A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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sábado, julho 31, 2010

Doentes do SNS custam 25 milhões

Natália Ferraz
A ministra da Saúde, Ana Jorge, visitou o centro e ficou a par das inovações terapêuticas

Alcoitão: Centro de Reabilitação recebe doentes do público


Os sinistrados de acidentes de viação e de trabalho, os doentes de acidente vascular cerebral (AVC) e outros pacientes referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem, a partir de 1 de Agosto (domingo), fazer reabilitação no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão.
  • 29 Julho 2010 - Correio da Manhã
Por:Cristina Serra
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A abertura da unidade aos utentes do SNS era um desejo dos doentes já com mais de uma década, que se torna agora possível devido ao financiamento em 25 milhões de euros pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), por um período de três anos.
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Rui Portugal, presidente da ARSLVT, sublinhou ao CM o desbloqueio de verbas: "Nos últimos anos não terá havido condições financeiras para se estabelecer um protocolo".
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A Misericórdia de Lisboa, que gere a unidade, acolhe com agrado a abertura ao SNS. Para um reforço no financiamento das actividades sociais e de saúde, o provedor, Rui Cunha, anunciou a criação de novos jogos sociais. "No próximo ano iremos ter novos jogos, até porque o Euromilhões ‘canibalizou’ outros jogos".
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O director clínico e presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Norte – que integra os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente – referiu ao CM que "o encaminhamento de doentes para o centro de Alcoitão representa uma despesa de cinco milhões de euros por ano".
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A ministra da Saúde, Ana Jorge, sublinhou a importância do protocolo. "Era desejado há muitos anos que este Centro recebesse doentes do SNS. Agora passa a receber da área de Lisboa e Vale do Tejo, mas as portas não estão fechadas para doentes de outras regiões".
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Segundo a directora clínica, Maria Jesus Rodrigues, "20 a 30 por cento dos doentes ficam aptos para a trabalhar após a reabilitação e 90% recuperam das lesões".
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É o caso de Júlio Trindade, de 71 anos. "Faço reabilitação depois de ter tido um AVC há cinco anos". 
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  • Comentário feito por:Rui Silva
  • 29 Julho 2010
se não existi-se oSNS morria-mos todos, tive um acidente de trabalho do qual resoltou danos graves na minha saude, como sempre a seguradora descartou-se o caso está em tribunal e à 4 anos ando a ser seguido no SNS...
  • Comentário feito por:Amaral
  • 29 Julho 2010
GOSTAVA DE SABER O PQ DDO MINISTERIO DA SAUDE DIVULGAR QUANTO CUSTA O TRATAMENTO DOS DOENTES,E NAO QUANTO CUSTAM TODOS OS PARASITAS QUE TRABALHAM NO MESMO
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 29 Julho 2010
Doentes do SNS custam 25 milhões , pois pois mas ninguem comenta quanto custa o estado aos contribuintes ?
  • Comentário feito por: Anónimo
  • 29 Julho 2010
Agradeço que alguém diga ...quanto custa os doentes nas mesmas situações .Doentes de 1ª atendidos através da ADESE / EDP /PETROGAL/ TAP / PT etc ,pois estes não são de 2ª enão vão ao SNS ...SABIAM????
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quinta-feira, junho 03, 2010

Saúde Urgências vão perder três mil médicos

Mariline Alves
A ministra da Saúde, Ana Jorge, visitou ontem o Hospital Amadora-Sintra, no âmbito do Dia da Criança
 
Saúde

Urgências vão perder três mil médicos

Ministério proíbe contratados por empresas de recursos humanos. Para suprir a falta de clínicos, o Governo já aprovou o regime de contratação de aposentados.
  • 02 Junho 2010 - Correio da Manhã
Por:Cristina Serra/A.M.S.
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Os Serviços de Urgência dos hospitais públicos podem entrar em ruptura já a partir deste mês com a saída de três mil médicos reformados que asseguram o atendimento. O Ministério da Saúde proíbe os hospitais de recorrerem à contratação de clínicos através das empresas de recursos humanos.
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Além da saída dos 3000 médicos a recibo verde, que asseguram as Urgências, acresce o número de médicos que este ano pediu a reforma antecipada, 600 profissionais.
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A situação agrava--se tendo em conta que o Serviço Nacional de Saúde tem vindo a perder, nos últimos anos, muitos profissionais, estimando-se que tenham optado por trabalhar no privado mais de 2000 médicos, aliciados com vencimentos muito superiores aos que auferiam do Estado.
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A proibição do recurso às empresas foi justificada ontem pela ministra da Saúde, Ana Jorge. 'É ilegal e não vai ser possível os médicos fazerem privado nas instituições do Serviço Nacional de Saúde, contratados através de empresas.'
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A ministra explicou que 'os médicos terão de fazer contrato directo com os hospitais' e as instituições 'não podem fazer aquisição de serviços sem um parecer do Ministério da Saúde, possibilitando regular o trabalho médico e acabar com a desestabilização da prestação de cuidados'.
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Os serviços que necessitem da contratação dos médicos aposentados, cujo diploma legal foi ontem aprovado, terão de ter apenas a autorização do Ministério da Saúde, não precisando da autorização do primeiro-ministro, José Sócrates. 
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BEBÉS ABANDONADOS NO HOSPITAL
Helena Carreiro, directora da Pediatria do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), afirmou ao CM que algumas crianças são abandonadas na unidade, um problema que não é exclusivo da instituição e que se repete em outras unidades de saúde. 'São sobretudo crianças que nasceram na sequência de gravidezes não desejadas. Por vezes temos bebés que chegam a estar aqui abandonados quatro ou cinco meses à espera de serem encaminhados para uma instituição que as acolha.' Em 2009 foram abandonadas no Amadora-Sintra 40 crianças. 
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O hospital dispõe, há vários anos, de um núcleo composto por técnicos que detectam e acompanham estes casos. A ministra da Saúde, Ana Jorge, afirma que 'muitas crianças ficam retidas nos hospitais porque não há instituições de acolhimento de resposta rápida'. Em 2009 foram sinalizadas 2815 crianças alvo de maus tratos e 1264 foram encaminhadas para vários organismos. 
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TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO TERMINAM GREVE
Cirurgias, análises clínicas, serviços de sangue e radiologia foram ontem afectados na maioria dos hospitais no segundo dia de greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, que contou com uma adesão de 67 por cento. 
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A paralisação, que termina hoje e visa combater o desemprego entre os jovens recém-licenciados e a estagnação das carreiras, foi menos sentida no Alentejo. Nos hospitais de Beja e Évora, todos os serviços urgentes ou considerados prioritários foram garantidos. Em Portalegre, segundo o porta-voz do hospital local, Ilídio Pinto Cardoso, nenhum dos profissionais aderiu à greve. 'Todos estiveram a trabalhar nos últimos dois dias. No Hospital de Elvas estiveram sete em greve, mas os exames foram garantidos', referiu. 
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APONTAMENTOS
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IDADE PEDIÁTRICA
A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou o aumento da idade pediátrica dos 14 para os 18 anos.
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NOVA DIRECÇÃO
O especialista em doenças infecciosas, Jorge Torgal, tomou ontem posse como presidente da Autoridade Nacional do Medicamento, substituindo Vasco Maria.
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COMPARTICIPAÇÃO
O novo sistema de comparticipação dos medicamentos entrou ontem em vigor e poderá gerar uma poupança para o Estado de 80 milhões de euros.
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quinta-feira, abril 22, 2010

Médicos vão ganhar pela produtividade ou a mercantilização dos cuidados médicos

Ricardo Almeida  O projecto prevê que todos os médicos passem a receber incentivos,
 medida que será fiscalizada 
O projecto prevê que todos os médicos passem a receber incentivos, medida que será fiscalizada
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Correio da Manhã - 12 Abril 2010 - 00h30

Saúde: Grupo de trabalho avalia projecto a ser entregue em Junho

Auditoria independente fiscaliza produção para evitar excesso de actos desnecessários.

Os médicos que trabalham nos hospitais podem passar a ser remunerados conforme a produtividade. Esta é uma proposta que consta de um projecto de reorganização hospitalar que será entregue à ministra da Saúde, Ana Jorge, no final de Junho.
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A ministra Ana Jorge já admitiu que os 'hospitais poderão fazer um processo de contratualização interno, organizar os serviços e ter outra forma de remuneração, que tem de ser estudada, em que os médicos poderão participar na forma de organizar a sua actividade'.
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Fonte do gabinete da ministra admite que o processo será 'semelhante ao que está a ser aplicado nas Unidades de Saúde Familiar: quanto maior for a produção, mais ganham os profissionais de saúde'.
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Maciel Barbosa, que preside ao grupo de trabalho constituído por 15 personalidades ligadas à saúde que está a elaborar o projecto, explica ao CM que a remuneração paga segundo os objectivos alcançados se alicerça nos resultados do regime remuneratório experimental, em aplicação há uma década. 'A remuneração de acordo com a produtividade pretende que haja autonomia e responsabilização e é um incentivo à qualidade dos cuidados de saúde'. 
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Maciel Barbosa explica que a avaliação terá em conta os 'indicadores de qualidade clínica, do acto médico'. 'Não é só fazer consultas. Para evitar a manipulação do acto este modelo será feito com princípios, regras e valores.'
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Se não houver fiscalização 'poderá haver um excesso de actos médicos, desnecessários, porque o profissional ganha mais e o utente abusa da assistência'. E dá o exemplo das cesarianas: 'Portugal é o segundo país europeu a fazer mais partos por cesariana.'
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O novo modelo de pagamento terá de ser discutido com os sindicatos. O presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Santos, explica que hoje só os clínicos com contrato individual de trabalho 'têm uma parte fixa e outra variável'.
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APONTAMENTOS
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RECUO MINISTERIAL
A falta de discussão com os parceiros obrigou o Ministério da Saúde a recuar no novo modelo de financiamento aos hospitais.
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ADMINISTRADORES
A Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares admite este modelo.




Cristina Serra

 
» COMENTÁRIOS no CM on Line
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12 Abril 2010 - 17h19  | ManuelUma visão mercantilista que denota uma absoluta falta de respeito pelos pacientes. É um absurdo!
12 Abril 2010 - 14h13  | Filipe PiresBoa!!!Pressão nas mãos dos médicos é tudo aquilo de que os portugueses mais precisavam. Tá tudo louco!
12 Abril 2010 - 13h34  | "Bocas""Auditoria independente"??Estes Sr.sAtéSãoMesmoEngraçados!:Médicos aFiscalizarMédicos!TrabelhemcomQualidade eNãoQuantida
12 Abril 2010 - 12h51  | MARIA CRUZ OS MEDICOS GANHAM MAL?... CONSULTEM OS ORÇAMENTOS DOS HOSPITAIS E CS E VEJAM O VALOR DAS HORAS EXTROORDINARIAS
12 Abril 2010 - 12h43  | "FP 26 de Abril"Agora é que vai ser"Facturar"!!Era bom é os Sr.sMédicosMelhorarem aQualidade eNão aQuantidade deTrabalho!SóQueremDinheir
12 Abril 2010 - 12h09  | "FP 26 de Abril"AMinistra quer é dar mais Dinheirinho aos Sr.sMédicos!Aumentar a quantidade de actos em deterimento da qualidade!Bestial
12 Abril 2010 - 12h02  | gasparVamos esperar para antes de começarem a fazer comentários absurdos. Esperem para ver e depois vejam os beneficios que da
12 Abril 2010 - 10h37  | alvaro silvaaté que enfim uma medida útil.Quanto menos receitarem e menos exames pedirem mais ganham! Este é um país de reformados
12 Abril 2010 - 10h20  | anaEsta classe previligiada é o mal necessário! Até ver!
12 Abril 2010 - 09h33  | José SantosQuem vai ficar a perder são os utentes que se vêm privados de muitos cuidados em favor dos ordenados p/os médicos.
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12 Abril 2010 - 17h59  | Rui LourençoCom a saude não se brinca todos os que estão ligados á saude NÃO TÊM É VONTADE DE TRABALHAR Vialonga
12 Abril 2010 - 17h36  | Zé CardosoOs médicos já ganham o que querem, e só fazem o que querem. Agora por objectivos, é de "grito e apito". Socorro!
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Estado gastou 20 milhões de euros a mais do que em 2008

Correio da Manhã
jupiter images  A Urgência é a área mais carenciada a nível de pessoal médico 
A Urgência é a área mais carenciada a nível de pessoal médico
13 Abril 2010 - 00h30


Médicos tarefeiros custaram 34 milhões

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou mais de 34 milhões de euros com a contratação de médicos tarefeiros para prestar serviços nas Urgências, a maior parte contratados pelos hospitais a empresas, entre Janeiro e Setembro de 2009, segundo dados fornecidos ao Correio da Manhã pelo Ministério da Saúde. Este valor supera em quase 20 milhões de euros os custos com os contratos de tarefeiros em 2008, que se ficaram pelos 14,6 milhões.

Médicos e gestores temem que estes valores aumentem ainda mais este ano por causa das reformas antecipadas dos clínicos e da consequente falta de médicos.
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O presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Rêgo, considera que o aumento do recurso a tarefeiros cria problemas: "Essa situação é um incentivo para os médicos saírem porque os contratados ganham muito mais do que os do quadro. Saem e depois voltam para a unidade onde trabalhavam antes."
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Mário Jorge Rêgo lembra que a contratação tem raízes antigas. "Começou no tempo do ministro Correia de Campos, com a necessidade de orçamentar a despesa, que deixou de ser um pagamento a recursos humanos e passou para aquisição de serviços." 
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Pedro Lopes, da Associação de Administradores Hospitalares, afirma que não era suposto ser essa a tendência: "Ou se contratou mais tarefeiros ou o valor por hora foi superior, porque a lei permitia ultrapassar os 35 euros mediante autorização justificada."
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Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, "não há surpresas". Em 2009, quando o Ministério da Saúde impôs um valor de salário por hora, 35 euros, para a contratação destes clínicos, como medida para conter esta despesa, Pedro Nunes avisou que não iria funcionar: "Podem agradecer aos antigos ministros da Saúde Luís Filipe Pereira e Correia de Campos". 
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PORMENORES
EPE GASTARAM MAIS
Em 2009 os hospitais-empresa pagaram mais de 24 milhões de euros a tarefeiros.
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AUDITORIA DA IGAS
Auditoria da Inspecção-Geral revelou que 82% dos hospitais recorria em 2009 à contratação externa de clínicos.



Cristina Serra/Sónia Trigueirão

terça-feira, abril 28, 2009

Crise vai agravar saúde pública

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Jorge Godinho Reformas parcas mal dão para medicamentos, uma situação que se pode agravar ainda mais

Reformas parcas mal dão para medicamentos, uma situação que se pode agravar ainda mais

18 Abril 2009 - 00h30

Pobreza: DGS alerta para aumento de comportamentos de risco

Crise vai agravar saúde pública


* Cristina Serra com V.A

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A crise económica que o País atravessa poderá ter consequências directas na saúde das famílias, especialmente nas mais pobres. Num futuro próximo poderão não ter dinheiro para comprar medicamentos, as idas às consultas médicas poderão ser adiadas e, de uma forma geral, poderá haver comportamentos violentos e riscos em termos de saúde mental. A longo prazo poderá surgir um aumento das complicações ligadas às doenças crónicas, má alimentação e desnutrição, e aumento de comportamentos de risco, como o consumo de drogas e álcool.

O alerta consta de um documento, ainda em construção, da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que coloca a hipótese de um cenário nada optimista quanto ao impacto da crise financeira e sócio--económica na saúde pública.


Confrontado pelo CM com o teor do relatório, entretanto inacessível no site da DGS, o director--geral da Saúde, Francisco George, afirmou que o 'documento está em formação e a receber os contributos de especialistas', e negou que um eventual cenário negro venha a ser uma realidade no País.


'O nosso trabalho não é esperar para alterar os problemas, mas prevenir a sua ocorrência. Para isso temos a funcionar uma rede--sentinela, composta por 75 enfermeiros especializados, colocados em 68 postos de observação [centros de saúde], que estão a atentos ao eventual surgimento de alterações nas famílias', explicou.


Apesar de considerar que a actual situação 'não é alarmante', adiantou que 'já estão identificados casos pontuais, que tiveram resposta'.


Com a crise económica, menos 2,9 milhões de embalagens de medicamentos de marca foram comprados em Janeiro e Fevereiro de 2009, comparativamente com 2008. Recorde-se que, há cerca de duas semanas, João Cordeiro, presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), afirmou que cerca de 230 mil portugueses não compram a totalidade dos medicamentos receitados.


IGREJA DÁ 175 MIL EUROS PARA AJUDAR CARENCIADOS


Um fundo de 175 mil euros vai ser mobilizado para ajudar os carenciados, foi ontem anunciado na apresentação do projecto ‘Igreja Solidária’. O plano do Patriarcado de Lisboa pretende pôr a funcionar em rede todas as paróquias da capital para responder à crise. Foi aberta uma conta bancária (000700000073818455123) para receber donativos. As paróquias vão ser incitadas a pagar rendas ou medicamentos. E a criar postos de trabalho em instituições ligadas à Igreja através de protocolos com o Governo, que já se mostrou disponível.


NÚMEROS

70 euros por mês em medicamentos é quanto gastam em média pessoas com mais de 65 anos.

250 euros é o valor de milhares de reformas em Portugal.

2 milhões de pessoas em Portugal são pobres. Vivem com menos de 450 euros por mês.

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in Correio da Manhã - 2009.04.18

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» COMENTÁRIOS no CM on line
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20 Abril 2009 - 08h48 | Lara Vigo
Numa crise como estas é criminoso tentar impingir medicamentos caros de marca quando há genéricos iguais e mais baratos
18 Abril 2009 - 13h44 | vale
como diz o presidente das farmacias vejam quem sao os melhores clientes das agencia de vaigens, esta ai o problema!
18 Abril 2009 - 13h21 | antonio.m
o problema não está no gasto em obras isso desenvolve o país, mas sim na riqueza mal distribuida.
18 Abril 2009 - 12h42 | Luisa Baião
A crise não atinge médicos e laboratórios farmaceuticos. Esses ,enriquecem vergonhosamente á custa dos pobres doentes.
18 Abril 2009 - 12h27 | observador
Com governates de carater de vergonha e senso de justiça social, podiamos estar a dar rizada dessa crise.
18 Abril 2009 - 12h25 | observador
A regra diz que o primeiro dever dos governantes é zelar pela segurança e bem estar da população.
18 Abril 2009 - 12h22 | observador
Enquanto isso o Estado continua a fazer a fortuna de alguns. Falta carater, justiça social e vergonha.
18 Abril 2009 - 10h43 | carlos neves
Podemos morrer todos á vontade desde que se faça o TGV e o aeroporto isso sim importante - Sintra
18 Abril 2009 - 10h43 | Elabrador
A saúde é uma mina. Enriquece os frandes e mata o povo (veja-se o preço dos medicamentos)...
18 Abril 2009 - 10h07 | jose d. p. novo
Podera'nao,ja tem consequencias, eu sou reformado e ja noto isso ha muito tempo,dificuldade em comprar medicamentos.
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18 Abril 2009 - 08h24 | Povo
Já era um problema, agora ficou muito pior, há milhares de pessoas vivem abaixo do limiar da pobresa.
18 Abril 2009 - 07h27 | carlos
DGS,GOVERNO,MEIOS DE COMUNICACCÄO SOCIAL AJUDAM "OBRIGADO SRS.CONSELHEIROS"IMPRES/A FORMA DE COMUNICAR AOS CONTRIBUINTES
18 Abril 2009 - 06h01 | Pedro Montanha
Se fosse só os medicamentos,e a comidinha,ainda hoje se viu medicamentos mais baratos 50% em espanha,tal como o resto.
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quarta-feira, outubro 24, 2007

Ainda o estado da «Saúde»



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* Cristina Serra
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O Tribunal de Contas (TC) fez uma avaliação arrasadora do acesso aos cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e diz que as medidas avançadas pelos últimos governos para reduzir as listas de espera em cirurgia foram um insucesso. O Ministério da Saúde rejeita as críticas e afirma que a maioria dos aspectos negativos focados no documento foi entretanto resolvida.
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in Correio da Manhã 2007-10-20
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Domingo, 21 Outubro

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- José ( saúde em Portugal, uma falácia ! ) "PORREIRO PÁ!" Este País está "porreiro" quando se tenta esconder a realidade da vidas dos portugueses. A engenharia financeira segue o rumo economicista e nada a faz parar. Qualquer País ou Nação sabe que o maior investimento deverá ser feito na saúde e na educação, dois pilares que encerram em si os maiores potenciais humanos para o desenvolvimento alargado dum pequeno País como o nosso.
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Sabado, 20 Outubro
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- Jorge Depois de esperar 2 anos para ser operado a uma mão e de eu já estar mentalizado que iria perde-la, fui de novo ao centro de saude onde me foi dito que teria de esperar mais 3 anos motivo que me levou ir a Londres. Quando fui ao hospital e viram a minha mão os médicos interrogavam-se como foi possível deixar a minha mão chegar aquele ponto. Depois de algumas semanas operaram-me com sucesso. Loulé
- Sr. Dr. O Governo desmente as previsões do FMI para Portugal, o Governo desmente o Tribunal de Contas, ..., faz-me lembrar a estória da mãe daquele militar que, na parada marchava ao contrário dos companheiros, que dizia "que orgulho, o meu filho é o único que vai bem."
- Joao Carvalho Há quantos anos andamos os portugueses a ser tratados dessa maneira? Até admira muito ser uma instituição do Estado a denunciar aquilo que era um segredo entre nós todos!!! O que é que irão fazer para acabar com esse canceroso SNS? Rigorosamente nada porque quem manda não é o ministério, mas sim a Ordem dos Médicos que não deixa tocar nos interesses dos seus filiados...
- João Soares O hábito dos políticos de desmentirem tudo que é verdade. O que é que se espera de Ministro incompetente? Que só sabe dizer inverdades e jogar palavras fora. O Povo desde País já está farto de políticos incompetentes. 33 anos a enterrar, sempre, este país. Chega!
- José Matos Uma pessoa de família necessitava de fazer uma operação às cataratas, esperou e desistiu. Foi à Espanha e foi operado a semana passada e está bom, embora tivesse pago mil e trezentos euros. Claro que maior parte dos portugueses não podem pagar tal quantia e o problema está aí. O Estado podia comparticipar as operações no estrangeiro e assimas listas de espera acabavam. Não o faz porquê?
- Jos+e Matos Não era preciso o TC vir dizer que a Saúde em Portugal "bateu no fundo", pois o povo que sofre no corpo e na mente,já sabia disso há muito tempo. As grávidas dão a luz os filhos nas estradas, faltam médicos de familia a centenas de milhares de portugueses, a demora para cirúrgias levam anos, vai-se ao hospital para procurar cura e apanha-se viroses, etc. É o Portugal que temos.....
- Portuga da Silva Quando esta foi a conclusão do TC, qual pode ser a do público em geral à competencia do Ministro da Saúde? Que respondam os entendidos. Ou não terà razão de ser a pergunta que faço? Neste caso, leva-me a pensar que a lógica será uma BATATA.
- Manuel Sebastiao Ora leiam. A minha esposa andou meses a ser observ. no C. Cabral p. D. J. Monteiro e q ia ser op. p. a sema. isto em Dez.de 05/ Como não foi, mudou p . o Cr. Vermel. ai demorou pouco tempo e resolveu o caso/Passou mais de um ano e o SNS escreve que tinha cons. marcada em Santarém p ser Op. Mas, o mais bonito foi o D.J.Monteiro a tel. cá para casa há cerca de 2mes por causa da operação. Lindo SNS
- Kimkas Este ministro da Saúde nunca aceita críticas, julga-se um super-homem e os resultados é o que se sabe. Uma saúde cada vez pior e mais cara, boa para os profissionais da mesma.
- elabrador Se no particular estas listas não existem, então tome-se uma iniciativa fácil e eficiente. SEPARAR PÚBLICO DO PRIVADO, isto é quem trabalha no público é funcionário do público e a esse entidade responde e quem trabalha no privado idem idem.
- assessor É o estado da saúde apesar do recurso ao privado.E funcionários públicos professores, obrigados a dar aulas com cancro na língua do qual não estão afinal curados...Pois é, os Tribunais são constitucionalmente independentes do Governo!Será que voltaremos a ouvir as queixinhas das forças de bloqueio?
- Dias Já andará alguém a pensar: e como vamos acabar com o Trib de Contas? podemos sempre mandar a rapaziada para o regime de mobilidade especial. justifica-se com o facto de mais uma vez andarem a mentir sobre o "Governo da Nação". Depois do caso dos acessores, no final até viá alguém muito esforçadamente mostrar que a culpa (2 anos depois da tomada de posse) ainda é dos outros.
- Maria Castanha Todos os relatórios só são verdadeiros quando dão o amen ao governo. Todos os outros são falsos, estão atrasados, não reproduzem a realidade.Curiosamente já nem os sábios socialistas são competentes (Tribunal de Contas - Cavaleiro Oliveira) caso fuja, do rego.Pobre Ministro da Saúde. Bem precisa de uma consulta oftomológica: Vê o cisco no olho do vizinho e não enxerga a tranca no próprio olho
- Nuno Há problemas gravíssimos na saúde, situações abismais que se o público sonhasse... E no entanto so ouço falar nas listas de espera, isso parece mais um fetiche do governo, as pessoas estao mesmo preocupadas com listas de espera?? ou com por exemplo os bebes nascerem em ambulancias e nao haver socorros no alentejo?

domingo, outubro 21, 2007

Trabalhadores Portugueses em greve ...




* Cristina Serra
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Cerca de 400 portugueses que trabalham na construção de um túnel ferroviário na Suíça, um projecto que faz a ligação entre o Norte e o Sul da Europa, participaram ontem numa greve de 24 horas e bloquearam as entradas daquela obra.
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As reivindicações, lideradas também por dirigentes sindicais portugueses, estão ligadas à falta de um contrato colectivo de trabalho provocada pela ausência de um acordo entre os empreiteiros e os sindicatos.
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Adelino Sá, jornalista radicado na Suíça que ouviu no terreno os trabalhadores nacionais, explicou ao CM as preocupações que os levaram a participar nesta paralisação. “Este problema [a falta de contrato colectivo de trabalho] é muito grave e vai afectar os cerca de 20 mil portugueses que trabalham na construção civil aqui na Suíça. As consequências já se fazem sentir, pois o valor pago à hora baixou dos 34 para os 28 francos.”
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in Correio da Manhã 2007.19.14
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foto - Destino de 20 mil trabalhadores nacionais em causa

terça-feira, setembro 04, 2007

Saúde: Estudo inglês alerta para aumento da mortalidade


Mais casos de morte com Urgências mais distantes
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* Cristina Serra
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Um aumento de dez quilómetros, em linha recta, da distância onde se encontra o doente até chegar a um Serviço de Urgência representa um acréscimo de um por cento na mortalidade, revela um estudo inglês. Estas conclusões levam os médicos portugueses a apelar ao ministro da Saúde, Correia de Campos, para a necessidade de uma reflexão, uma vez que está a ser implementada a reforma dos Serviços de Urgência, alvo de críticas da Ordem dos Médicos.
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Preocupada pelo facto da reestruturação dos serviços de emergência poderem implicar, para os doentes, um aumento do risco de vida, quando o percurso se torna mais longo até aos serviços hospitalares, a Associação Britânica de Medicina de Emergência estudou os casos de 10 315 pacientes em risco de vida (excluindo paragens cardio-respiratórias). Estes foram transportados por quatros serviços de ambulâncias do National Health Service (Serviço Nacional de Saúde britânico).
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A conclusão do estudo científico, publicado no último número do ‘Emergency Medicine Journal’ revela que existe incremento do número de mortes (um por cento da taxa de mortalidade) quando a distância aumenta em dez quilómetros em linha recta. Perante este dado, o Sindicato Independente dos Médicos apela ao ministro a reflectir, uma vez que “que está empenhado na reestruturação das Urgências”.
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Isabel Caixeiro, presidente da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos, diz-se atenta à reforma para ver “se se fecham primeiro as Urgências antes de ser estruturado o sector e implementada uma solução de proximidade à população”.
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“Quanto aos Serviços de Atendimento Permanente (SAP), ainda não se percebeu a definição, umas vezes são urgências, outras não. Em Vila Real e Albufeira estão a funcionar como Urgências Básicas, com os mesmos profissionais de saúde.
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”O CM tentou um comentário do Ministério da Saúde, sem sucesso.
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TRÊS NÍVEIS DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA
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BÁSICAS
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O relatório final da comissão que avaliou a reestruturação das Urgências defende que as Urgências Básicas devem ter uma acessibilidade, em condições normais, superior a 60 minutos em relação à Urgência Médico-Cirúrgica. Serve mais de 40 mil habitantes.
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CIRÚRGICAS
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A Urgência Médico-Cirúrgica deve localizar-se de modo a que, dentro das áreas de influência, os trajectos terrestres não excedam os 60 minutos entre o local de doença ou acidente e o hospital.O serviço deve distar mais de 60 minutos de outro semelhante.
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POLIVALENTE
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O Serviço de Urgência Polivalente é o mais diferenciado de resposta à situação de urgência/emergência, localizando-se num hospital central ou centro hospitalar. A reforma dita que haja 58 Urgências hospitalares e 25 básicas nos centros de saúde.
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in Correio da Manhã 2007.09.03

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Segunda-feira, 3 Setembro
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- Xixarro O que este governo quer, é que morram mais pessoas (principalmente reformados) para não pagar pensões e diminuir o déficit.
- Rui Tavares Sr. Ministro, a realidade em Portugal é bem diferente de outros países e o seu conceito para restruturar um serviço nacional de saúde está cheio de erros! O senhor não está a pensar nos mais desfavorecidos ( os que têm € nunca iriam para os hospitais tradicionais!!!); V.Exªa não vê que se continua a perder tudo - não há qualidade no atendimento, no diagnóstico e no tratamento!... somos só números!
- Kátia Na 6ª feira, morreu um Sr. nas urgências de Amadora/Sintra porque a ambulância demorou 30m a chegar ao local onde o sr. se encontrava...
- antonio silva Havia de ser pior, porque quem vota em cores partidárias, em detrimento de competência e honestidade, merece pior muito pior, é comer e calar como é habitual.
- Carvalho Este ministro ficará na história como aquele que pôs cidadãos portugueses a nascer em Espanha, com isto está tudo dito. Quando alguém do interior morrer a caminho de um hospital e um familiar perder a cabeça e der um tiro no ministro... Coitadinho do ministro que era tão bom! O povo que se lixe.
- valter cabrita A política deste (des)governo é a mais vil, mais hopócrita, mais autista, mais arrogante e mais anti-social que este País alguma vez teve. A culpa é nossa porque ainda não fomos capazes de dar uma "vassourada no lixo".
- Grito de revolta Em paises decentes é que se fazem estudos desses; aqui os unicos estudos que se fazem é sobre como roubar mais dinheiro aos contribuintes e como é que se podem tirar mais direitos a quem trabalha.
- António Machado - Braga E o Ministro desvaloriza esta situação, alegando decorrer das eleições na Ordem dos Médicos, pelo que continua a encerrar postos de atendimento! Só é pena que não se encerre também! (Braga)
- carlos almeida Este Ministro da Saúde não vai fazer nada de bom para melhorar a oferta da qualidade de saúde, antes pelo contrário, porque ele só vê a Saúde pelo lado económico e assim cada vez estamos mais tramados. Houve quem já disses, quem quiser saúde tem que a pagar,portanto os pobres irão morrendo lentamente. Esta é, lamentávelmente a situação.
- Lusitano em França 60 minutos nas zonas montanhosas representa 25/30 Kms, menos que seja um ricaço para ir de helicóptero, nessa altura 60 minutos pode ser de Coimbra a Lisboa, não é Srs M(s)inistros?
- Um português O que o estudo inglês diz, também, é que o cidadão comum e a maioria dos profissionis de saúde têm a mesma opinião. Este é o Governo do quero, posso e mando, tudo o que ou outros pensam, e dizem, são palavras ocas. Um Governo onde predomina a arrogância.
- Baptista Isto mais se parece com uma limpeza étnica com métodos cirúrgicos aplicada por este governo.Parede
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Foto de Pedro Catarino (Um estudo inglês conclui que há mais risco de morte para o doente quando a Urgência está longe)

segunda-feira, setembro 03, 2007

Saúde: Farmácias das misericórdias afectadas - Apoio social diminui

* Cristina Serra


As farmácias geridas pelas instituições particulares de solidariedade social (IPSS), como é o caso das Misericórdias, vão ser obrigadas a constituírem-se como sociedades comerciais. A mudança de estatuto é determinada por um diploma legal do Ministério da Saúde, ontem publicado em Diário da República, que regula o novo regime jurídico das farmácias.
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A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) está contra a nova legislação e critica o Governo por condenar à morte o sector social. Para o evitar, vai requerer a inconstitucionalidade do diploma.
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As novas regras das farmácias (Decreto-lei 307/2007, de 31 de Agosto) alteram a propriedade das farmácias e determinam que, no futuro, as que são detidas pelas IPSS terão de se constituir como sociedades comerciais. Pretende-se, segundo o legislador, garantir a igualdade fiscal com as demais farmácias.Confrontado pelo CM com o pagamentos de impostos e a perda das isenções fiscais, o presidente da UMP, Manuel Lemos, criticou ao Governo.
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“As receitas das farmácias revertem a cem por cento para o investimento da actividade social e os beneficiários são os velhos, doentes, crianças e deficientes.” Esse responsável diz que o Governo não tem “sensibilidade social. Nada temos contra o pagamento de impostos, mas o dinheiro que passa a entrar no Ministério das Finanças não vai para o sector social”.
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O novo diploma legal entra em vigor dentro de 60 dias e permite a venda de medicamentos através da internet e ao domicílio.
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in Correio da Manhã. 2007.09.01
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Domingo, 2 Setembro
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João Carrilho Este é mais um resultado da total ausência de organização representativa das Misericórdias Portuguesas. A sustentabilidade destas Instituições foi de novo afectada.
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A Misericórdias são, a partir de agora, tratadas como qualquer empresa capitalista. Pela (in)acção daqueles que se instalaram nos cargos da União que era das Misericórdias, estas Instituições estão a ser continuamente desvirtuadas.
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Sabado, 1 Setembro
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Baptista Bem prega Frei Tomáz: Olha para o que ele diz,não olhes para o que ele faz. Um partido socialista a fazer isto que falta de pudor, meu Deus. Parede

domingo, agosto 05, 2007


Saúde : Nova lei afecta milhares de profissionais
Risco de desemprego para enfermeiros
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* Cristina Serra
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Milhares de enfermeiros estão em risco de ficar no desemprego dentro de um ano.
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A instabilidade profissional e emocional que está a afectar estes profissionais de saúde poderá resultar numa diminuição involuntária da qualidade da assistência que é prestada aos doentes, denuncia o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Correia Azevedo.
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Em declarações ao CM, Correia Azevedo disse que a precariedade profissional foi agravada com o Decreto-lei n.º 276-A/2007, de 31 de Julho, que entrou em vigor no dia seguinte.
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“Até agora, os enfermeiros tinham contrato a termo certo por três meses, renovado por mais três meses. Findo esse período, iam para casa durante uma semana, sem vencimento, e só depois podiam fazer novo contrato a termo certo por três meses, renovável por igual período, e assim sucessivamente.”
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A nova lei, que afecta outros profissionais da saúde (médicos, técnicos auxiliares), acaba com esse regime de contratação. Os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde podem celebrar contratos pelo período máximo de um ano.
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Carlos Afonso, enfermeiro no Porto, diz-se preocupado. “Foi um golpe baixo do ministro da Saúde. Faz com que milhares de profissionais fiquem em casa, o que pode levar ao fecho de centros de saúde.”
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in Correio da Manhã 2007.08.03
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Sabado, 4 Agosto
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- farnando cardoso Permita que acrescente, licenciados mas pagos como bacharéis. Enfermeiro, 11 anos serviço, 900 euros mês, 40 horas semana. Disponivel para trocar de rendimento com todos os desempregados que vivem de subsidios e trabalhadores por conta propria que fogem aos impostos e segurança social que regularmente vem criticar os funcionários públicos, que os sustentam pagando o que eles metem ao bolso, no fim de cada mês.

Sexta-feira, 3 Agosto
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- João Afonso Só para concluir... de facto, maus profissionais existem em todas as profissões e não posso cometer a hipocrisia de afirmar que Enfermagem é excepção... Mas este tipo de precaridade deve ser combatido e condenado de forma transversal... desde a Enfermagem (que exerço com gosto e competência) a todas as profissões que contribuam para uma sociedade justa, completa e recompensadora...
- João Afonso 6-em Espanha também há excesso de enfermeiros..daí tantos tentarem a sua sorte em Portugal. 7-embora nem todos sejam licenciados, desde 1999 que existe o Curso de Licenciatura em Enfermagem (4 anos) pelo que, desde 2003, todos os recém-formados têm o grau de licenciado. Por isso, hoje em dia, Enfermagem não só equivale a licenciatura como é uma licenciatura...
- João Afonso Se m disser onde é, provavelmente candidatar-me-ei a essa mina de ouro... 5-enfermeiros com casas de 500mil €!?! Ganhando 1000-1200€ (ou mesmo o dobro para quem faz duplo emprego) é virtualmente impossível... Mas não é impossível que um enfermeiro case com alguém melhor remunerado...Por isso o seu argumento carece de consistência.
- João Afonso 3-enfermeiros com 5-6empregos!?! Fenomenal, sem qualquer ponta de ironia...mas para ter 5-6empregos nem todos serão de 40hrs (os que garantem os vencimentos médios de 1000-1200€). É justo ser-se enfermeiro e ganhar metade destes valores!?! Lidando com a vida humana diariamente!? 4-50 a 60€/hora!?! Faça contas simples e verá que isso dá um vencimento de 12000€/mês...
- João Afonso Sou enfermeiro há 2. 5anos e gostava de, sucintamente, tentar esclarecer alguns pontos: 1-quem diz que nunca precisou de enfermeiros...esperemos que assim continue porque seria muito bom sinal... 2-quase todos com 2-3empregos!? Conheço centenas de enfermeiros...desses, talvez 20%(conta feita por cima) terão duplo emprego... No serviço em que trabalho, somos 46enfermeiros. Com duplo emprego? 1...
- Vítor Entendam que nós vivemos num mundo globalizado em que o padrão de produtividade e competividade está nos países asiáticos, por conseguinte a economia e as condições de vida vai progressivamente aproximando-nos desse padrão. O "welfare state" já passou à história. Viva a selva do capitalismo desumano. Estou a ser sarcástico, mas acordem para a realidade.
- Graça Afonso E é este o Estado que diz que se preocupa connosco!Minha solidareriedade com estes enfermeiros:Isto é uma vergonha!
- JP Como é possivel o estado continuar a abrir vagas para cursos para o desemprego como enfermagem e tecnologias da saúde? Quase todos os dias abrem estes cursos em privadas, em condiçoes quase ridiculas! quando o mercado esta totalmente saturado, e alunos a pagar montes de dinheiro para depois ficarem a bater de porta em porta para ouvir "temos pena mas nao há vaga" é inacreditavel!
- JP Cada vez mais se ve é trabalho precário, e por melhores profissionais que sejam nunca serao recompensados, apenas eventualmente com mais um ano de contrato incerto! Não venham dizer que acabaram os empregos para a vida, nem nos ordenados milionários pois a larga maioria (larga maioria mesmo) vive com 1000 euros! quem vem dizer k concorda nao deve falar de papo cheio.
- Marcos Beleza Galvão Vieira É incrível que isso esteja ocorrendo com os enfermeiros aí no primeiro mundo. Será que a globalização nivelará todos ao terceiro mundo?
- algarvia Ter emprego para a vida toda deveria ser possível a toda a gente e não é desejar muito. Há comentadores que estando revoltados com a situação profissional parece que acham bem que os outros estejam na mesma situação. O que acontece é que quem perde o emprego depois de uma certa idade nunca mais arranja, nem que procure dia e noite com uma candeia acesa.
- Paulo Silva Depois nao admirem que as enfermeiras estao sempre mal dispostas quando atendem os pacientes,tem contratos de 3 em 3 meses e 3 meses depois podem estar sem emprego ou com emprego.Realmente Portugal esta cada vez pior.
- Jorge João Borges Soares É lamentável a forma como os enfermeiros são tratados por algumas pessoas neste País de «brandos costumes»,entre as quais algum/alguma comentador(a). Tenho a referir que apesar de não ser enfermeiro dou imenso valor àquela profissão tão digna, embora tenha de ser executada com vocação o curso é muito dificil de tirar e equivale a uma licenciatura.
- helena ferreira Mais uns que pensavam que iriam ter emprego para toda a vida! Isso está a acabar! Têm que procurar emprego como as outras profissões!
- ana Somos unicos no mundo com excesso de enfermeiros, so assim se tenta compreender esta lei. Se isto k disse for mentira, estamos perante um caso, do deixa morrer que nao faz falta, e isto tem um nome crime premeditado
- heloisa diogo Aconselho a que se informem porque em Inglaterra há uma imensa falta de enfermeiros, e eles têm estado a aceitar gente do terceiro mundo com poucas qualificãçoes e as queixas são muitas. Se são diplomados e "arranham" o inglês, tratem disso. Isto aqui, o melhor é mesmo fechar a loja...
- EU Coitadinhos! estou cheia de pena! Conheço mtos. São uns lambões! Conheço alguns com 5/6 empregos... alguns pagos a 50/60€ à hora! E qt ao dormir... eles dormem, mas dormem em serviço! QUE EU JÀ VI!
- zeca fp Toda a gente tem que se mentalisar (enfermeiros e empregados publicos)que os trabalhos à vida,vai deixar de existir.Um bom profissional nao deve ter medo dos contratos a prazo renovaveis,é evidente que tem que provar todos os dias,que merece o seu ordenado,e é um bom profissional.Estou 100% de acordo com esta decisao do Governo,so é preciso saber se os doentes nao sofrem com estas medidas.
- José Como é possível haver desemprego nos enfermeiros, quando se sabe que quase todos têm part-times?Acabem com o duplo emprego e resolvem o problema.
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Sexta-feira, 3 Agosto
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- monica martins Lamento estes comentários! Sou enfermeiro, trabalho há 7 anos estou a pagar carro, que não é nenhum Ferrari, não tenho casa!E só tenho um emprego onde tento sobreviver com 700 euros mensais, contudo não ponho em causa, que há salários muito superiores! Por isso não generalizem!As escolas de enfermagem continuam com vagas.... concorram!!
- desiludido Este governo está a fazer as coisas certas. Estamos no bom caminho. Nós os portugueses não necessitamos de professores nem de enfermeiros. Vão trabalhar malandros.
- fernando Cardoso Sim existem maus enfermeiros como existem maus profissionais em outras profissões. Para esses a tolerancia deve ser zero. o Multiemprego apenas revela uma má politica de contratação: na privada o que conta é conhecer o empregador e não necessariamente a competencia logo o multiemprego apenas afecta alguns e não a maioria dos enfermeiros. pagos principescamente...não conheço.
- algarvia Com tanta gente sem nenhum emprego, como é que os enfermeiros pode ter 3? Sendo verdade, se perderem um dos empregos ainda lhes restam dois, já não ficam mal.
- Von Buren É absurdo o que aqui acabo de ler. Maus profissionais existem em todas as profissões, quanto aos profissionais de saúde merecem-nos todo o respeito, porquê? Porque mexem com o bem mais precioso que é a vida humana. Todos nós precisamos desta gente bem preparada.Por isso mais cuidado com o que se diz da boca para fora.Há! não sou enfermeiro, mas tenho o maior respeito por eles.
- tgz Ganham principescamente? Não me diga que ganhar 1100-1300€ brutos é um salário doutro mundo. Casas de 500mil euros? Com um salário dum enfermeiro? Lol... Lembre-se, uma árvore não faz a floresta. Porque será que são sempre os mesmos a ser atacados e nos médicos ng toca? Abram + cursos de medicina para equilibrar a procura/oferta, obrigá-los a competir e a ser competentes. Enfim...
- tgz Os 2 últimos comentários revelam um dos grandes objectivos deste governo. Colocar portugueses contra portugueses. Cultivar a mesquinhez que cada um tem dentro de si! É verdade que muitos profissionais de saúde têm 2/ empregos e alguns 3 empregos. O problema consiste na inexistência de condições, como um salário ridículo para o trabalho que têm e o menosprezo de que são alvo por parte da sociedade.
- lmmm Quem inventou os contratos, os recibos verdes, trabalhos temporários: deviam dar a cara para vermos a cara pessoalmente e esses é que deviam trabalhar por 3 meses ou 1 mês.
- Cátia É mentalizarem-se que o emprego para toda a vida acabou. Além disso os contratos sem termo só facilitam a eternização de pessoas incompetentes nos cargos. Toda a gente tem contas para pagar e quem é competente e trabalhador não tem que ter medo de contratos a prazo. Esta medida é mais do que bem vinda.
- sousa Muito sinceramente não tenho simpatia por enfermagem. Tratam-nos mal e são arrogantes, desprezando quem deles precisa. Muitas vezes são cruéis, mas mesmo assim fazem falta e é por se saberem insubstituíveis que eles desprezam qualquer doente.
- Nuno Os enfermeiros ganham principescamente e ainda por cima devido a turnos ainda podem ter 2 ou 3 empregos para poderem comprar casas de 500 mil euros, a má qualidade prestada vem do excesso de trabalho e fadiga, esta situação é que devia acabar!
- Paulo Sousa Pinto Faro Deixem-me rir com as palavras absurdas do sindicalista. Enfermeiros com dois e mesmo três empregos é mato. O emprego que fica a perder em "qualidade" é sempre o do estado que é pago por nós. Claro que há excepções mas essas são seguramente em minoria. Vão às clínicas de hemodiálise deste país e verão que 95% ou mais dos enfermeiros(as) acumulam com estes privados o tacho no público!
- Lusitano Enfermeiros sem emprego?! Ou enfermeiros sem um emprego?! Pelo que me é dado aperceber a grande maioria dos enfermeiros têm seguramente vário empregos, no mínimo dois... Devo reconhecer que muitos são autênticos super-homens e super-mulheres, pois conseguem trabalhar ininterruptamente sem dormir!!!
- Baptista Mais uma medida para o aumento da polulação.Com esta instabilidade no emprego só tem filhos quem for parvo.Quem inventou os contratos a prazo está muito caladinho neste momento.Parede

sexta-feira, julho 13, 2007


Incapacidade : Médicos avaliam também PSP e GNR
Juntas alteram regras


* Cristina Serra/com Lusa


O Governo aprovou ontem a revisão da composição das juntas médicas, garantindo que sejam exclusivamente constituídas por médicos, o que também se aplica às leis orgânicas da PSP e GNR. Os direitos de recurso dos requerentes de processos de verificação de incapacidades serão igualmente aumentados.



Estas medidas surgem depois de mais casos polémicos terem surgido na praça pública. Desta vez foi o caso de duas professoras com doenças oncológicas graves, obrigadas a regressar ao ensino no próximo ano lectivo, depois de a reforma lhes ter sido recusada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) após várias juntas médicas.Falando no final do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, reconheceu que está identificado um problema semelhante em relação ao regime jurídico aplicável aos procedimentos de aposentação antecipada dos agentes da PSP e militares da GNR.


“O Governo já transmitiu à Assembleia da República que se manifesta favorável a alterações nas leis orgânicas da GNR e da PSP, diplomas que se encontram pendentes no Parlamento”, declarou.


Nesse sentido, em sede de especialidade, as leis orgânicas daquelas forças de autoridade vão contemplar alterações idênticas às que foram introduzidas no regime das juntas médicas da CGA.


Tal como já fora anunciado terça-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Presidência afirmou que haverá uma auditoria a todas as juntas médicas da CGA e mudanças na legislação que regula a sua composição.


SEQUELAS GRAVES


O anúncio do primeiro-ministro surgiu depois de serem conhecidos os casos de uma professora de Aveiro com leucemia e de um docente de Braga com cancro na traqueia, que trabalharam nas respectivas escolas praticamente até à data da morte, depois de lhes serem negados por juntas os respectivos pedidos de aposentação.


Agora junta-se o caso de uma professora do 1.º Ciclo de Cabeceiras de Basto, doente de cancro, que em Fevereiro de 2008, quando terminarem os 36 meses de faltas que pode dar, será obrigada a regressar à escola.


O cancro na nasofaringe foi-lhe diagnosticado em Maio de 1998, tendo sido sujeita a tratamentos de quimioterapia e radioterapia que lhe deixaram sequelas graves ao nível da fala e da audição, impedindo-a de leccionar.


Mesmo assim, viu recusados os dois pedidos de aposentação: um ao abrigo da legislação especial para pessoas que sofram de doença do foro oncológico, esclerose múltipla e paramiloidose familiar, e outro ao abrigo da legislação geral.


Na última junta médica a que foi sujeita marcaram-lhe uma consulta com um otorrinolaringologista que lhe sugeriu que se “fizesse uma limpeza aos ouvidos e arranjasse os dentes ficaria muito bem”, conforme noticiou o ‘Jornal de Notícias’.


Outra professora, 60 anos, da escola Francisco Torrinha, no Porto, vítima de cancro da mama que viu igualmente ser-lhe negada a reforma antecipada.

in Correio da Manhã 2007.07.13



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Sexta-feira, 13 Julho


- Sara Gomes Marquês - (Lisboa) Sim. Um debate nacional no PRÓS E CONTRAS da RTP, parece-me uma proposta razoável para debater este flagelo. É uma questão demasiado assustadora e não me parece que isto acalme só com o anúncio de uma nova lei. Até porque ainda muito pouco ficou esclarecido sobre ela. O importante são os mecanismos de defesa dos cidadãos perante as ilegalidades do próprio Estado.
- Jacinto Vieira Tormes Isto está a tornar-se num escândalo nacional de proporções nunca vistas. É fraude, vigarice, maldade, corrupção, incompetência, telefonema do amiguinho, arranjinho partidário, subordinação ao chefe... Tudo menos actos médicos. Estamos bem entregues, estamos...
- Oliveira Juntas só com médicos? Pensam que isso vai solucionar tudo? Será que os "chefes" vão passar a estar caladinhos e a não interferir no trabalho dos médicos? Mas, alguém acredita que esta lei vai pôr fim ao corporativismo, ao clientelismo e à bufaria? Ainda não viram que nós não passamos de números a abater?
- Luís C. Baltasar Quando toda a verdade vier ao de cima é que vamos ver... Estas mortes são apenas uma ponta da grande bronca que são as juntas médicas. Também não acredito que isto vá lá só com a mudança da lei. É preciso investigar e não só na CGA. Há muitos outros casos inacreditáveis por aí.
- Catarina Trigo Cá para mim esta nova lei é só «alpista« para calar o pio aos canários...
- Fernando Leite Azevedo Que a memória destes professores não seja esquecida. Eles são o exemplo do desprezo a que os professores são votados por este governo. Isto é desumano.
- Pedro Neves Leal - (Nelas - Viseu) Parece óbvio que só se tenciona alterar a lei por pressão da revolta das pessoas em razão destes casos absolutamente chocantes. Sr. Sócrates! Não queremos apenas uma lei precipitada destinada a calar o protesto. Queremos que se dê a conhecer a verdade, que se indemnizem os lesados e se penalizem os culpados para que esta vergonha nacional nunca mais volte a acontecer neste país.
- Zé Capitão Esta situação nojenta não tem fim à vista. Todos os dias surgem novos casos espantosos de pessoas com doenças impeditivas que são mandadas trabalhar e de outras que estão bem de saúde e as impedem de trabalhar. Isto anda tudo viciado. É muita vigarice junta.
- Gilberto Freire - Amadora Os portugueses andam cansados de tanta promessa não cumprida que já não sabem em que acreditar. Esta lei tem de ser muito bem explicada para que as pessoas saibam o que devem exactamente fazer em caso de serem vítimas de decisões médicas anormais. Não é só o governo vir à televisão, depois de ter o rabo todo queimado, e dizer que com a nova lei já resolveram tudo.
- Olívia Pato - (Covilhã) A questão das juntas médicas das Direcções Gerais de Educação é um assunto dramático que parece ficar de fora desta lei. Passam-se horrores nalgumas escolas e certas juntas médicas, por recomendação de presidentes de c. executivo e DRELs, DRENs, DRECs, etc, tomam deliberações abusivas para afastar professores, fundamentando actos "não médicos" como "actos médicos". Isso é abuso e crime!
- Zeferino A. Melro Atemorizado com estes gravíssimos acontecimentos e em vésperas de escrutínio eleitoral, vem o governo, à pressa e desengonçadamente, lançar mão de uma lei feita comprimido milagroso que diz ir curar todos os males... A QUESTÃO, SR. 1º MINISTRO É QUE O «CANCRO» NÃO SE CURA COM ASPIRINAS!
- Jacinto - Bragança Uma coisa é a lei. Outra coisa é a forma como lhe dão a volta. Sou funcionário público, tenho um problema de saúde grave que mais que justifica a aposentação. Parecem gozar com a minha situação pois já fui convocado 2 vezes e dizem que tenho «bom corpo para trabalhar». O problema é ter provas médicas que dizem o contrário. Ninguém se entende. E estou pior cada dia que passa.
- Carlos Morais O clima continua a ser de grande consternação e indignação com novas notícias de casos de incrível desumanidade envolvendo juntas médicas. Creio que é urgente a RTP fazer um PRÓS E CONTRAS para os responsáveis por esta lei responderem às dúvidas dos cidadãos. A lei é omissa em muitas coisas. Há que clarificar melhor o assunto e informar as pessoas.
- Paulo Jorge Moreira - Penafiel Não acredito que esta lei acabe com os problemas das juntas médicas. Muitos médicos têm filiação ou simpatia partidária e têm chefes nomeados pelo partido no poder. Essa circunstância basta para se viciarem pareceres e decisões médicas. A lei não controla estes aspectos.
- Dora Araújo O país está chocado e o sr. 1º ministro foi vaiado num estádio cheio de gente. Assustou-se e percebeu que estava a ser ultrapassado pelos acontecimentos. A lei era necessária mas é precipitada pois só tem em atenção uma parte do problema. Deixa-se a porta entreaberta para se continuar a praticar actos "médicos" ilícitos. É preciso fazer mais. É preciso assustar os prevaricadores.
- Fausto Simões O governo só sabe dar sinais de prepotência. Esta nova lei nem teve tempo para amadurecer. É um golpe de teatro por o falecimento escandaloso dos professores ter agitado a opinião pública. É claro que estas medidas foram publicitadas porque Sócrates anda à rasca. Mas, as pessoas estão vigilantes e desconfiadas. Têm razão em estar revoltadas. Esta falsa democracia não convence ninguém.
- José Miranda Este assunto mexe demasiado com as pessoas e todos os dias se noticiam novos casos. O problema é que a lei devia combater o problema na raíz e não no final quando as pessoas vão à junta médica da CGA. Aí já o assunto vai evenenado porque tudo começou mal nas juntas médicas anteriores. É uma lei que pouco ou nada vem resolver.
- Virgolina Silva Antigamente bastava um simples atestado médico e era fácil obter a pensão por invalidez. Agora passou-se de 8 para 80 e é ver pessoas gravemente doentes a serem obrigadas a trabalhar, com o Estado a explorá-las até ao osso...ou seja, enquanto respira e se mexe.
- Mauro Braga Este assunto sucedeu com professores mas o governo continua a fechar os olhos acerca do que se passa com as juntas médicas do Ministério da Educação. Faço um apelo para que se faça também auditorias a essas juntas pois o que fazem às pessoas é inacreditável. A lei tem que ser justa para se acabar de vez com estas situações escandalosas. Se não nada muda.
- Horácio M. As juntas até podem ter só médicos. Mas, vão continuar a receber ordens dos superiores para actuarem nas decisões desta ou daquela maneira. É isto que está mal e que a nova lei não vai resolver. Tudo na mesma como dantes.
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Sexta-feira, 13 Julho


- Virgínia Mata - Moura (B. Alentejo) Os professores morreram e vão morrendo e o governo faz uma «leizeca» lavando as mãos sujas como Pilatos. Há muitos anos que se sabe destas coisas e o governo também sabia. Só quando os jornais falaram do escândalo é que o governo disse que ia actuar. Resta saber se esta lei vai resolver o assunto. Tenho muitas dúvidas.
- Judite Dolores - Coimbra Parece-me uma lei feita em contra-relógio só para mostrar alguma coisa em vésperas de eleições na capital. Uma vez mais, os cidadãos não foram ouvidos e têm tanta queixa a fazer! Passa-se muita coisa esquisita em juntas médicas e parece querer-se passar apenas um pano por cima do assunto. O problema é que é preciso detergente para limpar as nódoas...
- Martim Bastos Como sempre, em vez de se atacar o problema de frente, o governo só se propõe resolver uma parte deste imbróglio. Porque não se fala das juntas médicas das Direcções Regionais de Educação? Que trabalho fazem essas juntas para além de humilhar e gozar com os utentes? Isto é um escândalo que o governo pretende esconder e manter em segredo. Basta de tanta humilhação e de falsas políticas.
- Emanuel Silveira Este decreto lei é restritivo pois continuamos sem saber o que vai passar-se com juntas médicas que não sejam da CGA. A maioria das irregularidades começa nessas juntas. Será que o governo é autista, ou vê bem e só quer atirar-nos poeira aos olhos?
- J.Rodrigues A questão essencial é que alguém deu instruções às juntas para evitarem o mais possível a atribuição de baixas ou de reformas. Não é por acaso que "dão altas" compulsivamente, ao fim de 6 meses de baixa. E agora todos se fazem de surpreendidos...
- carla o problema é que tanta gente foi reformada sem doenças cedo demais e agora estão a cortar a quem realmente precisa. Revejam as reformas por doença dos ultimos 10 anos e vejam quantos estão a trabalhar noutros lados? Em relação às juntas elas deveriam ter médicos, mas da especialidade da doença da pessoa. (Queluz)
- afonso As juntas médicas até agora eram uma autentica palhaçada, uma pessoa chega la olham para nos fazem duas ou três preguntas e ja esta feita a junta médica. Alem disso estam presentes pessoas, não médicos, que não sei o que estam la a fazer, nunca deveriam ter estado.



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Sexta-feira, 13 Julho


- José Vila Nova - Castanheira Com este governo é assim: para destruir é rápido - maternodades, escolas, centros de saúde, etc.. Para construir, é preciso que, primeiro, aconteça desgraça: é a costa, por onde o mar avança; é a morte no Alentejo, para ir para lá o INEM: é a morte de professores, para mudarem as juntas médicas, etc.Jogam no "depois de casa roubada, trancas à porta". Pena que morram pessoas!!!
- Ex tuga fala-se só nos casos de professores,e doutros funcionários públicos? e o cidadão comum que trabalha no privado? não são feitos da mesma massa ? quantos não teêm doenças bastantes graves,e no entanto se conseguirem sobreviver teêm que voltar a trabalhar.alguem lhes dá a reforma?como pede a sra professora do Porto devido a um cancro da mama,que não me pareceu ainda jovem.Direitos iguais para todos
- Manuel Almeida Esta política já vem de longe, senão vejamos. A minha mulher teve cancro da mama e á doente bipolar. Já foi 2 vezes à CGA e foi-lhe recusada a reforma enquanto nas 3 juntas da ADSE lhe disseram que, segundo a legislação em vigor, tinha direito à reforma!? Ou seja os governantes são os primeiros criminosos neste assunto!
Quinta-feira, 12 Julho- Contribuinte pagante Tal como o senhor Socrates, estou chocado, estou muito chocado. Estou ENORMEMENTE chocado com a hipócrisia do senhor Sócrates! Quer dizer, o governo do senhor Sócrates pressiona as juntas médicas para não reformar ninguém que é para "poupar" (eu diria ROUBAR) uns cobres na segurança social. E aparece o senhor praticante de obras ou lá o que é o senhor Sócrates, armado em coitadinho!
- Norberta Violante Os motivos de decepção pelo país que temos são cada vez maiores. Isto dos professores mortos é coisa bárbara e indecente. Infelizmente, já nada podemos fazer por eles. É a podridão da política e da incompetência. Só espero que se honre estes mártires e se faça uma lei justa para todos os portugueses e não apenas para alguns.
- Jorge Luís Lopes - Guimarães A confusão está lançada. É evidente que as normas têm de mudar para se acabar com esta pouca vergonha. Só quero saber que direitos vou ter para me defender desta malandragem. Eu e toda a gente, note-se!
- Georgina Cruz - Almada Penso que esta lei deveria aplicar-se a todo o tipo de juntas médicas já que todas elas têm o mesmo valor legal. Será que, em caso de dúvida ou irregularidade, a nova lei permite revisão de processos anteriores e daqueles que estão em curso? Se uma lei é o que pretende fazer-se, então faz todo o sentido que assim seja.
- Albano Correia Estes casos revoltantes parecem não ter fim à vista. Será que estas novas regras contemplam verdadeira possibilidade de recurso das decisões das juntas médicas? Penso que isso só será possível quando os tribunais aceitarem compatibilizar as decisões das juntas com as de outros médicos. As juntas não são de confiança e têm demasiado poder. Há que arranjar zonas de equilíbrio.
- Cláudia Jacinto Nunes Parece-me mais um daqueles decretos vagos que nem servem para jurisprudência. Dúvidas são muitas. A começar por se anunciar que as auditorias se vão restringir à CGA. Se assim for, é um decreto a meio gás. Continuará a haver problemas e confusão, com utentes transformados em vítimas. Enquanto a norma não se aplicar a todas as juntas médicas, haverá sempre hipótese de ilegalidades, o que é grave.
- Filipe Constâncio Pelo que vejo, é preciso morrer gente para os governantes se assustarem e mexerem nalguma coisa. Este polémico assunto está a causar estrago político, mas não é isso que interessa às pessoas. Aos cidadãos interessa-lhes conhecer os seus verdadeiros direitos para saberem como defender-se destas anormalidades.
- JL Mais uma "medida" para enganar a população, enquanto não houver respeito pelas pessoas, não é por decretos que vão mudar seja o que for. Isto mais uma vez revela o desnorte em que este desgoverno navega, medidas de cosmética para tapar a porcaria, mas o cheiro esse mantém-se...
- Alfredo Farrobas Não pode haver lugar para discriminações. Uma junta médica é um orgão de decisão legal. Por conseguinte, se comete ilegalidades, merece ser tratado do mesmo modo quer se trate de CGA, Ministérios, Polícias, etc. Falta explicar muita coisa sobre esta "nova" lei, designadamente em matéria de defesa integral dos utentes. O governo que seja claro e concreto e deixe-se de atoardas de circunstância.
- Pedro Montanha "Promessas", não me lembro do autor da cantiga....
- montenegro De 2ª, é quem trabalha por conta de outrem, logo nos 100% e para os outros 65/70% da madia e no fundo quem lhes paga os ordenados e as benesses são os nossos impostos.
- Conceição Nuno As novas regras esquecem as juntas médicas do Ministério da Educação? Que conceito de justiça é este quando as notícias de que se passam coisas atrozes nessas juntas são cada vez mais visíveis ao domínio público? Será que os professores são cidadãos de 2ª categoria para estes governantes?
- Maria Alterações para melhor são sempre de aplaudir. No entanto eu ainda não entendi porque é que não foi aplicado o Decreto-Lei nº 173/2001, de 31 de Maio no caso dos professores com doença oncológica e que viram o pedido de reforma negado. Com ele teriam sido resolvidos todos os casos que já vieram a público dado tratar-se de pessoas com muito tempo de serviço. Para que serve o Decreto afinal? (Leiria)
- Xavier Brás O Estado pouparia muito dinheiro se se eliminassem juntas médicas duvidosas feitas a pedido de Conselhos Executivos de escolas públicas pelos motivos mais bizarros. Porque não se investe mais em inspecção escolar? Porque não actuam as inspecções sobre as escolas, os conselhos executivos e... as juntas médicas? Custa a entender, não é verdade?
- Jorge Névoa Acham que vai realmente mudar alguma coisa? Isto são tudo manobras eleitoralistas para convencer otários em véspera de eleições para a câmara alfacinha. Quem acredita nas lágrimas de crocodilo do Sócrates ou na sensibilidade da ministra da Educação pelos professores doentes com cancro? Eles querem é votos. Estão-se nas tintas para as pessoas! Já não há pachorra para aturar isto!
- Graça Alves Parece-me injusto mexer-se apenas nas juntas médicas da CGA. As suspeitas de envolvimento nas decisões por parte de agentes "estranhos" aos actos médicos atingem muitas outras juntas médicas. É pouco clara a posição do governo, pois parece querer resolver apenas uma parte do problema, mas sem abdicar de pactuar com os esquemas do costume. Não estou esclarecida sobre o que pretende o governo fazer
- Cristina Sousa Lopes Decididamente, esta gente pensa que anda a governar para papalvos... Os escândalos com juntas médicas andam a estoirar por todo o lado e vêm para aqui com medidas demagógicas de cosmética. E quem vai julgar e penalizar disciplinarmente os "médicos" mentirosos e corruptos? E os processos irregulares? É coisa para se esquecer ou abafar, já se sabe. Não tenham ilusões. Estas medidas são um bluff!
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Quinta-feira, 12 Julho
- Aristides A ver vamos, como dizia o cego!
- Vitor Meira «...mais direitos de recurso nos processos de verificação de incapacidades», dizem eles! Isto é uma interpretação restritiva dos direitos do cidadão. Temos direito a «todos» os mecanismos de defesa perante estas barbaridades e não a esmolas, caros senhores! Muito estranho o vosso conceito de justiça, liberdade e democracia... Muito estranho, mesmo...
- Olga Arriaga Fala-se na CGA, na PSP, na GNR... e os professores? Vão ser novamente discriminados? O Ministério da Educação vai ficar isento de auditorias às suas juntas médicas? Porquê? Será que cumprem actos médicos? Será que procedem com adequada deontologia? Isto é demasiado revoltante. Decididamente, este governo faz más reformas e quando mexe nalguma coisa mais séria é às pinguinhas e só para alguns!
- Ismael Brites É lamentável que tudo se procure decidir em cima do joelho e que só haja intervenção depois de falecimentos de professores e conhecimento de outros casos abomináveis. As juntas médicas que envolvem professores são uma autêntica pouca vergonha. Tudo começa nas DREL, DREN, etc. Porque se remete o governo ao silêncio nesta matéria? Porque odeia Sócrates os professores, a ponto de dos deixar morrer?
- José Viriato Estas medidas são tardias e peca-se ainda por carecerem de esclarecimento. E o que tenciona o governo fazer em relação à abundância de irregularidades que envolve as juntas médicas das Direcções Regionais de Educação? Só há lugar para auditorias na CGA? Nos outros organismos vai ficar tudo na mesma?
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