A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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domingo, setembro 12, 2010

Aconteceu em 11 de setembro




Allende (a esq.), última foto
1973 - Dia do Allende
Golpe militar no Chile. O gen. Pinochet derruba o governo socialista e instala uma ditadura militar. O pres. Salvador Allende morre no decorrer da resistência. O estádio de futebol de Santiago converte-se em prisão. Vários brasileiros exilados no Chile serão presos, 5 assassinados.
1836:
Farroupilhas de Jaguarão pregam a República.
1942:
Bento Gonçalves, dirigente do PC Português, morre de maus tratos no campo de concentração salazarista de Tarrafal.
1971:
O Egito promulga sua 1ª Constituição.
1979:
Greve metalúrgica em 9 cidades do Rio de Janeiro.
1986:
Sucessão de greves dos estivadores de Santos, São Paulo (até 2/10).
1991:
Greve nacional de 60 mil petroleiros. Collor revida com demissões e multas.
1991:
Greve nacional dos bancários.
1992:
Privatização da petroquímica Polisul.
1996:
A Comissão Especial dos Mortos e Desaparecidos sob a ditadura responsabiliza o estado pelas mortes de Mariguela, Lamarca e José Campos Barreto. Determina indenização das famílias.
2001:
Atentados terroristas destróem as torres do World Trade Center, Nova York, e parte do Penágono, Washington, deixando perto de 3 mil mortos. O pres. Bush revida prometendo uma guerra sem fronteiras, suja e prolongada, que começa pelo ataque ao Afeganistão (7/10).
As torres do WTC
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Artigo


11 de Setembro, de Alende a World Trade Center
       Por Jefferson Miola
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Onde ocorrer um evento marcante, semiótico, serão notados os vestígios do império estadounidense. Duas patas do mesmo corpo chamado Estados Unidos unem num único sentido os acontecimentos de 11 de setembro de 1973 e de 11 de setembro de 2001.

Em 1973, os Estados Unidos apoiaram e atuaram diretamente na deposição do governo socialista e assassinato do presidente democraticamente eleito, Salvador Alende. Os estrondos de bombas e os sons dos aviões sobrevoando o Palácio de La Moneda ainda podem ser ouvidos. À frente da campanha sanguinária promovida pelos Estados Unidos, o fiel aliado Augusto Pinochet.

Em 2001, Bin Laden, antigo aliado e braço armado pelos Estados Unidos para consumar o governo Talibã, no Afeganistão, comanda o semiótico ataque às torres do edifício World Trade Center. As imagens dos aviões se chocando contra os edifícios e as chamas gigantescas de fogo e dor não sairão jamais da paisagem das pessoas que vivem neste século. Ainda não é totalmente esclarecido se a família Bush e/ou integrantes do governo de George Bush mantêm negócios petroleiros com a família de Bin Laden. O que seria até irrelevante, em função dos demais vínculos.

Estas duas barbáries ligam-se coerente e logicamente como parte de uma mesma atitude do império estadounidense no mundo contemporâneo. É certo que neste 11 de setembro a mídia global, controlada pelos Estados Unidos, de onde se originam quase 90% das “notícias” consumidas no mundo, relembrará o 11 de setembro do Norte, o de 2001.

O 11 de setembro de 1973, o do Sul, continuará como escrita e lembrança da página dos povos oprimidos e agredidos. Para que a memória dos povos produzam a consciência anti-imperialista e anti-capitalista.
(do site www.ptrs.org.br)
Foto: Últimos momentos do presidente Salvador Allende que, armado com uma metralhadora e acompanhado por alguns bravos companheiros, resiste ao golpe militar fascista de 11 de setembro de 1973.
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Escrito por juliocsgarcia às 19h46

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http://jc-garcia.zip.net/arch2007-09-01_2007-09-15.html

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terça-feira, julho 27, 2010

A América Latina só tem uma alternativa: unir-se, lutar e vencer

América Latina
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Vermelho - 26 de Julho de 2010 - 20h20


O presidente cubano Raúl Castro declarou nesta segunda-feira (26), que seu país apoia o direito da Venezuela de defender-se de ameaças e provocações, ao encerrar a primeira reunião de cúpula presidencial bi-nacional.

Lutamos pela paz e pela harmonia entre nossos povos irmãos e nossas gestões sempre terão este objetivo, mas em caso de qualquer problema, que ninguém tenha a menor dúvida sobre o lado de quem Cuba estará, afirmou o presidente Raúl Castro.

No discurso de encerramento do encontro, o presidente cubano advertiu que vivemos uma conjuntura internacional difícil,na qual à instabilidade política, econômica e a deterioração do meio ambiente se soma o perigo de novas aventuras bélicas em diferentes lugares do mundo.

Em nossa região – acrescentou – a instalação de bases militares dos Estados Unidos na Colômbia põe em risco a estabilidade regional e a soberania de Estados vizinhos.

Respaldamos o direito da Venezuela de defender-se de ameaças e provocações, enfatizou Raúl Castro.

A 200 anos do início de nossas guerras de independência e desde muito antes, a experiência histórica nos ensina que a “Nossa América” só tem uma alternativa: unir-se, lutar e vencer.

O presidente cubano assegurou que a primeira reunião de cúpula presidencial abre uma nova etapa nas relações rumo à União Econômica.

Com informações da Prensa Latina


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  • CEBRAPAZ

    27/07/2010 13h13
    Certo o CEBRAPAZ quando lançou a campanha "América Latina e Caribe uma região de Paz". Está na hora de agilizar as ações e denúncias contra o império e seus aliados. Serra& a "Santa Aliança" (regatando o que pior tinha no período Bush), já decretaram os países democráticos das Américas e Caribe mais o Irã e a RPDC como seu eixo de ataques. Participaram (PPS&PSDB) da "reunião das oposições" ao Chaves na Venezuela, provavelmente de olho nos dólare$ e facilidades que esta via tem com a liberação de dinheiro das ações CIA/FBI/USAID/para apoiar ações em direção à "retomada da democracia" nestes países. De novo vem a necessidade da campanha do CEBRAPAZ: "América Latina e Caribe uma região de Paz". Saudações. Professor Kico CEBRAPAZ-PR
    Professor Kico CEBRAPAZ-PR
    CURITIBA - PR
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domingo, maio 30, 2010

Portugal: 300 mil saem às ruas contra políticas antitrabalhistas

Mundo..

Vermelho -  30 de Maio de 2010 - 9h11


Mais de 300 mil pessoas ocuparam o centro de Lisboa contra a política de desastre nacional do Partido Socialista (PS) e do Partido Social Democrata (PSD) que compõem o núcleo da aliança governista portuguesa e que juntamente com o Partido do Centro Democrático e Social (CDS) estão promovendo uma série de medidas antitrabalhistas para tentar responder à crise econômica que ameaça seriamente o país.


Com as avenidas do centro da capital tomadas por uma verdadeira multidão, uma massa imensa de indignação, protesto e luta, respondeu ao apelo da principal central sindical do país, a CGTP. Milhares de funcionários públicos e assalariados do setor privado protestarm contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo português. "Basta!", "Que o desemprego deixe de subir!", "Não à austeridade!" e "Por uma estabilidade do emprego!" eram algumas das inscrições nas faixas exibidas entre diversas bandeiras sindicais.

Esta é, segundo os organizadores do protesto, a maior manifestação dos últimos anos, superando os 200.000 manifestantes que tomaram as ruas de Lisboa no dia 13 de março de 2009 para pedir melhores condições de trabalho. Para os comunistas portugueses, que participam com destaque das entidades sindicais, esta foi a maior manifestação das últimas décadas, uma clara demonstração da força, unidade e determinação da classe operária e de todos os trabalhadores.

"Esta impressionante jornada de luta reforçou a convicção de que é possível derrotar a política de desastre nacional, de abdicação dos interesses do país, de agravamento da exploração que o PS, o PSD e CDS querem impor aos trabalhadores e ao Povo", diz a direção do PCP (Partido Comunista Português).

"Perante a escalada de medidas contra os trabalhadores, o Povo e o país decididas nos últimos meses, esta foi a resposta do Povo português, às pretensões dos grupos econômicos e financeiros, uma clara exigência de ruptura com a política de direita, de mudança na vida nacional", reforçam os comunistas.




Desemprego

Empolgado com a multidão de manifestantes, o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, indicou que ali estavam dadas as condições para a convocação de uma greve geral. E que esta decisão é apenas uma questão de tempo.

Os líderes sindicais exortaram os manifestantes para estarem "disponíveis para todas as formas de luta num curto período de tempo".

O líder da CGTP desafiou o Governo a revogar as medidas consagradas no PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), as quais, na sua opinião, "são falsas soluções para a crise" econômica que afeta a Europa, porque vão apenas penalizar os trabalhadores e fomentar o desemprego.

E, neste capítulo, Carvalho da Silva fez questão de salientar o problema do desemprego nos mais jovens. "A juventude tem de estar sempre presente nas grandes transformações da sociedade", declarou, elencando os aumentos de impostos e diminuição dos benefícios sociais como medidas que penalizam os mais jovens.

O governo do PS, que se comprometeu a reduzir seu déficit de 9,4% do PIB em 2009 para 4,6% em 2011, justificou as novas medidas de austeridade com a necessidade urgente de sanear as finanças públicas frente ao risco de contágio da crise grega e à explosão das taxas de juros da dívida.

Como contrapropostas às enunciadas pelo Governo, o líder da CGTP apontou como caminhos para superar a crise econômica os "cortes nas parcerias público- -privadas e o combate à fraude e à evasão fiscal como medidas para sair da crise, o estímulo à economia interna e o combate à economia paralela e à corrupção".




Presidente vaiado


Depois de apontar baterias contra o governo do primeiro-ministro José Sócrates, as atenções de Carvalho da Silva viraram-se para o Palácio de Belém, sede da Presidência da República Portuguesa, ocupada atualmente por Aníbal Cavaco Silva (PSD): "O Presidente da República assiste a tudo numa atitude de apoio implícito e, para compor a participação no cenário, vai fazendo discursos moralistas. Não é isto que precisamos. Precisamos de um Presidente que trate dos problemas com rigor e transparência", declarou o dirigente sindical. Os manifestantes responderam com uma monumental vaia ao Presidente da República.

Apesar da mobilização, o dia também ficou marcado pelas declarações do secretário-geral da UGT, João Proença, que considerou que o protesto levado a cabo pela CGTP colocava em causa a imagem de Portugal nos mercados internacionais. Carvalho da Silva classificou-as de ofensivas. Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, foi mais longe: "É a posição de um vencido, de um conformado. Mesmo no seio da UGT há muita gente indignada." O líder do PCP declarou ainda que a adesão à manifestação mostra a disponibilidade dos portugueses para lutar. Já Francisco Louçã, dirigente do Bloco de Esquerda que também aderiu ao protesto, disse que "quando há crise o Governo retira medidas como a do apoio a 187 mil desempregados".




Ainda neste sábado, o gabinete de Imprensa do PCP emitiu nota reafirmando suas críticas às políticas de direita adotadas pelo atual governo. No documento, os comunistas portugueses reiteram que "para o grande capital, para os grupos econômicos e financeiros, para as potências da União Europeia, para aqueles a quem os sacrifícios nunca tocam, ficam os lucros e privilégios. É preciso agir! É urgente dizer basta!"

O PCP já marcou para os próximos dias 17, 18 e 19 de Junho três grandes protestos nos centros das cidades de Lisboa, Évora e Porto, respectivamente.

Da redação, Cláudio Gonzalez, com agências
Fotos: Arquivo PCP ( http://pcp.pt/fotografias )
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  • Partidos Comunistas

    30/05/2010 20h10 Quando as grandes tormentas vem aparecem os homens de coragem, quando os trabalhadores são atacados em seus direitos a voz dos comunistas se fas ouvir. Admiro os Partidos Comunistas, principalmente o Grego e o Português.Que estão na vanguarda destas lutas.

    victor miguel nobre
    rio grande - RS

  • Não há confusão nenhuma

    30/05/2010 19h06 Creio que os leitores familiarizados minimamente com o contexto político europeu sabem que as denominações "socialista" e "social-democrata" já não guardam nenhuma identificação com o socialismo. Tanto que aqui mesmo no Brasil temos um partido que tem os termos "Social Democracia" (PSDB) no nome e outro que tem "Popular Socialista" (PPS) e são dois partidos que defendem idéias neoliberais. Portanto, não há razão para achar que só porque o Partido Socialista está no poder em Portugal o regime de governo é socialista. Precisa ser muito desinformado para acreditar nisso.

    Edgar Martins
    Guaratinguetá - SP

  • Socialista?

    30/05/2010 15h51 Entendo as colocaçoes e preocupações do leitor Antonio Levino, mas acho que vem ficando claro para os leitores do vermelho que vem acompanhando as lutas sociais, e também tem noção do processo da revolução dos cravos- muito bem abordado por Augusto Buonicore em artigo citado-qual tgem sido o papel dos partidos sociais democratas e também dos partidos socialistas na Europa, a partir do final dos anos oitenta e principlamente com a crise dos socialismo real. E pensar que na Constituição Portuguesa apos a revolução havia o objetivo de contruir uma sociedade sem classes. A efetivação deste projeto e o avanço da revolução foi claramente boicotado pelas posturas do PS ainda nos anos setenta e este partido vem a aca dia se desmascarando definitavente ao cofirmar, sem os retoques anteriores, sua adesão ao neoliberalismo. Todo apoio a luta dos trabalhadores portugueses e ao PCP

    Luis Eduardo Mergulhao Ruas
    Rio de Janeiro - RJ

  • Que governo socialista é esse?

    30/05/2010 13h18
    É no mínimo Estranho uma matéria como essa abordar a reação popular à crise portuguesa e criticar as medidas neoliberais de um governo que é chamado de socialista. Deveria ser explicado alguma coisa sobre o sistema de govero daquele país e o papel desempenhado por Mário Soares, lider do Partido Socialista Português. Recentemente, Augusto Buonicore escreveu um brilhante artigo sobre a "Revolução dos Cravos" relembrando a data de 25 de Abril de 1975. A complexidade do processo político português está descrita ali, com maesria e detalhamento. Ao contrário do artigo de Buinicore, matéria do Cláudio Gonzales, publicada hoje parece querer informar "simplesmente" e termina por atrapalhar. Tenho a impressão que a um leitor desavisado fica a impressão de que estamos a assistir a crise do "socialismo portugês" e não a quebra de um país destroçado pelo neoliberalismo e dirigido por uma coalizão de direita ou seja lá o que for. Socialista é o que não é mesmo. Estaria eu errado? Acho que não.
    Antonio Levino
    Manaus - AM
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quinta-feira, janeiro 21, 2010

Economia da UE vai de mal a pior; Grécia pode ter explosão social



 

Economia

Vermelho - 14 de Janeiro de 2010 - 19h03

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O economista Nouriel Roubini adverte que o próximo grande problema da economia mundial é o endividamento dos países ricos. Em 2008 e 2009, eles fizeram “tudo o que foi necessário” para evitar uma nova depressão, mobilizando trilhões para estimular a economia. O Reino Unido, a Irlanda, a Espanha e a Grécia estão sob pressão de suas dívidas.

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A Alemanha teria boas condições para se reequilibrar. Mas os Estados Unidos e o Japão, as duas maiores economias do mundo sofrem com o envelhecimento da população e devem ter taxas de crescimento baixas, alerta Roubini. Precisam tomar medidas de “consolidação fiscal” já no ano que vem para manter a credibilidade, segundo o economista.
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A verdade é que a crise na Europa vai se revelando a cada dia mais dramática. A ideia de que a Grécia poderia ser forçada a deixar a zona do euro é uma "hipótese absurda", disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet.
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Pressão da União Européia
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Perguntado sobre a possibilidade de que a Grécia ou qualquer outro país fosse expulso da zona do euro ou abandonasse a moeda única, Trichet disse: "Eu não comento hipóteses absurdas. Essa é minha resposta". Ele afirmou, no entanto, que a Grécia tem muito trabalho pela frente.
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Trichet preferiu não comentar os planos do governo grego de reduzir o déficit orçamentário abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, frente ao nível de 12,7% registrados atualmente. Os membros da zona do euro com dificuldades particulares precisam "encarar a situação com medidas incisivas e corajosas de forma apropriada", disse Trichet.
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A implementação apropriada das medidas de política fiscal são "absolutamente importantes", afirmou ele. A Grécia informou nesta quinta-feira parte do seu plano de três anos para reduzir o déficit orçamentário. Sob pressão dos seus parceiros da União Europeia (EU) para reduzir a dívida, o governo grego disse que pretende cortar o déficit no orçamento de 12,7% para 2,8% do PIB até 2012.
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Novas explosões sociais
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"Os esforços nos próximos três anos serão decisivos para a trajetória do país", disse o primeiro-ministro George Papandreou ao gabinete, um dia antes de submeter o plano à UE. "As metas são atingíveis, nós podemos fazer isso." Os problemas econômicos levaram a reduções na classificação de risco do país e um aumento nos seus custos de crédito.
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"Até onde eu posso ver, não há nada de muito novo no plano. Ele ressalta o desejo do governo de reduzir o déficit e limitar a dívida, mas ainda resta uma série de questões", disse Juergen Michels, economista do Citigroup. "Os investidores precisarão ter mais detalhes sobre como o governo grego planeja atingir suas metas", acrescentou.
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O ministro das Finanças grego George Papaconstantinou disse que as medidas de redução do déficit incluem diminuir gastos com defesa e com hospitais, reduzir o pagamento de horas extras e de bônus no setor estatal e congelar os salários dos servidores públicos em até 2 mil euros por mês. Com isso, a previsão é de novas explosões sociais no país.
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Liquidez dos bancos centrais
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A crise na Grécia é apenas a ponta do iceberg. O BCE disse que manteve a taxa básica de juros na zona do euro em 1%, o nível historicamente mais baixo, para não prejudicar a recuperação da economia. A instituição europeia informou, em Frankfurt, que também deixou inalterada a facilidade marginal de crédito, pela qual empresta dinheiro aos bancos, em 1,75%. O BCE manteve a facilidade de depósito, que remunera depósitos overnight em bancos centrais nacionais, em 0,25%.
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O BCE deixou os juros em 1% desde maio do ano passado, para fazer frente à recessão econômica e à pior crise financeira desde a Grande Depressão. Antes, entre outubro de 2008 e maio de 2009, o BCE reduziu a taxa de juros em 3,25 pontos percentuais. Os dados econômicos divulgados recentemente mostram que a economia dos países que compartilham o euro iniciou a recuperação e saiu da recessão no terceiro trimestre do ano passado, após mais de um ano de contração.
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O economista-chefe para a Europa do banco Barclays Capital, Julian Callow, disse que "o BCE não tem razões para modificar as taxas de juros, porque tudo caminhou como a entidade esperava". No entanto, esta incipiente recuperação é frágil, já que aconteceu graças à liquidez que os bancos centrais injetaram e aos estímulos fiscais dos governos. O PIB da zona do euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2009.
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Crescimento diminuiu fortemente
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A economia de países como Alemanha, França e Itália já está no caminho da recuperação, enquanto a de outros, como Espanha e Grécia, ainda está em contração. O analista do Commerzbank Michael Schubert disse que "o BCE tomou tantas decisões na reunião de dezembro que, até março, não divulgará nenhuma nova". Schubert previu que a entidade europeia subirá os juros no quarto trimestre do ano e que, até então, terá como prioridade retirar o excesso de liquidez no sistema financeiro.
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O BCE esperará que a concessão de créditos às empresas se normalize, que será um indicador de uma recuperação da economia e do comportamento dos bancos comerciais, segundo Schubert. Atualmente, a concessão de créditos às empresas é muito baixa e piora mês a mês. A concessão de créditos às empresas da zona do euro em novembro de 2009 caiu em 8 bilhões de euros a respeito de outubro, para 4,721 trilhões de euros, o que também representa 1,9% a menos que em novembro de 2008.
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As maiores economias da Europa divulgaram relatórios na quarta-feira que sugerem que o crescimento diminuiu fortemente nos últimos meses de 2009, após o bom resultado que tirou boa parte da região dos números recessivos no terceiro trimestre. Um integrante da agência oficial de estatísticas alemã disse que o crescimento pode ter sido zero no quarto trimestre do ano passado, e os números da produção industrial na Grã-Bretanha e na Itália para novembro só reforçam as preocupações sobre a recuperação.
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Contexto nada animador
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"Não é bom", disse o economista do Deutsche Bank Gilles Moec. "Isso confirma que nós tivemos um terceiro trimestre excepcional, mas que o quarto trimestre foi muito mais brando. Isso é verdade para a Itália, mas também para França, Alemanha e para a zona do euro em geral." A agência de estatísticas alemã anunciou que a produção industrial medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) caiu estimados 5% em 2009, com a maior parte dos danos à economia se concentrando no início do ano.

O PIB do país cresceu 0,7% no período entre julho e setembro em relação ao trimestre anterior. O ministro da Economia alemão Rainer Bruederle disse que a recuperação da Alemanha ainda não é auto-sustentável e que a retomada não seria ajudada na fase inicial pelo recente e severo inverno.
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Na Grã-Bretanha, que não é parte da zona do euro, o contexto por trás da produção industrial de novembro também não é animador, disseram economistas. A produção industrial britânica cresceu 0,4% em relação ao mês anterior, mas a maior parte disso foi devido a um aumento no setor de extração de petróleo e gás. A produção industrial ficou estagnada pelo segundo mês consecutivo.
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Estratégia Europa 2020
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"Se a indústria não pode se expandir quando há tantos elementos favoráveis - fraqueza da moeda, fim da redução dos estoques e retomada da demanda global - quando ela poderá?", disse Alan Clarke, economista do BNP Paribas.
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Os ministros dos 27 países que compõem a União Europeia (UE) concluem nesta quinta sua reunião informal na localidade de La Granja, na Espanha, com debate sobre o futuro modelo econômico da UE e a possibilidade de estabelecer medidas contrárias aos países que não cumprirem esse modelo.
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Os delegados discutiram, a partir das 9h30 locais (6h30 de Brasília), quais devem ser as bases da chamada Estratégia Europa 2020 e as atuações imediatas para voltar ao crescimento após a crise. A Espanha propõe que o novo modelo conte com objetivos concretos, e que se premie com fundos europeus aqueles países que os cumpram.
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Com agências

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segunda-feira, agosto 24, 2009

Falta de acesso a água mata 4,5 mil crianças por dia

Geral

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Vermelho - 17 de Agosto de 2009 - 18h09

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Segundo o Unicef, falta de acesso à água potável e saneamento também tem um forte impacto na educação das crianças, particularmente nos países pobres; Semana Mundial da Água foi aberta com um importante fórum em Estocolmo.

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Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo não tem acesso a água potável devido ao crescente aumento da procura e baixa disponibilidade.
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A afirmação foi feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, em uma nota para marcar o início, no domingo, da Semana Mundial da Água.
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Busca de soluções
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Centenas de representantes de governos, sociedade civil e especialistas estão reunidos em Estocolmo, capital da Suécia, para partilhar soluções inovadoras em questões ligadas à falta de água e debater o seu impacto sobre a pobreza, a saúde, a educação, a igualdade de genêro e meio ambiente.
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O evento de uma semana é patrocinado pelo Unicef sob o tema "Responder aos desafios globais: o acesso à água para o bem comum".
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O Unicef diz ser encorajador o fato de 87% da população mundial ter acesso a água potável.
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O órgão indica, contudo, que cerca de 4,5 mil crianças morrem todos os dias antes de completarem cinco anos devido à falta de água, saneamento e higiene.
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Fontes de Água
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O Coordenador geral da Agência Nacional de Águas do Brasil, Antônio Felix Domingues, detalhou à Rádio ONU, de Estocolmo, as iniciativas do governo brasileiro para facilitar o acesso à agua.
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"No nordeste brasileiro, muitas vezes, mesmo na beira do rio, as pessoas têm dificuldades de acesso à água por falta de condições econômicas e sociais.
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Mesmo assim, através do Pro-Água semi-árido, que foi um projeto financiado pelo Banco Mundial, nós construímos muitas adutoras, o que fez a água andar pelo nordeste brasileiro.
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Existe um programa das populações de construção de cisternas para as pessoas que vivem na área rural, onde você não tem condições de cavar um poço. Então através destas cisternas, você capta a água da chuva", explicou.
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Segundo o Unicef, a atual crise econômica, juntamente com o aumento de emergências, deixou milhões, particularmente mulheres e crianças, sem serviços básicos de acesso à água e saneamento. A agência indica ainda que as mudanças climáticas estão a aumentar esta situação.
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Fonte: Rádio das Nações Unidas

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sábado, julho 04, 2009

PCdoB - O debate sobre socialismo interessa a toda a sociedade






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Rádio Vermelho - O debate sobre socialismo interessa a toda a sociedade

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Em entrevista à Rádio Vermelho, o secretário nacional de Organização Walter Sorrentino comentou o processo do 12º Congresso do PCdoB que será realizado no final deste ano.

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Sorrentino comentou também o debate sobre o programa socialista, os desafios surgidos com a crise, e o novo salto civilizacional.

Clique aqui e ouça a entrevista completa

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in Vermelho -3 DE JULHO DE 2009 - 14h04