A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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domingo, maio 01, 2011

21,3% dos jovens sem emprego


Lisboa
Tiago Sousa Dias
ex-secretário de Estado das Comunidades e deputado do PSD, José Cesário, afirma que a dimensão da nova emigração portuguesa atingiu níveis “impressionantes”
Crise

21,3% dos jovens sem emprego

Um em cada cinco atingido por flagelo social.
  • 30 Abril 2011
  • Nº de votos (3)
Por:Raquel Oliveira


O desemprego é a consequência mais dramática da crise económica. Em Portugal os números oficiais apontam para 11,1% em Março, contra 10,7% em igual período do ano anterior, segundo dados revelados ontem pelo gabinete europeu de estatísticas, o Eurostat. E a geração mais ‘à rasca’ é a dos jovens à procura de emprego, onde a taxa de desemprego sobe para 21,3%. Ou seja, mais de um em cada cinco não consegue encontrar trabalho. 
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O flagelo atinge quase toda a Europa. As últimas contas ao desemprego na União Europeia revelam um universo de mais de 22,8 milhões de cidadãos sem trabalho, correspondente a uma taxa de 9,5%. 
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A taxa de desemprego nacional representa cerca de 650 mil de-sempregados, 294 mil dos quais encontram-se ainda a receber o subsídio. Ou seja, a maioria dos desempregados não recebe apoio estatal. 
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O secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos, classificou ontem como positiva a estabilização da taxa de desemprego nos 11,1 por cento no primeiro trimestre deste ano, realçando a recuperação de alguns sectores económicos. 
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Valter Lemos realçou que há sectores que estão "a recuperar muito bem, nomeadamente o da exportação, como o calçado e o têxtil, duas áreas de grande volume de emprego", mas admitiu que outros, como o da construção civil, "continuam em crise grave". 
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Espanha apresenta a taxa de desemprego mais elevada entre os 27 países da União Europeia, com 20,7 por cento, o que representa perto de cinco milhões de desempregados. O Instituto Espanhol de Estatística também divulgou ontem dados sobre o desemprego, tendo revelado que existem já 1,3 milhões de lares em que todos os membros estão sem trabalho. 
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Também entre os jovens as estatísticas revelam que a taxa se situa acima dos 44 por cento, colocando Espanha no primeiro lugar da ‘lista negra’ do desemprego juvenil.
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Na União Europeia a taxa de desemprego manteve-se estável relativamente a Fevereiro, situando-se nos 9,5%. A Holanda (4,2 por cento), Áustria (4,3 por cento) e Luxemburgo (4,5 por cento) registam as taxas mais baixas. 
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EMIGRAÇÃO SURGE COMO ALTERNATIVA
O ex-secretário de Estado das Comunidades e deputado do PSD, José Cesário, afirmou ontem que a dimensão da nova emigração portuguesa atingiu níveis"impressionantes",principalmente na Europa e em África. "Esse fluxo é mais evidente de alguns anos a esta parte, em 4-5 anos agudizou-se bastante", sublinha José Cesário, recordando que fora da Europa destaca-se o caso de Angola como destino de emigração.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Barreiro: 600 empregos abaixo de 800 €


Bruno Colaço
Centro de Emprego preparou cerca de seis mil pessoas para responder às necessidades do espaço
Barreiro: Novo espaço comercial pede 600 trabalhadores

600 empregos abaixo de 800 €

O Barreiro Retail Planet, que abre hoje ao público, pediu cerca de 600 trabalhadores e todos os dias aparecem novos pedidos no Centro de Emprego do Barreiro. Ainda assim, as ofertas estão muito aquém das três mil anunciadas, mas os lojistas não estão só cautelosos na hora de contratar, também estão na de pagar: 800 € foi o salário mais elevado oferecido. O pedido era para um engenheiro mecânico com experiência de pelo menos três anos, explicou ao CM a directora do Centro de Emprego do Barreiro, Margarida Teixeira. Uma excepção no perfil, e no salário oferecido, já que a maioria das ofertas visava pessoas com o 12º ano, disponíveis para trabalhar em horários parciais (por turnos) e sem experiência.
  • 0h30 Correio da Mahã 2010 11 17

Por:Raquel Oliveira 
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"Dezenas de desempregados do Barreiro, e deverão chegar às centenas, tiveram de recusar estas ofertas por falta de transporte", sublinhou Margarida Teixeira, alertando para o facto de os autocarros "terminarem às 23 horas e o espaço comercial encerrar à meia-noite". 
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A perspectiva da criação de três mil empregos levou o centro de Emprego do Barreiro a articular-se com os de Almada, Seixal e Setúbal, tendo seleccionado e preparado para o processo cerca de seis mil pessoas. Trata-se de uma "boa oportunidade para a Península de Setúbal e, sobretudo, para o Barreiro, que tem estado a perder mão--de-obra", sublinha.
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80 LOJAS ESPALHADADAS POR ESPAÇOS VERDES
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Aki, Jumbo e Decathlon são algumas das lojas-âncora do Barreiro Retail Planet, que abre hoje ao público. Tem mais de oito dezenas de lojas e 1750 lugares de estacionamento. O espaço – um ‘mix’ de centro comercial e retail park, com zonas verdes – será um pólo de atracção para as 700 mil pessoas que residem a menos de meia hora do empreendimento. Estão previstas vendas anuais de 70 milhões de euros. O projecto, que resulta de um investimento de 60 milhões de euros, foi apresentado em 2006, estando prevista a criação de três mil postos de trabalho. 
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quinta-feira, julho 30, 2009

Os 10 mais ricos de Portugal

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Belmiro de Azevedo
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direitos reservados Américo AmorimAmérico Amorim
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Riqueza: Crise Financeira tem impacto nos mais ricos do país

Amorim e Belmiro perdem milhões

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*Raquel Oliveira
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As fortunas dos portugueses mais ricos encolheram pelo segundo ano consecutivo. O valor global atinge os 2,7 mil milhões de euros mas, individualmente, os milionários portugueses continuam muito ricos, com Américo Amorim a manter o primeiro lugar da tabela dos ‘dez mais’, de acordo com a revista ‘Exame’.


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O agravamento da crise financeira continua a ter impactos nas fortunas dos bilionários nacionais, avaliadas em 17,7 mil milhões, a maior parte delas intimamente ligada a empresas e aos mercados de acções .

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A análise da revista ‘Exame’ conclui que as grandes fortunas voltaram a perder valor este ano (cerca de 8,5 por cento), depois de terem estado sempre a crescer entre 2004 e 2007.

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Américo Amorim, conhecido empresário do sector da cortiça e com uma posição relevante na Galp Energia, manteve o primeiro lugar que tinha alcançado em 2008, apesar de registar perdas de mais de mil milhões de euros.

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Mais atingido pela crise tem sido Belmiro de Azevedo, de 71 anos, que entre 2004 e 2007 deteve o título do homem mais rico de Portugal e que em dois anos perdeu mais de metade da fortuna. Em euros, a desvalorização do seu património atingiu, nos dois últimos anos, os 1,5 mil milhões.

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Aliás, as perdas de Belmiro de Azevedo levaram à sua saída da famosa lista dos mais ricos do Mundo, elaborada pela revista ‘Forbes’, em que Américo Amorim ocupa agora a 183ª posição.

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MAIS RICOS

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AMÉRICO AMORIM: 2.005,7 MILHÕES DE EUROS

Dono da maior corticeira do Mundo, o empresário detém posições importantes em empresas como a Galp e o Banco Popular, depois de ter vendido sectores aos espanhóis.

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BELMIRO DE AZEVEDO: 1.437,8 MILHÕES DE EUROS

Conhecido como o ‘patrão da Sonae’, é um dos empresários mais conhecidos do País. Nos dois últimos anos a fortuna desvalorizou perto de 1,5 mil milhões.

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OS OUTROS AFORTUNADOS NA LISTA DOS DEZ MAIS RICOS

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VASCO MARIA GUIMARÃES JOSÉ DE MELLO: 1.245,5 MILHÕES DE EUROS

O presidente da Brisa é o principal rosto da família Guimarães de Mello. A extensa família de José Maria Guimarães de Mello detém a terceira maior fortuna do País.

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MARIA DO CARMO MONIZ GALVÃO ESPÍRITO SANTO: 731,8 MILHÕES DE EUROS

É a mulher mais rica do País. A sua fortuna foi avaliada tendo em conta a sua participação nos grupos Espírito Santo e Santogal, grupo de comércio automóvel.

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LUÍS SILVA: 695,6 MILHÕES DE EUROS

Ex-tenente-coronel da Força Aérea, criou um império a partir de uma pequena empresa de distribuição de filmes do sogro (a Lusomundo), que vendeu à PT. Hoje, é dono da Cinvest.

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ALEXANDRE SOARES SANTOS: 665,11 MILHÕES DE EUROS

Entrou no Grupo Jerónimo Martins em 1968 como administrador-delegado, tendo posteriormente ocupado o lugar de presidente do conselho de administração.

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JOÃO PEREIRA COUTINHO: 645,8 MILHÕES DE EUROS

Envolvido em várias áreas de negócio, desde o ramo automóvel às telecomunicações, o empresário é dono da SAG. No Brasil emprega cerca de mil pessoas e factura 175 milhões de euros.

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SALVADOR CAETANO: 637,4 MILHÕES DE EUROS

Aos vinte anos, criou a fábrica de Carroçarias Caetano & Irmão Lda, que foi o embrião do Grupo Salvador Caetano, que em 1968 se tornou o único representante da Toyota no País.

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JOE BERARDO: 618,2 MILHÕES DE EUROS

Empresário madeirense já foi condecorado por dois presidente da República (Ramalho Eanes e Jorge Sampaio) e é um dos maiores accionistas do BCP, entre outras participações.

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MANUEL SOARES VIOLAS: 610,48 MILHÕES DE EUROS

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Líder do grupo Solverde, que entre outros detém o Hotel Solverde, o Casino de Espinho e o Casino de Vilamoura, é também presidente do conselho de administração do grupo Unicer.

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PORMENORES

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MÉDIA DE IDADES

A média de idade dos milionários portugueses é 65 anos, de acordo com a revista ‘Exame’, que analisou as datas de nascimento dos 25 mais ricos.

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MAIS NOVO

O milionário mais novo, João Nuno Macedo Silva (que lidera do grupo RAR), tem 44 anos e a avaliação do património ronda os 494,46 milhões de euros.

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MULHER MAIS RICA

Maria do Carmo Espírito Santo Silva mantém-se como a mulher mais rica de Portugal, com uma fortuna avaliada em 731,8 milhões de euros.

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BILL GATES É O HOMEM MAIS RICO DO PLANETA

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Bill Gates recuperou este ano o título do homem mais rico do Mundo, destronando Warren Buffett, garante a revista ‘Forbes’, responsável por fazer anualmente as contas às ao dinheiro dos mais afortunados do Planeta. Mas a crise internacional também se fez sentir a este nível de riqueza: a ‘Forbes’ reduziu a sua exclusiva lista de 1125 para ‘apenas’ 793 multimilionários.

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O fundador da Microsoft, de 53 anos, tem uma afortuna avaliada em 28,4 mil milhões de euros e, ainda assim, registou perdas de 13 mil milhões de euros. Mas Warren Buffett perdeu mais. O último lugar deste pódio conta com um mexicano, Carlos Slim, investidor de telecomunicações e que chegou a comprar uma participação na PT no meio da OPA da Sonaecom.

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in Correio da Manhã -30 Julho 2009 - 00h30
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» COMENTÁRIOS no CM on line
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30 Julho 2009 - 10h19 | Ricardo A
Isto parte-me o coração, deviamos fazer uma vaquinha para ajudar os desgraçados. Eu posso entrar com 5€. Almada.
30 Julho 2009 - 08h31 | Victor C
Há uns tempos para cá que não durmo por causa disto!
30 Julho 2009 - 08h15 | S.A.
Vamos lá tugas, o voto também conta...
30 Julho 2009 - 02h15 | fernando monteiro
coitadinhos têm que ir pedir esmola
30 Julho 2009 - 02h13 | Pinho
Coitadinhos.Há pessoas q migam,com 200€.Noticias sobre os pobres e ñ milionários,q despem pessoas e vivem à grande...
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quinta-feira, julho 09, 2009

domingo, abril 26, 2009

terça-feira, janeiro 20, 2009

Soma e segue - Corte nas reformas

13 Janeiro 2009 - 00h30

Dia a dia


A Segurança Social pública, que se generalizou na Europa depois da II Guerra e em Portugal só chegou no consulado de Marcello Caetano, é uma inegável conquista civilizacional. Quem não sabe o que era viver sem nada depois de uma vida de trabalho pode ler nos ‘Novos Contos da Montanha’, de Miguel Torga, a história de Alma-Grande, o abafador de Trás-os-Montes.
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Contudo, a Segurança Social tem um mecanismo de financiamento que, tecnicamente, é igual ao dos jogos de pirâmide, tal como as burlas de Madoff ou o jogo da bolha. Isto porque as gerações mais novas é que pagam as reformas das gerações mais velhas. Tal como nos esquemas ilegais de p.irâmide, para que tudo funcione é preciso que a base seja alargada para ser superior ao topo.

.A degradação da pirâmide da Segurança Social é causada por boas razões: o aumento da esperança média de vida. As pessoas vivem mais tempo e por isso gastam mais recursos financeiros. Mas como o número de activos a contribuir não aumenta na mesma relação, o bolo é cada vez mais escasso. A solução é cortar nos benefícios dos novos rmados. Todos os anos, a aplicação do factor de sustentabilidade irá reduzir as pensões. As gerações que agora têm 40 ou 50 anos já perdem uma grande fatia. A alternativa para manter o sistema sem cortes era aumentar os impostos.

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» COMENTÁRIOS
14 Janeiro 2009 - 20h05 | Luis Edgar
Sem uma oposição consistente, o PS tem carta verde para fazer as reformas que quizer! Pena que não as faça
13 Janeiro 2009 - 19h27 | Jacim
Há muitos reformados(além deput, CGD, BdP), que recebem muito + do q descontaram. Paga a população activa(terá reforma?)
13 Janeiro 2009 - 15h23 | Gh
A automatização de quase tudo, retira os empregos as pessoas. Por isso tem que se rever, quem finacia quem.
13 Janeiro 2009 - 15h18 | Gh
O Iva é o imposto mais trasnversal, por isso o mais democrata para ajudar a financiar a Segurança Social.
13 Janeiro 2009 - 15h13 | Gh
O modelo de financiamento da SS é que tem que ser alterado, outras fontes tem que ser encontradas, O Iva é o mais justo.
13 Janeiro 2009 - 14h23 | Luís Filipe
Pois o problema é q deviam atacar as Ref. Milionárias de todos os q passam pelos partidos e 3 anos activo ficam Ricos
13 Janeiro 2009 - 12h59 | Pereira Marques
Ò Armando em ANGOLA teve Segurança Social para sector Privado , niguem fala , Portugal é Padrasto antigos residentes.
13 Janeiro 2009 - 11h49 | A.F.-Londres
A "Alternativa" Justa..e cessarem as Reformas Milionarias e "acumuladas" e Moralizarem a incidente Legislacao Nacional!!

terça-feira, abril 22, 2008

terça-feira, abril 15, 2008

Habitação: Algarve no topo

Luxo mais caro
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* Raquel Oliveira
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A habitação turística de luxo da Quinta do Lago, Vale do Lobo e Almancil (denominado Triângulo de Ouro) é a mais cara do País, com as vivendas a atingirem os três milhões de euros. Mesmo assim os preços continuam a subir, de acordo com um estudo realizado pela IRG-International Realty Group, afiliada da Christie’s, e pela Prime Yield Chartered Surveyors.

Os apartamentos T2 variam entre os 721 mil euros (no Triângulo de Ouro) e os 388 mil euros na zona de Cascais, mas são as vivendas integradas em condomínios as que atingem os valores mais elevados: uma casa com dois quartos pode custar mais de um milhão de euros.


Ainda na região algarvia, a oferta mais barata no segmento dos apartamentos encontra-se na zona de Lagos, Vila do Bispo, Portimão e Monchique. Nestes municípios, os preços médios de um T0 num condomínio ronda os 151 mil euros, com os T3 a atingirem os 404 mil euros.


Para além do Algarve, o estudo analisou ainda as ofertas na costa alentejana, Cascais e Oeste, zonas em que a oferta também é vasta.


Em termos globais, este segmento registou, face a 2006, "um crescimento médio de preços de cerca de 18 por cento nos apartamentos e cerca de 19 por cento nas moradias", de acordo com Nelson Rego, director-geral da Prime Yield.


Já no que diz respeito aos condomínios de luxo, o crescimento médio dos preços situa-se nos 21 por cento nos apartamentos. O estudo revela ainda que se registou uma "procura forte" durante o primeiro trimestre deste ano.


As razões para este crescimento encontram-se, ainda segundo o documento, nas vantagens de Portugal, no que diz respeito ao clima e à proximidade das cidades europeias.


REGIÕES

OESTE

Os municípios de Óbidos, Torres Vedras e Caldas da Rainha têm preços para vivendas de luxo entre os 642 mil euros (dois quartos) e os 985 mil euros (cinco quartos), de acordo com o estudo.

LINHA DE CASCAIS

Os municípios da Linha de Cascais oferecem apartamentos de luxo (próximo das praias ou de campos de golfe) com preços que variam entre os 181 mil euros (T0) e os 424 mil euros (T3)

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in Correio da Manhã - 15 Abril 2008 - 00h30

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segunda-feira, outubro 29, 2007

Banca: Problema informático - Apagão no Multibanco (mais um)


* Raquel Oliveira com S.R.S. e Lusa
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Máquinas multibanco e terminais de pagamento automático nos estabelecimentos comerciais estiveram ontem paralisados durante algumas horas em todo o País. Um problema informático esteve, segundo a gestora da rede, na origem da situação, que afectou milhares de portugueses.
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O facto foi detectado cerca das 09h00 e só às 13h00 a SIBS deu a rede como funcional a cem por cento. Os terminais de pagamento automático, instalados em estabelecimentos comerciais, foram os primeiros a ser recuperados, seguindo-se as caixas multibanco.

As bombas de gasolina self service ostentavam mesmo cartazes informando os clientes de que o multibanco se encontrava fora de serviço, evitando assim os abastecimentos que seriam pagos com cartão.

Nestes locais, como noutros, também não foi possível fazer os pagamentos com os cartões de crédito, uma vez que os terminais são os mesmos dos cartões multibanco.

Fonte da SIBS explicou que na origem da paralisação esteve uma operação de rotina, que “é realizada semanalmente sem que nunca tenha levantado problemas”.

Para evitar incómodos, a operação é levada a cabo de madrugada, mas desta vez, quando terminou, “verificou-se que aparelhos um pouco por todo o País não tinham ainda recuperado”.

De acordo com a mesma fonte da gestora da rede, “o problema não teve uma base de incidência regional, já que a operação de actualização é feita na rede integral nacional”, não por regiões determinadas. “Isso leva a que, por exemplo, numa mesma rua ou praça possa estar um multibanco a funcionar e ao lado um paralisado”, explicou fonte da SIBS ao nosso jornal.

REDE EXTENSA

A rede de caixas automáticas é composta por cerca de 12 mil equipamentos, sendo que – em 2007 e até ao passado mês de Setembro – 49 por cento das operações realizadas foram levantamentos, 32 por cento consultas e 16 por cento pagamentos de facturas.

A SIBS, com 27 accionistas, detém ainda mais de 160 mil terminais de pagamento automático, que proporcionam mais de 110 milhões de operações por mês.

A rede registou, no passado mês de Agosto, o maior número de sempre de transacções com cartões internacionais na sua rede.

De acordo com os dados então divulgados, foram realizados dois milhões de levantamentos, num montante de 260 milhões de euros. Por outro lado, o número de compras nos estabelecimentos comerciais foi superior a 3,8 milhões, correspondendo-lhe um valor na ordem dos 300 milhões de euros. Lisboa, Loulé e Lagos foram os concelhos que registaram o maior número de utilizações.

MAIS TERMINAIS POR HABITANTE

Portugal é o país da Europa com maior número de caixas automáticas (ATM). No total são 1508 terminais da rede multibanco por cada milhão de habitantes. Além disso, é dos países com maior número de funcionalidades nos ATM, já que na maioria dos países europeus apenas é possível fazer levantamentos, pagamento de contas, transferências e consultas de saldo e movimentos. Em Portugal, para além destas operações, é possível fazer mais de 40 outras, nomeadamente pagamentos de compras à distância, carregamento de diversos serviços financeiros, carregamento de telemóveis, compra de bilhetes de transporte ou para espectáculos, adesão ao sistema de débitos directos, adesão a modalidades de pagamento seguro na internet, entre muitas outras.

TRÊS AVARIAS EM TRÊS MESES

Esta é já a terceira vez em três meses que a rede multibanco regista problemas. No início do mês de Agosto uma falha de comunicações apagou cerca de 600 caixas automáticas nas zonas de Benfica, Amadora, Parque das Nações, Campo Pequeno e Oeiras, deixando milhares de portugueses sem a possibilidade de levantar dinheiro numa altura de início de férias. O apagão durou seis horas – entre as 11h00 e as 17h00 – e, segundo a SIBS, terá afectado apenas 40 por cento dos 1500 terminais instalados naquelas localidades. A falha nas comunicações foi atribuída a uma intervenção da Portugal Telecom com vista ao melhoramento do sistema em 11 mil terminais. Cerca de um mês depois, no início de Setembro, a rede de caixas multibanco voltou a passar por dificuldades, desta vez em todo o País. Os problemas começaram às 03h00 horas e a situação só ficou normalizada às 10h00. A SIBS atribuiu os problemas ao aumento do volume de dados de actualização transmitidos pelo sistema.

SAIBA MAIS

17,6 milhões de cartões multibanco estavam em circulação em Portugal no final de 2006. Um número que aumenta de ano para ano, segundo dados da SIBS.

2,1 milhões de euros foi quanto os portugueses levantaram nas caixas multibanco durante o mês de Agosto, por todo o País. No estrangeiro, os portugueses levantaram quatro milhões de euros por dia.

DEVOLUÇÕES

Sempre que há registo de problemas no sistema que impedem a conclusão de uma transferência ou levantamento o montante em questão é devolvido à conta de origem da operação, de modo a que não existam prejuízos para o utilizador.

BATERIAS

Os terminais multibanco estão equipados com baterias que permitem que a máquina funcione autonomamente e complete as operações em curso mesmo que haja um corte geral de electricidade.
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in Correio da Manhã 2007.10.28
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foto pedro catarino - A SIBS, entidade que gere a rede, explicou que o problema surgiu após uma operação de rotina
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» Comentários no CM on line
Domingo, 28 Outubro
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- ANONIMO Afinal o que se passa com a SIBS, empresa gestora dos Multibancos??. Será que não serão avarias a mais??. Porque é que estas situações não são investigadas??. Misterio??.

terça-feira, outubro 16, 2007

Preços entre os 795 mil e os 3,4 milhões - Sotheby’s vende luxo em Portugal

* Raquel Oliveira
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A crise imobiliária internacional não está a afectar o mercado de luxo português e prova disso é que a cadeia internacional Sotheby’s acabou de se instalar em Portugal. A empresa, que fez ontem uma festa de apresentação em Lisboa, espera ter, até 2010, oito escritórios no País.
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“O mercado português no segmento alto está bastante dinâmico e atractivo quer na vertente residencial como primeira habitação quer na de turismo residencial como segundas e terceiras habitações destinadas a clientes internacionais”, explica o director-geral da Sotheby’s Internacional Realty. Para Tiago Queiroga, o início das operações da marca em Portugal coincide “com um momento em que um número crescente de clientes compradores e investidores nacionais e estrangeiros procura ‘habitação de luxo’ à escala global para morar ou como uma boa oportunidades de investimento”.
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As primeiras casas do catálogo da Sotheby’s localizam-se no tradicional eixo Estoril-Cascais e Sintra que, com as suas casas apalaçadas e condomínios de autor, podem captar mais facilmente a atenção de compradores ou apenas investidores.
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O catálogo distribuído ontem apresenta preços entre os 795 mil euros e os 3,4 milhões, mas muitas das casas disponíveis estão sujeitas a negociação, pelo que referem apenas “preço sob consulta”. É o caso de um palácio na Graça, em Lisboa, um edifício do século XVII, remodelado no início do século XX.
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Ver continuação em Correio da Manhã 2007.10.10
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» Comentários no CM on line
Quarta-feira, 10 Outubro
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- catarina Acho muito bem que quem têm dinheiro o invista cá.Portugueses ou estrangeiros,Euros ,€,.Tenho pena de também não ter, pois quem está mal sou eu não eles.
- Maquiavel É dito : "Têm inveja da minha fortuna e querem ter o que eu tenho? TRABALHEM, SEUS MALANDROS".
- lica(Inglaterra) Para os ricos poderem ficar mais ricos, os pobres tem que ficar mais pobres,e o desequelibrio cada vez é maior,parvos são aqueles que envistam no País da bocracia e dos inpostos.
- Jorge Pais Isto havia de ser assim: sempre que um patrão de uma empresa privada cometesse uma tirania contra um empregado isso haveria de ser denunciado e depois os trabalhadores de outras empresas que não essas, para evitar retaliações, fora do horário de trabalho, faziam-lhe a vida negra. Não estou a falar em actos de violência e vandalismo, mas em tácticas tipo cobrador do fraque, eh eh...
- Li Pois...mais uma prova de que,no nosso país,os ricos estão cada vez mais ricos,pois exploram até ao tutano os pobres,que estão cada vez mais pobres.Daqui a uns tempinhos Portugal pode passar a chamar-se de novo-Brasil!
- ml perfil comprador= predominantemente empresário, português. Claro! à custa de explorar os trabalhadores pagar salário minimo, sem horário de saída, dizer: ou é isto ou vão para a rua! e os € a entrar para a conta bancária...é simples e dá milhões.
- Miguel Como se justifica? Os pobres que vão trabalhar em vez de andarem a ver jogos de futebol e novelas.
- Milena Pelos vistos, está tudo esclarecido. Só há ricos e pobres. Pois se o país está em crise como se justifica?

domingo, agosto 19, 2007

Reforma polémica - 25 mil contratados em risco na Saúde

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* Raquel Oliveira
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O Serviço Nacional de Saúde vai perder 25 mil contratados e avençados, na sequência da publicação de um decreto-lei que obriga à cessação de contratos para os quais não tenha sido pedida autorização de renovação. O cálculo é da Frente Comum, que manifestou ontem a sua preocupação com os impactos negativos que serão sentidos por toda a população, alertando para os serviços que podem entrar em ruptura, nomeadamente centros de saúde.
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O Governo prepara-se para “despedir milhares de contratados e avençados, sem que, até agora, tenha conseguido provar que não são necessários”, sublinhou ontem, em conferência de imprensa, Ana Avoila, dirigente da Frente Comum, os sindicatos da Administração Pública afectos à CGTP.
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Há serviços, como o Hospital de Santiago do Cacém, em que metade dos trabalhadores se encontram nesta situação, e o de Cascais de onde deverão sair 90 funcionários exemplificou a dirigente, referindo que situações semelhantes vão correr nos centros de saúde. Enfermeiros e auxiliares da acção médica deverão ser, ainda de acordo com a Ana Avoila, as duas classes profissionais mais afectadas com a dispensa destes trabalhadores, muitos dos quais em condições laborais precárias há 10 anos. De acordo com aquela dirigente, os trabalhadores eram contratados por seis meses, depois eram dispensados dois ou três dias, e de novo contratados por igual período e assim sucessivamente.
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“A precariedade é um problema com que estamos confrontados há quase 10 anos, dificultando e mesmo comprometendo seriamente o planeamento e execução dos cuidados de saúde dos utentes”, afirmou Ana Avoila. Todos os que cessarem os contratos terão direito a indemnização pelo que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses irá recomendar que os profissionais desencadeiem os mecanismos para a receber. Os cerca de três mil enfermeiros nesta situação poderão representar um custo para o Estado superior a sete milhões de euros, avançou a sindicalista Guadalupe Simões. A Frente Comum considera que o levantamento das necessidades que está a ser feito na saúde deveria ter sido feito antes de prescindir dos contratados e sublinha que o futuro processo de contratação é demasiado burocrático.
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De acordo com o previsto, os conselhos de administração das unidades de saúde têm que fazer o levantamento, enviá-lo para o Ministério da Saúde que, depois, envia a proposta para autorização do Ministério das Finanças. Posteriormente, a administração central do sistema de saúde fixa quotas e as administrações regionais distribuem: só então as unidade de saúde podem contratar, mediante concurso. A Frente Comum teme a saída de mais profissionais na sequência das orientações do Governo para que reduzam 25% do pessoal dirigente, à semelhança de outros sectores.
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MATERNIDADE PODE FECHAR
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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses receia que o Ministério da Saúde venha a encerrar a maternidade do Hospital Garcia de Orta (Almada), uma vez que o número de partos tem vindo a reduzir desde Julho, situação já noticiada pelo CM. O director hospitalar, Álvaro Carvalho, desdramatiza o problema e garante que a situação já estará normalizada hoje. Segundo o sindicato, o número de partos baixou de uma média diária de dez para três.
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“A manter-se este ritmo, o ministro vem dizer que a maternidade não cumpre os critérios necessários e tem de encerrar”, afirmou a sindicalista Guadalupe Simões. O director do hospital contrapõe: “Foram transferidas 25 grávidas, porque tivemos dificuldade com as férias.”
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PSIQUIÁTRICO PERDE PSICÓLOGOS
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Mais de um terço dos psicólogos contratados do Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, ficaram no desemprego, no âmbito da reestruturação dos serviços de saúde mental. A dispensa dos profissionais obriga à interrupção forçada dos tratamentos, alerta o Sindicato Nacional dos Psicólogos. Segundo aquela estrutura sindical, não foram renovados os vínculos de sete dos 26 profissionais a contrato naquela unidade hospitalar, o que contribuiu em geral para “o agravamento do estado de saúde e bem-estar psicológico dos doentes”.
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Os últimos cinco especialistas foram dispensados já este mês. A criação de um serviço de saúde mental no Hospital Garcia de Orta (Almada) foi o principal motivo que levou à redução de psicólogos, disse França Jardim, do sindicato, explicando que “43,5 por cento do total de população que o Miguel Bombarda cobria passará a dirigir-se a um novo serviço”. O hospital nega as acusações de tratamentos interrompidos.
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HOSPITAIS CORTAM NOS MEDICAMENTOS
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O ‘lucro’ do Serviço Nacional de Saúde, este ano, é inferior ao excedente financeiro do ano passado. As contas são apresentadas pelo saldo, de 96,6 milhões de euros no final de Junho, enquanto em 2006 o saldo foi de 282,9 milhões de euros. A quebra financeira ocorreu apesar da redução na compra de medicamentos, material clínico e administrativo e na diminuição da prescrição de exames médicos. Segundo a Direcção-Geral do Orçamento, houve uma diminuição nas compras na ordem dos 1,7 por cento, referente à aquisição de medicamentos e de materiais clínicos e administrativos. Houve ainda uma redução de 0,4 por cento nos meios complementares de diagnóstico. O saldo, porém, continua a ser positivo, o que é reconhecido pelo administrador hospitalar Manuel Delgado: “Gastou-se mal durante anos. Agora há regras mais rígidas e maior capacidade negocial dos hospitais com os laboratórios, o que permite negociar a compra de medicamentos, comprando o mesmo mas gastando menos dinheiro.”
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APONTAMENTOS
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REESTRUTURAÇÃO TOTAL
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O Ministério da Saúde afirma que cada unidade, independentemente de ser pública ou de gestão empresarial, tem de se reestruturar de acordo com o perfil assistencial. Ou seja, tem de definir primeiro e depois determinar quais as funções que têm que ser desempenhadas. A partir daí, terá de definir quantos postos de trabalho necessita para o desempenho das funções.
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CARREIRAS ABRANGIDAS
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O Ministério da Saúde afirma que todas as carreiras profissionais são abrangidas pelo regime da mobilidade especial. Sublinha ainda que, depois de definidos os postos de trabalho necessários, a percentagem de administrativos, operários e auxiliares não deve ser superior a 25 por cento do total de efectivos que cada unidade se propõe ter.
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CUIDADOS CONTINUADOS
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Um hospital vocacionado para os cuidados continuados poderá ter uma percentagem superior a 25 por cento de auxiliares.
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SAIBA MAIS
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- 180 médicos e 3000 enfermeiros são afectados pelo novo diploma sobre o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (Decreto-Lei 276-A/2007), em vigor desde 1 de Agosto, que estipula contratos com a duração máxima de um ano.6951 enfermeiros trabalham nos centros de saúde, num rácio de um profissional para 1440 habitantes.
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PROFISSIONAIS
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Médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde (por exemplo, nutricionistas), técnicos de diagnóstico e terapêutica (análises clínicas, radiologia), auxiliares de acção médica, e administrativos são afectados pelo novo diploma legal.
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DIRIGENTES
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A circular informativa da Administração Central do Sistema de Saúde, sob tutela do Ministério, refere que o pessoal dirigente nas unidades de saúde também vai ser abrangido com uma redução de 25 por cento.
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GREVE
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Os sindicatos representativos dos enfermeiros admitem recorrer à greve para impedir os despedimentos previstos pelas decisões do Governo.
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NOTAS
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CONTRATO POR UM ANO
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Os contratos só podem ser renovados, no máximo, duas vezes, devendo a duração contratual ter um limite máximo de um ano.
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FECHO DE UNIDADES
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Os sindicatos dos médicos e enfermeiros alegam que esta reforma tem como consequência o fecho de algumas unidades de saúde.
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PAUSAS AOS TRÊS MESES
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A nova lei acaba com os contratos a termo por três meses, que obrigava os profissionais a ficarem em casa uns dias antes da renovação.
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in Correio da Manhã 2007.08.18
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Fotografia - António Rilo (O funcionamento das unidades de saúde pode ser prejudicado com a dispensa dos contratados)
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NOTA
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* Victor Nogueira
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- Aqui há dias, nos comentários on line no CM, muito pessoal «malhava» nos enfermeiros, «cambada de chulos» que «acumulariam» dois ou três empregos e ordenados. Agora o «povo» «revolta-se», como se lerá abaixo, pois apercebem-se da negatividade da destruição do Serviço Nacional de Saúde, que o Governo tem a obrigatoriedade de manter, alargar e qualificar, tal como juraram ao tomar posse dos cargos para que foram eleitos. É verdade que aqui e ali já as populações se juntam para protestar contra o encerramanto de maternidades, hospitais, centros de saúde e serviços de atendimento público ou das urgências.
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Por alguma razão Sócrates concentra em si o controle do PS e de todas as polícias, e pretende «domesticar» e »controlar» as investigações do Ministério Público, as decisões dos tribunais, a actividade sindical dos que não sejam «amarelos» e a pouca informação que ainda escapa à voz do Patrão, de que Sócrates, seus ministros e deputados, incluindo os do CDS e PSD foram, são e continuarão a ser simples marionetas.
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Até agora ainda procuravam «rever» a Constituição para fazerem as «malandrices» sem estarem muito fora da LEI. Agora, Sócrates já rasgou a Constituição e o Patronato exige mesmo a sua radical substituição e que a «nova» rançosa de séculos, tal como a do «botas», permita os despedimentos sem justa causa e por motivos ideológicos ou inadaptação ao posto de trabalho, definidos pelo Patrão. Tal como Soares, que mal se viu no poleiro por dizer defender o socialismo, o arrumou logo no fundo duma gaveta cuja chaves os governantes desde então não voltaram a encontrar.
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O Povão votou maioritáriamente no PS para correr com o PSD, a quem antes tinha dado voto maioritário. Da próxima votará PS ou PSD, que afinal são gémeos verdadeiros e filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Uma coisa os identifica: Mentem sempre. escondendo o que vão fazer realmente. Mas a maioria do Povão e da «classe» média ainda acreditam nas histórias do Capuchinho Vermelho e tem um horror ao LOBO MAU ...
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Com o pessoal despedido ou em regime precário, só resta aos mais qualificados «aceitarem» trabalhar na «Saúde privada» por salários menores, embora os preços dos serviços aos «utentes» sejam mais caros. Ou emigrarem, sendo substituídos por brasileiros, ucranianos e outros em pior situação nos seus países.
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Isto sem falar nas novas praças da jorna, que agora são as empresas de «aluguer» de trabalho temporário, que proliferam por aí. É o regresso do velho capitalismo que nunca deixou de ser selvagem, mesmo que retocado com cores de aparente «modernidade»
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800 anos de catolicismo, 200 e tal anos de Inquisição mais uns quantos sob a mão de Pina Manique ou do caceteiro D. Miguel I, 48 debaixo de Salazar, a sua secreta e a bufaria deixam marca ancestral, num povo que emigra, trata mal os imigrantes e «foge» para não lutar cá dentro pelo que é seu e que sem o TRABALHO, seu ou dos imigrantes, não existiria.
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Ver também (1) no final deste post
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Sabado, 18 Agosto
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- Chico Ines Fala-se muito em fazer um novo 25 de Abril, para quê? As consequências do antigo 25 estamos nós a sofrê-las. Porquê mais do mesmo? Estamos a viver um regime de socialismo nacional ou seja Pêessegista
- Não vão parar! Enquanto as sondagens lhes forem favoráveis (o que significa que os portugueses continuam anestesiados)eles vão continuar a esticar a corda. Não vão parar!
- Amadeu Augusto (Continuação)Eu não sou médico nem enfermeiro sou um modesto operário já reformado, mas só é cego quem não quiser ver.Essas pessoas não saberão o que é o sofrimento de ser preciso consultar um Especialista e ter de esperar 9 ou 10 meses, e esperar por vezes mais de um ano para ser operado, se não morrer antes de ser chamado? Não terão coração essas pessoas.É triste ver defender o que é indefensavel.
- Amadeu Augusto Nem sei o que pensar de alguns senhores terem a descaradez de acusar a sindicalista Ana Avoila por cumprir o dever dela de alertar a população dos perigos que correm depedindo médicos e enfermeiros, quando a saúde em Portugal é já uma calamidade, esses Senhores não saberão que os despedidos têm familia para alimentar? e Alguns não terão casa e não terão dinheiro para pagar a renda? (continua)
- pipa deixem lá... o que importa é que haja dinheirinho pra abortos no SNS... e com direito a licença de 30 dias com 100% da remuneração base...
- Gasolinas ATÈ QUE ENFIM...Para arrumar este sector é necessário de limpar para depois arrumar o sector.Quem é bom não se deve preocupar.Será que a saude andava bem antes desta arrumação?Claro que não.Querem modificar a situação que é necessária mas em todos os outros sectores, no meu Nâo.
- A. Santiago Este Governo está a fazer tudo contrário ao prometido, enganou, e bem, os portugueses, nem sequer ouve a oposição na Assembleia, há muita arrogância, é o seu forte. Votar PS, ou para maiorias absolutas, nunca mais.
- Victor C O alarmismo é uma bomba e esta senhora do Sindicato gosta muito destas bombas. A maior parte dos comentários alarmistas faz-se pela boca de outros tantos com um total desconhecimento da realidade. As reformas têm de ser feitas e para aqueles que dizem ganhar pouco, preparem-se profissionalmente e académicamente melhor para ganharem melhor. Ou querem ganhar mais sem estarem qualificados para tal?
- Muito Atento Eu quero ver é as sanguessugas que são os médicos no desemprego! Já faltou mais. No dia em que tal acontecer, os cuidados de saúde ao nível médico em Portugal vão aumentar de qualidade substancialmente. Convençam-se disto meus caros: o problema da saúde em Portugal está na classe dos médicos e na sua estrutura representativa máxima: a Ordem dos Médicos. São os interesses corporativos!
- gabriel Dado o alegado excesso de funcionários publicos resultante do excesso de burocracia,o Governo,infuenciado por mediáticos «especialistas»(?), á falta de burocratas para dispensar vira-se contra os técnicos indespensáveis!Esta obcessão do déficit irá conduzir a graves roturas!
- Graça Afonso De facto temos o que merecemos, pois a grande maioria de nós votou PS!Espero que não o façam para as próximas eleições!
- Cátia Pois é, ninguém faz nada nem reclama porque, tal como os políticos, os sindicalistas estão de férias todo o mês de Agosto. Em Setembro o país volta ao trabalho...
- O Revoltado Nós Portugueses, temos o que merecemos. ( sem mais comentários )
- Aloi Este governo hipócrita com a capa do socialismo consegue triplicar o número de milionários e centuplicar o número de pobres. Grande Socialista me saiu este Sócrates.
- Zagallo - Brasil Para já não podem ser acusados da invenção dos famigerados "Recibos Verdes". Não sei quem foi o idiota que os inventou, mas já existem há muitos anos. São sim culpados pela criação do desemprego e, entre outras coisas, pela destruição do sistema de Saúde, o que denota irresponsabilidade e incompetência.
- Malho Modesto É inconcebível o desemprego de enfermeiros e de professores. A racionalização economicista deste Governo, não faz sentido ! Eu que tenho 68 anos de idade, sei que na vigência da 2ª República, nunca faltaram camas nos hospitais, nunca faltaram médicos e enfermeiros e nas escolas que frequentei, os dois últimos anos do curso fui aluno único na turma; mais ainda, nunca faltou o desporto escolar !
- Rui Pereira Mas afinal, o quê, ou quem não está em risco em Portugal? Só a classe política, e quem manda nela (grandes empresários com contas bancárias estupidamente irreais). O resto do país está á rasca literalmente. Eu tenho 31 e tenho tanto como tinha á 12 anos atrás! NADA! nem consigo ter!!! estou empregado, mas ganho 450€! Que romaria!!!
- Luisa Silva Sou enfermeira e encontro muito preocupada com o futuro da saude em Portugal. A continuar assim depressa as pessoas deixarão de ter cuidados de enfermagem em condições quer nos hospitais quer nos centros de saude, e a culpa será sempre daqueles que dão a cara e que são mal tratados pelos utentes. Com estes despedimentos as coisas vão piorar e muito... Acreditem.....
- Joao carlos A população assiste impávida porque quem perde o emprego e os meios de subsistência são os funcionários públicos, finalmente vão perceber que não é possivel cuidados de saúde minimamente adequados com muito menos profissionais, será tarde para acordar?
- Luisa Baião O País contrata médicos e enfermeiros estrangeiros. Alguém compreende que entre os 25 mil estejam muitos desses profissionais? Dispensamos os nossos para candidatá-los a emigração? Isto não é gerir.É destruir um País!
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Sabado, 18 Agosto
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- Nuno Cada dia que passa, ao ver os telejornais, ler um jornal informativo se depara que cada vez se vive mais uma ditadura. Povo Português tem que começar a manifestar o que sentimos, não ter medo destes políticos (não são nenhuns Saddam), nem que se tenha que fazer outro 25 de Abril. Todos os direitos que os nossos antepassados conseguiram, estão a cair por terra. Cada vez há mais o fosso entre a classse rica e a classe pobre, a classe média praticamente já não existe. Não se pode acomodar com a vida que se leva. A população têm medo de perder o seu emprego (eu também tenho), mas se não se luta, cada dia que passa a situação de muitas famílias vai ser cada vez mais precária.Vamos nos unir e dar um pontapé nesta gente hipócrita.
- Esmeralda Pinheiro O governo tem mais é que fazer uma campanha de EMIGRAÇÂO, temos pessoas a mais no activo do que aquelas que precisamos.
- Fatima Rühland E triste ver o nosso pais a afundar-se. E triste ver como meia duzia de politicos afundam uma nação e nós a assistirmos!!!!!!!
- Ana Ribeiro de Sousa Boa , só nos falta mais esta!!!! Uma Ideia: que tal aproveitar os psicólogos que serão despedidos e colocarem-nos na Assembleia para uma avaliaçao à sanidade mental dos nossos politicos?!
- Nuno Se isto não fosse uma República DE bananas o governo já tinhal "levado" com uma greve monstra de semanas com hospitais fechados, mas como as pessoas TÊM o que merecem, ninguém diz nada e ninguém se mexe... onde estão os sindicatos??
- Subscrevo Face a atitudes tão graves e com prejuizos extensos para os profissionais da Saúde como para os utentes, não me alargarei mais sobre o assunto, que mostra ao povo mais uma faceta de quem está à frente disto. Humildemente, queria simplesmente subscrever-me ao "Algarvio". Força para todos os que lutam. É demais.
- algarvio nao votei neles Um Enfermeiro para 1440 doentes,e isso? E quase a mesma proporçao de Politicos, cambada de inuteis, por habitantes. Nunca disseram que teria que haver despedimentos, por serem muitos, sem sequer aparecerem na Ass. da Rep. para o trabalho, pelo qual NOS LHES PAGAMOS BEM.
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(1) ver também a OPINIÃO DO LEITOR em «Nova Lei afecta milhares de profissionais» e do PATRONATO em «Confederações [patronais] querem possibilidade de despedimentos por motivos ideológicos», posts colocados no Kant_O em 2007.08.05 e o estudo do economista Eugénio Rosa aqui referido, mas em 2007.06.28.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Finanças: Comparação europeia



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Os mais mal pagos

* Raquel Oliveira

Os preços médios em Portugal são cerca de 20 por cento mais baratos do que na União Europeia a 15 membros. No entanto, os portugueses ganham em média cerca de 40 por cento menos, de acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

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Os números europeus, que mostram também que os portugueses são os mais mal pagos da União Europeia a 15, indicam que as contas da água, luz e gás se contam entre os serviços mais baixos e as telecomunicações entre os mais caros, de acordo com o ‘Jornal de Negócios’. Com efeito, os preços das telecomunicações são, em média, dois por cento superiores aos dos restantes países da União Europeia a 15.

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Ou seja, apesar de conseguirem comprar os produtos mais baratos, o que é uma vantagem, os portugueses têm salários percentualmente ainda mais baixos, o que significa que não podem fazer grandes poupanças com base no desfasamento registado pelo Eurostat (o organismo responsável pelas estatísticas da União Europeia). Para agravar as condições dos portugueses, a carga fiscal tem vindo a crescer. O organismo de estatísticas da União Europeia conclui que a carga fiscal portuguesa atingiu os 35,3 por cento em 2005, quando dez anos antes se encontrava nos 31,9 por cento. Fazendo as contas aos valores do PIB divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a preços do ano passado, esta variação representa um aumento de 5,2 mil milhões de euros.

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Contudo, a avaliar pelo último Boletim da Primavera do Banco de Portugal, a carga fiscal terá aumentado 37 por cento em 2006.Apesar do aumento, a carga fiscal em Portugal é inferior à média da União Europeia (39,6 por cento), mas é a décima mais elevada dos 27.Também no que diz respeito ao salário mínimo, as estatísticas europeias não mostram o melhor. Segundo os últimos dados do Eurostat, divulgados em Julho, 5,5 portugueses em cada cem recebem o salário mínimo nacional, o que coloca Portugal, com 437 euros, a meio da tabela de 18 países da União Europeia.

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O Luxemburgo lidera a tabela com 1503 euros por mês, encontrando-se a Letónia em último lugar, com um salário mínimo de 129 euros.

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in Correio da Manhã 2007.08.13

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Terça-feira, 14 Agosto

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- Pedro Montanha Os preços 20% mais baixos,bem não sei onde,em Espanha almoço por 5€ à beira mar num restaurante de um hotel de 4 estrelas,tabaco 1€,se ganham 4 vezes mais do que nós,é só calcular o nivel de vida.
- Ana AhAha!!!!! Quem nao esta bem mude-se.Sou emigrante ha 22 anos estudei para nada comecei a trabalhar na suica aos 17 anos sem saber falar a lingua daqui por isso portugal nao me deu nada.Agora digo se nao ouve-se emigrantes portugal estava na mer.. por isso e com a ajuda do dinheiro dos emigrantes que portugal pode contar!!!!!
- FERNANDO M CARDOSO Com este governo mafioso,nada me admira.Só somos europeus para pagar.Para receber somos do 3ºMundo.O que vale é que 2009 já não está longe e aí vai ser novo regabofe na caça ao voto.Por mim nunca mais.Não quero ser mais conivente nesta cambada que nos explora e leva o País para a fome,miséria e tuberculose.Fora com esta cambada.Se fôr preciso corrê-los á pedrada contem comigo.
- M.Farid "Coragem portugueses!!!...só vos faltam as virtudes".Almada Negreiros.
- Tiago Peartree Caros, vejo sempre pessoal a contestar a gestao actual. Facam uma reflexao:1) Votaram nas eleicoes ou fizeram como muitos e foram de Ferias com a Familia.2) Leram o manifesto de Governacao antes de votarem ?3) Quantas reclamacoes por escrito fizeram na vossa vida ?4) Quantas manifestacoes e que participaram ?5) Se veem injusticas ao vosso lado alguma vez denunciaram as mesmas.Cump,
- Guilherme Ser português hoje significa viver mal, com excepção de uns tantos nacionalistas que vivem á conta do orçamento.Mas aqui ao lado em Espanha a diferença é abissal, ganham mais e os respectivos impostos são mais baixos. Porque será? E porque que é que a Casa Real Espanhola custa menos aos contribuintes do que a Presidência da República Portuguesa ? Não me venham falar em contenção...
- António Para os Gestores Públicos ganharem escandolasamente e a classe politica manter as mordomias, o povo tem e terá de apertar o cinto. Até um dia....Lisboa
- vma Pelo menos somos os primeiros em alguma coisa. Parabéns ao governo.
- algarvio sadinha e barata resto nao interessa Assistencia Social/Medica (listas de espera/remedios), impostos(todos), custo de vida (geral) nao e o que se ganha,mas o que o Governo nos deixa no bolso,disponivel (liquido). Clima ameno,gastamos menos em algumas coisas.Continuaremos ultimos.Turcos e Gregos ja nos passaram?Sejamos felizes,temos temos todos Ex-Cortina Russa,atras de nos.Todos? Felizes pela imagem,que nossos Politicos Transmitem,na Europa
- Fernando Ferreira - Leiria Em Portugal gestores públicos e privados ganham tanto ou mais que lá fora, em países mais ricos. Logo os outros trabalhadores terão de ganhar muito menos, somos o país onde as diferenças são mais acentuadas, que é tipico de sociedades subdesenvolvidas. Não vejo nenhum político a querer alterar isso.
- Estadista Porque é que já agora nao se envolve os custos extra de viver em climas mais rigorosos como no norte da europa? Aquecimento? Vestuário? Desgaste dos carros, pneus inverno, querem mais?
- Estadista Concordo com o Sr. Miguel Lopes, os outros países também tem podres e é bem verdade, para além disto, esta é uma comparacao que nao serve para nada porque é muito simplicada para fazer comparacoes.
- Miguel Lopes Li os comentários ao artigo e tenho obrigação de comentar o seguinte: 1) Magistrados têm de ganhar bem, senão são corruptos2); Gestores públicos têm de ganhar MUITO bem porque valem o dinheiro; 3) A classe médica não tem concorrência interna e ganha mais do que deve; 4) Somos dos países europeus com impostos mais baixos; 5) Os outros países também têm podres. Não nos rebaixemos assim.
- António Silva Os portugueses são também os que menos produzem... Passam horas no trabalho, mas isso isso não quer dizer trabalho útil.Os patrões são antigos empregados que querem é ficar ricos rápido... Tudo errado neste país. O mal de Portugal são so os portugueses.
- jose ramos nicolau Mas porque teimam estes srs. comparar Portugal com os outros paises europeus? Este rectangulo em que vivemos produz alguma coisa,a não ser os impostos para poderem pagar os chorudos vencimentos,e as mordomias de alguns? Claro que não produz. Tudo vem de fora. Somos uns tristes. Quem vai votar,nas proximas? Oxalá que ninguem.Já chega.Torres Novas
- mifPT Se estão em Portugal é porque gostam. Façam como os outros, MUDEM-SE.
- Karl Os portugueses só são os mais mal pagos da Europa para as classes média e baixa. Há casos em que não se verifica isso caso dos gestores, políticos, médicos, juristas que são dos mais bem pagos. O grande problema do país é o fosso existente que não sei como poderá ser corrigido.
- Aires Loureiro É que não é com esperteza saloia e com desonestidade que se gera desenvolvimento e prosperidade. Em vez de quererem casas dadas e tudo dado ou roubado, estudem, tirem cursos, aprendam artes, trabalhem,e devolvam as casas roubadas aos donos ou paguem-lhes justas rendas!Coimbra
- REVOLTADO DA SILVA So estou a trabalhar aqui em Portugal, pq nesta altura c quase 50 anos é um pouco arriscado , um colega meu aqui ao lado em Espanha ganha mais do dobro do que eu a fazer a mesma coisa , so espero que o meu filho possa dar o (SALTO) MUITO BREVEMENTE. Mesmo quanto a mim ainda estou seriamente a pensar.
- Aires Loureiro Se os portugueses todos vivessem do que produzem e não das dádivas comunitárias e etc., a miséria seria como no Niger!(Coimbra)
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Terça-feira, 14 Agosto

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- hru Então onde anda o dinheiro dos impostos da maioria dos portugueses que trabalha? Quem fica com o nosso dinheiro?
- victorino - Suecia Tem todo o interesse,desvendar os vencimentose/regalias dos POLITICOS, e quanto pagam em impostos...os politicos ai em Portugal tem vencimentos por vezes superiores aos colegas dos paises da UE (ha muita regalia que nao e contabilizada).
- zeca fp Nao posso estar de acordo da maneira como foi feito este calculo. Aqui estao espressos todos os salarios,mas como todos sabemos que os altos funcionarios publicos,(incluindo professores, juizes)assim como os politicos Portugueses,sao dos mais bem pagos da EU. Por conseguinte a percentagem referente ao trabalhador é muitissimo maior em relaçao à Europa. Estamos muito abaixo do meio da tabela da UE.
- Manuel Gaspar Para que nos serve a Europa se não for para equilibrar o nivel de vida? Para reduzir o poder de compra e aumentar os juros,aniquilar as conquistas de Abril?Assim não,obrigado!!!
- Joaquim Oliveira Os dados estão falseados pois reportam a 2005. A situação actual com a enorme pressão do preço nos combustíveis (excessivos desde 2006) implica que estamos muito pior em termos da relação salários/custos... Já é a pior da UE. Charneca da Caparica
- USA Falta salientar que pagamos impostos em cima de impostos para nao ter saude,seguranca e educaçao.O povo portugues sempre esta a ser comido por uma elite instalada com o aval da UE.


quinta-feira, julho 26, 2007


Providência cautelar do Sindicato chumbada
Tribunal valida base de dados para grevistas
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa validou a criação de uma base de dados sobre os trabalhadores da Administração Pública que façam greve, avança o ‘Diário de Notícias’ esta segunda-feira.
O Tribunal “chumbou” a providência cautelar do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, interposta no dia 23 de Maio, que pretendia bloquear um despacho do Governo, classificando-a como improcedente, informa o jornal.
De acordo com a sentença, a que o diário teve acesso, o Tribunal rebate todos os pontos da argumentação sindical, referindo “não estarem verificados os requisitos no Código de Processo para que a pretensão (do sindicato) procedesse”.
No despacho governamental, o Ministério das Finanças estipula que todos os serviços da Administração Pública procedam a uma contabilização, obrigatória e imediata, de todos os trabalhadores que adiram ou não à greve, tendo sido criada uma base de dados electrónica.
Segundo o ‘DN’, o Sindicato alega que o despacho do Ministério, assinado 15 dias antes da greve geral a 30 de Maio, é ilegal por várias razões, como a “usurpação dos poderes legalmente conferidos aos demais ministros, órgãos máximos dos institutos públicos que integram a administração indirecta do Estado”. Para a estrutura sindical, o despacho viola “o princípio da legalidade visto ter sido proferido sem a prévia negociação e/ou participação dos sindicatos”.
PROCESSO “NÃO ESTÁ ESGOTADO”
Em reacção à decisão do Tribunal, o Sindicato afirma que o processo contra a base de dados “não está esgotado” e que “não é ainda a decisão final”. Alcides Teles revela que a estrutura sindical “já avançou com uma acção para o Tribunal Administrativo” e que a decisão deste órgão será a final. Para o dirigente sindical, o que está em causa na interpretação do tribunal “é o comportamento do Governo que é inaceitável”.
Relativamente à greve geral de 30 de Maio, Alcides Teles considera que a decisão do Tribunal “não tem qualquer efeito prático” sobre aquela acção.
in Correio da Manhã 2007.07.23
(*) ver comentários on line a esta notícia no final deste post.




Sindicatos: Transportes mais afectados
Comissão proíbe identificação de grevistas

* Raquel Oliveira

A decisão surge na sequência de um pedido do Sindicato dos Técnicos do Estado (STE) “contra a intenção do Governo de levar a cabo um tratamento de dados pessoais dos trabalhadores que aderirem à greve”, de acordo com a CMPD.

Depois de analisados os despachos do ministro das Finanças e do director dos Recursos Humanos da Direcção-Geral dos Impostos, a Comissão de Dados aceitou a contabilização dos grevistas, mas não a sua identificação, por se tratar de “um procedimento discriminatório”.

Nesse sentido, cada serviço poderá inserir numa base de dados on-line o número total de trabalhadores e os ausentes por motivo de greve. Com base neste registo, o Governo poderá elaborar mapas e relatórios não só globais mas também sectoriais.

Esta foi a resposta do Governo à “guerra de números”, entre as contas da Administração Pública e as estruturas sindicais, frequente em dias de greve.

O impacto da greve geral deverá ser sentido particularmente nos transportes e nos serviços públicos, desde as escolas aos tribunais, passando pelos serviços de saúde. Muitos serviços municipais, nomeadamente de recolha de lixo, também serão afectados. Mas a adesão nos transportes é a que poderá ter mais implicações amanhã.

(...)

MULHERES PROTESTAM

O Movimento Democrático das Mulheres associou-se à greve, porque “as trabalhadoras ganham, em média, menos 25 por cento do que os homens”

"DIREITO CONSTITUCIONAL"

O Presidente da República, Cavaco Silva, lembrou ontem que a greve é “um direito constitucional” que todos devem respeitar


in Correio da Manhã 2007.05.30

(**) ver comentários on line a esta notícia no final deste post.

(*)
» Comentários no CM on line
Segunda-feira, 23 Julho


- maria Não sei qual é o medo da paranóia da base de dados! Na realidade não estamos todos indentificados nos serviços? em qualquer lado temos a nossa identificação, até uma simples compra de um electrodoméstico temos que dar o nº de contribuinte. Quando fiz greve tinha que escrever no livro de ponto: GREVE e assinar à frente. Os sindicatos temem a base de dados pela realidade dos números!
- Rodrigo O objectivo deste (des)governo é sufocar e matar todos os sinais de resistência e contestação dos portugueses. Querem mudar a constituição, mudar leis, introduzir estatutos. Tudo para exercerem um poder absoluto típico de ditaduras. A liberdade demorou 48 anos a conquistar e este «engenheiro da treta» está querer privar-nos do mais precioso dos nossos bens. Rua com ele!
- FORCA SOCRATES HA QUE METER NA LINHA AQUELES QUE POUCO PRODUZEM...
- Ricardo Cabrita De dia para dia este pais vai regredindo e cada vez estamos mais próximos do que se passava no tempo do Salazar, safa-te...


(**) Comentários no CM on line à notícia de 2007.05.30

Quinta-feira, 31 Maio

- socialista Não se trata aqui de assumir que se faz greve (coisa legítima e natural) mas de um ficheiro que servirá para impedir evoluções de carreira e permitir a estigmatização dos grevistas. Senhor Sócrates, isto é pidesco. E dizer que vivi para ver isto...
- socialista Urgencias, escolas, direito de greve, cultura pelas ruas da amargura. Se o Senhor Sócrates é socialista, eu, socialista desde o 25 de Abril, já não sei quem sou.


Quarta-feira, 30 Maio

- Carlos Tavares O sindicato diz no caso dos transportes que os trabalhadores estavam a ser pressionados pelas entidades patronais, e os piquetes de greve a bloquear e ameaçar aqueles que não quiseram fazer greve. Não é com greves que se resolve esta situação, mas sim com bom senso de ambas as partes, cada cidadão é livre de escolher se faz ou não greve. O melhor pra todos é a cooperação entre trabalhadores e patrões.
- Jose Marques Como estou 1 pouco confuso com esta noticia, vim so aqui para perguntar: NAO SAO ESTES Srs QUE ANDARAM A "APREGOAR em 1974", A LIBERDADE de EXPRESSAO, PODER P'ro POVO etc.etc.? SE SAO ELES, DESCULPEM, MAS NAO ACREDITO ou TEREI QUE MUDAR de IDEIA?
- Marisa A única vez que fiz greve assumi que o fiz e marquei a mim própria o código de greve, descontei 2 dias. Quem faz greve deve e TEM de assumir. Não é só um direito mas é também um dever moral assumir o que se faz!
- Portuga da Silva Pelo menos na margem "SUL" do Tejo e na questão dos transportes podem sempre recorrer aos "camelos" e dromedários, segundo o noticiado. Não é um "DESERTO"? Temos um ministro, que garante que assim é. Podem pois, exportá-los para a margem norte, não irá resolver o problema, "JAMAIS"...Mas decerto que o irá atenuar.
- juvelina fatela Os cidadãos do mundo estão sem pai nem mãe, orfãos, entregues a padrastos. A maioria são despidos de sentimentos nobres. Só pensam neles e neles e neles. Desenganem-se os mais confiantes de que isto vai melhorar. É verdade que o sol quando nasce é para todos, mas a verdade, verdadinha, há sempre quem roube o sol dos outros. (Lisboa)
- t Greve... muito bem, pois este pais está muito desgovernado. PORTUGUESES acordem e mostrem cartao vermelho ao governo
- isabel Eu pessoalmente vim trabalhar apenas porque a responsavel pelos recursos humanos não sabia com certeza se os avençados podiam fazer greve. Trabalho numa autarquia ha 4 anos e sempre com contratos precarios.. neste tempo todo nunca tive direito a ferias sequer...
- JMR Com essa mentalidade atrasada, observassem por ex. o sistema alemao, onde o sindicato tem uma forca maior que o governo e nem por isso deixa de ser o pais mais desenvolvido a quase todos os niveis na EU. Na minha opiniao o que atrasa o pais sao as pessoas com essa mentalidade que criticam mas ao mesmo tempo gostam imenso de usufruir dos direitos adquiridos atraves de greves que alguem fez por eles..
- Lince Isto é na teoria, porque na prática o Governo ou o patronato se quiser saber quem fez greve, sabe. Na empresa onde trabalho, tenho que justificar no Portal o motivo da falta, e existe lá um codigo que é para greve, portanto...!
- Antonio Matos Quem diz que "os grevistas sempre tiveram que assinar o livro de ponto", certamente que anda neste mundo por ver andar os outros. O Livro de Ponto, apenas é assinado por quem comparece ao Serviço e trabalha. O problema aqui é outro. Meus amigos, depois disto e do caso "Charrua", tenham cuidado com o que dizem e não pensem am voz alta, pois ELES ANDAM AÍ.
- Antonio Nogueira Salazar era facista! E estes Srs. o que são? Socialistas pois então!
- Povo Ao ponto que nós povo chegamos, demos a maioria ao PS a pensar que nos iria proteger com a sua ideologia mais à esquerda, mas fomos traídos, enganados, ficaram com a maioria e logo sobre a desculpa das finanças reduziram os direitos e aumentaram impostos e agora diminuem a liberdade a todos nós, PS nunca mais me engana, não posso fazer greve porque estou a contrato, e tenho receio... força
- Luisa Baião Faço votos que esta seja a greve com maior adesão que já se viu no País! E se não for, penso eu, fica a dever-se ao facto de pesar na carteira já demasiado vazia da maioria dos Portugueses. Apenas estão felizes meia dúzia de privilegiados.
- clara A CMPD é a força de bloqueio e retrógada do país que não se justifica há muito a sua existência. Sempre os grevistas tiveram que assianar no livro de ponto GREVE. Só agora descobriu a polvora?
- gabriel Mas o certo é que na Função Pública circularam boatos de medo, desmobilizando a aderência à greve-todos agora passam a semi precários. Aliás, como no privado, nos locais de trabalho os grevistas ficam marcados e se forem precários (o que é agora a moda salvadora do País) arriscam-se a não terem o contrato renovado, «por pura coincidência»! Voltamos ao 24 Abril de 74, quando a greve era sabotagem!

quarta-feira, julho 04, 2007




Abertura ao domingo
250 mil a favor dos hipers


* Raquel Oliveira


A maior petição feita nesta legislatura mostrou que os consumidores querem que as grandes-superfícies estejam abertas ao domingo à tarde e nos feriados. A APED vai levar o assunto à Assembleia da República.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) recolheu, durante um mês, mais de 250 mil assinaturas a favor da campanha Domingos e Feriados Abertos. Agora vai enviá-las para a Assembleia da República e quer que a questão seja discutida em plenário. A associação defende que a abertura beneficia os consumidores e a economia, em particular através da criação de quatro mil empregos.
A campanha, que decorreu nas grandes- superfícies e na internet durante um mês, permitiu agora recolher 250 279 assinaturas, sucesso que superou as melhores expectativas da direcção da APED.
“É o sinal que faltava à associação para que esta causa seja tida em conta pelo Governo”, afirmou ontem o presidente da APED. É que a resposta do Executivo tem sido, de acordo com Luís Vieira e Silva, que a questão ainda “não está na agenda política”.
O objectivo da associação da distribuição é a revogação da lei, que data de 1996, a qual veio limitar o horário de funcionamento de superfícies comerciais com mais de dois mil metros quadrados. Uma limitação que atinge neste momento 147 hipermercados, entre lojas do sector alimentar e não alimentar.
A liberalização total dos horários trará benefícios económicos, inclusive a diminuição dos preços médios, e irá ao encontro das necessidades dos portugueses, segundo a associação.
TRABALHO
Portugal é, segundo Luís Silva, dos países em que as pessoas trabalham até mais tarde (73 por cento da população trabalha mais de 36 horas por semana e cerca de 50 por cento ao sábado) e onde a taxa de emprego feminina é mais elevada: 62 por cento, contra a média europeia, de 57 por cento.
Com a abertura dos 147 espaços comerciais seriam criados cerca de quatro mil empregos directos, não contabilizando, no entanto, os criados por todos os outros sectores dos serviços, nomeadamente os de segurança, higiene e logística, sublinhou o presidente da APED. Por outro lado, acaba com as “condições discriminatórias” actuais, que favorecem uns estabelecimentos em detrimento de outros.
A lei que limita os horários nas grandes-superfícies data de 1996 e visava, segundo Luís Silva, beneficiar o comércio tradicional, o que, em sua opinião, não se verificou. Opinião compartilhada por quem faz a defesa do encerramento, como é a Confederação do Comércio Português. E não beneficiou, porque “a própria dinâmica do negócio tem contornado esta restrição, abrindo superfícies com 1999 m2”. Segundo a CCP, desde 1996 “abriram 2000 novos estabelecimentos, cuja área, inferior a 2000 m2, lhes permite estar abertos ao domingo (supermercados, discounts, etc). Por outro lado, muitas das grandes lojas já existentes optaram também por reconverter os espaços, individualizando lojas contíguas, o que lhes permitiu continuar abertos ao domingo”.
ESQUERDA DEFENDE ENCERRAMENTO
O Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista Português (PCP) apresentaram já propostas legislativas e ambas vão no sentido do encerramento. O PCP defende que todas as lojas, independentemente da sua dimensão, deverão encerrar ao domingo. O Bloco de Esquerda, por seu lado, defende o encerramento das grandes-superfícies aos domingos de manhã, mas apenas na periferia dos grandes centros urbanos. No que respeita aos “centros comerciais e grandes-superfícies dentro das cidades, permanece inalterado”, adiantou ontem ao CM fonte do BE. Com esta proposta, o Bloco pretende “defender o comércio como factor de desenvolvimento urbano e trazer pessoas para o centro da cidade”.
COMBUSTÍVEIS MAIS BARATOS
Os hipermercados apresentaram em 2006 os preços médios mais baixos nos combustíveis, de acordo com o Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Combustíveis Líquidos e Gasosos, elaborado pela Autoridade da Concorrência. Recorde-se que, por outro lado, tem havido uma combinação entre superfícies comerciais e postos de abastecimento de combustível, num sistema de troca de produtos, isto é, com talões de combustível tem-se acesso a vales de descontos em compras e os recibos das compras permitem obter descontos nos postos. Uma lógica que tem favorecido as empresas envolvidas nos dois sectores de negócios: distribuição e petrolíferas.
12,5 MILHÕES DE EUROS EM REMÉDIOS SEM RECEITA
As grandes-superfícies e as lojas de rua já têm uma pequena fatia, cerca de 12,5 milhões de euros, dos 250 milhões de euros de medicamentos vendidos em Portugal sem receita médica. “Vamos continuar a assistir a uma forte aposta nesta área”, garantiu ontem o presidente da APED. A perspectiva do sector da distribuição é, assim, de crescimento não só devido à competição com as farmácias mas também porque a lista de medicamentos vai ser alargada, como anunciou recentemente o Governo. Segundo Luís Silva, em velocidade de cruzeiro, a quota de medicamentos sem receita fora das farmácias pode atingir os 25 por cento. A venda de medicamentos nas grandes-superfícies está a correr de “forma exemplar”, sublinhou ainda Luís Vieira e Silva. “Nada se passou de grave. As pessoas não passaram a comprar medicamentos exageradamente”, afirmou, recordando que também aí contam com o apoio de um farmacêutico.

CONTRA:
José António Silva, presidente da CCP
"O CONSUMIDOR NÃO TEM FALTA DE OFERTA AOS DOMINGOS"
- Correio da Manhã – A confederação a que preside é contra a abertura aos domingos e feriados. Porquê?
- José António Silva – O consumidor não tem falta de oferta ao domingo. E com vários formatos à disposição. A abertura das grandes-superfícies é, na realidade, uma falsa questão, uma vez que estas restrições se aplicam a estabelecimentos com mais de 2000 metros quadrados, estando nesta situação apenas 0,1 por cento dos estabelecimentos, num universo de 70 mil lojas. E o que queremos para Portugal, é preciso recordar, é a regra vigente nos restantes países europeus.
- Mas faz assim tanta diferença? Afinal, estamos a falar de algumas horas ao domingo à tarde.
- Respondendo de outra forma: se o comércio encerrar ao domingo, com maior restrição do que a da actual legislação, o volume de negócios no comércio independente cresceria entre 15 a 20 por cento.
- O que propõe a CCP?
- Uma liberalização total na abertura para unidades comerciais até 300 m2, com situações particulares como lojas de conveniência ou áreas de serviço, e o encerramento total das restantes unidades, com autorização de funcionamento por um número limitado de domingos por ano, os oito actuais em Novembro e Dezembro.
A FAVOR:
Luís Vieira e Silva, presidente da APED
"TER O DIREITO DE COMPRAR NOS DIAS E ÀS HORAS QUE QUER"
- Correio da Manhã – A APED defende a abertura das grandes-superfícies aos domingos à tarde e aos feriados. Porquê?
- Luís Vieira e Silva – Há dois tipos de razões: económicas e sociais. Permite a criação de quatro mil postos de trabalho, a revitalização do consumo, dinamização da produção nacional, e corrige uma grande distorção no mercado que permite que alguns espaços estejam abertos. Por outro lado, os consumidores precisam – e têm o direito – de fazer compras às horas e nos dias que querem ou precisam.
- Mas faz assim tanta diferença abrir ao domingo à tarde? Afinal, são algumas horas.
- Mas não são. Tendo em conta que muitas superfícies encerram às 23 horas, são cerca de mais dez horas, num total de 40 domingos. No final de um ano corresponde a um mês a mais. Mas mais pertinente é que o domingo é o segundo dia mais importante para os consumidores, logo a seguir ao sábado. Vê-se por aí a importância do domingo na vida familiar, que muitas vezes só dispõe desse dia para o aprovisionamento de bens.
- Contando apenas com a manhã?
- Há grande afluência ao domingo mas o problema é que as compras são feitas a correr, com o período de encerramento muito perto. Em consequência disso, as compras são feitas num ambiente de maior stresse, com mais filas nas caixas, com trânsito mais intenso. Muitas vezes, como não conseguem fazer as compras, os consumidores são obrigados a fazer mais deslocações. Já para não falar ainda que a qualidade do serviço prestado nas lojas fica em causa.
NÚMEROS
- 12 mil milhões de euros foi quanto facturaram as empresas de distribuição nas vendas em 2006, segundo as estimativas.- 56 mil pessoas trabalham nas empresas portuguesas de distribuição, segundo a associação do sector, a APED.

- 16 000 lojas de distribuição, com um total de 1,5 milhões de metros quadrados, estão espalhadas por Portugal.

- 2,3mil milhões de euros foi a facturação da Modelo Continente em 2006, a líder de vendas de entre as empresas associadas da APED.

- 86 é o número de empresas filiadas na Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

- 8,9% foi a percentagem de aumento da facturação da distribuição no ano passado face a 2005.


NOTAS
LIMITAÇÕES DESDE 1996
A lei de 1996 impede que os estabelecimentos comerciais com mais de dois mil metros quadrados abram ao domingo à tarde e nos feriados
SUPERFÍCIES SÃO 147
O universo de superfícies abrangidas pelas actuais restrições (abertura livre no período natalício) são 147, de acordo com a associação do sector.
DISTRIBUIÇÃO VALE 7% DO PIB
A distribuição criou, nos últimos quatro anos, 16 mil postos de trabalho directos e representou em 2006 sete por cento do Produto Interno Bruto (PIB)
SITUAÇÃO EM ALGUNS PAÍSES DA EUROPA
ALEMANHA- Só abrem excepcionalmente BÉLGICA- Abertos três vezes por ano DINAMARCA- Abertos entre as 10h00 e as 17h00, no primeiro domingo de cada mês, e lojas com menos de 27,1 milhões de coroas por ano FRANÇA- Podem abrir, mas os trabalhadores não podem trabalhar GRÉCIA- Fechados IRLANDA- Abertos, mas não podem vender álcool antes das 12h30 ITÁLIA- Fechados SUÉCIA- Abertos REINO UNIDO- Abertos

in Correio da Manhã 2007.06.27
Foto Tiago Sousa Dias