A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, fevereiro 21, 2012

Os minijobs: o lado escondido do “milagre” alemão



21 DE FEVEREIRO DE 2012 - 16H37 


Página Inicial

Apresentada sucessivamente como a economia europeia que mais se tem fortalecido nos últimos anos, o “sucesso” alemão esconde uma economia em que o número de trabalhadores mal pagos tem aumentado explosivamente. 


Os “minijobs”, empregos de 400 euros e sem obrigações fiscais para o empregador, são o outro lado do “milagre” alemão. 

Um em cada seis trabalhadores na Alemanha recebe 400 euros, livres qualquer obrigação fiscal, em trabalhos pouco qualificados. São já mais de 7 milhões e 300 mil trabalhadores mal pagos, que recebem menos de dois euros por hora num dos países com o custo de vida mais elevado do mundo. De acordo com dados publicados pelo diário Süddeutsche Zeitung, um em cada quatro novos postos de trabalho são esta forma de precariedade laboral extrema.

Por trás de uma economia supostamente em plena expansão, e que atingiu o número mais baixo de desemprego da última década, esconde-se o número crescente de trabalhadores que não conseguem encontrar outro emprego que não um “minijob”.

Justificados, no seu início, como uma forma mais flexível de incentivar pequenos trabalhos temporários para os mais jovens, a verdade é que já são mais de 5 milhões de trabalhadores que têm no “minijob” a sua principal ocupação e dois milhões para quem esta ocupação representa o seu segundo emprego.

Hotelaria, restauração, serviços de limpeza ou mesmo auxiliares nos cuidados de saúde são os lugares mais comuns para estes trabalhos mal pagos.

“A minha empresa explorava-me. Se pudesse encontrar outro trabalho sairia deste o mais rapidamente possível”, garante Anja, citada pelo El Economista. Com 50 anos, Anja tem trabalhado os últimos seis anos de “minijob” para “minijob”, em trabalhos de limpezas pagos a dois euros à hora.

Não existe salário mínimo na Alemanha, mas o rendimento médio dos trabalhadores dependentes ultrapassa os 40 mil euros/ano, o que torna incomportáveis salários que muitas vezes nem chegam aos 2 euros por hora.

Fonte: Esquerda.net

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Tiago Moreira de Sá - Angela Merkel e o realismo neoclássico

 

Angela Merkel e o realismo neoclássico
07 | Fevereiro | 2012 
Tiago Moreira de Sá

Jornal Público, 6|Fevereiro|2012

Os líderes europeus reuniram-se em mais um conselho europeu. Como sempre tem acontecido foi chamado de histórico, mas acabou por ser apenas mais uma desilusão. Por que será?
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Durante várias décadas, a tese dominante na teoria das relações internacionais defendeu a existência de uma separação entre a política interna e a política externa, o que implicou que por muito tempo se estudasse a segunda sem levar em consideração a primeira. Mais recentemente, surgiu uma nova escola teórica das relações internacional, chamada de realismo neoclássico, que cortou com esta tradição ao relacionar as estruturas internacionais com as estruturas domésticas, fazendo-o por observar que muitas decisões de política externa eram determinadas, ou influenciadas, por circunstâncias interna dos Estados. Dito de forma mais simples, várias vezes os governantes são obrigados a decidir em função dos equilíbrios políticos existentes no seu país num determinado momento.
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Esta breve incursão pela teoria das relações internacionais justifica-se porque o realismo neoclássico fornece as premissas mais adequadas à compreensão dos problemas de fundo da actual crise do projecto de integração europeia, não residindo estes em questões simples e superficiais – como a suposta estupidez de Merkel ou Sarkozy, ou mesmo a menor qualidade dos líderes políticos de hoje quando comparados com os do passado -, mas sim nas estruturas internas dos países membros da União Europeia (UE), que tornam muito lenta a tomada de decisão e ainda mais a sua posterior implementação.
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Indo directo ao que verdadeiramente conta, importa olhar para o caso da Alemanha. Como defendeu Patrícia Daehnhardt existem vários factores domésticos alemães que condicionam a sua política europeia. Em primeiro lugar, o sistema pouco coordenado e muito descentralizado de decisão política em matérias europeias, envolvendo vários centros do poder executivo, como a Chancelaria, os ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Defesa, das Finanças, da Economia e Tecnologia e do Desenvolvimento, entre outros. Em segundo lugar, o federalismo alemão, com destaque para a necessidade de conciliar os vários interesses dos Lander, sem esquecer as eleições frequentes para os governos dos Estados federados. Em terceiro lugar, o papel do Tribunal Constitucional Federal (TCF), que tem na prática um poder de veto sobre a política europeia do país, uma vez que qualquer tratado europeu só pode ser ratificado após o veredicto do TCF sobre a sua constitucionalidade. Em quarto lugar, o papel do Bundestag e do Bundesrat que têm de aprovar muitos do compromissos assumidos pelo governo alemão nos conselhos europeus. Em quinto lugar, a existência de um governo de coligação, com a necessária negociação permanente entre os dois partidos que estão no executivo, acrescendo que o parceiro de coligação do partido de Merkel, os liberais, tem posições mais reticentes em relação a Europa. Em sexto lugar, a crescente polarização do cenário político alemão, com pequenos partidos como o FDP, Verdes e Linke a conseguirem mais de 30 por cento dos votos nas eleições legislativa de 2009, o que veio fragmentar ainda mais o processo de decisão em política europeia. Finalmente, compete não esquecer a existência de eleições legislativas em 2013.
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A toda esta estrutura político-institucional, devem acrescentar-se mais dois factores da maior importância. O primeiro consiste na pressão dos grupos económicos e financeiros alemães que, embora interessados em manter a zona euro – a sua principal área de exportação -, resistem fortemente à mutualização da dívida dos países do euro, pois tal significará que passarão a pagar juros mais altos pelo dinheiro que pedem emprestado (de facto, a mutualização da dívida baixa os juros dos países em dificuldades, mas aumenta os juros de países com a Alemanha, a Holanda e a Finlândia). O segundo factor reside no crescimento exponencial do eurocepticismo na Alemanha, que começou com a criação do Euro mas agravou-se muito a partir do início da actual crise, e isto quer na opinião pública, quer nos meios de comunicação social, quer mesmo em certos grupos elite política.
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Como escreveram autores como William Wohlforth ou Christopher Layne, muitas vezes para se compreender a política externa de um país é preciso analisar as suas estruturas internas. Esta deslocação do nível de análise introduzida pelos realistas neoclássicos é fundamental para se elevar a um novo patamar a discussão sobre a política europeia de Angela Merkel, ou, dito de forma mais correcta, da Alemanha, e logo para se conseguir prever como vai evoluir a União Europeia.
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E ela permite-nos desde logo uma conclusão fundamental: a de que a solução para a actual crise europeia vai demorar vários anos. Mas será que a Europa aguenta tanto tempo?

terça-feira, outubro 19, 2010

Alemanha de chicote em punho

Mundo

Vermelho - 18 de Outubro de 2010 - 21h14

Fortes preocupações quanto ao futuro da Europa provocam as propostas-pesadelos para os novos cânones da disciplina fiscal alavancadas pelo governo de Berlim e destinadas aos demais países-membros da União Européia (UE) usando como "laranja" a Comissão Européia (CE), órgão executivo da UE.

Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil

"As mudanças darão garras ao mecanismo de imposição e restringirão a facilidade de discriminação na aplicação de sanções" diz, literalmente, a horripilante mentalidade com que foi redigido o comunicado da CE, quando o comissário de Questões Econômicas e Monetárias da UE, Olli Rehn, apresentou o programa.

"As sanções serão a consequência fisiológica para os países-membros que não cumprem suas obrigações", sentencia, concluindo ameaçadoramente, o comunicado da CE. "Automatização" das sanções contra os países-membros da UE, sem a necessidade de se tomar qualquer decisão política, é a nova linha alavancada pela Alemanha.

Decidirão os "especialistas", não mais os políticos, decreta o governo de Berlim e adota a subserviente CE, pela boca de Olli Rehn. Aliás, a UE prepara-se agora para punir não os países-membros devedores e ou que têm déficits, mas, também, os países-membros que não são competitivos!

A tomada de decisão política - e até com crescente maioria - era premissa necessária até agora para serem aplicadas sanções contra um país que havia superado o nível permitido de déficit: Os ministros das Finanças da Zona do Euro deveriam decidir com "fortalecida" maioria a aplicação das sanções.

"Não", diz a Alemanha e Olli Rehn. De agora em diante as sanções serão aplicadas pelos "especialistas" da CE - sozinhos - sem perguntar a ninguém. E se alguém discordar das sanções aplicadas pelos "especialistas", deverá então levar a questão ao plenário dos ministros das Finanças e tentar conseguir maioria contra a aplicação das sanções.

"Corpo de sábios"

Frau Merkel ameaça todos os governos dos países-membros da UE que se não aceitarem as condições de Berlim, então a Alemanha deixará de pagar a importância que, teoricamente, representa a parcela alemã de participação no "fundo da salvação" de países da Zona do Euro que estejam enfrentando dificuldades fiscais.

"Simples prorrogação de prazo de vigência do fundo (refere-se aos 750 bilhões de euros para todos os países integrantes da Zona do Euro) como vigora agora não existirá mais com a Alemanha no meio", vociferou, seca e categoricamente, semana passada em Berlim, a primeira-ministra Angela Merkel.

A França resiste. Recusa qualquer processo visando deixar os políticos fora de uma tão crítica decisão como é a aplicação, ou não, de sanções contra uma país por "especialistas" indiferentes para os motivos que o levaram a registrar crescentes déficits ou dívidas e indiferentes também para as consequências que as sanções aplicadas terão sobre a população do país punido.

Italianos e espanhóis "cerram fileiras" com os franceses. "A França rejeita as propostas da Comissão Européia" foi a manchete do mais importante jornal alemão, o Frankfurter Algemeine Zeitung.

Aliou-se à Alemanha, também, Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Postou-se ele também a favor de um "corpo de sábios, homens e mulheres, em nível europeu" que "garantirá um controle fiscal independente", caracterizando como "moderadas" as avaliações formuladas até agora pela CE.

"A expressão de maior confiança em alguns, supostamente, especialistas independentes, de que aos funcionários da UE chega a ser minimamente convincente" escreveu, irado, o jornal espanhol El País.

Violação da democracia no que diz respeito a forma de funcionamento da UE constituem todos estas propostas-pesadelos de mudanças que a Alemanha alavanca usando como "laranja" a CE. Até hoje para temas muito mais sérios eram realizadas amplas discussões e os temas eram regulamentados através de prolongados processos de constituição das condições.

Longo e doloroso o caminho, mas, através dos acordos garantia o mínimo equilíbrio de interesses dos países-membros da UE. Agora tudo isso acabou. Para tudo quem decide é o... Quarto Reich!

A "germanização" da Europa é o objetivo desta política do governo de Berlim. Agora que a Alemanha predomina através da UE econômica e politicamente em todo o Velho Continente, não quer perder mais tempo com discussões.


Fonte: Monitor Mercantil

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domingo, junho 13, 2010

Trabalhadores alemães e italianos ocupam as ruas contra arrocho

Mundo

Vermelho - 13 de Junho de 2010 - 13h16

Dezenas de milhares de alemães protestaram neste sábado (12) contra o que está sendo considerado como o maior pacote de austeridade da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial. O governo da coalizão direitista e cada vez mais impopular da chanceler Angela Merkel acertou, na última segunda-feira, um pacote de cortes orçamentários para trazer o déficit federal de volta aos limites estabelecidos pela União Europeia até 2013.

A polícia estimou que cerca de 10 mil pessoas participaram dos protestos contra o pacote em Stuttgart, mas os organizadores disseram que entre 15 mil e 20 mil se manifestaram em Berlim. "A crise é chamada capitalismo", "Emprego, direitos humanos, futuro seguro para todos" e "Aposentadorias dignas" estavam entre as mensagens pintadas em faixas carregadas pelos manifestantes.

O governo de Merkel propôs economizar 30 bilhões de euros nos próximos quatro anos em direitos sociais, principalmente com mecanismos de amparo a desempregados e cortes de milhares de empregos no governo federal. Uma pesquisa mostrou que 79% dos alemães acreditam que o pacote de cortes não é equilibrado socialmente e 93% acham que as medidas não são suficientes para cumprir a meta de economias estabelecida pelo governo.

Itália

Milhares de italianos participaram de manifestações em Roma neste sábado para protestar contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo, que incluem corte de financiamento a governos locais e congelamento de salários do setor público.
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A manifestação "O peso está todo sobre nossos ombros", promovida pelo maior sindicato da Itália, acontece antes da greve de um dia marcada para 25 de junho contra o plano de 25 bilhões de euros (R$ 54,7 bilhões) em cortes de gastos aprovado pelo governo do premiê italiano Silvio Berlusconi.

A Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL) afirma que as medidas de austeridade são injustas, com uma parcela desproporcional dos cortes recaindo sobre a classe trabalhadora mais pobre. O grupo sindical tem mais de 6 milhões de membros, mais da metade deles aposentados.

Estudantes, aposentados, trabalhadores temporários e funcionários públicos fizeram uma passeata pela região central de Roma segurando balões e bandeiras vermelhas.
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"Há uma parte da população, principalmente funcionários públicos, mas também trabalhadores do setor privado, que estão sustentando praticamente todo o sacrifício", disse Guglielmo Epifani, diretor do CGIL. "Há outra parte do país que não está sendo chamada para fazer os sacrifícios que poderia fazer."

A entidade informou que cerca de 100 mil italianos participaram da manifestação. O número não pode ser verificado de maneira independente.

Com agências

terça-feira, junho 01, 2010

Artigos repercutindo o ataque de Israel a uma frota de ajuda humanitária a Gaza

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 ter 01-06-2010 16:11


O nazismo sionista

Por Rolando Lazarte em 01/06/2010
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Os últimos acontecimentos no Oriente Médio, envolvendo mais um dos infindáveis atos terroristas de um estado que se diz constantemente ameaçado por terroristas, obrigam a algumas reflexões. O mundo constata, não sem estupor, que a lei do mais forte continua a preponderar nas relações internacionais, sem qualquer contrapeso das Nações Unidas, mais uma vez a reboque dos interesses dos que mandam.
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Isto não é novidade, em se tratando de Israel na sua política de genocídio contra o povo palestino. Mas isto, mesmo não sendo novo, nos leva a refletir sobre por que algumas culturas e povos que foram objeto de terrorismo de estado, tornam-se terroristas de estado. Israel mantém uma relação violenta com os palestinos desde a sua criação, e isto não é por acaso.
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Um estado de guerra permanente interessa a quem vive da guerra e para a guerra, os fabricantes de armas e os países cujos governos vivem do terror. Da ameaça de guerra e da guerra. Leia-se: Estados Unidos, Inglaterra, e seus sócios: França, Alemanha, etc. E ao mundo, o que interessa?
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O Brasil tem entrado no cenário internacional, a través da figura e da atuação do presidente Lula, para tentar o que não querem os senhores e senhoras da guerra: o diálogo, a escuta do outro, a negociação.
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As Nações Unidas dizem condenar a matança israelense dos que navegavam na barca atacada, que levava ajuda humanitária para os palestinos em Gaza. Uma condena que não condena, não é condena, todos sabemos. A ordem política internacional, na contramão da ampla caminhada da sociedade civil em prol dos direitos humanos e da coexistência pacífica entre os diferentes, continua na perspectiva e sob a égide da lei do mais forte, da prepotência, da mentira, da enganação, da impunidade. Esta nova matança judaica não pode nem deve permanecer impune. O nazismo que se esconde sob as práticas do estado sionista, deve ser condenado pelo mundo inteiro, como o está sendo.

Neonazistas: por omissão, ignorância ou ideologia

Por Herivelto Quaresma em 01/06/2010
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Benjamin Netanyahu: o nazismo vivo.
Benjamin Netanyahu: o nazismo vivo.
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“A política genocida do estado judeu com relação aos palestinos é equivalente à que foi praticada contra os judeus durante o regime nazista. Não aprenderam nada, a não ser a repetição das crueldades a que foram submetidos. E a ‘ordem internacional’, dominada pelo grande capital, deixa acontecer.”
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Com estas palavras, o escritor Rolando Lazarte, colaborador da Revista Consciência.Net, encerra o que representam os atuais mandatários do governo genocida de Israel. Praticando o conhecido e temeroso terrorismo de Estado, que o escritor Noam Chomsky há tantos anos denuncia, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu demonstrou algo que os EUA temem… no Irã: falta de confiança. Os EUA irão propor ao Conselho de Segurança da ONU sanções a Israel, pela falta de trust building?
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A saber, a imprensa internacional relatou esta segunda-feira, dia 31 de maio: em águas internacionais, as forças israelenses atacaram de surpresa o comboio de seis navios contendo ajuda humanitária, que também transportava centenas de ativistas, com mais de dez pessoas sendo mortas.
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O Relator Especial das Nações Unidas sobre a situação dos Direitos Humanos no território ocupado da Palestina, Richard Falk, um veterano funcionário da ONU, declarou que “Israel é culpado por um comportamento chocante, usando armas letais contra civis desarmados a bordo de navios que se encontravam em alto mar, onde existe liberdade de navegação, de acordo com a lei dos mares”.
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Junto com o Secretário-Geral e a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, ele pediu uma investigação sobre o súbito ataque, observando que “é essencial que os israelenses responsáveis por este comportamento ilegal e assassino, incluindo líderes políticos que deram as ordens, sejam penalmente responsabilizados pelo seus atos equivocados”.
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Um governo que não tem a maturidade para lidar com uma situação aparentemente tão simples – ativistas que se unem para romper de modo pacífico (desde quando bola de gude é arma?!?) um bloqueio que a quase totalidade dos países condenam – não tem capacidade de possuir um arsenal militar tão poderoso.
É por isso que hoje Israel – e seu maior aliado e financiador, os norte-americanos de Barack Obama – é uma das maiores ameaças do mundo para a paz mundial. Deve ser considerado um Estado terrorista, não só pelo seu potencial destruidor, como pela completa incapacidade de dialogar com o mundo.
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E aqueles que apóiam tal terrorismo de Estado, de um modo ou de outro, são os mesmos que, junto com Hitler, apoiaram seu líder máximo no extermínio de minorias na Europa do século XX. São cúmplices deste Estado terrorista. Por omissão, ignorância ou ideologia. Tanto faz. O resultado é o mesmo: o nazismo reificado.
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A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou que “nada pode justificar o resultado terrível dessa operação”. Infelizmente, não é assim que pensa o último prêmio Nobel da Paz, que foi nomeado tal por causa de suas “ideias de ‘boas intenções’ para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”. O presidente Barack Obama – este que ganhou o prêmio máximo da “paz” – expressou, segundo nota da Casa Branca, “profunda lamentação pela perda de vidas no incidente de hoje [segunda 31] e preocupação com os feridos. O presidente também expressou a importância de conhecer todos os fatos e circunstâncias sobre o trágico evento desta manhã o mais rápido possível”. Nada de um firme repúdio ao ataque: apenas o que há de mais demagogo na diplomacia
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ALEMANHA GANHA UM PONTO COM O MUNDO
Horst Koehler: para ele, a barbárie e o capital formam um belo par.
Horst Koehler: para ele, a barbárie e o capital formam um belo par.
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Pelo menos uma ótima notícia, nesta triste segunda-feira: o presidente alemão Horst Koehler renunciou. Para quem não ficou sabendo, Koehler – que é ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e aliado da conservadora Angela Merkel – foi eleito em 2004 e reeleito no ano passado, mas não suportou politicamente as críticas este mês, após afirmar que um país dependente das exportações como a Alemanha às vezes precisa defender seus interesses econômicos – indo à guerra, por exemplo.
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Koehler, coitado, se disse “mal interpretado”. Mas a gente relembra a fraca memória dele. Em entrevista publicada dia 20/09/2002 no jornalHerald Tribune, este mesmo cidadão alemão declarou: “Uma ação militar de curta duração contra o Iraque tem um impacto menor na economia mundial e, inclusive, poderia ter um efeito positivo, ao eliminar a incerteza que paira no mercado financeiro internacional, suscitada pela atual situação”. A declaração teve repercussão na matéria “FMI acha guerra positiva” um dia depois, no Jornal do Brasil.
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Na época, a Revista Consciência.Net publicou, a respeito: “Além de reconhecimento pelo ‘bom senso’ de sempre, estes dirigentes deveriam ganhar algum tipo de prêmio neonazista de bizarrices sociológicas. Atualmente, Koehler é o presidente alemão, o que por lá não quer dizer muita coisa.” [aqui e aqui]
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Portanto, nada de novo. É o mesmo Horst Koehler, um desses senhores caducos que vaga pelo mundo com muito poder e dinheiro. Poderiam perfeitamente se aposentar, prestando um grande serviço à Humanidade.

Xeque à ONU

Por Celso Lungaretti em 01/06/2010
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Tanta gente destaca as semelhanças entre a Alemanha nazista e Israel que nem vou me dar ao trabalho de relacionar os pontos comuns. Saltam aos olhos.
Só acrescentarei um, que até agora tem passado despercebido.
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A impotência da Liga das Nações em conter Adolf Hitler levou à sua dissolução.
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Se a Organização das Nações Unidas, que a sucedeu, continuar sendo incapaz de enquadrar Israel, também não terá razão nenhuma para continuar existindo.
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Que seja dissolvida, pois, evitando dispêndios cuja única contrapartida, nas situações agudas, tem sido a produção de retórica inócua.
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Pois o que acaba de acontecer, por mais que a propaganda israelense tente embaralhar e maquilar os fatos, não passou de um ataque pirata, em águas internacionais, contra embarcações que cumpriam uma missão humanitária.
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Houve pessoas assassinadas e houve pessoas sequestradas; uma ofensa gravíssima a nações livres e a seus cidadãos.
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Isto não pode ser aceito passivamente, de forma nenhuma.
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Assim como não poderiam ter ficado sem resposta enérgica os horrores denunciados no Relatório Goldstone.
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Assim como não poderia estar sendo permitido que um país com liderança tão insensata e truculenta desenvolva um projeto nuclear sem controle internacional de nenhuma espécie..

Respaldado no poder econômico e de mídia de judeus do mundo inteiro, Israel aplica, há décadas, a lei do mais forte.
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A ONU terá de agir da mesma maneira, se quiser ser respeitada: fazendo valer a força maior de que teoricamente dispõe.
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Para começar, exigindo o imediato levantamento do bloqueio israelense a Gaza.
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Depois, impondo a rigorosa apuração desse episódio de pirataria em alto mar, seguida da não menos rigorosa punição dos responsáveis.
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E passando a colocar em mesmíssimo plano, na discussão de sanções contra projetos nucleares clandestinos, os casos do Irã e de Israel.
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Ou o que vale para um vale para o outro, ou é melhor deixarmos de palhaçada. Da forma parcial como está equacionando o problema, a ONU perde toda autoridade moral.
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Israel colocou a sucessora da Liga das Nações em xeque; cabe-lhe decidir se é mate ou ainda tem fibra para virar o jogo.
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Só existe uma certeza: se não sair da posição defensiva, sua derrota será inevitável.
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E o mundo virará terra de ninguém, com a prevalência da força sobre a razão, como Israel tudo faz para que aconteça.


terça-feira, maio 18, 2010

Alemanha reabre discussão sobre fundo de protecção do euro


  PHILIPPE DESMAZES/AFP
A moeda única europeia continuou ontem a perder valor 
Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
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A Alemanha lançou ontem a confusão entre os países da zona euro ao reabrir a discussão sobre o mega pacote de 750 mil milhões de euros aprovado na semana passada para ajudar os países em dificuldades financeiras e evitar a propagação da crise da dívida grega ao resto da eurolândia.

A discussão foi relançada durante uma reunião dos ministros das finanças da zona euro que tinha entre os pontos em agenda um primeiro debate sobre as medidas de austeridade anunciadas por Portugal e Espanha para reduzir os respectivos défices orçamentais e dívidas públicas.

Até à hora do fecho desta edição, às primeiras horas de hoje, Teixeira dos Santos e Elena Salgado, ministros das Finanças de Portugal e Espanha, ainda não tinham tido a oportunidade de apresentar as medidas que lhes foram pedidas há dez dias pelos parceiros europeus para reforçar a credibilidade da zona euro perante os mercados financeiros, que continuam a especular sobre o risco de falência dos países mais vulneráveis.

Os dois ministros voltarão hoje a ter a oportunidade de explicar as opções assumidas em termos de austeridade durante uma outra reunião com os seus pares da União Europeia (UE) (ver texto nestas páginas). De acordo com um diplomata europeu, no entanto, a ministra espanhola recusa adiantar muitos detalhes, lembrando que os Vinte e Sete só terão o direito de se pronunciar formalmente sobre as medidas em Junho (ver texto nestas páginas).

De acordo com diplomatas europeus, os 16 ministros do euro dedicaram o essencial da reunião de ontem (que arrancou às 16 horas de Lisboa), a tentar ultrapassar a dificuldade de última hora levantada pela Alemanha sobre o fundo de protecção do euro.

Este mecanismo foi aprovado a muito custo durante uma cimeira de lideres da zona euro, complementada por uma longa maratona dos ministros das Finanças da UE em duas reuniões convocadas de emergência e em ambiente de quase pânico face aos riscos de implosão da zona euro. A ideia subjacente passa pela sua utilização em garantias sobre empréstimos contraídos no mercado financeiro e disponibilizados aos países que enfrentem problemas de liquidez enquanto consolidam as finanças públicas. Em troca, os países eventualmente beneficiários terão de apresentar rigorosos planos de austeridade destinados a credibilizar as respectivas estratégias orçamentais. O montante de 750 mil milhões de euros será repartido em 500 mil milhões a cargo da zona euro e FMI (250 mil milhões).

O factor Schäuble

A Alemanha, que aceitou contrafeita a criação deste fundo voltou ontem à carga para endurecer as condições da sua utilização: Wolfgang Schäuble, o seu ministro das finanças, exigiu que o mecanismo fosse construído de forma a permitir que o parlamento alemão se pudesse pronunciar sobre cada decisão de activação das garantias. "A Alemanha é o único país com esta exigência", afirmou um diplomata europeu.

A França, que, pelo contrário, defende há muito a instituição de um mecanismo de gestão de crises na zona euro, opôs-se a esta exigência, defendendo que o fundo foi criado precisamente para garantir um activação rápida, de modo a evitar os atrasos que marcaram a definição de uma ajuda semelhante (de 110 mil milhões de euros) que foi concedida há duas semanas à Grécia. De acordo com a generalidade dos analistas, incluindo do FMI e da OCDE, estes atrasos contribuíram muito para o agravamento da crise.

Christine Lagarde, ministra francesa das Finanças, reuniu-se aliás durante várias horas em sessão bilateral com Schäuble e Jean-Claude Juncker, primeiro ministro do Luxemburgo e presidente do eurogrupo, para tentar encontrar um compromisso, mas as negociações prometiam transformar-se numa nova maratona.

Angela Merkel, chanceler alemã, já tinha causado alguma consternação entre os outros países com as afirmações que fez durante o fim de semana num congresso sindical, em que deu a impressão de deitar achas para a fogueira dos especuladores contra o euro. O plano de 750 mil milhões não permitiu à zona euro fazer mais do que "ganhar tempo", e não resolver nenhum problema de fundo, afirmou. Aliás, prosseguiu, "é um facto que a especulação só tem sido possível e só é possível porque há enormes disparidades na solidez económica e no endividamento dos estados da zona euro". O que significa que é preciso resolver os problemas de "disparidades em termos de competitividade e de desvios orçamentais", defendeu.
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sexta-feira, maio 14, 2010

Merkel adverte para risco de fracasso do projecto europeu, se euro acabar





Declarações na Polónia


13.05.2010 - 16:58 Por Lusa
A chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu hoje, em Aachen (oeste), para as consequências do fim da moeda única, afirmando que se o euro falhar, “então fracassará a Europa e será o fim da ideia da unidade europeia”.
<p>Merkel entregou hoje o prémio Carlos Magno a Donald 
Tusk</p>
Merkel entregou hoje o prémio Carlos Magno a Donald Tusk
 (Johannes Eisele/Reuters)

Para a chefe do governo alemão, que falava na cerimónica da tribuição do Prémio Carlos Magno ao seu homólogo polaco Donald Tusk, a actual crise que a União Europeia está a viver “é a maior prova de fogo desde o desmoronamento do comunismo” no leste do continente.

Merkel lembrou que os governos prometeram aos cidadãos que o euro seria uma moeda estável, “e têm de cumprir essa promessa”, sublinhou.

Se a actual crise não for superada “as consequências para a Europa serão imprevisíveis”, mas se esta fase difcíl for ultrapassada “a Europa será mais forte do que nunca”, prognosticou.

No discurso de agradecimento, Donald Tusk mostrou-se convicto de que a crise “não será o princípio do crepúsculo da Europa”, mas sim “paradoxalmente, uma oportunidade de a Europa se reforçar e desenvolver”.

O primeiro-ministro polaco foi agraciado com o Prémio Carlos Magno deste ano, prestigiado galardão para distinguir o empenho pela causa europeia, pelos seus méritos na aprovação do Tratado de Lisboa, e também pela sua intervenção em prol de relações de boa vizinhança entre a Polónia e o resto da Europa, de acordo com o júri.

Merkl afirmou também que a assinatura do Tratado de Lisboa deu à UE uma “base legal renovada”, acrescentando que “eventuais lacunas no Tratado terão de ser agora retificadas”.

A chanceler já tinha defendido anteriormente a alteração dos tratados europeus, para permitir um maior controlo orçamental dos Estados membros e o reforço das punições dos que violem os princípios da estabilidade e ponham em risco a solidez da moeda única. 
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domingo, maio 02, 2010

1º de Maio - Turquia, Espanha e Alemanha

Pelo menos 17 polícias feridos em confrontos com manifestantes radicais na Alemanha


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Notícias Dinheiro  |  01/05/2010

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Dia Mundial do Trabalhador marcado por violência. Manifestantes radicais atiraram pedras e incendiaram caixotes de lixo na cidade portuária de Hamburgo, no norte da Alemanha.

13:58 Sábado, 1 de Maio de 2010- Expresso
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Pelo menos 17 polícias ficaram feridos em confrontos com manifestantes radicais que atiraram pedras e incendiaram caixotes de lixo na cidade portuária de Hamburgo, no norte da Alemanha, anunciaram hoje as autoridades alemãs. 
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Nove manifestantes, pelo menos, foram detidos após os confrontos que ocorreram ontem à noite, por ocasião do Dia Mundial do Trabalhador, que hoje se assinala, avança a agência noticiosa alemã DDP. 
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De acordo com a polícia, mais de uma 150 manifestantes radicais incendiaram móveis, caixotes de lixo e tábuas de madeira e atiraram pedras e garrafas contra as autoridades que tentavam acalmar os ânimos dos desordeiros.

Forte dispositivo de segurança em Berlim


Em Berlim, outro palco habitual de confrontos, as celebrações do 1.º de Maio decorreram até agora pacificamente, tendo-se registado apenas alguns incidentes, refere a polícia. 
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Já na cidade de Bremen, vários carros de polícia foram incendiados. 
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Hoje, um forte dispositivo de segurança patrulha as ruas de Berlim para evitar possíveis confrontos. Na capital alemã são hoje esperados mais de três mil participantes numa marcha da extrema direita e mais de dez mil elementos numa manifestação de extrema esquerda, segundo as autoridades locais.
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Os comícios e outros eventos para assinalar o Dia Mundial do Trabalhador em várias cidades da Alemanha, sobretudo em Hamburgo e Berlim, foram marcados nos últimos anos pela violência, obrigando as autoridades alemãs a isolar diversas áreas para evitar distúrbios.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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quinta-feira, março 18, 2010

E viva a «Demo-Cracia» ! Ângela dixit

Consolidação o orçamental e competitividade em causa

Merkel defende expulsão da zona euro de países que não cumpram as condições

Público - 17.03.2010 - 10:05 Por Lusa
  • 24 de 49 notícias em Economia
A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje que um país europeu seja obrigado, em último recurso, a sair da zona euro se, “repetidamente, não cumprir as condições” necessárias para se manter na moeda única.
<p>Merkel secundou Wolfgang Schauble, que falara também na 
competitividade</p> Merkel secundou Wolfgang Schauble, que falara também na competitividade
 (Tobias Schwarz/Reuters (arquivo))
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A chefe do Governo alemão vem assim enfatizar as declarações do seu ministro das Finanças, que, na semana passada, num artigo de opinião no Financial Times, tinha defendido esta ideia.
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O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, tinha defendido na semana passada a saída da zona euro dos países que não consigam consolidar as finanças públicas ou reestruturar a economia, num artigo publicado no Financial Times.
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“Se um país membro da zona euro, no limite, não conseguir consolidar o seu orçamento ou restaurar a sua competitividade, este país, deve, como solução de último recurso, sair da zona euro, embora mantendo-se como membro da União Europeia”, escreve o ministro das Finanças, num artigo em que é analisada a situação das finanças públicas gregas.
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“Encarar uma realidade desagradável pode ser a melhor opção em determinadas circunstâncias”, afirma o responsável pelas finanças alemães, sugerindo também que “um país cujas finanças estão em convulsão não deve participar em decisões relativas às finanças de outro membro”, e que o não cumprimento dos limites definidos por Bruxelas deve levar à “suspensão dos direitos de voto no Eurogrupo”.
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omentários 1 a 10 de 193


  1. zepagode . 17.03.2010 18:40
    Via PÚBLICO

    Ai, Credo!

    Estou cheio de medo!
  2. iiivooo . 17.03.2010 15:06
    Via PÚBLICO

    re: Deuschtland uber alles

    meu caro amigo, pode começar já a escrever em alemão... pessoas como o senhor não fazem falta a portugal! é esclarecedor no seu comentário o porquê de portugal não ter evoluído como devia.
  3. dvince . 17.03.2010 14:37
    Via PÚBLICO

    Irra...

    O nascimento da União Europeia não foi inocente. Acredito que a quando da sua constituição houvesse interesse de alguns paises, entre eles a Alemanha. Parece-me que agora os mesmos que iniciaram o processo da União, queiram tirar a pedra do sapato ou por outras palavras, o mundo mudou e os interesses também.
  4. labareda . 17.03.2010 13:48
    Via PÚBLICO

    A Verdade que dói...

    Obviamente que ninguém gosta de ouvir isto... Mas pelo menos a Angela pôs os pontos no iis... Sem rodeios... Países que além de insignificantes economicamente ainda não cumprem, põe em causa a imagem do EURO e aparecem mais tarde com o rabinho a abanar à Alemanha não têm utilidade nenhuma... São UM PESO.... Que aprendam a ser cumpridores se querem andar no meio dos grandes...
  5. Diácono Venenos . 17.03.2010 13:45
    Via PÚBLICO

    Feitiozinho

    Lá estão os alemães com a feitiozinho imperialista e retorcido... Esta é de facto uma boa maneira de começar a acabar com a União Europeia e continuarmos escravos de um Sociedade Capitalista, cada vez mais Ultra Liberal e anti-humanista em que o dinheiro é o poder e nada mais conta. Talvez a senhora esteja a pensar em começar uma nova guerra na Europa. O Alemães já por duas vezes mostraram do que são capazes...
  6. CarlosLux . 17.03.2010 10:32
    Via PÚBLICO

    Quem é que esta senhora pensa que é?

    Então o José Sócrates não veio afirmar que tínhamos saído da crise primeiro que os Alemães? Eu não tenho motivos para duvidar do nosso Primeiro, que nunca mentiu e tem dado um exemplo único na forma exemplar como tem dirigido este País. Vamos fazer uma manifestação contra estes usurpadores do espaço Europeu. Viva Portugal !!
  7. vítor , lx. 17.03.2010 23:34

    bom

    já só falta a conversa da raça pura... ou do povo escolhido
  8. Anónimo , Localidade, País. 17.03.2010 23:31

    PORTUGAL DEVE SAIR DO EURO E MESMO

    DA UNIÃO EUROPEIA. FICAR COM UM ESTATUTO DE ASSOCIADO (QUASE TODAS AS REGALIAS DE ESTAR DENTRO,ESTANDO DE FORA). O QUE GANHA: 1) DEIXA DE PAGAR 1,27% DO SEU PIB ANUALMENTE (MULTIPLIQUEM POR 165 MIL MILHÕES DE EUROS); 2) RETOMA PODER SOBRE A TAXA DE CÂMBIO, SOBRE A SUA MOEDA E SOBRE AS SUAS FINANÇAS; 3) PASSA A VIVER DE ACORDO COM AS SUAS POSSES; 4) EM VEZ DE IMPORTAR 70% DO QUE COME, PASSA A IMPORTAR APENAS 40% (O RESTO PRODUZ INTERNAMENTE, EMPREGANDO OS DESEMPREGADOS); 5) GANHA A SUA SEGURANÇA ALIMENTAR; 6) PODE OFERECER CONDIÇÕES BASTANTE MAIS FAVORÁVEIS QUE OUTROS PAÍSES PARA ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO SIGNIFICATIVO QUE ABSORVA DESEMPREGO E FOMENTE O CRESCIMENTO ECONÓMICO; 7) REGANHA CONTROLO SOBRE O SEU MAR E A SUA ZONA EXCLUSIVA, INCENTIVANDO NOVAMENTE TODAS AS ACTIVIDADES E INDUSTRIAS LIGADAS AO MAR; 8) CONSEGUIRÁ ATRAIR MAIS TURISTAS; ETC, ETC. O QUE PERDE: JUROS MAIS ELEVADOS PORQUE PAGARÁ SPREADS MAIORES; 2) OS PORTUGUESES JÁ NÃO TERÃO TANTA FACILIDADE DE ADQUIRIR CASA (JÁ HÁ CASA A MAIS PARA A POPULAÇÃO PORTUGUESA);
  9. Manuel Crúzio , Coimbra - Portugal. 17.03.2010 22:56

    Merkel defende expulsão da zona euro

    A Sra Merkel, está a chegar à conclusão, que a construção de uma europa unida tal como foi desenhada, com as benevolências de toda a ordem cujo objectivo era apenas de ordem estratégica, com a finalidade de fazer frente a outros blocos, nomeadamente o Russo; Chinês ou Americano, começa a dar algumas dores de cabeça. O que se fez nestes últimos anos por meios pacíficos, quizeram-no fazer pela força das armas, Napoleão (Francês) e Hitler (Alemão), em épocas anteriores. Claro que qualquer uma destas tentativas, teve custos astronómicos. nomeadamente as duas anteriores, com as máquinas de destruição a funcionar em pleno. Esta, mais uma vez , pelo panorama actual, não parece ser mais feliz.
  10. el gordo , Portugal. 17.03.2010 22:40

    os alemães no seu melhor ...

    Isto é uma amostra do temperamento alemão , directo , conciso sem papas na lingua . A sra. Merkel pode ter toda a razão ( francamente até acho que a tem pois temos uns paises armados em mafias que esbanjam dinheiros publicos com milhares de amigos como por exemplo Itália , POrtugal , Grécia etc.) mas se o fizesse o euro ficava reduzido á Alemanha, Luxemburgo , Belgica , Dinamarca e pouco mais ... Nem a França lá estava. De repente esta união passava de 600 milhões para uns meros 200 ... Não custa a Mekel mandar postas de pescada para ver o que dali sai mas sabe perfeitamente que nenhum pais médio abdicará de se pronunciar sobre o seu futuro e participar nas decisões .Agora que preferia este tipo de politicos á tralha que existe pelos paises latinos , lá isso preferia ... e gestores também que os que por aqui há são do pior ... pior mesmo só ciganos mas esses ao menos dizem o que são ...
    .
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quinta-feira, janeiro 14, 2010

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