A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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domingo, setembro 12, 2010

Cuba insiste na eliminação de armas nucleares


América Latina

Vermelho - 10 de Setembro de 2010 - 11h48

Cuba propôs nesta quinta (09) que a metade dos atuais gastos militares, incluídos os relativos às armas nucleares, seja destinada ao desenvolvimento econômico e social através de um fundo dirigido pelas Nações Unidas. Também chamou a adotar um plano de ação que permita alcançar a eliminação total e a proibição completa deste tipo de armamento em um prazo no máximo de 15 anos.

Ambas iniciativas foram apresentadas nesta quinta-feira pelo representante suplente permanente de Cuba na ONU, Rodolfo Benítez, ao falar em uma sessão solene da Assembleia Geral pelo Dia Internacional contra os Testes Nucleares.

O diplomata disse que a simples existência destes artefatos constitui uma grave ameaça para a paz e segurança, e recordou que hoje existem armas suficientes para aniquilar várias vezes a vida sobre a Terra e toda a obra da civilização.

Ele também considerou urgente avançar até a proibição e eliminação total destes instrumentos nucleares.

"Com os recursos que hoje se dedicam aos armamentos, incluindo a modernização das armas nucleares, se poderia alimentar aos 1 bilhão e 200 milhões de famintos existentes no mundo e garantir uma moradia adequada a mais de 640 milhões de crianças que necessitam dela", apontou.

Ele também afirmou que estes gastos ocorrem quando quatro quintos da humanidade vivem no subdesenvolvimento e na pobreza, 800 milhões de adultos não sabem ler e 17 mil crianças morrem de fome a cada dia.

"O desarmamento nuclear não pode seguir sendo um objetivo continuamente adiado e condicionado. É momento de adotar ações concretas e imediatas", insistiu o representante cubano.

A sessão da Assembleia Geral desta quinta-feira foi a primeira celebração do Dia Internacional contra os Testes Nucleares, proclamado no ano passado para ser lembrado a cada 29 de agosto.

Fonte: Prensa Latina.
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quarta-feira, agosto 26, 2009

Por que a imprensa não divulga que há cubanos presos nos EUA?

América Latina

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Vermelho -21 de Agosto de 2009 - 10h36

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Nossa imprensa divulgou com destaque, há pouco tempo, a prisão e condenação de duas jornalistas americanas de origem oriental, na Coréia do Norte, acusadas de espionagem. Euna Lee e Laura Ling pegaram 12 anos de prisão. Tomara que sejam libertadas o quanto antes. Mas será que os brasileiros sabem, também, que há 11 anos cinco cidadãos cubanos estão presos nos Estados Unidos, em condições duríssimas, condenados num julgamento que sempre foi questionado por juristas de diversos países?

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Por Rogério Marques *, em Adital

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Sabia você que existe uma campanha internacional pela libertação desses cinco cubanos? E que em março último 10 prêmios Nobel do mundo inteiro pediram à Suprema Corte americana a libertação do grupo - um fato inédito na história dos Estados Unidos, que poucos jornais divulgaram aqui no Brasil?
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Garanto que a maioria dos leitores e até mesmo muitos jornalistas ignoram este fato por um único motivo: nossos jornais vivem hoje uma situação anacrônica, ainda mergulhados no espírito da guerra fria. Dependendo do país em foco, as notícias ganham espaço e interpretações diferentes.
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Ao contrário das americanas Euna Lee e Laura Ling, que tiveram suas fotos divulgadas em todos os jornais, os cinco cubanos encarcerados há 11 anos não têm rosto, profissão, nem mesmo nomes. As poucas notas que citam o acontecimento falam vagamente de "cinco cubanos". E a maioria dessas notas dá apenas a versão norte-americana para o caso - segundo a qual eles faziam espionagem e preparavam atos terroristas.
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Antonio Guerrero, engenheiro civil, Fernando González, Gerardo Hernández, licenciados em relações internacionais, Ramón Labañino, economista, e René González, técnico de aviação foram presos em Miami em 1998. O governo de Cuba afirma que os cinco estavam investigando a ação de grupos terroristas anticubanos. Existem fatos que sustentam esta versão.
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Esses grupos nunca deixaram de agir. Em 1976 derrubaram um avião da empresa Cubana de Aviación, matando 73 pessoas. Em 1997, apenas um ano antes da prisão dos cinco, terroristas mataram uma pessoa e feriram 12 num hotel em Cuba. Em um julgamento considerado político e cheio de irregularidades, os cinco cubanos foram condenados a penas altíssimas - Gerardo e Antonio pegaram prisão perpétua.
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Nos últimos anos, vem crescendo, no mundo inteiro, uma campanha pela libertação do grupo. Dezenas de juristas, artistas, políticos, intelectuais já manifestaram apoio à campanha, que ganhou mais força no dia seis de março último com a adesão dos 10 ganhadores de prêmios Nobel: o escritor alemão Günter Grass; o dramaturgo e compositor italiano Dario Fo; o físico russo Zhores Alferov; o presidente do Timor Leste José Ramos-Horta; o argentino Adolfo Pérez Esquivel; a guatemalteca Rigoberta Menchú; a escritora sul-africana Nadine Gordimer; a irlandesa Mairead Corrigan-Maguire; o escritor português José Saramago; e o escritor nigeriano Wole Soyinka.
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O caso dos cinco cubanos está longe de ser o único exemplo da falta de isenção e independência da imprensa brasileira. Outro episódio gritante foi a invasão e destruição do Iraque pela chamada Coalizão, liderada pelos Estados Unidos, em 2003. Um massacre. Mas as notícias sobre a invasão eram dadas com sobriedade, sem adjetivos, pela nossa imprensa. Passava-se a idéia de que países democráticos e civilizados estavam cumprindo uma nobre missão.
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Mais tarde descobriu-se que a razão alegada para a invasão era uma mentira. O Iraque não tinha armas de destruição em massa. E por que nossa imprensa não divulga que grupos de defesa dos direitos humanos no mundo inteiro, inclusive nos Estados Unidos, querem que Bush seja julgado pelos crimes de guerra que cometeu no Iraque e no campo de concentração de Guantánamo? Será que somente o dirigente do Sudão, Omar al-Bashir, é um criminoso de guerra?
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Em vez de serem julgados por seus crimes, e contando com o silêncio da mídia, George W. Bush faz palestras em universidades americanas e seu vice Dick Cheney ainda hoje defende a tortura de prisioneiros em Guantánamo. Enquanto isso, quem está preso é o jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi. Seu crime: atirar sapatos no criminoso de guerra que destruiu e ainda ousou visitar o Iraque. Entre os casos de al-Zaidi e dos cinco cubanos encarcerados há 11 anos nos Estados Unidos existem portas. A imprensa tem o dever de abri-las.
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* Rogério Marques é vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

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segunda-feira, agosto 03, 2009

Raúl Castro: Não fui eleito para restaurar o capitalismo em Cuba

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Eu não fui eleito presidente para restaurar o capitalismo em Cuba, nem para entregar a Revolução, fui eleito para defender, manter e continuar a aperfeiçoar o Socialismo, não para destruí-lo, afirmou nestesábado (1) o presidente de Cuba, Raúl Castro, em seu discurso perante os deputados cubanos.

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Ao falar na sessão ordinária da Assembléia Nacional do Poder Popular, o presidente cubano respondeu a recentes declarações da secretária de Estado Hilary Clinton. Nelas Clinton disse que os EUA esperavam mudanças fundamentais na ilha caribenha.

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Reiterou a disposição de Cuba para ter com os EUA um diálogo respeitoso, entre iguais, “em sombra para nossa independência, soberania e autodeterminação".

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"Estamos prontos para falar de tudo, repito, de tudo, mas de aqui, de Cuba, e de lá, dos EUA, não a negociar nosso sistema político e social. Não pedimos aos EUA que o faça. Devemos respeitar mutuamente nossas diferenças", acrescentou.

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Bloqueio econômico

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O líder explicou que se nos atemos aos fatos, o essencial é que o bloqueio econômico, comercial e financeiro permanece intacto, como demonstra a perseguição das transações com terceiros países e a crescente imposição de multas a companhias norte-americanas e subsidiárias estrangeiras.

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Ainda, agregou, persiste a injustificada inclusão de Cuba na lista dos estados promotores do terrorismo internacional que anualmente emite o Departamento de Estado.

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Sublinhou que as medidas anunciadas em 13 de abril na véspera da Cúpula das Américas, referidas às viagens dos cubanos, as remessas e algumas operações em telecomunicações, até este momento não foram implementadas, e é importante que isso seja conhecido porque existe bastante confusão e manipulação ao respeito pela mídia internacional.

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Verdadeiro é que têm diminuído a agressividade e a retórica anticubana, disse Raúl, além de se retomarem as conversas sobre o tema migratório, que se realizaram de forma séria e construtiva.

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Crise internacional

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Em suas palavras, o presidente cubano advertiu que como conseqüência do impacto da crise internacional se estima que a economia nacional fechará no ano com apenas um 1,7% de crescimento de seu produto interno bruto, o que obriga a atuar com maior eficiência e economia.
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Assinalou que a complexa situação mundial obrigou a reajustar em mais de uma ocasião os planos e orçamentos para 2009, em cujo primeiro semestre o crescimento foi tão só de 0,8%.

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Informou que têm decrescido significativamente as principais exportações pela queda do preço de ramos como o níquel, enquanto no turismo, apesar de ter aumentado em um 2,9% o número de visitantes os rendimentos diminuíram, por conta das novas taxas de câmbio do dólar.

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Raúl sublinhou que o acesso aos créditos internacionais ficou mais difícil e foi preciso renegociar as dívidas, pagamentos e outros compromissos com entidades estrangeiras, algo comum no mundo.

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Depois de afirmar que o estado foi conseqüente com a necessidade de ajustar as despesas em correspondência com os rendimentos, reiterou a idéia de que nenhum indivíduo ou país podem gastar mais do que ingressam, e contou que se elaboram os planos para o próximo ano, cujas diretivas foram aprovadas pelo Conselho dos Ministros.

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O presidente cubano salientou que em tal sentido se orientou planejar a balança de pagamentos sem déficit e até com reservas para poder enfrentar qualquer adversidade, e dar prioridade ao crescimento das produções e serviços que contribuem rendimentos em moedas livremente conversíveis.

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Esta é a linha que acordamos no 7º Pleno do Comitê Central do Partido, e que devem executar todas as instituições, sob a assessoria do Ministério da Economia e Planejamento, que “devemos apoiar, ajudar e, sobretudo, acatar”.

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Luta contra a corrupção

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Raúl qualificou de importantes para o país a aprovação pelo Parlamento cubano de duas leis, a do Sistema Nacional de Museus e a da Auditoria Geral da República, esta última essencial para a elevação da ordem, a disciplina econômica, o controle interno e o confronto aberto a qualquer manifestação de corrupção.

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Disse que no presente ano serão adotadas medidas para afiançar a institucionalidade do estado e governo cubanos, em tanto se trabalhou na redução do aparelho estatal com a fusão de diferentes organismos, com a conseguinte redução de despesas, transporte e pessoal.

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Ao tratar outros temas de interesse nacional assinalou que salvo exceções se incrementam as produções agropecuárias, industriais e o transporte, visto em seu conjunto e se garantem os serviços sociais à população, em particular a saúde, a educação e as atividades culturais e artísticas.

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Sistema de saúde e a gripe suína

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Em matéria de saúde, não sem deficiências que todos conhecem, disse Raúl, temos dado uma demonstração inquestionável de capacidade para enfrentar epidemias de todo tipo.

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Somos dos poucos países do mundo que podem afirmar que tem controlada a pandemia do vírus AH1N1, afirmou.
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Informou que até a sexta-feira pela noite quando em 171 nações crescia sem freio a doença, e segundo relatório dos próprios estados à Organização Mundial da Saúde há mais de 177 mil contagiados e os mortos ultrapassam a cifra de 1,100, em Cuba se confirmaram 242 casos.
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De todos eles, 232 já se encontram de alta médica e os 10 restantes, até ontem à noite apresentam uma evolução favorável e não foi preciso lamentar complicações nem o falecimento de nenhum.

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Consumo de energia

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Podem mencionar-se outros exemplos como o fato que até a data se evitassem os molestos apagões, sem afetar a população por causa do déficit de geração excluindo os motivados por manutenção às redes de distribuição de eletricidade ou outras causas, expressou mais adiante.

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Disse que seria impossível conseguir isso sem a estratégia traçada por Fidel e os conseguintes passos dados na geração e a poupança de energia elétrica.

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As decisões adotadas conseguiram reverter as situações em junho, ainda que em julho os resultados não foram tão favoráveis.

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Parece que já está passando o impulso inicial, como usualmente acontece, e que é um defeito que caracteriza bastante muitos de nossos quadros e funcionários públicos, precisou.

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É preciso elevar no que resta de ano e para o futuro o rigor nesta questão crucial, disse, e advertiu que não existe outra alternativa que se ajustar estritamente ao plano.

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Aplicaram-se medidas excepcionais como retirar o serviço a determinadas entidades por exceder-se no consumo planejado e foram multadas algumas pessoas por cometerem fraudes nos contadores de seus domicílios.

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Alertou que se atuará de forma mais severa, incluído o corte da eletricidade aos reincidentes por prazos prolongados, e até de maneira definitiva se chegasse o caso.

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Fazemos um chamado ao povo para poupar todo o possível, ponderou e sublinhou que às organizações de massas nas localidades corresponde jogar um maior papel neste sentido, sob a direção do Partido.

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Educação

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Em outro momento de seu discurso anunciou que no setor da educação são mais de 7,800 os aposentados que têm se reintegrado às aulas e outros 7,000 que têm posposto seu passo ao retiro. Graças a isso e aos professores que desistiram de solicitar sua baixa do sistema educativo no próximo curso o país contará com quase 19 mais mil docentes.

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Como é sabido, acrescentou, fora aprovado, recentemente, um modesto incremento salarial no setor educacional. “Queríamos que fosse superior, e assim o tentamos, e se retribuísse de modo mais justo o esforço dos maestros e professores. Mas ainda assim eles têm-no apreciado”, disse.

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Raúl assinalou que as despesas na esfera social devem estar em consonância com as possibilidades reais e isso impõe suprimir aqueles de que é possível prescindir.

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Em tal sentido, disse, estudam-se vias para reduzir a cifra de alunos internos e semi-internos nos centros de ensino a todos os níveis e se irão transladando à cidade na medida em que se assegurem as condições materiais e organizativas.

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Acrescentou que é uma decisão que visa uma maior poupança nas grandes despesas na educação, sem afetar a qualidade que, aliás, evitará a uns cinco mil maestros longas horas de diária transportação desde e para seus lares. Também essa medida elevará o papel das famílias na formação de seus filhos, assegurou.

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Ainda assim sempre serão necessárias algumas escolas com alunos internos em zonas rurais.

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Por similar sentido de racionalidade serão adotadas outras decisões na educação, a saúde pública e o resto do setor orçado, dirigidas a eliminar despesas, agregou o presidente cubano, que salientou que simplesmente resultam insustentáveis essas despesas, que têm ido crescendo de ano para outro.

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O socialismo e as condições objetivas e subjetivas

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Reiterou que a produção de alimentos constitui um assunto de segurança nacional, frente que deve seguir somando o maior número possível de pessoas, mediante todas as formas de propriedade existente e com a ordem requerida.

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Podemos contar com muitos graduados universitários em algumas especialidades muito acima das necessidades, assegurou Raúl.

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Reclamou mudar as mentalidades e criar as condições objetivas e subjetivas, que assegurem dispor com oportunidade das forças de trabalho qualificada, pois perguntou quem atenderá a terra, trabalhará nas fábricas e oficinas e em definitiva criará as riquezas materiais requeridas pelo povo.


Às vezes dá a sensação que estamos “comendo” o socialismo antes do construí-lo e aspiramos a gastar como se estivéssemos no comunismo, afirmou.

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Indicou que o socialismo será o modelo econômico que regerá a vida da nação em benefício dos compatriotas e a irreversibilidade do regime sociopolítico do país, única garantia para sua verdadeira independência.

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Adiamento do Congresso do Partido

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O presidente cubano disse que como foi aprovado no 7º Pleno do Comitê Central, primeiro se impõe concluir a preparação de todo o Partido, depois analisar com a população em seu conjunto e só realizar o Congresso quando esse grande processo tenha terminado. “Esse é o verdadeiro Congresso, em que se discuta com os comunistas e o povo todo, todos os problemas”, afirmou.

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Com isto, o Partido Comunista Cubano adia o congresso partidário que havia sido marcado anteriormente para acontecer no segundo semestre de 2009. Desde 1997 que o PC cubano não se reúne em Congresso, o que dá a dimensão da importância do evento. Raúl argumentou que é preciso preparar a legenda porque provavelmente, “pelas leis da vida’’, será o último encontro comandado pelos líderes históricos da Revolução de 1959, a maioria com mais de 70 anos. O dirigente máximo disse que “coisas muito sérias’’ estão sendo analisadas sobre a economia Defendeu debate “com divergências saudáveis’’ e disse que será preciso decidir as diretrizes do futuro pós-irmãos Castro com a população.


Fonte: Agência Cubana de Notícias

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www.cubanoticias.ain.cu

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Intertítulos e último parágrafo do Vermelho

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in Vermelho - 2 DE AGOSTO DE 2009 - 12h40

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