A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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domingo, abril 29, 2012

Miguel Urbano Rodrigues e Khadafi


Khadafi morreu combatendo com dignidade e coerência

Miguel Urbano Rodrigues
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A foto divulgada pelos contrarrevolucionários do CNT elimina dúvidas: Muamar Khadafi morreu em Sirte.
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Notícias contraditórias sobre as circunstâncias da sua morte correm o mundo, semeando confusão. Mas das próprias declarações daqueles que exibem o cadáver do líder líbio transparece uma evidência: Khadafi foi assassinado.
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No momento em que escrevo, a Resistência líbia ainda não tornou pública uma nota sobre o combate final de Khadafi. Mas desde já se pode afirmar que caiu lutando.
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Os media a serviço do imperialismo principiaram imediatamente a transformar o acontecimento numa vitória da democracia, e os governantes dos EUA e da União Europeia e a intelectualidade neoliberal festejam o crime, derramando insultos sobre o último chefe de Estado legitimo da Líbia.
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Essa atitude não surpreende, mas o seu efeito é oposto ao pretendido: o imperialismo exibe para a humanidade o seu rosto medonho.
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A agressão ao povo da Líbia, concebida e montada com muita antecedência, levada adiante com a cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU e executada militarmente pelos EUA, a França e a Grã-Bretanha deixará na Historia a memória de uma das mais abjetas guerras neocoloniais do inicio do século XXI.
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Quando a NATO começou a bombardear as cidades e aldeias da Líbia, violando a Resolução aprovada sobre a chamada Zona de Exclusão aérea, Obama, Sarkozy e Cameron afirmaram que a guerra, mascarada de «intervenção humanitária», terminaria dentro de poucos dias. Mas a destruição do país e a matança de civis duraram mais de sete meses.
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Os senhores do capital foram desmentidos pela Resistência do povo da Líbia. Os «rebeldes», de Benghazi, treinados e armados por oficiais europeus e pela CIA, pela Mossad e pelos serviços secretos britânicos e franceses fugiam em debandada, como coelhos, sempre que enfrentavam aqueles que defendiam a Líbia da agressão estrangeira.
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Foram os devastadores bombardeamentos da NATO que lhes permitiram entrar nas cidades que haviam sido incapazes de tomar. Mas, ocupada Tripoli, foram durante semanas derrotados em Bani Walid e Sirte, baluartes da Resistência.
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Nesta hora em que o imperialismo discute já, com gula, a partilha do petróleo e do gás líbios, é para Muamar Khadafi e não para os responsáveis pela sua morte que se dirige em todo o mundo o respeito de milhões de homens e mulheres que acreditam nos valores e princípios invocados, mas violados, pelos seus assassinos.
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Khadafi afirmou desde o primeiro dia da agressão que resistiria e lutaria com o seu povo ate à morte.
Honrou a palavra empenhada. Caiu combatendo.
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Que imagem dele ficará na Historia? Uma resposta breve à pergunta é hoje desaconselhável, precisamente porque Muamar Khadafi foi como homem e estadista uma personalidade complexa, cuja vida refletiu as suas contradições.
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Três Khadafis diferentes, quase incompatíveis, são identificáveis nos 42 anos em que dirigiu com mão de ferro a Líbia.
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O jovem oficial que em 1969 derrubou a corrupta monarquia Senussita, inventada pelos ingleses, agiu durante anos como um revolucionário. Transformou uma sociedade tribal paupérrima, onde o analfabetismo superava os 90% e os recursos naturais estavam nas mãos de transnacionais americanas e britânicas, num dos países mais ricos do mundo muçulmano. Mas das monarquias do Golfo se diferenciou por uma política progressista. Nacionalizou os hidrocarbonetos, erradicou praticamente o analfabetismo, construiu universidades e hospitais; proporcionou habitação condigna aos trabalhadores e camponeses e recuperou para uma agricultura moderna milhões de hectares do deserto graças à captação de águas subterrâneas.
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Essas conquistas valeram-lhe uma grande popularidade e a adesão da maioria dos líbios. Mas não foram acompanhadas de medidas que abrissem a porta à participação popular. O regime tornou-se, pelo contrário, cada vez mais autocrático. Exercendo um poder absoluto, o líder distanciou-se progressivamente nos últimos anos da política de independência que levara os EUA a incluir a Líbia na lista negra dos estados a abater porque não se submetiam. Bombardeada Tripoli numa agressão imperial, o país foi atingido por duras sanções e qualificado de «estado terrorista».
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Numa estranha metamorfose surgiu então um segundo Khadafi. Negociou o levantamento das sanções, privatizou empresas, abriu sectores da economia ao imperialismo. Passou então a ser recebido como um amigo nas capitais europeias. Berlusconi, Blair, Sarkozy, Obama, Sócrates receberam-no com abraços hipócritas e muitos assinaram acordos milionários, enquanto ele multiplicava as excentricidades, acampando na sua tenda em capitais europeias.
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Na última metamorfose emergiu com a agressão imperial o Khadafi que recuperou a dignidade.
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Li algures que ele admirava Salvador Allende e desprezava os dirigentes que nas horas decisivas capitulam e fogem para o exílio.
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Qualquer paralelo entre ele e Allende seria descabido. Mas tal como o presidente da Unidade Popular chilena, Khadafi, coerente com o compromisso assumido, morreu combatendo. Com coragem e dignidade. 
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Independentemente do julgamento futuro da Historia, Muamar Khadafi será pelo tempo afora recordado como um herói pelos líbios que amam a independência e liberdade. E também por muitos milhões de muçulmanos.
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A Resistência, aliás, prossegue, estimulada pelo seu exemplo.
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Vila Nova de GAIA, no dia da morte de Muamar Khadafi
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Só a luta operária e popular pode reverter a regressão social!


1º de Maio
Viva os proletários de todos os países!
Só a luta operária e popular pode reverter a regressão social!
Em todos os continentes a classe operária e os povos resistem à deterioração das suas condições de trabalho e de vida e lutam contra a ofensiva capitalista e imperialista. Greves, manifestações, guerras populares, com vitórias e derrotas vêm ocorrendo em todo o mundo. Mas vivemos um período da história da humanidade marcado pela regressão social, que pode ser verificada em todas as dimensões da vida.
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Consideramos que o fator fundamental nesse processo de regressão foi o predomínio do oportunismo, do reformismo e da conciliação de classe, particularmente nas últimas décadas, no movimento comunista e operário mundial, nos partidos comunistas e revolucionários. Esse recuo ideológico e político na luta de classes internacional levou a erros e desvios na construção do socialismo, com a derrota da União Soviética e do bloco socialista do leste europeu, e à vitória da burguesia e da contrarrevolução mundial. Em países como a China, onde formalmente prevalece um regime socialista, observamos um processo de restauração capitalista. A burguesia nacional se fortalece não só porque explora brutalmente o proletariado chinês, com altas taxas de mais-valia, como também porque expande essa exploração sobre os trabalhadores em outros países onde suas empresas se instalam. Desde então, o retorno ao capitalismo nessa região do planeta, bem como sua intensificação nas regiões anteriormente dominadas, como América Latina e África, desencadearam uma contínua reversão das conquistas sociais que estavam em curso em todo o mundo, desde a Revolução de Outubro de 1917.
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Esse recuo das posições revolucionárias deixou a classe operária e os povos no mundo desarmados para enfrentar a política do capitalismo de intensificar a exploração e a opressão. E, no contexto desse recuo, a burguesia em nível mundial, com a reestruturação produtiva e a “liberalização” da economia (o chamado “neoliberalismo”), conseguiu vergar o proletariado ameaçando-o com o desemprego, o fechamento de fábricas e a não realização de investimentos, caso não aceitassem as reformas regressivas que retiravam direitos. 
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O resultado de todo esse processo é que o direito a uma vida digna, consubstanciado na universalização do acesso a trabalho regulamentado, alimentação, moradia, saúde, cultura e lazer, que era uma realidade para uma parte considerável dos povos e que ao menos parcialmente estava ao alcance das populações dos países capitalistas dominantes e, em menor medida, também nos países dominados, foi interrompido.
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A contrarrevolução burguesa em curso, para favorecer a possibilidade do emprego de capitais que não conseguem aplicação lucrativa na esfera produtiva, tratou de destruir os serviços públicos de educação, saúde, entre outros, forçando os setores médios da sociedade a pagarem por estes serviços em escolas e convênios particulares, condenando os setores mais empobrecidos a um precário atendimento público. Esses capitais também são aplicados na especulação financeira envolvendo até os alimentos, encarecendo seu preço e aumentando a fome em vários países do mundo.
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O desenvolvimento científico e tecnológico, colocado a serviço do capital, leva o desemprego, a fome e a miséria a milhões de pessoas, que sobrevivem em condições sub-humanas nas ruas e favelas. A quantidade de alimentos produzidos hoje daria para alimentar o equivalente a três vezes a população mundial. Porém, milhões de pessoas no mundo se alimentam mal, vivem na subnutrição crônica ou morrem de fome, pois se reforça a lógica da acumulação capitalista, de obter lucros, na produção de alimentos. Outra parcela dos trabalhadores, para manter um padrão de vida minimamente decente, se submete à intensificação da exploração, laborando extensas horas e com ritmos acelerados de trabalho.
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Para levar adiante essa política, a burguesia conseguiu a adesão de vários partidos e organizações sindicais e populares que, anteriormente, defenderam projetos emancipatórios, mas que se converteram aos dogmas burgueses e reduziram suas propostas a meras reformas superficiais, na forma de políticas compensatórias, do tipo bolsa-família. Esses partidos e organizações contribuíram para a situação de regressão social atualmente em curso, ao negociarem com a burguesia a aplicação de políticas que retiram direitos.
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As formas de regressão social impostas em todo o mundo pelo imperialismo ao proletariado incluem as ameaças de novas guerras, inclusive as nucleares, como o possível bombardeio ao Irã. Em busca de manter fontes de matéria-prima, o imperialismo incrementa guerras e busca se imiscuir nos assuntos internos de certos países, como foi o caso da Líbia e agora a Síria. O aprofundamento da crise e a regressão social vivida pelo proletariado, especialmente na Europa, geram uma revivescência do fascismo em escala mundial e de formas de autoritarismo civil.
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O Brasil, apesar da propaganda oficial que afirma ter surgido no país uma nova classe média, não está imune a esse processo de regressão social. O aumento no consumo de eletroeletrônicos e de automóveis por meio do endividamento familiar pode dar a impressão de certa melhoria nas condições de vida, mas não apaga problemas como a intensificação da exploração, os salários baixos, as longas jornadas de trabalho, o aumento nas denúncias de trabalho escravo mesmo em atividades urbanas e a deterioração dos serviços públicos, como a saúde e a educação, o transporte público caótico, e a falta de moradia, etc. As obras da Copa e das Olimpíadas, além de novos empreendimentos industriais como portos, usinas e estaleiros, atiçaram a ganância do capital imobiliário. Este promove em várias cidades, com apoio do judiciário e da polícia, remoções violentas de comunidades inteiras. Há uma remodelação de grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, onde se expulsam moradores de comunidades pobres visando entregar essas áreas para a especulação imobiliária.
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Contra tudo isso o proletariado brasileiro tem resistido com lutas e greves. Destacam-se as lutas dos operários dos canteiros de obras nos estádios de futebol, do PAC na construção das Usinas de Jirau e Santo Antônio, a greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, a luta dos professores por todo o país. A resposta do Estado capitalista brasileiro a todas essas demandas tem sido a repressão e criminalização dessas lutas, com o envio de tropas da Força Nacional de Segurança para reprimir a greve dos operários nas obras do PAC e o violento despejo que sofreram os moradores do Pinheirinho em São José dos Campos/SP.
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Em nossa opinião, só a luta operária e popular pode reverter esse processo de regressão social. Os trabalhadores, se quiserem melhores dias para si e seus filhos, devem aceitar o desafio de lutar revolucionariamente pela destruição das relações sociais capitalistas e, consequentemente, pela edificação de uma sociedade socialista, em transição para o comunismo.
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No imediato, devemos generalizar e unificar as lutas de cada categoria profissional, junto aos demais setores explorados, na resistência à retirada de direitos sociais e trabalhistas e contra a privatização e precarização dos serviços públicos. No plano internacional, devemos nos solidarizar com os trabalhadores em luta e nos opor resolutamente contra todas as formas de intervenção e guerras patrocinadas pelo imperialismo, garantindo aos povos o direito a sua autodeterminação.
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Viva o 1º de Maio classista e de luta!
Viva os proletários de todos os países!
Jornal Arma da Crítica
1º de maio de 2012
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27/abril/2012

sábado, novembro 07, 2009

1939.09.01 - Início da II Guerra Mundial




Hoje e há 70 anos [*]
Rui Paz
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Há 70 anos, a 1 de Setembro de 1939, a Alemanha sob a direção do regime nazi e de Hitler desencadeou a segunda guerra mundial invadindo a Polônia. A catástrofe que então se abateu sobre a humanidade e que custou 80 milhões de mortos não foi como se procura hoje fazer crer obra de um ditador louco e sanguinário. Foi antes o resultado de um plano bem preparado pelo imperialismo alemão e pelo revanchismo que na Itália de Mussolini e no golpe franquista em Espanha procurava por um lado travar o avanço impetuoso do movimento operário estimulado pelas conquistas do socialismo na União Soviética e por outro lado dirimir rivalidades entre as potências do mundo capitalista, particularmente entre a Alemanha e a Inglaterra.
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Quem sabe hoje que a 26 de Janeiro de 1932, o grande capital alemão com Fritz Thyssen à frente decidiu no Clube da Indústria de Dusseldorf levar Hitler ao poder? Quem sabe que as primeiras vítimas do Nazismo foram comunistas e que no 1º de Maio de 1933 os sindicatos foram brutalmente atacados e milhares de sindicalistas lançados nas prisões para gáudio de uma classe exploradora que estava sempre a acusar o movimento operário de não colaborar nem aceitar as dificuldades da crise de 1929? Quem sabe hoje que sem a ajuda da General Motors, os caminhões militares e as colunas motorizadas da guerra relâmpago nunca teriam conseguido chegar a Viena e a Praga, que o combustível com que os aviões nazis bombardeavam Londres, Coventry, Birmingham, Liverpool e Manchester vinha da Standard-Oil norte-americana ou ainda que sem o sistema de cartões perfurados da IBM a máquina de extermínio hitleriana nunca teria conseguido organizar o trabalho escravo de modo tão perfeito e eficaz?
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Quando o capital fala em «democracia» está a pensar na liberdade para os seus negócios e para exploração, não na liberdade dos povos decidirem o seu destino e de poderem viver em paz e em liberdade.
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A derrota do nazi-fascismo traduziu-se pela instauração de uma nova ordem fundada no direito internacional, no respeito pela soberania dos povos e por enormes conquistas sociais dos trabalhadores dos próprios países capitalistas. A correlação de forças favorável ao socialismo que então se verificou tornou possível tais avanços civilizacionais. Mas nos últimos 20 anos temos vindo a assistir à destruição dessas conquistas e ao reforço do poder antidemocrático do grande capital à escala mundial e ao retomar das guerras imperialistas sob o manto da defesa dos «direitos humanos» ou do «combate ao terrorismo».
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Com o objetivo de ilibar-se dos seus crimes e responsabilidades, o grande capital e os seus governantes têm vindo a falsificar a História e a confundir as vítimas com os algozes. Inventam teorias como a dos «dois totalitarismos» para ficarem com o terreno livre para prosseguirem o anticomunismo de Estado em que se fundamentou não só o nazismo hitleriano mas uma infinidade de ditaduras fascistas de Pinochet a Videla, de Mobutu a Somoza, de Salazar a Ferdinando Marcos ou a Suahrto.
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E no que diz respeito a guerras e agressões é o que se vê. As centenas de civis que a NATO assassina quase diariamente no Afeganistão são totalmente ignoradas pelos dirigentes de um mundo capitalista que se afirma «humanista».
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Hoje como há 70 anos é necessário que os povos não se deixem contaminar por essa amnésia coletiva com que o capital pretende novamente convencer os povos de que não há alternativa para a exploração, a guerra e o militarismo.
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A resistência e a luta contra a opressão e a mentira acabarão por abrir caminho a um mundo de paz, justiça social e liberdade, um mundo socialista.
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[*] Este texto foi publicado no Jornal Avante nº 1.867, de 10 de Setembro de 2009
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Reproduzido de www.odiario.info
Esta página encontra-se em www.cecac.org.br
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18/setembro/2009
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92 anos da Revolução Bolchevique


Homenagem
92 anos da Revolução Bolchevique
7 de novembro de 1917 (25 de outubro no antigo calendário russo)
A questão do Estado
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A atividade do CeCAC será uma palestra e debate com destaque para a questão do Estado e da tomada do poder pelo proletariado, a partir do livro “O Estado e a Revolução”, de Lênin, escrito às vésperas da revolução de Outubro.
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O objetivo é debater a atualidade da posição de Lênin sobre o Estado, resgatar seus princípios gerais sobre a revolução e a construção de uma linha teórica e política justa, que levou, na Rússia, os explorados à vitória, abalando o poder das classes dominantes em todo o mundo.
Serão exibidas imagens, trechos de filmes e de textos de Lênin
(cerca de 30 min.)

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Dia 5 de novembro às 18:30h no CeCAC
Av. 13 de maio, 13, sala 1903 - Centro - Rio - RJ
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Leia no sítio do CeCAC:
- texto do CeCAC em homenagem aos 88 anos da Revolução Bolchevique
- textos de Lênin:
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3/novembro/2009
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sexta-feira, agosto 14, 2009

Brasil - "O Petróleo tem que ser nosso - última fronteira" - CECAC

CeCAC convida

Filme e debate

"O Petróleo tem que ser nosso - última fronteira"

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Direção: Peter Cordenonsi

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Brasil, 2009 - duração: 1 hora

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O documentário produzido pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e pela Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet) vem divulgando a Campanha "O petróleo tem que ser nosso", que traz a discussão sobre a luta pelo monopólio estatal do petróleo e a apropriação das reservas de petróleo do Brasil, em particular em relação às reservas do pré-sal, a partir de um amplo espectro de posicionamentos políticos.

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Quinta-feira, 20 de agosto, às 18:30h, no CeCAC

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Av. 13 de maio, 13 - conj 1901/3 - Centro - Rio de Janeiro



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O Petróleo é Nosso. Sempre!!!

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Na campanha “O Petróleo é Nosso” [início da década de 1950], estudantes, trabalhadores, patriotas se uniram em defesa das nossas riquezas petrolíferas, constituindo um dos mais importantes movimentos patrióticos de nossa história, que conseguiu garantir o monopólio estatal do petróleo através da Petrobrás.

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De lá para cá, a Petrobrás foi construída com o esforço de seus trabalhadores, que desenvolveram tecnologia própria tornando-a uma das empresas líderes em exploração de águas profundas. Contudo, nos últimos quinze anos, como demonstramos, a Petrobrás e as nossas bacias vêm sendo entregues ao imperialismo, que as utiliza para garantir suas maiores lucratividades. Por isso hoje, diante de toda esta ofensiva das classes dominantes, precisamos recordar os períodos de luta de nosso povo, reviver o pensamento e ação daqueles que em períodos tão adversos como este, deram exemplo de resistência e integridade.

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O assunto é extremamente sério e faz jus ao exame sereno do Presidente da República [Getúlio Vargas], pois que as nossas melhores jazidas de minérios já caíram em mãos estrangeiras e no passo em que as coisas vão o mesmo se dará com as terras potencialmente petrolíferas. E já hoje ninguém poderá negar isso visto que tenho uma carta em que o chefe dos serviços geológicos da Standard [Standard Oil] ingenuamente confessa tudo, e declara que a intenção dessa companhia é manter o Brasil em estado de "escravização petrolífera.

Monteiro Lobato

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aos delegados, detetives, informantes, a todos, enfim, que contribuíram para ficar registrado nos arquivos do Dops, que eu lutei pela Paz, em defesa dos Direitos Humanos, pela interdição das Armas Nucleares, por Democracia e Liberdade, gritei que ‘o petróleo é nosso!’, e contra as ditaduras, contra a escravidão econômica e política do Brasil ao capital estrangeiro. Embora a ironia e até mesmo um certo deboche na análise de alguns documentos, foi muita a emoção que senti lendo aqueles boletins, ofícios e referências, pois eles me deram uma alegre certeza: não foi vida jogada fora a que vivi”.

Mario Lago

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Para aqueles que divulgam a ideologia de que não há alternativas, vale ressaltar que a alternativa de organização do povo e a sua luta é a única capaz de conduzir a libertação dos povos. Não há alternativa para o fim da exploração senão a luta contra os exploradores! Assim estão inseridas as lutas pela defesa de nossas riquezas naturais e para que o benefício da sua utilização sirva efetivamente ao povo brasileiro. O Petróleo é Nosso Sempre!!!

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Extraído do texto "PETROBRÁS: quem ganha e quem perde com a "auto-suficiência" e exportações (clique aqui)

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Centro Cultural Antonio Carlos Carvalho - CeCAC

Av. 13 de maio, 13 salas 1901 e 1903 - Centro - Rio de Janeiro

Horário de funcionamento: das 14 às 18h - tel: (21) 2524-6042

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Sítio: www.cecac.org.br E-mail: cecac@terra.com.br

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