"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
A Internacional
terça-feira, fevereiro 21, 2012
PCP - Liberalização dos preços da energia eléctrica: um roubo ao povo, um golpe na economia nacional
sábado, agosto 21, 2010
Propostas do PCP para mais justiça social
Conferência de Imprensa, Vasco Cardoso, Comissão Política , Lisboa
Os lucros e a situação fiscal dos principais grupos económicos nacionais, propostas do PCP para mais justiça social
Ao longo dos últimos meses o Governo PS, com o apoio do PSD e do CDS, em nome da crise e do combate ao défice, impõem todos os dias mais sacrifícios aos trabalhadores e à população – de que são exemplo o congelamento dos salários, o aumento do IRS e do IVA, os cortes nas prestações sociais designadamente no subsídio de desemprego, o encerramento de serviços públicos, os cortes no investimento público. Ao mesmo tempo que sobre os lucros dos grandes grupos económicos, cada um desses partidos mantém um profundo silêncio próprio de quem está comprometido com os grandes interesses.
2 – Mas números, apesar de muitas vezes ocultados e silenciados pelo poder dominante são demolidores. Só desde 2005, ano em que o Governo PS iniciou funções, até ao final do primeiro semestre de 2010, os 17 principais grupos económicos – incluímos os cinco principais bancos, energia e telecomunicações com EDP, REN, GALP, PT e ZON, cimentos e papel com Cimpor e Semapa, construção civil e autoestradas com Mota Engil, Soares da Costa e Brisa e grande distribuição com SONAE e Jerónimo Martins – acumularam 31.623 milhões de euros de lucros, tendo pago uma taxa efectiva de IRC (imposto sobre os seus lucros) de 19,4%, isto é, significativamente abaixo dos 25% pagos por qualquer pequena empresa.
Veja-se a vergonha que constituiu a mediática operação da venda da participação da PT na Vivo à Telefónica, cujo os mais de 6 mil milhões de euros de mais-valias bolsistas que a venda proporcionou, foram drenados por um paraíso fiscal na Holanda, para chegarem a Portugal sem pagarem impostos, e tudo isto com a conivência do Governo PS que anuiu a esse negócio, confirmando assim que o Estado português troca anualmente alguns milhões de euros de dividendos por muitas centenas de milhões de euros de impostos que a PT e outros grupos económicos e financeiros deveriam pagar em Portugal.
3- É neste quadro que o PCP, não deixará de nos próximos meses, designadamente em sede da discussão do próximo Orçamento de Estado de reapresentar um conjunto de propostas que, em ruptura com a actual política de favorecimento do grande capital, concretizem uma política patriótica e de esquerda, de defesa do emprego e da produção nacional, de combate às injustiças designadamente no plano fiscal.
quarta-feira, março 10, 2010
Comunicação social - Relações entre o poder político e o económico
A utilização da comunicação social por parte das classes dominantes (…) é uma constante |
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Avante
Nº 1892
04.Março.2010
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Outros Títulos: • Três convites no 6 e no 8 de Março | . | . |
sábado, dezembro 19, 2009
Grandes Superfícies - Exploração e lucro
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.Nº 1881
17.Dezembro.2009 - Avante
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quinta-feira, setembro 24, 2009
CDU - O que faremos com esses votos?
São muitas as razões que temos para confiar nas possibilidades de crescimento e avanço da CDU |
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quarta-feira, outubro 31, 2007
Um estudo encomendado

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Na segunda-feira pela manhã, o Diário de Notícias – DN - chegou às bancas exibindo na capa como título principal a seguinte afirmação: «Estudo do Estado arrasa imagem do sector público». Nada melhor do que começar a semana com mais uma baforada da bafienta tese de que serviços públicos e funcionários públicos não prestam.
Por encomenda do Instituto Nacional de Administração à Universidade Católica – dificilmente uma instituição pública de ensino superior estaria habilitada para tão «exigente» exercício -, e sob a coordenação de Roberto Carneiro, foram entrevistadas cerca de 300 pessoas, para se concluir aquilo que se queria que concluísse, e que o próprio DN fez questão de destacar – «Estado funciona pior do que o sector privado».
Dias antes, e pelo sétimo ano consecutivo, assistimos à divulgação do «Ranking das Escolas», uma trafulhice produzida na base da comparação das médias obtidas pelos alunos de cada escola em exames nacionais e que, mais uma vez, projecta a ideia de que é nas instituições privadas onde melhor se ensina e aprende. Para Novembro, a revista Sábado já fez anunciar que dará a conhecer «Os dez melhores hospitais», e não será difícil imaginar o que dali irá sair.
Claro está, que não é uma notícia que faz mudar o mundo e muito menos um «estudo» encomendado pelo governo PS a um ex-ministro PSD. Mas o que é significativo, é a continuada campanha contra os serviços e funcionários públicos, multiplicando até à exaustão mentiras que, de tantas vezes repetidas, se tornam «verdades» na boca de quem as diz e publica, e uma referência para quem as ouve e lê.
O processo de envenenamento das populações contra os serviços públicos, para mais adiante justificar a sua entrega a privados (mas continuando os mesmos a serem financiados pelo Estado), joga-se em múltiplos tabuleiros. Desde logo porque é necessário convencer milhões de pessoas que têm como adquirida a ideia de que ir ao Hospital, frequentar a Escola, passear por uma rua limpa ou simplesmente beber água, é um direito que decorre de um tipo de organização social onde cabe ao Estado garantir cada uma dessas coisas.
Daí o boicote, os encerramentos, a asfixia financeira, a retirada de direitos, a detracção e as campanhas contra a «coisa pública» em que este governo se especializou, não por maldade, mas por obediência e lealdade com o compromisso assumido com o Capital de lhe vender o país e ainda lhe pagar-mos por isso.
segunda-feira, setembro 24, 2007
A corda na garganta

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A presença do capital financeiro na vida das instituições de ES (quer privadas, quer públicas) tem crescido. A maioria das escolas tem dentro das suas portas dependências bancárias, os cartões de estudante há muito que são também cartões de débito, o acto de matrícula para os cerca de 400.000 estudantes do ES está hoje associado à imposição de abertura de uma «conta». Esta semana, em que por sinal se confirmou que o desemprego entre licenciados aumentou no último ano 25% (totalizando mais de 50000 desempregados), o Primeiro-Ministro anunciou a possibilidade dos estudantes do Ensino Superior - ES recorrerem ao crédito bancário para o financiamento dos seus estudos.
domingo, julho 01, 2007

* Vasco Cardoso
Longe vão os tempos em que ricos e poderosos se cobriam de jóias e finas vestes, construíam palácios e catedrais ou se empanturravam em faustos banquetes. Hoje, para além dos que se pavoneiam em patéticas revistas, o Capital opta por alguma discrição e percebe-se porquê. Não é a ostentação que está fora de moda ou falta de imaginação para gastar tão colossais fortunas mas a percepção de que, se os milhões de explorados tivessem consciência plena que a razão da sua miséria estava na acumulação dos exploradores, os dias de tão criminosos saques estariam contados.
sábado, abril 14, 2007

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quinta-feira, abril 05, 2007

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