A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, maio 25, 2010

Jerónimo de Sousa na moção de censura



A boca e os figos



«(...) Censura ao embuste de quererem fazer crer aos portugueses que os sacrifícios toca a todos por igual quando todos sabem que o grosso da factura vai ser cobrada a quem menos tem e menos pode, aos trabalhadores, aos desempregados, aos reformados ou quem vive dos seus pequenos rendimentos.
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Culpa e saca a quem não teve responsabilidades da crise! Ou não?

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Foram os mais de 700 mil desempregados ou os que já nem direito têm ao subsídio de desemprego? Foram os trabalhadores despedidos da indústria naval, da siderurgia, da Quimonda, da Rodhe, da Delphi do sector têxtil, os mais de um milhão de trabalhadores com vínculos precários os mais de 40 mil jovens diplomados sem emprego nem alternativas, os milhares de comerciantes sufocados e arruinados na concorrência desleal com as grandes superfícies, nas centenas de milhar de pequenos agricultores que viram arruinadas as suas explorações agrícolas, os pequenos empresários da indústria que entraram na falência devido aos custos dos factores de produção e a falta de firmeza do Governo nas negociações da OMC, foram os pescadores e os trabalhadores da Marinha Mercante que viram as respectivas frotas serem abatidas?

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Foram 2 milhões de portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, foram os que vivem com o salário mínimo nacional, os reformados e as baixas pensões, foi quem vive do seu trabalho e do seu salário? Não foram ! Mas sabemos quem foi!

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Ou foram os que ganharam à tripa forra com a especulação e a economia de casino que apanhados tiveram logo a ajuda de dinheiros públicos do Estado aumentando o deficit e mordendo a mão amiga, voltam a especular e ter lucros escandalosos!

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Bem se aplica aqui aquele ditado popular. Uns comeram os figos e a outros rebentaram-lhe a boca. (...)».

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Texto integral aqui.

Como elas se fazem...




Um pouco mais de rigor, s.f.f.

Olho a primeira página do Público de hoje e, no canto inferior direito, como título para uma chamada para uma entrevista com Jerónimo de Sousa, leio que «Jerónimo de Sousa/ Moção do PCP não é para fazer cair o Governo». Vou à página 6 e encontro o sub-título acima (em conversão gráfica minha e com sublinhados meus). E vai daí, não vá dar-se o caso de algum estimável radical livre também tresler, resolvo informar os leitores que, sobre esta matéria, o que Jerónimo de Sousa efectivamente afirmou (sublinhados meus) foi: «Quando apresentamos esta moção de censura e associamos PS e PSD, não temos muitas ilusões em relação ao desfecho institucional. Mas também não aceitamos que o Governo diga «ou eu ou o caos». Se caísse, não se perdia grande coisa. Mas o que procurámos foi fazer uma censura política a estas medidas e a este rumo de desastre nacional e dar uma dimensão institucional ao grande sentimento de insatisfação dos portugueses perante esta política de direita».E, pronto, depois de demonstrado que no Público algum editor há-de haver que não percebe a diferença entre «vontade de» e «previsão de que», agora é tempo de dar alvíssaras a quem fôr capaz de encontrar a confissão de Jerónimo de Sousa a que o sub-título (na imagem) do Público alude.
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terça-feira, abril 13, 2010

Ateus britânicos querem Papa preso quando visitar Reino Unido


Professor de Direito de Oxford considera cenário pouco provável
12.04.2010 - 17:49 Por AFP, PÚBLICO
Dois intelectuais ateus britânicos querem que o Papa Bento XVI seja detido por "crimes contra a humanidade", quando visitar o Reino Unido, na sequência de acusações de que o chefe da Igreja Católica teria encoberto padres pedófilos.
O chefe da Igreja Católica é acusado de ter protegido padres 
pedófilos 
O chefe da Igreja Católica é acusado de ter protegido padres pedófilos (Tony Gentile/Reuters)


O cientista Richard Dawkins e o autor anglo-americano Christopher Hitchens tencionam recorrer, para isso, à justiça britânica e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), de Haia, disse o seu advogado, citado pelo diário "Guardian".

A Justiça britânica pode emitir mandados de captura contra estrangeiros em visita ao Reino Unido. Em Dezembro passado, a ex-ministra israelita dos Negócios Estrangeiros israelita Tzipi Livni anulou uma viagem a Londres após a emissão de um mandado, na sequência de queixa de uma associação pro-palestiniana. Após caso, o Reino Unido prometeu reflectir "com urgência" sobre a sua legislação. Em 1998, o antigo ditador chileno Augusto Pinochet foi preso no Reino Unido na sequência de um pedido da Justiça espanhola.

Ouvido pela AFP, Dapo Akande, especialista em Direito Internacional da Universidade de Oxford, considera, no entanto, que a intenção de deter Bento XVI não tem "qualquer hipótese" de êxito, uma vez que o Papa beneficia de imunidade "enquanto chefe de Estado" reconhecido internacionalmente. O académico recorda que uma tentativa semelhante fracassou há cerca de dois anos nos Estados Unidos.

Opinião diferente é a do advogado dos dois intelectuais, Mark Stephens, segundo o qual a imunidade não se aplica neste caso porque o Vaticano "não é um Estado", uma vez que não cumpre certos critérios, como a existência de uma população.

O Papa "não está acima da lei", disse Christopher Hitchens, citado pela imprensa britânica. "A dissimulação institucionalizada de violação de crianças é um crime em todas as legislações."

Bento XVI tem sido acusado de encobrir padres pedófilos num período anterior à sua escolha para líder da Igreja.

Richard Dawkins e Christopher Hitchens são considerados figuras de proa do "novo ateísmo", que preconiza uma atitude mais crítica da religião.

Quanto a uma eventual queixa no TPI, Adam Roberts, professor de Relações Internacionais de Oxford, considera-a "difícil de imaginar". "Seriam necessárias provas sólidas de que os actos incriminatórios fazem parte de um ataque sistemático e alargado contra uma população civil. É difícil imaginar que o TPI considere os abusos sexuais de padres católicos como esse género de crimes."
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domingo, abril 11, 2010

EDP Mexia justifica remuneração de 1,9 milhões de euros em 2009 com ultrapassagem de objectivos



Público - 06.04.2010 - 16:16 Por Lusa

O presidente da EDP, António Mexia, justificou hoje ter recebido 1,9 milhões de euros de remunerações em 2009 com o facto de ter ultrapassado os objectivos propostos pelos accionistas da eléctrica.

 Falando à margem da cerimónia de lançamento em Évora da InovCity, um projecto piloto de electricidade inteligente, António Mexia disse que “cada vez que assumimos compromissos queremos ser avaliados” e que “o que está em causa é que a EDP ultrapassou os objectivos definidos para 2006, 2007 e 2008”.

“Na altura foram fixados objectivos que todos reconhecem como ambiciosos e difíceis de entregar e foram claramente ultrapassados. Senão tivéssemos atingido esses objectivos, a pergunta [sobre o salário] nem se colocaria, e isso é que é pena”, acrescentou o presidente da EDP.

Na sua opinião, “as pessoas devem ser confrontadas é quando não conseguem entregar aquilo que era proposto e não quando entregam muito mais e com uma equipa de 12 mil pessoas”, salientando que a empresa a que preside se transformou, no período 2006

2008, “na maior multinacional portuguesa, no maior investidor português no estrangeiro, contribuindo para o desenvolvimento da economia portuguesa”.

“O número [sobre os prémios de produtividade] é conhecido desde 2006. Foi capa de jornal. A única coisa que as pessoas aparentemente deixaram de estar habituadas em Portugal foi a que alguém consiga fazer aquilo com que se comprometeu”, considerou.

António Mexia defendeu ainda que, não sendo contabilizados os prémios por objectivos, não tem “nem de longe nem de perto o ordenado mais alto do PSI20” e que “há outros bem altos”.

Questionado sobre a possibilidade vir a alterar a política de remuneração da EDP, António Mexia disse que “os salários foram fixados pelos accionistas, num contexto de ‘benchmarking’” e que a sua intervenção nessa matéria “é nula”.

A alteração das remunerações é uma decisão que compete aos accionistas, acrescentou, elogiando a política de remuneração da EDP por “desvalorizar o ordenado fixo e valorizar o atingir ou não de objectivos”.

De acordo com informação enviada pela empresa à Comissão do Mercado e Valores Mobiliários, António Mexia recebeu no ano passado 700 mil euros em salários fixos e 600 mil euros em remuneração variável (que varia segundo objectivos atingidos).

A estes valores junta-se um prémio plurianual de mandato de 1,8 milhões de euros, que entra nas contas de 2009 e que corresponde a 600 mil euros por cada um dos três anos.

Assim, o CEO da eléctrica portuguesa irá receber este ano um total de 3,1 milhões de euros, quando a assembleia-geral de accionistas, marcada para 16 de Abril, aprovar as contas de 2009.

Em termos absolutos, a EDP foi a empresa portuguesa que mais bem remunerou o seu CEO em 20

sábado, abril 03, 2010

Quem são e como são os patrões portugueses (2)

  
65% dos trabalhadores têm o ensino primário ou o secundário PAULO PIMENTA

Qualificação média dos patrões em Portugal é bastante inferior à dos trabalhadores

Por Paulo Miguel Madeira
Apenas nove por cento dos empresários têm uma licenciatura, ou seja, metade da média dos trabalhadores, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística

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A formação escolar dos empregadores portugueses é substancialmente inferior à da população empregada, e também à dos seus colegas espanhóis e à da média dos empregadores dos 27 Estados-membros da União Europeia, segundo dados relativos a 2008.
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As qualificações dos empregadores nacionais - que coincide com a denominação de empresários ou patrões - perdem para as da população empregada (vulgarmente designada por "trabalhadores") em todas as categorias consideradas pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal e pelo de Espanha, que divulgaram ontem a publicação A Península Ibérica em Números - 2009, onde constam estes dados.
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Entre os empregados, 65 por cento tinham como nível de instrução o ensino primário ou o secundário inferior (o que se pode considerar como baixas qualificações), 16 por cento tinham o secundário superior e 18 por cento o ensino superior, contra respectivamente 81 por cento, dez por cento e nove por cento entre os patrões. Nesta diferença, pode pesar o efeito de um eventual maior peso dos trabalhadores independentes, como os empresários em nome individual, no mercado de trabalho nacional.
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As qualificações escolares dos trabalhadores portugueses, por seu lado, são substancialmente inferiores às dos espanhóis, entre os quais 37 por cento tinham formação superior - valor que superava a média da UE, situada nos 29 por cento. No entanto, em Espanha havia um peso mais elevado de trabalhadores com o primário e secundário inferior (40 por cento) do que na UE (21 por cento).
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Os empregadores espanhóis tinham entre si 28 por cento de pessoas com formação superior, face a 27 por cento na UE. E, também neste caso, o peso dos menos qualificados era quase o dobro do que na média da UE.
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Em 2008, o programa Novas Oportunidades já estava no terreno, mas os seus efeitos ainda pouco se deveriam fazer sentir em termos de médias.
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Estes dados não são novos, mas o INE apresentou-os ontem de uma forma sistematizada que facilita a sua comparação.
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Recentemente, o Governo lançou um incentivo para que os empresários frequentem acções de formação profissional. Os que as concluírem poderão ter prioridade no acesso a programas destinados a Micro e Pequenas e Médias Empresas (PME), de acordo com a portaria publicada na segunda-feira em Diário da República. A iniciativa Formação para Empresários irá abranger cerca de 5 mil formandos.
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Pedofilia - Um dos muitos Pecados da Igreja Católica


"Os pecados da Igreja indignam o mundo"

Público - 02.04.2010 18:16 
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O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, lamentou "os pecados da Igreja" Católica, considerando que "indignam o mundo e ofuscam a imagem do reino de Deus".

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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwDf1AIp3a9SAT7Yh-urnhTA-AYBIIw-uqRRfZifD3wTcU1V8GKOPMQTYHmIG0B5pf2Ar9ewfX9FL1Eq8krbE8zKtuhU6wN_BChJyizHRZZLO0pxuJRH5slM6ljlT5GNp0n_OO/s320/whip-it%5B1%5D.jpg

sexta-feira, abril 02, 2010

Licenciados colocados pelos centros de emprego com salário mais baixo



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No ano passado, no pico da crise, as empresas ofereceram menos 15 euros do que em 2008

Licenciados colocados pelos centros de emprego 

com salário mais baixo

Público - 01.04.2010 - 07:09 Por Raquel Martins
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As propostas de trabalho para licenciados que no ano passado chegaram aos centros de emprego oferecem um salário médio de 834 euros, menos 15 euros do que em 2008. Embora os dados oficiais revelem que durante o período mais grave da crise o pouco emprego criado privilegiou os mais qualificados, ao mesmo tempo os salários sofreram uma penalização.
 (PÚBLICO)

Esta redução da remuneração proposta aos licenciados, a par da reduzida oferta de empregos nesta área, poderá ser um dos factores que explica a dificuldade dos centros de emprego em darem resposta ao crescente número de jovens que lhes batem à porta. No ano passado, as listas contavam com 43.755 desempregados com o ensino superior, mais 17,7 por cento do que no ano anterior, e os postos de trabalho oferecidos não foram além dos 3394.

De acordo com os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional, no ano passado as empresas ofereciam um salário médio de 523 euros (mais 10 euros do que em 2008) aos desempregados, mas este valor varia consoante a qualificação. Os postos de trabalho para desempregados com o ensino básico apresentavam salários na ordem dos 507 euros (mais nove euros do que em 2008), enquanto os salários para quem tinha o secundário chegavam aos 553 euros (mais 28 euros).

Estes números foram ontem apresentados aos parceiros sociais e servirão de base à discussão sobre a melhor forma de incentivar os desempregados a voltar ao mercado de trabalho, uma das medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

O documento que visa colocar as contas públicas na ordem prevê uma "diminuição dos salários" que obrigam à aceitação de um posto de trabalho por parte dos desempregados. Isso passará pela alteração do actual regime que obriga os beneficiários da prestação de desemprego a aceitar um trabalho por um salário 25 por cento acima do subsídio, nos primeiros seis meses da prestação, ou 10 por cento acima do subsídio a partir do sétimo mês.

Porém, e contrariando as expectativas dos parceiros sociais, a ministra do Trabalho, Helena André, chegou à Concertação Social sem qualquer proposta concreta, garantindo que a alteração das regras do subsídio de desemprego ainda está em aberto. "O Governo não apresentou nenhuma proposta sobre se são 10 por cento, se são 15 por cento ou se são zero por cento. Não há proposta nenhuma sobre a mesa", frisou no final do encontro.

Helena André não confirmou as declarações feitas pelo ministro das Finanças, que em entrevista ao Jornal de Negócios garantiu que estava em cima da mesa reduzir a percentagem para dez por cento.

No final da reunião, o secretário- geral da UGT, João Proença, lamentou que o debate esteja "envenenado à partida" pelo PEC e avisou que "não aceitará qualquer variação do valor do subsídio de desemprego ou da duração da atribuição".

Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP, também deixou claro que "todas as medidas que apontem para a redução das prestações sociais contará com a oposição" da central.

Do lado dos patrões, António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, destacou que a principal preocupação deve ser "trazer para o mundo do trabalho todos aqueles que se afastaram dele pela via do desemprego", mas que existem muitas formas de o fazer além das alterações ao subsídio de desemprego.

Alguns minutos mais tarde, também Helena André questionava: "Não entendo esta fixação tão grande relativamente à questão do subsídio de desemprego quando ele é um dos instrumentos que podem ajudar a aumentar a empregabilidade. Há tantas coisas que podem ser equacionadas e postas à discussão".



URL desta Notícia

http://publico.pt/1430430

Comentário + votado

Licenciados colocados pelos centros de emprego...

pois este é que é o grande problema : os Centros de emprego são actualmente ...
Anónimo
02.04.2010 20:19

Comentários 1 a 10 de 27




  1. b_indie . 01.04.2010 12:43
    Via PÚBLICO

    Diferenca Sim, Preversäo Näo!!

    A humanidade näo se resume em números, e o bem estar da mesma muito menos. As firmas devem ser instrumentos para enriquecer uma sociedade, näo empobrece-la! (Neste último caso devem ser imediatamente exterminadas!!) Dentro de uma firma quando certos empregados desempenham melhores funcöes do que outros, concordo naturalmente que sejam compensados pelo seu desempenho, mas näo tanto no plano remunerativo, muito mais no plano directivo, e administrativo! De forma a näo pôr em causa a distribuicäo de riqueza, bem essencial para dinamizar a economia! FORA OS EGOÍSTAS GANANCIOSOS!!



  2. Carreiras . 01.04.2010 12:42
    Via PÚBLICO

    Sofremos de um enorme atraso

    Actualmente, passamos por uma crise económica, mas também por um evidente atraso sócio-económico a vários níveis. Senão vejamos, em termos de Ensino Superior há dois aspectos desfasados da realidade: o 1º é o facto de haver um número de licenciaturas muito superior às necessidades de técnicos licenciados no mercado (aspecto revelador de um atraso ao nível da economia do país); o 2º é o facto de uma parte relevante dos cursos carecerem de uma componente estruturalmente prática que desenvolveria o tipo de competências na acção actualmente adequadas para o ideal funcionamento das instituições empregadoras. Resumindo, há um desfasamento entre o Ensino Superior e as necessidades (procura) do mercado. Este problema poderia ser evitado, caso houvesse por parte do Ministério da Educação algumas medidas de fundo, quer no que toca à liberdade de abertura de cursos, quer no que se refere a uma maior regularização dos conteúdos prgramáticos de todos os cursos. O atraso é visível ainda no Quadro de Classificação Nacional de Profissões português, que nem sequer se encontra actualizado, a tal ponto de nem constarem profissões de muitos profissionais que trabalham numa dada área. Se um indivíuo ...



  3. ruibbb . 01.04.2010 10:58
    Via PÚBLICO

    Título

    Tão grandes - ou ainda maiores - são as diferenças de produtividade valor entre as pessoas. Infelizmente a educação em Portugal tem produzido profissionais de segunda, quer em termos de competências técnicas, quer em termos de comportamentos profissionais (cumprimento de prazos, pontualidade, estruturação, planeamento das actividades do dia a dia...). Existem uns quantos que são a excepção - e esses cobram muito mais pelas suas competências distintivas. Achar boas pessoas - em todos os sentidos da palavra - não é nada fácil.



  4. b_indie . 01.04.2010 10:09
    Via PÚBLICO

    500EUR vs 4000EUR

    Porque é q existem assim diferencas täo grandes de ordenados, entre um trabalhador normal, e um politico, um manager ou um doutor em portugal? Será que esses precisam de comer muito mais que uma pessoa normal, será que esses têm muitos mais filhos para educar, vestir e de alimentar todos os dias? (normalmente säo os que ainda menos filhos têm!!) Será necessária esta diferenca desmedida? NÄO! NUNCA! Quando é que páram com esta perversa discriminacäo? Quando é que esses seres vivos gananciosos väo respeitar e honorar todo e qualquer portugues de igual para igual??



  5. Anónimo , Coimbra. 02.04.2010 20:19

    Licenciados colocados pelos centros de emprego...

    pois este é que é o grande problema : os Centros de emprego são actualmente verdadeiras empresas de trabalho temporário. colocam os trabalhadores a baixo custo e até pagam para os colocar gratuitamente (ou praticamente). E qual será o empresário que tendo trabalhadores de borla os vai pagar????!!! Qualquer um de nós pode observar que nos estabelecimentos comerciais, nas empresas de limpeza, nas universidades, etc. ha uma rotação de trabalhadores excessiva que é alimentada por esta "politica de emprego" do Estado! O patrão tem trabalhadores de borla e o Estado paga! E o trabalho - esse - é feito mal e porcamente, pois sendo temporário, nem dá tempo para reclamar ao empregador, nem cria gosto no "empregado".



  6. MM , Maia. 02.04.2010 13:48

    O que é um licenciado?

    É preciso lembrar à maioria das pessoas que o termo licenciado passou desde 2006 a designar o que antes era bacharel! O equivalente ao licenciado anterior passou a chamar-se mestre. À medida que os empresários se vão aprecebendo disto vão reduzindo o ordenado que oferecem para licenciados.



  7. Osga , Parede. 02.04.2010 12:40

    resposta

    Deve ser o unico país da europa no qual um licenciado, que investiu na sua formação, cujos pais muitas vezes tiveram de fazer enormes sacrifícios para lhes proporcionarem uma ferramenta essencial para se conseguir um trabalho, lhes é oferecido um ordenado equivalente ao das mulheres a dias, não estou a desprezar o trabalho doméstico, mas há limites para tudo.Nivelar por baixo, sempre foi o que este país de melhor soube fazer, os nossos empresários ainda não perceberam que trabalhadores mal pagos, sem incentivos, sem desafios para melhorarem as suas competências, são o melhor caminho para a falência das empresas.Somos de facto como se costuma dizer muito pequeninos de espírityo, muito atrasados, mas temos a mania que somos espertos.



  8. desempregado , Faro. 01.04.2010 21:53

    «privilegio»!

    Depois dos descontos e dos transportes para irem trabalhar, recebem menos do que a arrumar carros ou á porta de uma Igreja...



  9. Anónimo , Lisboa. 01.04.2010 15:50

    Viver com 750 euros

    Sou licenciado, trabalho há mais de 11 anos e ganho...750 euros!!! Todo o meu ordenado vai para pagar as prestações de crédito à habitação ( sou casado e pai de um rapaz de 5 anos), e nunca chegam porque mesmo com esforço de saldar, ficam com uns 40 euros em dívida e com os meses seguintes, como podem imaginar, a dívida vai-se acumulando. Isto é uma situação deplorável, anedotática e revoltante para um país em que há executivos auferirem salários ridículos, absurdos e imorais! E ainda falam da produtividade! Qual quê! Não, a produtividade num país como o nosso é um conceito ultrapassado. Cunha e influências continuam infelizmente a ser um factor determinante.


  10. rui , faro. 01.04.2010 15:44

    mudar

    Se o rendimento fosse melhor distribuído por todos os trabalhadores, haveria o suficiente para todos. Mas só uma sociedade civil unida, fraterna e participativa pode fazer essa mudança. Participem neste projecto: (...). ORG
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quarta-feira, março 31, 2010

Greves na Grécia para protestar contra austeridade



Ferroviários, funcionários municipais e advogados

Greves na Grécia para protestar contra austeridade

Público - 30.03.2010 - 13:36 Por Lusa
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Os trabalhadores ferroviários, os funcionários municipais e os advogados gregos estão hoje em greve para protestar contra os cortes impostos pelo plano de austeridade do Governo helénico para reduzir o défice orçamental.

Os maquinistas estão a fazer paragens que obrigaram a cancelar e alterar dezenas de ligações, ocasionando problemas no transporte da população, que começou a deslocar-se devido à aproximação das celebrações da Semana Santa.

Os funcionários municipais começaram hoje 09h00 de Lisboa uma paragem de três horas que afectou a recolha de lixo, o funcionamento dos infantários e outros serviços dependentes das autoridades locais.

Tal como os trabalhadores ferroviários, os funcionários municipais protestam contra os cortes dos salários e as mudanças das regras para as reformas, que se traduzem numa redução das pensões.

Os advogados também começaram hoje uma greve de dois dias para protestar contra a decisão do governo socialista de impor às actividades dos advogados o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Por outro lado, o comité que representa os desempregados do sindicato PAME, filiado no Partido Comunista, ocupou hoje os escritórios do Ministério do Trabalho em Atenas, da prefeitura da cidade de Larisa e do centro de emprego da cidade de Volos, ambas na Grécia central.

O PAME informou hoje num comunicado que “o desemprego está a aumentar e os despedimentos são uma prática quotidiana”, quando os números oficiais do desemprego ultrapassaram dez por cento, mas os sindicatos situam-no em 12 por cento e com tendência para aumentar.
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Desemprego atinge sobretudo baixos salários

A corrida aos centros de emprego acentuou-se no ano passado JORGE SILVA

Desemprego atinge sobretudo baixos salários

Por João Ramos de Almeida
Há dois anos, três quartos dos empregados tinham um salário inferior a 850 euros. Após a crise passaram para 70 por cento


Os trabalhadores de baixos salários foram os mais afectados pela subida abrupta do desemprego. Entre Dezembro de 2008 e de 2009, enquanto subia o número de assalariados com ordenados acima de mil euros, desapareceram 125 mil empregos pagos a menos de 500 euros por mês.

A conclusão extrai-se dos dados sobre descontos para a Segurança Social, feitos entre 2007 e 2009.

Os números referem-se a Dezembro de 2007, de 2008 e final de 2009. E reportam-se a conjunturas distintas. Em 2007, o emprego ainda estava a subir e subiria até Junho de 2008. A partir daí, começou a cair. Em Dezembro de 2008, essa queda estava a meio. Em Dezembro de 2009, o emprego caíra três por cento face a 2008 e recuara aos níveis de 2000.

O interesse destes números é o de permitir acompanhar como o nível dos salários declarados evoluiu ao longo das conjunturas. Em finais de 2007, os salários eram bastante baixos. O salário mínimo situava-se em 403 euros, mas abrangia apenas 6 por cento da mão-de-obra. Se os ganhos salariais médios eram de 1033 euros, cerca de 39 por cento dos então 3.189.219 assalariados tinham salários brutos (antes de descontos e IRS) inferiores a 500 euros mensais. E 26 por cento recebiam entre 500 e 750 euros. Pouco mais de dez por cento entre 750 e 850 euros. Ou seja, três quartos dos assalariados tinham salários brutos até 850 euros.

E depois o outro quarto repartia-se entre vários salários. Entre os quais, o escalão de mil a 1250 euros (6 por cento) e de 1250 a 1500 euros ou de 1500 a 2000 euros (cada um com 4 por cento). Acima de dez mil euros havia só 1661 pessoas (ver caixa).

Este era o cenário de partida quando veio a crise. Em Dezembro de 2008, quando o INE já assinalava uma quebra do emprego desde o terceiro trimestre, o número de assalariados com descontos para a Segurança Social ainda subiu - passou para 3.204.279 pessoas (mais 15 mil). Mas juntando os "independentes" sem pessoal a cargo (que abrange os "falsos recibos verdes" e que passaram de 307,5 mil para 284,6 mil num ano), a tendência batia com a do INE. O emprego caiu 0,2 por cento. Ou seja, quando a crise apertou, os contratos mais precários foram os primeiros a quebrar. E desde 2008 até ao final de 2009 desapareceram mais 54,3 mil postos de trabalho "independentes".

Que tipo de salários foram mais afectados? Os mais baixos, os salários inferiores a 500 euros. De 2007 para 2008, foram abatidos 121 mil desses postos de trabalho. E de 2008 para 2009, mais 125 mil. E é de admitir que esta quebra esteja subavaliada porque não se conhece os rendimentos dos "independentes", já que podem escolher o escalão pelo qual descontam para a Segurança Social. A quase totalidade fê-lo pelo valor mínimo.

Parte da redução de postos mais baratos deveu-se, por outro lado, a uma progressão salarial. De facto, o salário mínimo subiu para 426 euros em 2008 e para 450 euros em 2009. Os ganhos salariais médios passaram para 1071 euros no final de 2008 e 1094 euros na primeira metade de 2009. Mas a maior parte da progressão foi "comida" pela crise.

De 2007 para 2008, o escalão de ordenados entre 500 e 700 euros subiu 60 mil pessoas. Mas de 2008 para 2009, o desaparecimento de 125 mil postos mais baratos não foi compensada no escalão seguinte.

Esta evolução condiz com os números do INE. Os dados dos terceiros trimestres de 2008 e de 2009 revelam ter sido operários e trabalhadores não qualificados os mais afectados pelo desemprego (menos 154 mil pessoas).
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idia sousa, lisboa/portugak. 30.03.2010 17:46  
 
os orfãos do CAVAQUISMO
Os desempregados a que o artigo se refere, são aqueles que tinham vinte e tal anos durante o cavaquismo, eram semi-analfabetos e fizeram parte do célebre programa de formação profissional, no qual foram desbaratados parte dos quadriliões de contos que vieram na 1ª tranche da Europa. Qualquer um arranjava um barracão, comprava máquinas velhas e dava formação profissional da treta. Isto junto aos milhões para comprar equipamentos e que eram desviados para carros, casas, viagebns etc. Agora na hora da globalização, essas pessoas com idades á volta dos 50 anos, não servem para nada, as fabricas de mão de obra intensiva estão a fechar e dai resultam cerca de 300.000 pessoas desempregadas e sem habilitaçõs. Onde estão as escolas? os hospitais? Onde pára a MASSA. O Oliveiras e Costas e outros saberão responder. A mim ofereceram esse nagócio mas eu disse não, pois sou legalista.
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Há 1884 salários acima de 150 mil euros



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O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) consagra uma taxa extraordinária de IRS para os contribuintes com rendimentos colectáveis acima dos 150 mil euros. Mas esta medida não deve dirigir-se aos assalariados.

Em finais de 2009, havia só 1884 pessoas que recebiam salários brutos superiores a dez mil euros mensais, ou seja, pouco mais do que 0,06 por cento dos 3,1 milhões de assalariados. Mas, apesar da crise, era um grupo em expansão. Em 2007, abrangia 1661 pessoas. De igual forma, os assalariados com rendimentos brutos mensais entre 5 mil e 10 mil euros passaram de 12.390 em finais de 2007 para 18.199 no final de 2009.

Na mira da medida do PEC está, sim, parte do grupo de 35 mil agregados com rendimentos superiores a 100 mil euros anuais. Em 2007 - ano das estatísticas mais recentes do IRS - detinham 5,5 dos 79,7 milhões de euros de rendimento bruto tributável em IRS e pagaram 1,7 dos 8,2 mil milhões de receita do IRS.

Mas a receita esperada com o agravamento da taxa de IRS de 42 para 45 por cento deve ser diminuta. O documento do PEC estima uma receita de 307 milhões para essa medida e para o alargamento da base tributária da Segurança Social, antes estimada pelo Governo em 80 milhões de euros.
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terça-feira, março 30, 2010

Guerra: o negócio que dá milhões


Foi na América do Sul que se registou o salto mais significativo DIMA KOROTAYEV/REUTERS

Nem a crise económica trava corrida internacional ao armamento

Por João Manuel Rocha
China e Índia estão mais contidas, mas mantêm liderança nas compras. EUA, Rússia e três grandes da UE são os principais fornecedores

Há uma corrida às armas na Ásia e na América do Sul, e, ainda que em menor escala, no Médio Oriente. Em África moram também importantes clientes de armamento convencional, uma indústria em que os compradores até podem ir variando, mas os grandes vendedores são quase sempre os mesmos.

É isso, e mais, que diz o último relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri). O estudo confirma que no período 2005-2009 as vendas aumentaram 22 por cento face aos cinco anos anteriores, apesar da crise, e que a distribuição regional se manteve relativamente estável, com a região Ásia-Oceânia como principal compradora, seguida por Europa, Médio Oriente, Américas e África. Os aviões de combate representam 27 por cento do volume de transacções, refere o estudo do Sipri, que desde 1966 faz o levantamento dos movimentos de armas convencionais, caso de aviões, blindados, artilharia, sensores, mísseis, navios ou submarinos. As armas ligeiras e munições não estão incluídas.

"Estados com recursos compraram quantidades consideráveis de aviões de combate a preços elevados. Os países vizinhos reagiram a essas aquisições com as suas próprias en- comendas", observa Paul Holtom, responsável pelo programa de acompanhamento da transferência de armas do Sipri. "As encomendas e entregas dessas armas potencialmente desestabilizadoras levaram a uma corrida ao armamento em regiões onde reina a tensão: Médio Oriente, Norte de África, América do Sul, Ásia do Sul e Sudeste asiático", assinala o relatório.

O trabalho do instituto não regista os fluxos financeiros reais das operações. Para elaborar as suas tabelas, o Sipri compara períodos de cinco anos e calcula o valor dos equipamentos tendo em conta o seu "poder militar". "É uma forma de comparar a uma escala global, uma vez que algumas armas são vendidas a "preço de saldo" em alguns países e como "bens de luxo" noutros", explicou ao PÚBLICO a directora de comunicação do Sipri, Stephanie Blenckner. O instituto fez até 2007 estimativas de custos, mas abandonou essa prática, até porque informação rigorosa é coisa que muitos governos não fornecem. As tendências e variações percentuais registadas permitem, no entanto, identificar fluxos de armamento e pólos de tensão no globo.

A China e a Índia abrandaram as compras, em 20 por cento e sete por cento, respectivamente, mas continuam a ser os dois grandes compradores mundiais. Mas outros países seguiram a tendência inversa. Foi o caso de Singapura, Estados Unidos, Paquistão ou Malásia, que nos últimos anos reforçaram os investimentos em equipamento militar. O grupo dos cinco principais compradores - em que à China e Índia se juntam Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul e Grécia - foi responsável por 32 por cento do total das aquisições, uma quota ligeiramente menor do que os 38 por cento do quinquénio anterior.

Riscos de desestabilização

Os países agrupados na categoria Ásia-Oceânia importaram 41 por cento das armas convencionais, o que representa uma subida de 11 por cento face a 2000-2004. Para o Nordeste asiático foram vendidas 46 por cento do total de armas compradas na região, contra 27 por cento da Ásia do Sul e 20 por cento do Sudeste asiático.

Entre os dez principais importadores mundiais cinco são asiáticos: à China e Índia somam-se a Coreia do Sul, na terceira posição, Singapura, na sétima, e Paquistão, na décima. No Sudeste asiático as compras quase duplicaram, com alguns países a registarem crescimentos astronómicos: 722 por cento a Malásia, 146 Singapura, 84 a Indonésia. Singapura tornou-se no primeiro estado da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) a integrar a lista de maiores compradores de armas desde o fim da guerra do Vietname, nos anos 1970, destaca o Sipri.

A "vaga de aquisições pode desestabilizar a região, pondo em causa décadas de paz", afirma o especialista do instituto em Ásia, Siemon Wezeman. Analistas citados pelo Financial Times e pela BBC vêem o crescimento das compras de armamento na região como uma resposta ao poderio da China e associam-no a receios de que as disputas territoriais possam assumir um carácter bélico.

A Europa recebeu 24 por cento das armas transaccionadas, uma ligeira quebra percentual face aos 25 por cento do período anterior, mas mantém-se como segundo grande blo- co importador. E nela é a Grécia o principal receptor, ainda que tenha descido da terceira para a quinta posição mundial. A transferência de 26 aviões de combate norte-americanos F-16C e de 25 Mirage-2000-9 franceses representou por si só 38 por cento das importações de Atenas, tradicional grande comprador devido à histórica tensão com a vizinha Turquia.

Os países das Américas ficaram com 11 por cento das importações globais, percentagem equivalente à dos cinco anos anteriores. Os Estados Unidos são o maior cliente do continente, oitavo na tabela global, o que não é uma surpresa. Mas foi na América do Sul que, com um crescimento de 150 por cento sobre o período anterior, se registou o salto mais significativo. O Chile, com aquisições recentes de tanques alemães e aviões de combate brasileiros, surge como o principal comprador da região, décimo terceiro na tabela global. Mas a Venezuela, o Brasil e o Peru têm também estado muito activos. "Há sinais de com- petição na compra de armas na América do Sul. Isto mostra que precisamos de mais transparência e medidas de confiança para reduzir a tensão na região", comentou Mark Bromley, investigador do Sipri e especialista em América Latina.

O Médio Oriente, destino de 17 por cento das armas transaccionadas, registou um aumento de 22 por cento nas importações. Uma análise mais fina mostra que o principal cliente na região, quarto a nível mundial, foram os Emirados Árabes Unidos, com 33 por cento, seguidos de Israel, com 20, e Egipto, com 13. O Irão surge num discreto vigésimo nono lugar, mas foi o segundo maior cliente da China, tendo-lhe comprado, segundo dados complementares divulgados pela agência AP, mais de mil mísseis terra-ar e terra-mar e meia centena de veículos de combate.

África representa uma fatia de sete por cento no negócio de armas convencionais, um por cento a mais do que nos cinco anos precedentes. A Argélia, com 43 por cento das compras do continente e presença no top ten mundial, e a África do Sul, com 28 por cento, são os grandes importadores. O terceiro cliente de armas convencionais é o Sudão, com cinco por cento do total. Os fluxos de armas para zonas instáveis mantêm-se: Chade e Quénia são, além do Sudão, destinos referenciados pelo Sipri, que faz eco de rumores de que parte do equipamento enviado para este último país teria como destino final o Governo do Sul do Sudão.

Os conflitos locais levaram a que sete dos 12 embargos a vendas de armas aprovados no ano passado pelas Nações Unidas, muitos com uma eficácia duvidosa e frequentemente violados, visassem países africanos. "Em diversos casos, volumes relativamente pequenos de armas fornecidas a países da África subsariana tiveram um forte impacto nas dinâmicas dos conflitos regionais", lembra o instituto.
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Cinco países vendem três quartos do total

Portugal é vigésimo oitavo exportador mundial

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Estados Unidos da América, Rússia, Alemanha, França e Reino Unido. À excepção da troca de posições entre Alemanha e França, a tabela de grandes fornecedores mundiais de armas convencionais manteve, no período 2005-2009, os mesmos países nos lugares que já ocupavam no período anterior. Todos juntos, os cinco maiores exportadores foram responsáveis por 76 por cento do total das vendas, abaixo dos 80 por cento do período anterior.

Nos últimos cinco anos, os Estados Unidos, que em 2005-2009 exportaram 30 por cento do total das armas convencionais transaccionadas, venderam equipamento militar a sete dezenas de países e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Os seus principais clientes foram países da Ásia, 39 por cento, do Médio Oriente, 36 por cento, e Europa, 18 por cento, refere o relatório do Sipri.

Os aviões de combate representam 39 por cento das vendas norte-americanas, um valor percentualmente semelhante aos 40 por cento que o mesmo tipo de material de guerra pesou nas transacções feitas pela Rússia, a segunda grande fornecedora global. O mercado asiático foi o destino de 69 por cento das exportações de Moscovo.

A Alemanha duplicou as suas exportações face aos cinco anos anteriores, em boa medida devido à transacção de blindados, principalmente a outros estados europeus, e ultrapassou a França, embora esta tenha aumentado as vendas em 30 por cento, muito à custa de venda de aviões Mirage 2000. No conjunto de países que completam o top 5de fornecedores, o Reino Unido baixou 13 por cento.

Portugal, que não surgia entre os 50 primeiros das tabelas do relatório do instituto sueco no período 2000-2004, aparece em 2005-2009 no vigésimo oitavo lugar na lista de exportadores e em trigésimo primeiro na de importadores. J.M.R.
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segunda-feira, março 29, 2010

Louçã: "Já viram como o PSD está a ficar tão parecido com o PS"


Eleição de Passos Coelho

Louçã: "Já viram como o PSD está a ficar tão parecido com o PS"

Público - 27.03.2010 - 19:36 Por Lusa

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, considerou hoje que a eleição de Pedro Passos Coelho para a liderança do PSD torna este partido político mais parecido com o PS, sobretudo na defesa das privatizações.
Francisco Louçã 
Francisco Louçã (Nelson Garrido)


“Com esta eleição [de Pedro Passos Coelho] já viram como o PSD está a ficar tão parecido com o PS”, observou Francisco Louçã na sessão de encerramento de uma conferência internacional promovida pelo BE, subordinada ao tema “O clima farto de nós?”

Francisco Louçã começou por se referir de forma irónica à reação do primeiro-ministro, José Sócrates, quando interrogado pelos jornalistas sobre a eleição de Pedro Passos Coelho.

“Disse o primeiro-ministro que, por ‘fair-play’, só o pode felicitar. Eu, com franqueza, tiro o meu chapéu a quem é capaz de se abraçar ao sábado para se engalfinhar ao domingo”, comentou.

A seguir, Francisco Louçã apontou as razões que o levam a defender as crescentes semelhanças entre o PSD de Pedro Passos Coelho e o PS.

“O PSD propôs a privatização da Caixa Geral de Depósitos, José Sócrates aplicou; o PS lembrou-se da privatização dos CTT, o PSD ainda não se tinha lembrado, mas aplaude com entusiasmo; na privatização de bens públicos, com certeza que PSD e PS estão de acordo”, disse.

No mesmo tom, o líder do Bloco de Esquerda alongou-se ainda mais a apontar semelhanças políticas entre os dois maiores partidos políticos.

“Corte nos salários, com certeza que estão de acordo. PS e PSD obram a favor das privatizações, dos cortes nos salários, do desprezo social e até estão de acordo na ideologia, na agressividade de dizer que o desempregado é culpado do seu desemprego e, por isso, deve-lhe ser cortado o benefício de apoio social para ser lançado numa selva, que só tem garantido que nunca vai ter trabalho”, afirmou ainda.

Em alternativa ao PSD e ao PS, Francisco Louçã defendeu a importância de “uma esquerda de confiança” em defesa dos serviços públicos na saúde, na educação, na segurança social, na criação de emprego e nas políticas do ambiente.
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“Substituição de líderes não substitui política do PSD”, diz Jerónimo de Sousa

Passos Coelho vence eleições

“Substituição de líderes não substitui política do PSD”, diz Jerónimo de Sousa

Público - 27.03.2010 - 20:50 Por Lusa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que “a sistemática substituição de líderes não substitui a política que marca o PSD”, comentando assim a vitória de Pedro Passos Coelho nas eleições directas.

Jerónimo de Sousa  
Jerónimo de Sousa (Enric Vives-Rubio)



“No plano político, as nossas expectativas não se alteraram tendo em conta que o PSD pode mudar de líder as vezes que quiser, mas, no essencial, vão cometer a mesma política”, afirmou Jerónimo de Sousa à margem da Reunião Nacional de Quadros do PCP sobre o estado da saúde em Portugal e as propostas do partido para o sector.

No entender do líder comunista, a posição do PSD perante o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado na quinta-feira pelo Governo revela que pouco ou nada mudará, pelo que as expectativas do PCP são nulas perante a vitória de Passos Coelho.

“Em relação ao PEC houve um compromisso claro do Partido Social Democrata e não há moral nenhuma para que o PSD, num futuro próximo, venha desdizer aquilo que disse e que afirmou”, sublinhou Jerónimo de Sousa.

Questionado sobre uma eventual moção de censura ao Governo de José Sócrates e que marcou a campanha do novo líder do PSD, o dirigente comunista admitiu não ter “grandes expetativas” neste domínio.

“O que o PSD fez no essencial foi responsabilizar o PS por uma política que a direita faria, ou seja, há aqui uma missão a cumprir, uma demanda por parte do PS que é assumir o odioso das medidas que estão plasmadas no PEC”, disse.

Quanto ao PSD, segundo o secretário-geral do PCP, “vão anunciando, ameaçando, mas sempre à espera que o PS faça aquilo que eles fariam se estivessem no Governo”.

“Por enquanto há uma missão a desempenhar pelo PS atribuída pelos grandes grupos económicos e financeiros e nos próximos meses essa missão continuará”, concluiu Jerónimo de Sousa.
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quinta-feira, março 25, 2010

PEC aprovado com abstenção do PSD e votos contra de CDS-PP, BE e PCP


Parlamento

PEC aprovado com abstenção do PSD e votos contra de CDS-PP, BE e PCP

Público - 25.03.2010 - 18:12 Por Lusa

O projecto de resolução do PS sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi hoje aprovado com a abstenção do PSD e os votos contrários de todas as outras bancadas da oposição.
Projecto socialista passou no Parlamento 
Projecto socialista passou no Parlamento (Daniel Rocha)



Após a votação da iniciativa socialista, o deputado do PSD Miguel Frasquilho anunciou a apresentação de uma declaração de voto da sua bancada e os deputados Paulo Mota Pinto e Pedro Rodrigues (que defendiam o voto contra) anunciaram declarações de voto em nome de vários deputados.
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Já os projectos de resolução de BE e PCP, no sentido de rejeitar o PEC, foram chumbados com os votos contra de PS, PSD e CDS-PP, numa sessão plenária que contou com a presença de 216 deputados.
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Em resultado das negociações com o PSD, o PS retirou do seu projecto de resolução sobre o PEC o apoio à estratégia, aos objectivos e às medidas contidas neste programa do Governo.
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A nova versão do projecto de resolução socialista constitui uma declaração de "apoio à consolidação orçamental constante do PEC", assumindo "a necessidade de redução do défice para 2,8 por cento".
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Anteriormente, o projecto de resolução do PS expressava um apoio da Assembleia da República à "estratégia de consolidação orçamental constante do PEC" e nele eram assumidos "os objectivos e as medidas do PEC no sentido da redução do défice para 2,8 por cento".
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Estes dois pontos da versão inicial do projecto de resolução do PS foram reunidos num só.
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Além disso, o projecto do PS passou a incluir, como resolução da Assembleia da República, dois novos pontos, sendo o primeiro "reconhecer a prioridade conferida à redução da despesa pública, em particular a redução da despesa corrente".
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quarta-feira, março 24, 2010

Soma, sume e segue ou a saga até ...ou é fartar, vilanagem !



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Media

Governo admite privatização da RTP mas só quando der lucros

Público - 23.03.2010 - 18:11 Por Lusa
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O ministro das Finanças admitiu hoje a possibilidade de a RTP ser privatizada mas garantiu que a estação pública não integra a lista das privatizações do Plano de Estabilidade e Crescimento porque tem resultados negativos
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Segundo afirmou Teixeira dos Santos na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, o Governo não vê qualquer razão de fundo para que haja um canal público de televisão, mas a RTP não consta na lista de privatizações porque é necessário que “primeiro se reequilibre financeiramente a empresa, antes de se por essa hipótese de privatização”.
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A posição do ministro das Finanças foi avançada após uma pergunta do deputado socialista João Galamba sobre a razão pela qual a REN integra a lista de privatizações e a RTP não.

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“Temos aqui um desequilíbrio financeiro significativo que recomenda um trabalho prolongado de saneamento e de reequilíbrio financeiro da empresa antes de, eventualmente, se pôr qualquer cenário dessa natureza”, respondeu Teixeira dos Santos.
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No Programa de Estabilidade e Crescimento consta uma lista de 17 empresas públicas a privatizar, operações com as quais o Governo estima encaixar 6 mil milhões de euros até 2013.
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A privatização da RTP foi defendida em Fevereiro pelo candidato à liderança do PSD Pedro Passos Coelho.
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Segundo disse então, a privatização de empresas de comunicação social públicas como a RTP e a Lusa irá avançar caso se torne primeiro-ministro nas próximas legislativas.
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“Se for primeiro-ministro, apresentarei uma proposta de retirada do Estado das empresas de comunicação social”, afirmou o candidato à liderança do PSD numa entrevista à Reuters.

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“O serviço público pode ser perfeitamente contratualizado entre os operadores privados e não custará seguramente uma média de 400 milhões de euros por ano entre indemnizações compensatórias e taxas de televisão”, acrescentou.
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  1. Anónimo , Rio de Mouro. 23.03.2010 22:49

    Viva a Democracia

    A RTP vai ser privatizada? Como é que depois fazem propaganda dos ministros e programas do governo? À já entendi...vendem a algum grupo económico próximo do PS e depois têm propaganda à sua disposição, quer estejam ou não no poder. Estava a ficar muito preocupado, o PSD já tem a SIC, agora o PS fica com a RTP fica tudo em família do Centrão. Já arranjaram forma de se perpetuarem no poder, também com este povo há-de ser muito fácil enganá-los. O CDS tem de se aproximar mais do José Eduardo dos Santos e talvez consiga influenciar a linha editorial da TVI.



  2. Gonçalves , Portugal. 23.03.2010 20:40

    Um verdadeiro regabofe

    O que acaba por afirmar o Ministro das finanças vem comfirmar tudo o que se tem afirmado sobre este, e outros governos que o precederam, entregar aos amigos tudo o que der lucro, e o que não for rentavel que o paguem os contribuintes. Um verdadeiro regabofe. até quando os portugueses podem aguentar com estes demagogos sem escruplos?



  3. Anónimo , Portugal. 23.03.2010 19:47

    jotabe

    Acho que não li direito. A RTP dá prejuizo? Então o que fazem os milhões que são carreados pra ela nas contas de Luz que pagamos.? Alguem já contabilizou e informou quanto é que todos os portugueses pagam para essa estação pública? Mas todos estes valores arrecadados, com certeza que não chegam para remunerar os altos salários e bônus que essa estação paga aos "filhinhos do PS". A sua gestão nada tem a ver com dificuldades. Se não tem dinheiro é so pedir ao governo que ele dá. Se o bom senso prevalecesse, a receita da publicidade deveria ser suficiente para equilibrar o seu orçamento, como fazem as Tvs privadas. O Sr. Presidente relativo do conselho, deveria há muito tempo ter tomado providências para corrigir essa anomalia.



  4. João , Lisboa. 23.03.2010 19:34

    Que raio!

    Não sei se estou a ler bem. Vamos recuperar a RTP e quando tiver a dar lucros vendê-la? Teixeira e que tal vendê-la como está? Ahh mas ninguém a quer assim? Então ou fechas a estação ou se é para investir e consolidar contas é para continuar a ser da malta. Agora tapar um buraco para depois vender uma empresa saudável é um verdadeiro insulto a todos os contribuintes.



  5. S. Ferreira , Lisboa, Portugal. 23.03.2010 18:36

    Tristes !!

    Quer dizer, uma empresa publica quando dá prejuizo, pagam os contribuintes, quando dá lucro dá-se aos amigos. Isto é triste !! Que governo é este ? Vendam o que é vosso, não o que é do estado e é claro que tem que existir um canal publico independente de Televisão. Os Privados estão condicionados ao dono e às suas ideias.


  6. André Alves , Lisboa. 23.03.2010 18:22

    óbvio

    É óbvio que só será privatizada quando der lucro, senão vejamos: se dá prejuízo, os tolos que pagam impostos, que paguem a RTP; quando der lucro, já os "boys" estão interessados em ficar com a vaca leiteira por dois tostões. Mas qual é a novidade????
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quinta-feira, março 18, 2010

E viva a «Demo-Cracia» ! Ângela dixit

Consolidação o orçamental e competitividade em causa

Merkel defende expulsão da zona euro de países que não cumpram as condições

Público - 17.03.2010 - 10:05 Por Lusa
  • 24 de 49 notícias em Economia
A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje que um país europeu seja obrigado, em último recurso, a sair da zona euro se, “repetidamente, não cumprir as condições” necessárias para se manter na moeda única.
<p>Merkel secundou Wolfgang Schauble, que falara também na 
competitividade</p> Merkel secundou Wolfgang Schauble, que falara também na competitividade
 (Tobias Schwarz/Reuters (arquivo))
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A chefe do Governo alemão vem assim enfatizar as declarações do seu ministro das Finanças, que, na semana passada, num artigo de opinião no Financial Times, tinha defendido esta ideia.
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O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, tinha defendido na semana passada a saída da zona euro dos países que não consigam consolidar as finanças públicas ou reestruturar a economia, num artigo publicado no Financial Times.
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“Se um país membro da zona euro, no limite, não conseguir consolidar o seu orçamento ou restaurar a sua competitividade, este país, deve, como solução de último recurso, sair da zona euro, embora mantendo-se como membro da União Europeia”, escreve o ministro das Finanças, num artigo em que é analisada a situação das finanças públicas gregas.
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“Encarar uma realidade desagradável pode ser a melhor opção em determinadas circunstâncias”, afirma o responsável pelas finanças alemães, sugerindo também que “um país cujas finanças estão em convulsão não deve participar em decisões relativas às finanças de outro membro”, e que o não cumprimento dos limites definidos por Bruxelas deve levar à “suspensão dos direitos de voto no Eurogrupo”.
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omentários 1 a 10 de 193


  1. zepagode . 17.03.2010 18:40
    Via PÚBLICO

    Ai, Credo!

    Estou cheio de medo!
  2. iiivooo . 17.03.2010 15:06
    Via PÚBLICO

    re: Deuschtland uber alles

    meu caro amigo, pode começar já a escrever em alemão... pessoas como o senhor não fazem falta a portugal! é esclarecedor no seu comentário o porquê de portugal não ter evoluído como devia.
  3. dvince . 17.03.2010 14:37
    Via PÚBLICO

    Irra...

    O nascimento da União Europeia não foi inocente. Acredito que a quando da sua constituição houvesse interesse de alguns paises, entre eles a Alemanha. Parece-me que agora os mesmos que iniciaram o processo da União, queiram tirar a pedra do sapato ou por outras palavras, o mundo mudou e os interesses também.
  4. labareda . 17.03.2010 13:48
    Via PÚBLICO

    A Verdade que dói...

    Obviamente que ninguém gosta de ouvir isto... Mas pelo menos a Angela pôs os pontos no iis... Sem rodeios... Países que além de insignificantes economicamente ainda não cumprem, põe em causa a imagem do EURO e aparecem mais tarde com o rabinho a abanar à Alemanha não têm utilidade nenhuma... São UM PESO.... Que aprendam a ser cumpridores se querem andar no meio dos grandes...
  5. Diácono Venenos . 17.03.2010 13:45
    Via PÚBLICO

    Feitiozinho

    Lá estão os alemães com a feitiozinho imperialista e retorcido... Esta é de facto uma boa maneira de começar a acabar com a União Europeia e continuarmos escravos de um Sociedade Capitalista, cada vez mais Ultra Liberal e anti-humanista em que o dinheiro é o poder e nada mais conta. Talvez a senhora esteja a pensar em começar uma nova guerra na Europa. O Alemães já por duas vezes mostraram do que são capazes...
  6. CarlosLux . 17.03.2010 10:32
    Via PÚBLICO

    Quem é que esta senhora pensa que é?

    Então o José Sócrates não veio afirmar que tínhamos saído da crise primeiro que os Alemães? Eu não tenho motivos para duvidar do nosso Primeiro, que nunca mentiu e tem dado um exemplo único na forma exemplar como tem dirigido este País. Vamos fazer uma manifestação contra estes usurpadores do espaço Europeu. Viva Portugal !!
  7. vítor , lx. 17.03.2010 23:34

    bom

    já só falta a conversa da raça pura... ou do povo escolhido
  8. Anónimo , Localidade, País. 17.03.2010 23:31

    PORTUGAL DEVE SAIR DO EURO E MESMO

    DA UNIÃO EUROPEIA. FICAR COM UM ESTATUTO DE ASSOCIADO (QUASE TODAS AS REGALIAS DE ESTAR DENTRO,ESTANDO DE FORA). O QUE GANHA: 1) DEIXA DE PAGAR 1,27% DO SEU PIB ANUALMENTE (MULTIPLIQUEM POR 165 MIL MILHÕES DE EUROS); 2) RETOMA PODER SOBRE A TAXA DE CÂMBIO, SOBRE A SUA MOEDA E SOBRE AS SUAS FINANÇAS; 3) PASSA A VIVER DE ACORDO COM AS SUAS POSSES; 4) EM VEZ DE IMPORTAR 70% DO QUE COME, PASSA A IMPORTAR APENAS 40% (O RESTO PRODUZ INTERNAMENTE, EMPREGANDO OS DESEMPREGADOS); 5) GANHA A SUA SEGURANÇA ALIMENTAR; 6) PODE OFERECER CONDIÇÕES BASTANTE MAIS FAVORÁVEIS QUE OUTROS PAÍSES PARA ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO SIGNIFICATIVO QUE ABSORVA DESEMPREGO E FOMENTE O CRESCIMENTO ECONÓMICO; 7) REGANHA CONTROLO SOBRE O SEU MAR E A SUA ZONA EXCLUSIVA, INCENTIVANDO NOVAMENTE TODAS AS ACTIVIDADES E INDUSTRIAS LIGADAS AO MAR; 8) CONSEGUIRÁ ATRAIR MAIS TURISTAS; ETC, ETC. O QUE PERDE: JUROS MAIS ELEVADOS PORQUE PAGARÁ SPREADS MAIORES; 2) OS PORTUGUESES JÁ NÃO TERÃO TANTA FACILIDADE DE ADQUIRIR CASA (JÁ HÁ CASA A MAIS PARA A POPULAÇÃO PORTUGUESA);
  9. Manuel Crúzio , Coimbra - Portugal. 17.03.2010 22:56

    Merkel defende expulsão da zona euro

    A Sra Merkel, está a chegar à conclusão, que a construção de uma europa unida tal como foi desenhada, com as benevolências de toda a ordem cujo objectivo era apenas de ordem estratégica, com a finalidade de fazer frente a outros blocos, nomeadamente o Russo; Chinês ou Americano, começa a dar algumas dores de cabeça. O que se fez nestes últimos anos por meios pacíficos, quizeram-no fazer pela força das armas, Napoleão (Francês) e Hitler (Alemão), em épocas anteriores. Claro que qualquer uma destas tentativas, teve custos astronómicos. nomeadamente as duas anteriores, com as máquinas de destruição a funcionar em pleno. Esta, mais uma vez , pelo panorama actual, não parece ser mais feliz.
  10. el gordo , Portugal. 17.03.2010 22:40

    os alemães no seu melhor ...

    Isto é uma amostra do temperamento alemão , directo , conciso sem papas na lingua . A sra. Merkel pode ter toda a razão ( francamente até acho que a tem pois temos uns paises armados em mafias que esbanjam dinheiros publicos com milhares de amigos como por exemplo Itália , POrtugal , Grécia etc.) mas se o fizesse o euro ficava reduzido á Alemanha, Luxemburgo , Belgica , Dinamarca e pouco mais ... Nem a França lá estava. De repente esta união passava de 600 milhões para uns meros 200 ... Não custa a Mekel mandar postas de pescada para ver o que dali sai mas sabe perfeitamente que nenhum pais médio abdicará de se pronunciar sobre o seu futuro e participar nas decisões .Agora que preferia este tipo de politicos á tralha que existe pelos paises latinos , lá isso preferia ... e gestores também que os que por aqui há são do pior ... pior mesmo só ciganos mas esses ao menos dizem o que são ...
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