A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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sexta-feira, maio 14, 2010

Merkel adverte para risco de fracasso do projecto europeu, se euro acabar





Declarações na Polónia


13.05.2010 - 16:58 Por Lusa
A chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu hoje, em Aachen (oeste), para as consequências do fim da moeda única, afirmando que se o euro falhar, “então fracassará a Europa e será o fim da ideia da unidade europeia”.
<p>Merkel entregou hoje o prémio Carlos Magno a Donald 
Tusk</p>
Merkel entregou hoje o prémio Carlos Magno a Donald Tusk
 (Johannes Eisele/Reuters)

Para a chefe do governo alemão, que falava na cerimónica da tribuição do Prémio Carlos Magno ao seu homólogo polaco Donald Tusk, a actual crise que a União Europeia está a viver “é a maior prova de fogo desde o desmoronamento do comunismo” no leste do continente.

Merkel lembrou que os governos prometeram aos cidadãos que o euro seria uma moeda estável, “e têm de cumprir essa promessa”, sublinhou.

Se a actual crise não for superada “as consequências para a Europa serão imprevisíveis”, mas se esta fase difcíl for ultrapassada “a Europa será mais forte do que nunca”, prognosticou.

No discurso de agradecimento, Donald Tusk mostrou-se convicto de que a crise “não será o princípio do crepúsculo da Europa”, mas sim “paradoxalmente, uma oportunidade de a Europa se reforçar e desenvolver”.

O primeiro-ministro polaco foi agraciado com o Prémio Carlos Magno deste ano, prestigiado galardão para distinguir o empenho pela causa europeia, pelos seus méritos na aprovação do Tratado de Lisboa, e também pela sua intervenção em prol de relações de boa vizinhança entre a Polónia e o resto da Europa, de acordo com o júri.

Merkl afirmou também que a assinatura do Tratado de Lisboa deu à UE uma “base legal renovada”, acrescentando que “eventuais lacunas no Tratado terão de ser agora retificadas”.

A chanceler já tinha defendido anteriormente a alteração dos tratados europeus, para permitir um maior controlo orçamental dos Estados membros e o reforço das punições dos que violem os princípios da estabilidade e ponham em risco a solidez da moeda única. 
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quarta-feira, abril 14, 2010

Castração química na Polônia provoca escândalo na União Européia

Mundo

Vermelho -  - 6 de Outubro de 2009 - 16h30

O parlamento da Polônia se prepara para consagrar a castração química como castigo para pedófilos, causando escândalo na União Européia (UE) e em organizações internacionais de direitos humanos.

Por Pavol Stracansky, para a agência IPS

Os críticos do projeto de lei, já aprovado na Câmara de Representantes, alertam que será ineficaz para combater os crimes sexuais. Prevê-se que o Senado e o presidente direitista, Lech Kaczinski, consagrarão a vigência da lei nas próximas semanas. A iniciativa tem o objetivo de melhorar a imagem do governo perante o público polonês, predominantemente conservador e católico, mais do que reprimir os crimes sexuais, afirman ativistas.

Funcionários da UE anunciaram que a lei, se for aprovada, será levada aos tribunais internacionais de direitos humanos, mas não dentro do bloco. “Nos opomos à proposta de castração química feita por um governo que pretende mostrar uma imagem dura em resposta aos casos de violência sexual particularmente notórios”, disse à IPS o porta-voz do escritório da Anistia Internacional na Polônia, Andrzej Jaroskiewicz.

Os governos devem fazer tudo ao seu alcance para frear os crimes sexuais cometidos contra mulheres e crianças, mas impor tratamento médico compulsivo aos violadores é um caminho equivocado, disse Jaroskiewicz. “Esta proposta converte o tratamento médico em uma forma de castigo. Nos opomos às terapias hormonais para controlar o impulso dos que têm antecedentes de violência sexual, mas o apoiamos como tratamento, não como uma punição, e deveria ser necessário o consentimento de quem se submeterá a ele”, acrescentou.

Se o projeto for aprovado, a Polônia será o único país da UE a impor a castração química aos condenados por pedofilia. O castigo aconteceria depois de cumprida a pena de prisão dos culpados de violar menores de 15 anos ou familiares próximos. A iniciativa integra um pacote de leis destinadas a endurecer o castigo para os crimes sexuais. Foi apresentada após um destacado caso de incesto, ocorrido há mais de um ano, no qual um homem de 45 anos submeteu uma filha menor de idade durante seis anos e com ela teve dois filhos.

Uma pesquisa exibida pelo primeiro-ministro, Donald Tusk, quando apresentou o projeto indicava que 84% dos poloneses entrevistados apóiam a medida. Os pedófilos são “degenerados” e não podem ser qualificados “de humanos”, afirmou o chefe de governo. “Não creio que a proteção dos direitos humanos deva se estender” aos condenados por crimes sexuais, disse em outra oportunidade. “A maioria do público acredita que estas pessoas devem ser punidas duramente”, disse à IPS Barbara Grabowksa, do escritório em Varsóvia da Fundação Helsinque para os Direitos Humanos.

Não está claro o efeito da castração clinica nos crimes sexuais. O procedimento implica a administração de grandes doses de substancias para suprimir o desejo sexual, e normalmente é acompanhado por terapia psicológica. O procedimento não é 100% garantido na tentativa de impedir que os agressores sexuais voltem a atacar, segundo estudos norte-americanos citados pelo jornal polonês Gazeta Wyborca. “A castração química não resolve o problema. A causa do comportamento dos violadores é seu estado físico, não sua tendência sexual. O tratamento não pode controlar o cérebro” destes delinqüentes, disse à IPS o advogado Piotr Kladoczny, da Fundação Helsinque.

Membros do Parlamento Europeu disseram que, apesar das criticas partidas de Bruxelas, o bloco não pode impedir a aprovação desta lei nacional, pois os convênios regionais proíbem completamente apenas a pena de morte. Nações como Grã-Bretanha, Suécia e Dinamarca prevêem programas de castração química para condenados por crimes sexuais, mas somente de maneira voluntária. Na República Checa, inclusive, há um programa voluntário de castração química.

O Conselho da Europa, que reúne países de todo o continente incluídos os de fora da UE, condenou a prática checa. O bloco alertou no ano passado que foi aplicado tratamento a doentes mentais e que alguns acusados o aceitaram sob ameaça de terem a pena aumentada. A natureza compulsiva do projeto de lei em debate na Polônia também deixa sem resposta perguntas sobre sua implementação. “Qualquer decisão obrigatória a respeito pode ser uma fonte de abuso”, alertou Kladoczny.

Fonte: Envolverde
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Morre Kaczynski, presidente polonês que "caçou" até ex-comunistas

Mundo

Vermelho -  - 10 de Abril de 2010 - 12h24


Lech Kaczynski — presidente ultradireitista da Polônia que deflagrou a perseguição a membros antigos e atuais do Partido Comunista do país — morreu neste sábado (10), em acidente aéreo na região de Smolensk, na Rússia. A queda do avião presidencial polonês ocorreu durante o processo de pouso e matou um total de 96 pessoas — incluindo a esposa de Kaczynski, militares de alta patente e líderes civis.

Kaczynski
Lech Kaczynski (1949-2010)
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Autoridades russas e polonesas disseram que não há sobreviventes do avião — um Tupolev da era soviética, que levava a bordo o presidente, sua mulher, o chefe do Exército, o presidente do banco nacional, o vice-ministro das Relações Exteriores, o capelão do exército, o chefe do Gabinete Nacional de Segurança, o vice-presidente do Parlamento, o comissário para os direitos civis e pelo menos dois assessores presidenciais, além de três deputados.

Kaczynski chegou ao poder em outubro de 2005, sucedendo o social-democrata Aleksander Kwasniewski. O presidente morto neste sábado era um jurista ultraconservador e profundamente católico, procedente do movimento anticomunista Solidariedade de Lech Walesa. Junto ao irmão gêmeo, o ex-primeiro-ministro polonês Jaroslaw Kaczynski, entrou no final dos anos 1970 na oposição anticomunista e, em 2001, fundaram juntos o partido Direito e Justiça.

De julho de 2006 a novembro de 2007, os dois irmãos governaram juntos a Polônia —Lech como presidente e Jaroslaw como chefe de Governo. Para não pôr empecilhos no objetivo de Lech de ser presidente, Jaroslaw havia renunciado em 2005 ao cargo de primeiro-ministro, embora tenha conservado o muito influente posto de presidente de seu partido.

Partidário do intervencionismo econômico, queria transmitir a imagem de político experiente e honesto. Forjou essa fama acumulando os cargos de presidente do Tribunal de Contas, ministro da Justiça e prefeito de Varsóvia. Fiel a suas convicções reacionárias, proibiu várias manifestações de homossexuais em Varsóvia.

Perseguições

Desde o começo da gestão Kaczynski, a Polônia entrou numa fase obscurantista, marcada pela caça a ex-comunistas e homossexuais, além de provocações aos judeus. O governo polonês também foi um dos aliados do ex-presidente americano George W. Bush (2001-2009), em seu esforço para militarizar o espaço.

Como uma “lei da lustração”, de “purificação ritual”, Kaczynski obrigou 700 mil poloneses a confessar (e a pedir perdão) se colaboraram com os comunistas, de 1945 a 1989. O formulário trazia a pergunta: “Você colaborou secreta e conscientemente com os antigos serviços de segurança comunistas?”. Ao fim do processo, o Instituto da Memória, em Varsóvia, emitiria um atestado de pureza política.

Também sob Kaczynski, Roman Giertych, vice-primeiro-ministro, ministro da Educação e chefe da Liga das Famílias Polonesas, apresentou um projeto de lei homófoba. Toda pessoa que revelar sua homossexualidade — ou "qualquer outro desvio de caráter sexual" em um estabelecimento escolar ou universitário — tornou-se sujeito a multa, demissão ou pena de prisão.

Da Redação, com agências
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  • Lá vem a direita...

    11/04/2010 15h49 Lá vem a direita vosciferar, latir... Quem se diz de esquerda, mas vive procurando problemas nos líderes comunistas que existiram, presta mais serviço à direita que seus próprios correligionários... Se se dizem de esquerda, logo serão os "ex-comunistas" de amanhã, como Roberto Freire, só pra citar um. Stálin teve sangue frio, pois o auxílio que os poloneses e até mesmo russos trotskystas deram ao Terceiro Reich foi tremendo... Infelizmente, foram necessárias medidas desesperadas e cruéis. Se a direita joga a luta para baixo, sem dó e sem misericórdia, temos também que, mesmo a contragosto, apelar para atos duros. Agora, esperamos que a Rússia faça bem o serviço de colocar um aliado no novo governo polonês que se seguirá.
    ASR
    Ribeirão Preto - SP


  • Apenas começamos!

    11/04/2010 15h09 Estamos ainda na alvorada da época comunista. A consígnia dos comunistas alemães, "socialismo ou barbárie", dita por Rosa de Luxemburgo, continua atual. Kaczynski representou, juntamente com Walesa e Yeltsin, o retrocesso social e trabalhista no leste europeu. Aprendemos com o século XX sobre a edificação do socialismo como nunca antes. Os desafios são muitos, mas serão enfrentados. É bom lembrar que os mesmos governos ocidentais que apoiavam o "Solidariedade" nos anos 80 cobravam da Polônia pesada dívida externa para obrigar o país a se render pela fome.


    Felipe
    Fortaleza - CE


  • Gente perdida!

    11/04/2010 1h54 Tem pessoas que só faltam dizer que foi injustiça o Stalin não ter ganho o Prêmio Nobel da Paz. Tem gente que é contra a ditadura do período dos militares no Brasil, mas defende outras tão piores ou quanto, pelo mundo! Eu contra TODAS AS DITADURAS! Não babo ovo para assassinos em massa!


    Paulo Shetara
    Campinas - SP


  • Anti comunista?

    11/04/2010 0h08 Nossa!! Quanta ignorancia!! Se ele foi anti comunista, foi com toda razao! O exercito russo quando invadiu a Polonia deixou um rastro de destruição! Mulheres sendo estrupadas... barbaridade! Sou anti americano e anti regime de extrema esquerda e direita. Mas falar que Stalin foi heroi!? Mesma coisa dizer que o apartheid, Pinochet Bush, Papa doc e amiguinhos de Americanos ditadores foram herois! Que honra tem uma pessoa que mata inocentes?


    Leopoldo
    Brasilia - DF


  • SERRA TERRORISTA

    10/04/2010 23h41 Serra anda espalhando aí na Internet que DILMA é terrorista. Ao contrário, Dilma lutou contra o terror da Ditadura. Mas sabem aqueles delatores que recebem privilégios para mudar de time? Pois é, Zé Serra, um ex-esquerdista, vendeu a alma pro capitalismo selvagem. Associou-se aos dois piores partidos do mundo: o psdb, com seu oportunismo, e o DEMOS, com sua voracidade infinita por lucro. O grupo do qual o Serra fazia parte, Ação Popular (esquerda cristã), cometeu no aeroporto de Guararapes em Pernambuco um emboscada que matou um almirante e um jornalista e feriu diversas pessoas. O alvo principal era o general Costa e Silva que escapou em virtude do seu avião ter atrasado por um problema mecânico. Para quem quiser saber mais sobre a Ação Popular de Serra, veja aqui na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Popular_(esquerda_crist%C3%A3)


    Aline Scherer
    Brasília - DF


  • Mas que informe alvissareiro!

    10/04/2010 21h35 Uhuuuuuuuuuuuuuuuu!


    Rita e Bruno
    Brasilia - DF


  • o inferno o espera

    10/04/2010 21h23 uma coisa é defender o comunismo e outra coisa é defender ditadores que se beneficiou do comunismo , no caso foram muitos . o stalin foi um deles. agora a coisa pior que existe é gente se fingir de bons patriotas , sendo que fundo sao uns nazifacista. é o caso desse calhorda citado no texto . e por tras dele tem muitos. nao é leck valessa que se dizia o salvador da humanidade na polonia e estava alido a esse calhorda. os dois vao junto atrelado para o inferno , um ja foi. esse tal de leck ainda a pilantragem de querer criticar o lula. é bom quem alguem diga pra ele que o lula sabe governar , ele deixou a polonia na pior.


    mineiro
    belo horizonte - MG


  • Um dia mais belo

    10/04/2010 21h19 Os comunistas devem refeltir quando um "lider" anti-comunista morre, me pergunto quem são os nossos amigos no mundo, Polônia, China, Brasil....como comentou o amigo José Miranda de SP. caçar comunista é fácil, o complicado e encontrar os nossos inimigos. Hoje é um dia que o mundo esta mais belo e eu feliz e pensativa.


    Ada Barboza
    Salvador - BA


  • Mais respeito com Soso!

    10/04/2010 20h15 Comparar um fascista desse com o camarada Stálin é no mínimo idiota. A Polônia sempre teve esta característica anti-Rússia, desde os tempos dos czares (que aliás eram melhores do que hoje). Se Stálin, em plena Guerra Patriótica (II Grande Guerra) executou oficiais polacos, fez mais do que poderia, aliás, fuzilou menos do que deveria. Este porco é a prova de que as lendas contra Stálin não passam de lendas, pois deveria ter sido eliminado já no berço. Os polacos católicos colaboraram diretamente com os nazistas após 1939. Carol Woitilla foi um fascista desde jovem e soube exercer bem seu papel de anti-comunista quando Papa. Seria bom existir inferno para Carol e este porco fascista queimarem juntos na mesma panela! Abaixo o fascismo polaco!


    Clóvis Manfrini
    Terezinha - PE


  • Ao lado de Stálin nada!

    10/04/2010 17h45 Stálin é um dos heróis da humanidade, só um desinformado pode considerá-lo ruim, adotando o que a direita besta repete anos a fio sem demonstrar fato algum. O que você faria se estivesse no lugar dele? Em um país cercado por fascistas, bloqueado em todos os níveis e cheio de sabotadores? Preferia estar junto aos sabotadores, acabando com o socialismo? como fizeram Khruchov e Gorbachov? Stálin cometeu erros é óbvio, mas considerá-lo um ente da história do nível dos fascista é um erro stalinista... Quanto à Polônia e aos irmãos direitistas em questão, eles são o exemplo vivo que o socialismo polonês estava errado... abraços
    Wagner Tamboril
    Juazeiro do Norte - CE
     


    • Vai estar ao lado de Stalin..

      10/04/2010 17h28 Ele vai fazer compania pra Stalin, que em abril de 1940, na mesma região onde caiu este avião, na mata de Katyn, conhecida como Floresta da Morte, foi o local do massacre de cerca de 22 mil poloneses, entre eles professores universitários, intelectuais, médicos, jornalistas, padres, empresários, etc.


      Paulo Shetara
      Campinas - SP


    • Já vai tarde, porco fascista

      10/04/2010 17h25 Que a terra lhe seja pesada !


      Luiz Augusto Barroso
      Rio de Janeiro - RJ


    • Se não fosse os comunisas eles nao teriam sobrevividos

      10/04/2010 16h50 Os comunistas salvaram judeus e poloneses judeus ou não, em troca ganharam esse tipo de gratidão. Sem o Exército Vermelho a Polônia e os judeus que estavam na boca dos fornos crematórios teriam sido eliminados, não teriam sobrevividos. Mas a farsa produzida pelos dólares geraram esse tipo de gente.


      Pedro Mendes
      Manaus - AM


    • A "TROIKA" FASCISTA!

      10/04/2010 14h12 Ele e o irmão gêmeo formavam a dupla aliada de lech Walensa, a "troika" anti-comunista-fascista à soldo de Uncle Sam(EUA), OTAN e de todos os grupos internos e externos da reação direitista mundial. VADE RETRO SATANÁS!!!


      Giovanni G.Vieira
      Rio de Janeiro - RJ


    • Um Vaso Ruim Quebrou

      10/04/2010 13h31 Em um raro momento da humanidade quebra um vaso ruim. Com base na crença desse nazista eu o saúdo pela primeira e última vez: Que "descance em paz" no fogo eterno do inferno.


      José Afonso
      Belo Horizonte - MG


    • MORREU TARDE E PROPONHO QUE ENTRE PARA A GALERIA DOS NAZI-FASCISTAS!

      10/04/2010 12h36
      Acabei de ler um livro de um pianista judeu polonês que viveu em Varsóvia durante os anos de holocausto. Os nazi-fascistas tiveram a colaboração de milhões de poloneses! Mesmo tendo aqueles que ajudaram a resistência aos alemães, a omissão da Igreja Católica Polonesa é vergonhosa! Foram poucos os que se levantaram contra o horror nazista! Caçar comunista é fácil: basta se somar à ignorância religiosa e aos trilhões de dólares dos capitalistas que se faz "oposição" ao comunismo! Morreu tarde esse facínora polonês!
      José Roberto Torres de Miranda
      São Paulo - SP
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quarta-feira, dezembro 16, 2009

Polónia proíbe símbolos comunistas




Polónia proíbe símbolos comunistas
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Num momento em que a crise económica expõe a verdadeira natureza do capitalismo e gera um crescente descontentamento nas massas populares, as autoridades polacas voltam a investir contra os ideias comunistas, procurando agora através da repressão apagar todos os sinais do socialismo que muitos recordam cada vez mais com nostalgia.
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Uma lei que o presidente Lech Kaczynski se preparava para promulgar nesta semana estabelece a total proibição dos «símbolos comunistas» ou de «outros regimes totalitários».
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O diploma, proposto pelos dois maiores partidos, a Plataforma Cívica, no poder, e Partido da Lei e Justiça, liderado pelo antigo primeiro-ministro, Jaroslaw Kaczynski, prevê coimas e penas de prisão para os prevaricadores que ousarem produzir, possuir ou distribuir «símbolos comunistas».
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Para além desta proibição geral, que poderá incluir, entre muitos outros exemplos, imagens de Che Guevara, uma estrela vermelha ou a foice e o martelo, a lei prevê igualmente a alteração dos nomes de ruas e edifícios que ainda mantêm designações anteriores a 1989.
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Nº 1879
03.Dezembro.2009 - Avante
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terça-feira, setembro 01, 2009

1 Setembro 1939 - Invasão da Polónia pelos Nazis

70 anos do “Pior dia do século XX”

Posted: 01 Sep 2009 01:55 AM PDT


(El País)

(El Diario Vasco – via La Buena Prensa)

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in Memória Virtual

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El 1 de septiembre de 1939, la locura se hizo guerra: Alemania invadió Polonia y desencadenó la Segunda Guerra Mundial.

JULIÁN CASANOVA 29/08/2009

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'El Peor día del siglo XX' es un reportaje del suplemento DOMINGO del 30 de agosto de 2009.

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En la mañana del 1 de septiembre de 1939 el ejército alemán invadió Polonia y el 3 de septiembre Gran Bretaña y Francia declaraban la guerra a Alemania. Veinte años después de la firma de los tratados de paz que dieron por concluida la Primera Guerra Mundial, comenzó otra guerra destinada a resolver todas las tensiones que el comunismo, los fascismos y las democracias habían generado en los años anteriores. El estallido de la guerra en 1939 puso fin a lo que el historiador Edward H. Carr llamó "la crisis de veinte años" e hizo realidad los peores augurios. En 1941, la guerra europea se convirtió en mundial. El catálogo de destrucción humana que resultó de ese largo conflicto de seis años nunca se había visto en la historia.

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La noticia en otros webs

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Veinte años antes, Europa vivió guerras pequeñas, revoluciones muy violentas y varias guerras civiles

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Aunque algunas explicaciones sobre sus causas se centran exclusivamente en Hitler y en la Alemania nazi, en el período que transcurrió entre 1933 y 1939, para obtener una fotografía completa debe rastrearse en los trastornos producidos por la Primera Guerra Mundial. Al final de esa contienda, el mapa político de Europa sufrió una profunda transformación, con el derrumbe de algunos de los grandes imperios y el surgimiento de nuevos países. De esa guerra salieron también el comunismo y el fascismo. Al tiempo que pasó entre el final de esa primera guerra y el comienzo de la segunda lo llamamos período de entreguerras, como si la paz hubiera sido la norma, pero en realidad en esa "crisis de veinte años" hubo algunas guerras pequeñas entre Estados europeos, revoluciones y contrarrevoluciones muy violentas y varias guerras civiles.

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La caída de los viejos imperios continentales fue seguida de la creación de media docena de nuevos Estados en Europa, basados supuestamente en los principios de la nacionalidad, pero con el problema heredado e irresuelto de minorías nacionales dentro y fuera de sus fronteras. Todos ellos, salvo Checoslovaquia, se enfrentaron a grandes dificultades para encontrar una alternativa estable al derrumbe de ese orden social representado por las monarquías. Esa construcción de nuevos Estados llegó además en un momento de amenaza revolucionaria y disturbios sociales.

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La toma del poder por los bolcheviques en Rusia en octubre de 1917 tuvo importantes repercusiones en Europa. En 1918 hubo revoluciones abortadas en Austria y Alemania, a las que siguieron varios intentos de insurrecciones obreras. Un antiguo socialdemócrata, Béla Kun, estableció durante seis meses de 1919 una República soviética en Hungría, echada abajo por los terratenientes y por el ejercito rumano. Italia, en esos dos primeros años de posguerra, presenció numerosas ocupaciones de tierras y de fábricas. Esa oleada de revueltas acabó en todos los casos en derrota, aplastadas por las fuerzas del orden, pero asustó a la burguesía y contribuyó a generar un potente sentimiento contrarrevolucionario que movilizó a las clases conservadoras en defensa de la propiedad, el orden y la religión.

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El movimiento contrarrevolucionario, antiliberal y antisocialista se manifestó muy pronto en Italia, durante la profunda crisis posbélica que sacudió a ese país entre 1919 y 1922, se consolidó a través de dictaduras derechistas y militares en varios países europeos y culminó con la subida al poder de Hitler en Alemania en 1933. Los datos que muestran el retroceso democrático y el camino hacia la dictadura resultan concluyentes. En 1920, todos los Estados europeos, excepto dos, la Rusia bolchevique y la Hungría del dictador derechista Horthy, podían definirse como democracias o sistemas parlamentarios restringidos. A comienzos de 1939, más de la mitad, incluida España, habían sucumbido ante dictaduras.

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Durante un tiempo, sobre todo en los años inmediatamente posteriores a la Segunda Guerra Mundial, analistas e historiadores echaron la culpa de todos esos males, y del estallido de la guerra, a la fragilidad de la paz sellada en Versalles y a los dirigentes de las democracias que intentaron "apaciguar" a Hitler, en vez de parar su insaciable apetito. El problema empezaba en Alemania, donde amplios e importantes sectores de la población no aceptaron la derrota ni el tratado de paz que la sancionó, y continuaba en otros países como Polonia o Checoslovaquia, que albergaban millones de hablantes de alemán que, con la desintegración del Imperio Habsburgo, habían perdido poder político y económico. Como les recordaban los grupos ultranacionalistas, ahora eran minorías en nuevos Estados dominados por grupos o razas inferiores.

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Francia fue la única potencia victoriosa que trató de contener a Alemania en el marco de la paz de Versalles. Estados Unidos rechazó esos acuerdos y cualquier tipo de compromiso político con las luchas por el poder en Europa. Italia, sobre todo después de la llegada al poder de Mussolini, quería cambiar también esos acuerdos que no le habían otorgado colonias en África, y marcaba su propia agenda de expansión en el Mediterráneo. En cuanto a Gran Bretaña, su prioridad no estaba en el continente sino en el fortalecimiento de su imperio colonial y en la recuperación del comercio. Francia, por lo tanto, trabajaba para que Alemania cumpliera con los términos del tratado y Gran Bretaña buscaba la conciliación y la revisión de lo que consideraba un acuerdo demasiado injusto para los países vencidos. Esa diferencia dejó a Gran Bretaña y Francia en constante disputa y a Alemania dispuesta a sacar partido de la división.

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Pese a todas esas dificultades, a las tensiones sociales y a las divisiones ideológicas, el orden internacional creado por la paz de Versalles sobrevivió una década sin serios incidentes. Todo cambió con la crisis económica de 1929, el surgimiento de la Unión Soviética como un poder militar e industrial bajo Stalin y la designación de Hitler como canciller alemán en enero de 1933. La incapacidad del orden capitalista liberal para evitar el desastre económico hizo crecer el extremismo político, el nacionalismo violento y la hostilidad al sistema parlamentario.

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Las políticas de rearme emprendidas por los principales países europeos desde comienzos de esa década crearon un clima de incertidumbre y crisis que redujo la seguridad internacional. La Unión Soviética inició un programa masivo de modernización militar e industrial que la colocaría a la cabeza del poder militar durante las siguientes décadas. Por las mismas fechas, los nazis, con Hitler al frente, se comprometieron a echar abajo los acuerdos de Versalles y devolver a Alemania su dominio. La Italia de Mussolini siguió el mismo camino y su economía estuvo supeditada cada vez más a la preparación de la guerra. Francia y Gran Bretaña comenzaron el rearme en 1934 y lo aceleraron desde 1936. El comercio mundial de armas se duplicó desde 1932 a 1937. Las estadísticas alemanas revelaban que el gasto en armas en 1934 se había disparado y que el porcentaje del presupuesto alemán dedicado al ejército pasó, en los dos primeros años de Hitler en el poder, del 10% al 21%. Según Richard Overy, "el sentimiento popular antibélico de los años veinte dio paso gradualmente al reconocimiento de que una gran guerra era de nuevo muy posible".

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Importantes eslabones en esa escalada a una nueva guerra mundial fueron la conquista japonesa de Manchuria en septiembre de 1931, la invasión italiana de Abisinia en octubre de 1935 y la intervención de las potencias fascistas y de la Unión Soviética en la guerra civil española. En apenas tres años, de 1935 a 1938, Hitler subvirtió el orden internacional que, pactado por los vencedores de la Primera Guerra Mundial, había intentado prevenir que Alemania se convirtiera de nuevo en una amenaza para la paz en Europa. El Tratado de Versalles impuso notables restricciones al poderío militar alemán. En 1935, la región del Sarre volvió a ser alemana después de que una mayoría de la población así lo decidiera en un plebiscito. En marzo de 1936, Hitler ordenó a las tropas alemanas reocupar Renania, una zona desmilitarizada desde 1919, y exactamente dos años después, el ejército nazi entraba en Viena, inaugurando el Anschluss, la unión de Austria y Alemania.

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La Liga de Naciones, la organización internacional creada en París en 1919 para vigilar la seguridad colectiva, la resolución de las disputas y el desarme, fue incapaz de prevenir y castigar esas agresiones, mientras que los gobernantes británicos y franceses, hombres como Neville Chamberlain o Pierre Laval, pusieron en marcha la llamada "política de apaciguamiento", consistente en evitar una nueva guerra a costa de aceptar las demandas revisionistas de las dictaduras fascistas. Hitler percibió esa actitud como un claro signo de debilidad y, así las cosas, siempre prefirió lograr sus objetivos con acciones militares antes que enzarzarse en discusiones diplomáticas multilaterales.

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Esa debilidad llegó a su punto más alto el 29 de septiembre de 1938, en Munich, cuando Neville Chamberlain y Edouard Daladier aceptaron la entrega de los territorios de los Sudetes a Alemania. El sacrificio de Checoslovaquia tampoco frenó las ambiciones expansionistas nazis y Hitler interpretó que Gran Bretaña y Francia le habían dado luz verde para extenderse por el este.

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Cuado no había pasado ni un mes desde el acuerdo de Munich, Hitler ordenó a sus fuerzas armadas que se prepararan para la "liquidación pacífica" de lo que quedaba de Checoslovaquia. A mediados de marzo de 1939, las tropas alemanas entraban en Praga y Hitler planeó lanzar una guerra de castigo contra Polonia. Sólo la Unión Soviética, con fuertes intereses en esa zona, podía oponerse y para que eso no ocurriera, Hitler firmó con Stalin el 23 de agosto un pacto de no agresión entre enemigos ideológicos. Unos días después, la invasión de Polonia convenció a las potencias democráticas que la colisión era preferible al derrumbe definitivo de la seguridad europea.

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La crisis del orden social, de la economía, del sistema internacional, se iba a resolver mediante las armas, en una guerra total, sin barreras entre soldados y civiles, que puso la ciencia y la industria al servicio de la eliminación del contrario. Un grupo de criminales que consideraba la guerra como una opción aceptable en política exterior se hizo con el poder y puso contra las cuerdas a políticos parlamentarios educados en el diálogo y la negociación. Y la brutal realidad que salió de sus decisiones fueron los asesinatos, la tortura y los campos de concentración. Hitler provocó la guerra, pero ésta fue también posible por la incapacidad de los gobernantes demócratas para comprender la violencia desatada por el nacionalismo moderno y el conflicto ideológico.

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Julián Casanova es catedrático de Historia Contemporánea en la Universidad de Zaragoza.

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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Eleições e referendos na Polónia, Suiça e Turquia


- Domingo, 21 Outubro 2007 - 22:15 Oposição vence eleições na Polónia O Partido Plataforma Cívica (PO), liderado por Donald Tusk, que defende reformas económicas e uma entrada rápida na Zona Euro, venceu este domingo as eleições parlamentares realizadas na Polónia.
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- Domingo, 21 Outubro 2007 - 20:26 Direita xenófoba reforçada na Suíça O eleitorado suíço reforçou a posição da União Democrática do Centro (UDC), formação política de direita, populista e nacionalista, hoje nas eleições legislativas da federação helvética.
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- Domingo, 21 Outubro 2007 - 20:04 Turquia escolhe presidenciais directas Cerca de 70 por cento dos turcos aprovaram em referendo a revisão constitucional que vai permitir a eleição do presidente da República por sufrágio universal, directo e secreto, para dois possíveis mandatos consecutivos de cinco anos cada, em vez do actual mandato único de sete anos.
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- Domingo, 21 Outubro 2007 - 11:15 Turquia: Referendo com fraca participação O referendo sobre a eleição do Presidente da República, por voto directo, na Turquia, que decorre este domingo, está a registar, até ao momento, uma fraca adesão em várias zonas do país, segundo avançou o canal televisivo turco NTV.
in Correio da Manhã 2007.10.21

quarta-feira, outubro 24, 2007

Eleições na Polónia



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O Partido Plataforma Cívica (PO), liderado por Donald Tusk, que defende reformas económicas e uma entrada rápida na Zona Euro, venceu este domingo as eleições parlamentares realizadas na Polónia.
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De acordo com as sondagens realizadas à boca das urnas, os liberais do PO conseguiram 43,7% dos votos, contra 30,4% do partido governamental Lei e Justiça (PiS), do primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski.
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in Correio da Manhã 2007.10.21
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Para saber mais ver:
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sábado, outubro 06, 2007

Esquerda Européia critica "reforma" dos estaleiros de Gdansk


O estaleiro de Gdansk, na Polônia, é alvo dos neoliberais europeus, que desejam "reformá-lo" e adaptá-lo às novas condições "modernas" de trabalho, preconizadas pela União Européia. Nos planos de "reestruturação" da Comissão Européia, há idéias de demissão em massa.
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Em 2005 Bruxelas instalou uma investigação sobre o subsídio que o Estado polonês, controlado há anos pela direita local, repassou para os estaleiros do país. Gdansk, Szczecin e Gdynia receberam 1,3 bilhões de euros. Os estaleiros menores reduziram a produção, enquanto Gdansk manteve 3 mil postos de trabalho.
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Para instaurar a investigação, a Comissão Européia alegou que as ajudas de Estado estão ligadas a "contrapartidas que permitem a modernização", evitando a concorrência desleal, o que alegam não ter ocorrido.
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Esta semana o partido da União da Esquerda Européia e Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL), colocou a questão da sobrevivência dos estaleiros de Gdansk em discussão no plenário do Parlamento Europeu.
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Na terça-feira, trabalhadores do estaleiro fizeram um protesto na sede da Comissão, em Bruxelas, onde exibiram faixas e cartazes contra a intenção de fechar Gdansk. Leia abaixo a declaração do presidente da União da Esquerda Européia, Francis Wurtz, sobre o provável encerramento do estaleiro.
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"Me alegro de que meus colegas da Conferência de Presidentes de Grupo tenha aceitado a minha proposta de pedir à Comissão que venha explicar-se perante a nós, antes de qualquer decisão, sobre o futuro dos estaleiros de Gdansk.
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A diretoria da área de Concorrências não necessitade deste novo assunto para ilustrar sua doutrina. É tão conhecida que numerosos observadores nada suspeitos de serem antiliberais a qualificam, há tempos, de dogmática. Neste caso: um plano de reestruturação só se julga "convincente" se prevê deixar, no mínimo, 1.000 trabalhadores sem emprego.
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Os precedentes não faltam em matéria de empresas em dificuldade que suprimiram empregos em centenas, sob pena de ter de reembolsar as ajudas recebidas para sua sobrevivência. Que seja dito, então, qual estaleiro funciona sem subvenção!
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Que é necessário colocar condições para atribuir subsídios me parece inquestionável. O aspecto daninho é que estas condições passam sistematicamente por pesados sacrifícios aos assalariados.
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A esse respeito, embora os escrupulos tenham sido raramente a principal característica dos Comissários responsáveis pela Concorrência, embora a consciência social nunca tenha tomado parte das discussões por eles realizadas, desta vez a Comissão foi ainda mais longe, demonstrando que as questões políticas a deixa tão indiferente quanto os problemas sociais.
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Ameaçando inclusive com a existência desse lugar emblemático da Polônia, a Comissão teria medido o alcance polítice dessa mensagem dirigia ao povo deste novo país membro, apenas três anos depois de sua adesão? Essa, aparentemente, é a última preoucupação dos guardiães da "livre e verdadeira competição". Em seu ponto de vista, há um momento para celebrar o papel "crucial" histórico, dizia McCreevy (membro da Comissão), dos trabalhadores de Gdansk pela "liberdade" e outro, para aplicar a eles as leis douradas do liberalismo.
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Ainda é tempo de impedir esse ato irresponsável. A primeira medida que deve ser tomada é abrir o debate com os sindicatos poloneses, inclusive com a Federação Européia de Metalúrgicos. Se trata desta vez de esclarecer os valores reais de ajudas recebidas por estas obras e, sobretudo, de encontrar uma solução que permita evitar as demissões de trabalhadores.
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Indo mais além, este novo assunto — que traz à tona a absurda pequenez dos critérios aplicados hoje em dia, em nome da luta contra as "distorções da concorrência" — reforça em meu grupo a convicção de que um debate de fundo, público e plralista, sobre as finalidades da União e sobre sua coerência com as políticas aplicadas é absolutamente necessário antes de toda decisão definitiva sobre o futuro Tratado Europeu.
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A evocação da história dos estaleiros de Gdansk nos recorda: uma construção política que é incapaz de enfrentar suas próprias contradições, com o objetivo de ultrapassá-las, está positivamente condenada. Essa lição guarda ainda hoje toda a sua atualidade. Alguns dirigentes europeus deveriam inspirar-se para, quando chegarem à sua vez, refletirem
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in VERMELHO .:: A esquerda bem informada 5 DE SETEMBRO DE 2007 - 16h11
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Estaleiros de Gdansk ~ Protesto contra Bruxelas


Uma delegação de operários dos estaleiros navais polacos de Gdansk manifestou-se, dia 31, em Bruxelas, contra o encerramento exigido pela Comissão Europeia de duas das três docas de construção.

Fazendo coincidir esta acção de protesto com o 27.º aniversário da sua criação, o sindicato Solidarnosc procurou lembrar à Comissão Europeia o serviço «histórico» que os estaleiros de Gdansk prestaram nos anos 80 ao mundo capitalista, contribuindo para a desestabilização e mais tarde para a derrota do regime socialista.
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Porém, a comissária da Concorrência não se deixou comover. Recebendo uma delegação de manifestantes, Neelie Kroes, elogiou o papel «crucial» dos estaleiros «para a liberdade e reunificação do continente europeu», mas mostrou-se inflexível quanto à exigência de redução das capacidades de produção, garantindo isso até será benéfico para a saúde da empresa.
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Tais argumentos não podiam convencer os que ainda lá trabalham e lutam desesperadamente pelo dia de amanhã.
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Nestas quase três décadas, os estaleiros sofreram reduções constantes. Nos 73 hectares que então transbordavam de actividade, hoje apenas 40 permanecem ocupados. Dos cerca de 18 mil operários que laboravam no início dos anos 80, restam menos de três mil.
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A dura realidade do «mercado capitalista» rapidamente se impôs, desfazendo, uma após outra, as promessas ilusórias do Solidarnosc. Embora mantendo a toada anticomunista, os panos e cartazes empunhados defronte à sede da Comissão Europeia, deixavam transparecer a indignação de quem se sente ludibriado e atraiçoado: «Os ditadores de Leste não destruíram os nossos estaleiros, mas os funcionários de Bruxelas apostam nesse jogo»; «O que Moscovo não fez, conseguirá Bruxelas fazer?».
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Na verdade, para além de acusar o Estado polaco de subvencionar a actividade dos estaleiros de Gdansk, a Comissão Europeia nunca explicou as razões de fundo que a levam a exigir o encerramento de duas das três docas de construção.

Uma empresa viável

Segundo o presidente da administração da empresa, Andrzej Jarowski, (Le Temps, 31.08), os estaleiros caminham para a estabilidade financeira: «Somos os únicos estaleiros polacos com um balanço positivo no primeiro semestre de 2007. Temos encomendas para dois anos e previsões até 2010. Nunca como hoje a procura de navios foi tão forte, apesar da concorrência asiática, o que se deve à mundialização do comércio».
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Acresce que vários investidores estrangeiros manifestam interesse nos estaleiros. Todavia, como assinala um dirigente do Solidarnosc ao citado diário suíço, «as exigências da UE bloqueiam os investidores. O encerramento de duas docas significa a morte dos estaleiros, uma vez que nenhuma empresa moderna de construção naval poderá sobreviver com uma única doca».
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Com vista a obter explicações convincentes, o Grupo da Esquerda Unitária convocou a Comissão Europeia para a sessão plenária desta semana do Parlamento Europeu. A iniciativa teve o apoio dos deputados polacos.
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in Avante 2007.09.06
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FOTO - Operários no estaleiro de Gdansk, onde foi criado o Solidarnosc