entre Salazar e democratas
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva acusou, na sexta-feira à noite, em Chaves, à entrada para uma reunião sobre os três anos da governação PS, os professores manifestantes de estarem a levar a cabo uma intimidação anti-democrática e de "nem sequer saberem distinguir entre Salazar e os democratas".

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"A liberdade é algo que o País deve a Mário Soares, a Salgado Zenha, a Manuel Alegre... Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira", afirmou Santos Silva, citado nos media, acrescentando que estes "lutaram por ela antes do 25 de Abril contra o fascismo, e lutaram por ela depois do 25 de Abril contra a tentativa de tentar criar em Portugal uma ditadura comunista", sustentou.

"O clima político que algumas pessoas estão a tentar desenvolver em Portugal é um clima de intimidação, é um clima próprio da natureza anti-democrática dessas forças. E se for preciso defender outra vez, como defendemos em 75, a liberdade em Portugal, o Partido Socialista, posso garantir, estará na linha da frente da defesa das liberdades públicas", afirmou, na ocasião.

O ministro acusou os manifestantes de "nem sequer saberem distinguir entre Salazar e os democratas" e de nem terem "lutado contra o fascismo".

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Domingo, 9 Março

- jaespadana
As pessoas não podem ser eternamente enganadas.Alguém ia pensar em 25/11/75,que um partido (dito socialista)ia patrocinar a reposição da exploração do homem pelo homem,a entrada dos velhos fascistas,alterar os direitos constitucionais dos trabalhadores,os políticos com benesses monstruosas,leis para os proteger de toda a espécie de crimes. Esta democracia não serve. Podem ir morrer longe. Bombarral

Sabado, 8 Março

- antonio
O sr ofende o bom nome de pessoas ja falecidas apos 25 de abril.London

- m.c.
Lamentavél este sr.chamar analfebetos aos portugas por não saberem distinguir SALAZAR e os democratas SERÁ QUE ELE SABE O QUE SIGNIFICA PARTIDO SOCIALISTA NO MEIO POLITICO?Não é de certeza o P.S.actual....

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- Sabado, 8 Marco 2008 - 09:00
Hooligans em Lisboa
- Coisas do Circo, por Emídio Rangel
Tenho vergonha destes pseudo-professores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
Protestos ainda sem fim à vista
A ‘Marcha da Indignação’, que junta hoje entre 40 a 70 mil professores entre o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço, em Lisboa, não deve ser a última acção de protesto deste ano lectivo.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
Ensino
Professores têm razões para protestar?
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
Um País bipolar com recessão à porta
Menezes, de uma penada, quer fechar as portas do partido à oposição interna e faz engrossar as ruas do protesto.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
A polícia na Escola
As autoridades dão sinais de não saberem como lidar com as manifestações de rua.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
Ministro admite baixar impostos
O ministro das Finanças admitiu ontem que o Governo está a ponderar uma redução dos impostos, com vista a incentivar as despesas dos consumidores e, por esta via, fomentar o crescimento da economia portuguesa.
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- Sabado, 8 Marco 2008 - 00:30
Senhora Política

Paula Teixeira da Cruz [PSD] diz que Cavaco Silva fez bem em apelar à serenidade na Educação e que o sistema de avaliação dos professores tolhe “a autonomia técnica que possa existir”. Já Marta Rebelo [PS] acredita que no início desta fase de contestação dos docentes houve uma politização por parte do PCP, mas que agora o protesto já ganhou vida própria. A saída da ministra seria uma derrota.
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 14:48
PSP espera 70 mil professores
A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai amanhã, sábado, cortar ao trânsito a zona entre o Marquês de Pombal e a Praça do Comércio, em Lisboa, durante o decorrer da manifestação de professores, para a qual são esperados entre 60 a 70 mil participantes.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 14:37
Fim do número mínimo de filiados
O Parlamento aprovou esta sexta-feira por unanimidade o fim da obrigação de os partidos terem um número mínimo de filiados.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 14:22
Ministro admite baixar impostos
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou esta sexta-feira que o Governo está a estudar a possibilidade de descer os impostos.
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 14:03
Medidas combatem a criminalidade
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou esta sexta-feira que as recentes medidas aprovadas pelo Governo vão combater a “criminalidade grave e violenta”.
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 11:01
Rui Pereira ordena investigação
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou esta sexta-feira ter solicitado à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) para investigar a alegada visita de agentes da PSP às escolas para recolha de dados.
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 09:13
PSP de Santarém não ordenou visita a escolas
O Comando Distrital da PSP de Santarém garantiu que não deu indicações para que dois agentes da PSP de Ourém fossem a uma escola na quinta-feira, a fim de recolher dados sobre a manifestação de professores agendada para este sábado, em Lisboa.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 09:00
O Calcanhar de Aquiles - A dança dos coxos -
João Marques dos Santos, Advogado
Os professores, descontentes e manietados, manifestam-se. Sócrates, sentindo a contestação a crescer, teve uma ideia delirante. Manifestar-se.

Os professores estão descontentes com o Governo, a gestão das escolas e sobretudo com o novo sistema da sua avaliação. Sócrates, que gosta de mostrar quem manda, está descontente com os professores, que não acreditam em soluções nem homens providenciais e querem ter uma palavra a dizer nas questões mais importantes das suas escolas e vidas profissionais. Os pais dos alunos que erradamente julgam que as escolas devem suprir a falta de acompanhamento que eles (pelas mais variadas razões) não são capazes de dar aos seus filhos, estão descontentes com tudo.

Com Sócrates, com o sistema de Ensino, com a falta de segurança generalizada nas, e à volta, das escolas e com os professores. Só os seus lindos meninos estão inocentes. Alguns alunos, entretanto, vão agredindo uns professores e tornando as salas de aulas verdadeiros happenings onde tudo se pode fazer excepto ensinar ou aprender. Os professores, descontentes e manietados, manifestam-se. Sócrates, (porque Sócrates é o PS e o PS é uma extensão em coma político profundo dele próprio) sentindo a contestação a crescer, teve uma ideia delirante. Manifestar-se, também. Entrar na dança que os descontentes lhe sugerem. É difícil de acreditar, mas é verdade. Abandonado o patamar da discussão racional das razões de cada um entra-se no domínio do fantástico. Da representação. Da indigência política e intelectual. O ordeiro PS de Sócrates, que já começou a corrigir o tiro, ameaçou manifestar-se ‘espontaneamente’ em apoio ao grande chefe. Contra os professores e todos os que ousem contestá-lo.

À moda das grandes manifestações de ‘desagravo’ Salazaristas que enchiam o Terreiro do Paço com gentes que rumavam de borla à capital acompanhadas das respectivas bandeirinhas e farnel em troca de duas horas ao Sol a olhar para as varandas dos ministérios. Uma verdadeira viagem no tempo. O PS (leia-se, sempre, o Governo) a manifestar-se nas ruas contra o descontentamento dos cidadãos é coisa que nem ao diabo lembraria. Seria a transferência das razões do poder para o terreiro que é, por natureza, o palco dos que não têm voz. E onde facilmente seria batido.

O descabelado convívio de desagravo ‘socialista’ já tinha local e data marcados. Seria na Praça D. João I, no Porto, no próximo dia 15. Mas o ridículo e o perigo de outras forças mais efectivas ao nível da rua poderem deixar uma má recordação aos promotores deste original evento fê-los recolherem ao Pavilhão Académico. Já não teremos o gozo de ver Sócrates e os seus pelotões de infantaria a manifestar-se nas ruas contra os descontentes que lhes tiram o sono. Sócrates percebeu a tempo o gozo que estava a dar e no dia 15 lá irá, envergonhado, até ao Pavilhão Académico dizer às suas tropas que o PS é forte, tem o exclusivo da inteligência deste País, não receia nada nem ninguém e sobreviverá por todo o sempre. Será ovacionado até à exaustão. E acreditará que o universo começa e acaba no Pavilhão Académico.

Os professores desfilarão, amanhã, sabendo que estão a bater em mortos, mas que, ironicamente, a sua luta ameaça ser inglória. Porque a ministra é a herdeira dos amores que Sócrates devotava a Correia de Campos, o primogénito sacrificado para aplacar a fúria dos deuses. E nem Sócrates consegue viver sem um grande amor...

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Sexta-feira, 7 Março

- diplofax
Já se sabia à muito,que mesmo dentro do PS haveria muito descontetamento em relação a certas medidas tomadas,não calculávamos que teriam nesta,oportunidade de se manifestarem.Espero que não lhes traga dissabores futuros pois aquela de "quem se mete com o PS leva"continúa ser válida até ordem em contrário,como se sabe.Estou curiosa acerca das "orientações"que terão sido dadas às FS para a manif!

- José Timão-Açores
Quando a Senhora Ministra da Educação assevera que "perdeu os professores e "ganhou" a opinião pública, pode entender-se que a Senhora Ministra quis dizer que, em Portugal, o que conta (para este Governo e logo para a Senhora Ministra) é a condição de "análise" duma parcela da "opinião publica" e não o conceito e o discernimento de quem faz por estar na vida com dignidade.

- JB
E não será dificil prever que no Pavilhão do Académico haverá uns apelativos incentivos à comparência e ao enérgico desempenho vocal e bandeiral, tais como, uns aconchegadores comes e bebes à descrição, umas promessas de retribuição pelo espontânea lealdade...
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 00:30

Estado
Funcionários com duas notas negativas devem ser despedidos?
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- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 00:30

Professores na rua - Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

A discussão até pode acabar reduzida a números com Governo e sindicatos de professores a discutirem se estiveram vinte ou cem mil pessoas na rua. Mas uma coisa é certa: há muito tempo que um governo não era submetido a tão grande prova de força por parte de uma classe profissional. Digo bem: por uma classe profissional, não tanto por uma estrutura sindical.

É fácil reduzir as movimentações dos professores aos interesses políticos dos sindicalistas do PCP e ao próprio partido. Mas, neste caso, independentemente dos juízos de mérito ou falta dele que se possa fazer sobre o regime de avaliações proposto, a verdade é que o protesto está muito para lá daquilo que é a força sindical do PCP ou da Fenprof.

Em algumas das manifestações têm aparecido a dar a cara pessoas ligadas a estruturas locais do PS, simultaneamente professores, que pedem a demissão da ministra. Talvez por isso, e por o protesto dos professores mobilizar também muita gente distante de qualquer lógica político-partidária ou sindical, fosse bom que o Governo ponderasse seriamente os caminhos deste braço-de-ferro. Porquê? Tão-só para não prejudicar aquilo que hoje é decisivo: a possibilidade de fazer uma efectiva reforma no Ensino.

Seja esta ou outra a verdade, é que não pode naufragar aqui a hipótese de fazer uma reforma que fosse boa para todos mas, sobretudo, para os estudantes. Já agora, convinha que alguém pensasse neles..

» Artigos Relacionados07-03-2008 - 00:30:00 Polícia foi às escolas

» Comentários no CM on line

Sexta-feira, 7 Março

- diplofax
Uma coisa é certa,o objectivo,tanto da reforma como da manifestação,devia ser em 1º plano o interesse na qualidade do ensino e formação dos alunos,não em quantidade de horas de aulas,e, no respeito pela classe dos profs.Julgo não haver nem uma coisa nem outra neste momento,por isso estou do lado deles,apoio a manifestação!

- diplofax
O gov não percebe que,para haver qualquer reforma,é preciso haver consenço entre ambas as partes.A reforma que quer fazer,se provoca esta avalanche de profs descontentes em todo o país é evidente que não serve.E não são só os sindicatos,como diz,que interveem.Tem que haver diálogo e recuos eventualmente de ambas as partes.Claro que os nºs vão diferir conforme sejam do gov,PSP,manifest. ou sind.

- José Timão-Açores
Claro que seria muito bom que alguém pensasse neles... e tivesse em conta a diferença que há entre aqueles que são cábulas convencidos de que o não são e os que são cumpridores e convictos de que o são...

- J. Rodrigues
Não é possível pensar a sério nos alunos, sem pensar nos professores!É a história do ovo e da galinha. Certo é que, neste caso, alguém, na defesa cerrada dos seus interesses pessoais, não está a cumprir os seus deveres cívicos. O país merece o melhor, de cada um.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 00:30
Castigos rápidos para funcionários
O novo Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores da Função Pública prevê processos disciplinares mais rápidos e uma redução no número de penas a aplicar. A proposta de lei foi ontem aprovada em Conselho de Ministros e tem subjacente a aproximação do regime público ao privado.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 00:30
Ex-ministra aufere 101 mil euros ano
Maria de Belém Roseira, advogada, 59 anos, é deputada do PS eleita pelo círculo de Lisboa. A socialista foi ministra nos dois executivos de António Guterres nos anos 90, tendo ocupado a pasta da Saúde de 1995 a 1999 e a pasta da Igualdade de 1999 a 2000.

- Sexta-feira, 7 Marco 2008 - 00:00
Entrevistas interessantes
Longe vão os tempos em que, na TV, o entrevistador perguntava ao entrevistado, especialmente se fosse político: “Sr. Dr., poderia elucidar os portugueses sobre esta questão no sector da Educação?”. E o ministro, por exemplo, responderia: “Ainda bem que me faz essa pergunta. Deixe-me pois esclarecer que...”.

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quarta-feira, março 12, 2008

Marcha da Indignação dos Professores - 2008.03.08

A Manifestação ...
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in

ramiromarques.blogspot.com

... e a provoçação ?


in


rtp.pt/noticias/video da Manifestação dos Professores

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Vídeo País

2008-03-08 21:45:36

Polícia pouco se viu na manifestação de professores

Depois da polícia ter visitado algumas escolas esta semana, foi discreta a actuação dos agentes da PSP destacados para acompanharem a manifestação. Os polícias tinham instrucções para manter a ordem sem interferir com os direitos dos manifestantes.

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Marcha da Indignação, a maior manifestação de sempre do sector da Educação

Bem-vindo ao sítio da Federação Nacional dos Professores




Tomada de posição a ser aprovada nas escolas na semana de luto (de 10 a 14 de Março)

[ler mais]

Aceite o nosso desafio:
Tire fotos digitais da concretização do luto na sua escola e envie-as para
aqui

Terreiro do Paço transformou-se em Terreiro da INDIGNAÇÃO!

Do Marquês à Praça do Comércio, 100 000
em defesa da dignidade profissional docente

Ultrapassando todas as expectativas, 100 000 docentes (leu bem: cem mil, número confirmado às 17h25 pelos sindicatos e mais tarde pelo Comando da PSP) desfilaram no sábado, 8 de Março, no coração de Lisboa, reafirmando, num ambiente impressionante de unidade e firmeza, que "assim não se pode ser professor" e que "a escola pública não aguenta esta política". Mesmo que os governantes, a começar pela Ministra da Educação e pelo Primeiro Ministro, tivessem hibernado neste 8 de Março, ouviriam certamente o protesto gigantesco dos educadores e professores portugueses, presentes nesta Marcha da Indignação, a maior manifestação de sempre do sector da Educação. Um oceano de revolta inundou o Terreiro do Paço: é tempo de respeitar os professores e de pôr fim a uma política que os desrespeita e desconsidera./JPO

  • Ver imagens [actualizado em 12-03-2008]
    Reportagem fotográfica de
    Ana Alzira, Estela Santos, Fava dos Santos, Felizarda Barradas, Fernando Barão, Jorge Caria, JPO, Paulo Machado e Rita Pires
  • Se tiver fotos da Marcha e as quiser partilhar com todos os colegas envie-as para aqui
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Sobre os ataques do Ministro Santos Silva ao PCP

Sábado, 08 Março 2008
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logo-pcp.jpgO PCP considera que as declarações do Ministro Augusto Santos Silva são, em primeiro lugar, uma tentativa de última hora para condicionar a participação na manifestação nacional de professores que hoje se realiza.

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Revelam uma clara desorientação do Governo PS que em vez do diálogo e da serenidade para encontrar soluções procura uma escalada verbal com novas linhas de confronto com os professores, os dirigentes e activistas sindicais.

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O absurdo ataque que fez ao PCP, é tanto mais inaceitável quanto o Sr. Ministro sabe que no quadro dos direitos constitucionais temos a concepção de que os protestos devem ser dirigidos ao poder político e às associações patronais e não a instalações ou actividades partidárias.

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Não podemos deixar também passar em claro o insulto que o Sr Ministro fez à memória de Álvaro Cunhal, figura cimeira da luta pela liberdade e a democracia em Portugal, que pagou com incontáveis sacrifícios e privações essa sua coerência e dedicação aos interesses dos trabalhadores, do povo e da democracia portuguesa.

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As insensatas declarações do Ministro Santos Silva, no seguimento de iniciativas de condicionamento do direito de manifestação e greve dos últimos dias, associadas ao propósito do Governo de agravar o confronto político e social que atinge os interesses dos trabalhadores e da população, em particular a anunciada alteração para pior do Código do Trabalho e a desestabilização social na educação e em toda a Administração Pública, evidenciam a justeza dos protestos e exigem que o Governo ponha de parte a sua arrogância e assuma uma atitude favorável à solução dos problemas económicos, políticos e sociais com que o País se depara.

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Nota do Gabinete de imprensa do PCP

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Educação: Polémica com Emídio Rangel - Professores protestam

Pedro Catarino



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Na sequência do artigo de opinião de Emídio Rangel acerca dos professores o CM recebeu muitas cartas de protesto. Publicamos algumas nesta página
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Choro de tristeza e raiva

Foi com grande mágoa que li o artigo de opinião de Emídio Rangel. Denota apenas desconhecimento total do sistema de ensino em Portugal e da realidade vivida nas nossas escolas. Sou professora há 33 anos. Nunca me senti tão maltratada como nos últimos tempos. Choro de tristeza e raiva por um país que está a empobrecer rapidamente, pois abandonou o grande projecto que se chama Educação.

Maria do Céu, Vila Nova de Gaia

“Porque no te callas?”

O sr. Emídio Rangel afirmou que os “holligans” iam estar em Lisboa. O que eu vi foi uma classe indignada a pedir a demissão da ministra. Não partiram vidros, não agrediram, não pilharam. Portanto, “porque no te callas” Emídio?

AntónioMiguéis, Mondim Basto

Trabalho e dedicação

Repudio de forma veemente e triste a opinião emitida pelo sr.Rangel. Sou professora há 34 anos, com estágio pedagógico, aulas assistidas e formação contínua, e não admito que ninguém, e muito menos uma pessoa com o nível do sr. Rangel, ponha em causa o trabalho e dedicação de uma vida. Acima de tudo, considero-me uma pessoa honesta, educada e trabalhadora.

Fernanda Abreu, Alenquer

Escola forma cidadãos

Sou professora há 24 anos. Escolhi ser professora. Não vim parar a este ofício por acaso. Acredito que a Escola, a par da família e da sociedade, é uma das grandes vias para a formação de cidadãos activos e de seres mais humanos.

Elisabete Anastásio, Setúbal

Avaliada com dignidade

Sou professora há 20 anos e não aceito ser tratada, nem que tratem qualquer um dos meus colegas, como fez o sr. Rangel. Só por razões de saúde não estive na manifestação. Não sou comunista. Até sou membro de uma assembleia de freguesia do PS. Quero ser avaliada como sempre tenho sido: com dignidade. Exijo que respeitem o meu trabalho.

Teresa Figueiredo, Leiria

Ofender cem mil portugueses

Cada um tem direito à opinião e o sr. tem o direito de ter a pior opinião sobre os professores e manifestar todo o seu saudosismo. No seu artigo, foi mais longe do que manifestar a sua opinião. Ofendeu 100 mil portugueses que foram a Lisboa dizer que não concordam com a política deste Governo para a Educação.

José Filipe, Tavira

Ninguém tem medo da avaliação

A marcha de 8 de Março mostrou, inequivocamente, o descontentamento dos docentes relativamente à política deste governo. Não se trata de indignação contra a avaliação, como a ministra quis sugerir. Ninguém tem medo da avaliação, mas os critérios da mesma são dúbios e atribuem aos professores responsabiliaddes que cabem ao estado e até às famílias.

Paulo Santos, Funchal

Evitar figuras tristes

Como professora, repudio a opinião emitida pelo Sr. Rangel. O Sr. Emídio Rangel escreveu sobre o que não sabe, porque se deu aulas (espero que tenham sido muito poucas) pobres dos seus alunos!!!

Eu, quando não estou dentro de um assunto não me pronuncio sobre ele. Pelo menos evito fazer figuras tristes.

Maria Pereira, Évora

Na impossibilidade de publicarmos todas as cartas dos professores que se sentiram ofendidos, referimos alguns nomes:


(...)

LIVRE, PLURAL E INDEPENDENTE

No Correio da Manhã a opinião dos nossos colunistas é e será sempre livre. O olhar plural composto pela escrita das muitas personalidades que honram o CM com a sua presença nos espaços de opinião é uma das riquezas que o jornal tem para oferecer aos seus mais de um milhão de leitores diários. Por isso, repudiamos o tom de ameaça – constante em algumas missivas recebidas – de quem parece conviver mal com a crítica livre, mesmo que incisiva. Mesmo que eventualmente injusta, hiperbólica ou tremendista.

A liberdade de expressão individual é para nós um valor tão alto como o da manifestação colectiva. Ambos são pilares da Democracia. Por isso, na passada semana denunciámos e criticámos uma acção policial que podia ser entendida como intimidatória sobre professores potenciais manifestantes. Mas também por isso reafirmamos o nosso compromisso com o colunista Emídio Rangel para que escreva o que a sua consciência, cultura e experiência pessoal lhe ditem sobre os acontecimentos que semanalmente eleger.

É também para cumprir este nosso desígnio de jornal livre, independente e plural que abrimos as nossas páginas às reacções de docentes motivadas pelo espaço de opinião assinado por Emídio Rangel.

A todos saudamos, gratos por este exercício de Democracia.

Nota da direcção



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08-03-2008 - 09:00:00 Hooligans em Lisboa
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Terça-feira, 11 Março


- Graça Afonso
Perante isto acho que o sr Rangel deve pedir publicamente desculpas a todos os professores que participaram na manifestação!Liberdade de expressão não significa ofensa!

- Duarte
Acho piada quando se diz que "cem mil", (serão ?) estão ofendidos. Ofendidos estão os cinco milhões que pagam com os seus impostos aos que se dizem indignados. Força Senhora Ministra faça esse gente cumprir com o seus deveres. Eu trabalho numa empresa, se não cumprir mandam~me procurar outro emprego.

- Paulo Pereira
Uma coisa é a liberdade de expressão que eu muito prezo outra coisa são as ofensas verbais.Como eu costumo dizer não confundam LIBERDADE com LIBERTINAGEM.

- josé (agricultor )
Fiquei tão incomodado c/ o q. acabo de ler, q.nem dá p/a acreditar. Tenho de intervir como mais velho e c/o um dever cívico.Denegrir 100 mil cidadãos do meu País, pq. se expressaram democraticamente e, numa Marcha de Indignação, c/ festa e alegria, em protesto contra os ataques à sua dignidade profissional foi o q. vi nas TVs.Eu penso q. há pessoas q. se estão passar das marcas permitidas

- António
Gostaria de saber o que diria esse sr. dos "holligans" se ele fosse um deles a passar eneormes sacrifícios, a ser sitematicamente insultado, num sistema cuja tutela só baralha e cria confusão, mas não é um privilegiado que por poucas palavras e trabalho ganha eneormes cachés!

- João Indignad
Por lei são obrigados a publicar todas as respostas, no âmbito do direito de resposta!Eu proprio penso processar por difamção.Insulto e difamação não é livre plural e indep!Se assim é porque censuram e cortam os comentários,no mínimo?!Onde é que está esse princípio?!

- helena costa
Apesar de Emídio Rangel ter razão, podia exprimi-lo por outras palavras.

- MMI
Reconheço que as expressões utilizadas no texto poderão ser entendidas como ofensivas. Mas, convenhamos que algumas das expressões que se ouviram/leram nas manifestações e que se leêm em blogs de professores também podem ser consideradas ofensivas.

- ana
Todos têm direito de opinião, mas os termos utilizados pelo sr. colunista em causa foram insultuosos.Não havia necessidade de utilizar aquele tipo de linguagem que ofendeu toda uma classe.

- José Manuel Boino Duarte
Sou professor do 1º Ciclo há 25 anos. Sempre trabalhei em escolas do meio rural com inteira disponibilidade e dedicação. Por isso, venho lamentar o teor do artigo do Sr. Emídio Rangel, publicado no passado dia 8.

- catia
Nao confundir democracia com insulto gratuito.

- Chico santos
Há gente que não consegue conviver com a democracia , a liberdade de expressão é um direito de todos do sem abrigo ao sr presidente da republica...

in Correio da Manhã 2008.03.11
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Alegre condena comício do PS


Deputado diz que 'antes eram os partidos que se manifestavam, agora são as pessoas'

Evento: Militantes reúnem-se no Porto
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* Sérgio Azenha
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Manuel Alegre considera que o comício do PS, agendado para o próximo sábado no Pavilhão da Académica, no Porto, não é uma resposta adequada à dimensão da manifestação dos professores no sábado passado em Lisboa. Em declarações ao CM o ex-candidato presidencial – um dos principais rostos das críticas internas às medidas do Governo na Educação e na Saúde – não podia ser mais categórico: “A uma manifestação destas [em que participaram cem mil pessoas] só se responde se se tiver força para fazer algo semelhante.”
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O deputado socialista e vice-presidente da Assembleia da República vai ainda mais longe, ao evocar a experiência no pós-25 de Abril: “Em 1975 nós respondíamos de massas, enchíamos a Fonte Luminosa e o Estádio das Antas. Hoje é difícil fazer isso.”

O comício do PS no Porto tem sido encarado como uma resposta da direcção socialista à manifestação dos professores, mas os dirigentes do partido garantem que esse evento tem por objectivo comemorar os três anos de governação e mobilizar os militantes.

Certo é que para Manuel Alegre a manifestação dos professores foi um sinal de que “algo de novo começou” ao nível da expressão das ideias políticas e da contestação social. “Não sei bem o quê”, diz o socialista, mas, “neste momento são os movimentos de cidadãos que se manifestam”. Recorrendo a uma comparação, conclui: “Antes eram os partidos que se manifestavam, agora são as pessoas.”
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Foto - João Miguel Rodrigues
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Quarta-feira, 12 Março


- alagador


Lembro-me ter ouvido dizer que este comício estava agendado para ser feito no dia da manifestação dos professores;só não foi feito nesse dia para que se não confundisse o comício como um ataque à manifestação.Foi alterado para 8 dias depois.Qual o problema?Ou porque se fez a manifestação já não se pode fazer o comício? E será que Manuel Alegre não anda a ser repetitivo ao pensar dizer mal de tudo?

Terça-feira, 11 Março




- Mnauel Silva


O deputado Manuel Alegre deve candidatar-se a um novo partido e comcerteza nas próximas eleições vai ganhar.

- Get Smart


Será que a PSP vai às sedes do PS para saber quantos manifestantes vão a este comício? Será que a PSP vai reter novamente autocarros na A1? Será que o sr. Emídio Rangel vai também catalogar de forma difamatória e atentatória da boa imagem aqueles que se dirigirem ao Porto? Será que este meu comentário vai também ser censurado como têm sido outros?

- Baptista


Este anunciado comício mais me parece um comício de desagravo do tempo de Salazar.Acho que estes socialistas são muito salazarentos. Parede

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in Correio da Manhã 2008.03.11