A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
Mostrar mensagens com a etiqueta Despedimentos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Despedimentos. Mostrar todas as mensagens

sábado, fevereiro 12, 2011

CGTP - Governo incentiva o patronato a despedir


Início
Governo incentiva o patronato a despedir  
 .
Realizou-se no dia 11 de Fevereiro a sétima reunião da CPCS para continuar a discussão sobre o lay-off e os despedimentos/indemnizações, no âmbito da iniciativa “competitividade e emprego”.
.
Em vez de tomar medidas para evitar a repetição de sucessivas ilegalidades cometidas por inúmeras empresas, no quadro do recurso ao lay-off, o Governo acabou por apresentar uma segunda versão que, no essencial, põe a Segurança Social a financiar as empresas duas vezes:
.
- Primeiro, para manter os postos de trabalho (como já hoje a lei estabelece);
- Depois, a assumir, pela via da introdução na lei, a possibilidade dos despedimentos, nestes casos, com o subsídio de desemprego a ser suportado pela Segurança Social.
 
LAY OFF E DESPEDIMENTOS/INDEMNIZAÇÕES
(Iniciativa “competitividade e emprego”)
 
Governo incentiva o patronato a despedir
Realizou-se no dia 11 de Fevereiro a sétima reunião da CPCS para continuar a discussão sobre o lay-off e os despedimentos/indemnizações, no âmbito da iniciativa “competitividade e emprego”.
Em vez de tomar medidas para evitar a repetição de sucessivas ilegalidades cometidas por inúmeras empresas, no quadro do recurso ao lay-off, o Governo acabou por apresentar uma segunda versão que, no essencial, põe a Segurança Social a financiar as empresas duas vezes:
- Primeiro, para manter os postos de trabalho (como já hoje a lei estabelece);
- Depois, a assumir, pela via da introdução na lei, a possibilidade dos despedimentos, nestes casos, com o subsídio de desemprego a ser suportado pela Segurança Social.
Para o efeito, admite despedimentos decorridos 2 ou 4 meses após os períodos de lay-off de 6 ou mais meses.
No caso de incumprimento deste pressuposto, as empresas só teriam de reembolsar a Segurança Social relativamente aos apoios recebidos anteriormente, no que diz respeito aos trabalhadores envolvidos no despedimento.
Em suma, o Governo não só estimula como incentiva o patronato a despedir trabalhadores, depois de receber o dinheiro da Segurança Social, a pretexto da manutenção do emprego.
Esta é uma situação inadmissível. O dinheiro que o Governo diz não ter para assegurar e reforçar a protecção social de centenas de milhar de pessoas, nomeadamente desempregados, afinal não falta para dar cobertura a este tipo de negócios.
Defender o emprego, salvaguardar a Segurança Social
Nesta linha, não se estranha que a maioria das últimas alterações apresentadas tenham como objectivo limitar ou afastar a participação dos representantes dos trabalhadores dos respectivos processos.
Exemplo disso é a prorrogação do lay-off poder vir a ser viabilizada, mesmo contra o parecer das ORT’s, ao contrário do que hoje acontece. Ou o prazo da sua aplicação, em caso de falta de acordo, ser reduzido de 10 para 5 dias.
Para a CGTP-IN, para além de injustas, estas propostas são imorais. O dinheiro da Segurança Social, que é de todos nós, não pode servir para financiar estratégias que mais não visam que reduzir os custos do trabalho à custa da redução dos salários e da facilitação dos despedimentos, com consequências profundamente negativas no plano da diminuição das receitas e no aumento das despesas do sistema.
É preciso que a lei estabeleça as condições necessárias para que os sindicatos e as ORT’s possam acompanhar este tipo de processos e a sua opinião seja obrigatoriamente considerada no momento da decisão.
Tal facto implica, em todos os processos, autorização prévia da Administração Pública e não, como hoje acontece, apenas e só a “passagem do cheque” da Segurança Social para as empresas, sem prévia verificação da veracidade dos elementos apresentados.
Apoiar a manutenção ou criação de emprego estável e com direitos faz todo o sentido. O que não se justifica é desbaratar dinheiro do erário público para dar cobertura às reestruturações que mais não visam que despedir trabalhadores efectivos para, mais tarde, serem substituídos por outros, com vínculos precários e com menos salários e direitos.
Harmonização no progresso e não no retrocesso
No que respeita à discussão da proposta governamental sobre a facilitação dos despedimentos e a redução das indemnizações, não houve evolução significativa relativamente às posições já conhecidas.
Contudo, é por demais evidente que, face ao melindre do assunto, à concepção retrógrada de tais propostas e à falta de argumentação para as defender, o Governo evita ao máximo aprofundar, neste momento, a discussão em sede da CPCS. 
Tal facto não obsta, pelo contrário, que a discussão desta matéria não se faça noutros espaços, com os protagonistas que ficaram com o Primeiro-ministro na “foto de família” tirada em Dezembro último, no Palácio de S. Bento, para eventual apresentação, no final deste processo, de uma proposta concebida nas costas dos trabalhadores, contra os seus interesses e direitos.
Como a CGTP-IN tem vindo insistentemente a afirmar, a situação de degradação económica e social, com particular incidência no elevado desemprego e na degradação acentuada da qualidade do emprego, com o aumento da precariedade e a redução do poder de compra das famílias, justifica não só a retirada das medidas apresentadas, com a assumpção de medidas que valorizem os vínculos de trabalho e reequilibrem as relações laborais.
Falar em equiparar as indemnizações com as de outros países, sem ter em conta a distribuição do rendimento, os salários, a protecção e os apoios sociais, bem como as condições de vida aí existentes, é objectivamente passar um atestado de menoridade à inteligência dos trabalhadores e trabalhadoras, que não só não admitimos, como tudo faremos para denunciar e combater.
Intensificar o esclarecimento dos trabalhadores e da opinião pública em geral contra este atentado ao direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, constitui uma prioridade que urge desenvolver no quadro da organização do descontentamento e indignação em luta contra a política de direita, por uma mudança de política que responda às necessidades e anseios do povo.
.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Proposta governamental para indemnizações

25/01/11


Proposta governamental para indemnizações

[ver adenda ao post «um pouco de rigor, s.f.f.»]
Além do mais cobardes !

Num sinal mais que óbvio de um imenso calculismo casado com uma flagrante cobardia, foi no dia a seguir às eleições e não na véspera ou antevéspera que se ficou a conhecer a indigna e revoltante proposta do governo para a alteração do regime das indemnizações por despedimento aplicável aos trabalhadores contratados após a entrada em vigor dessa nova lei.
.
A proposta do governo é verdadeiramente de bradar aos céus e há 10 ou 15 anos ninguém acreditaria que tal coisa passasse pela cabeça a alguém. As alterações propostas estão aqui no Público mas fique já aqui a informação que antiquíssima regra do mês por ano de trabalho é reduzida para vinte dias, que um trabalhar despedido ao fim de um ano deixa de ter direito a três meses de indemnização e que um trabahador despedido ao fim de 13, 20 ou trinta anos de trabalho teria direito a uma indemnização como se só tivesse trabalhado 12 anos (chamo vivamente a atenção para que a criação deste tecto máximo - 12 meses - teria enorme repercussões).
.
Eu não tenho dúvida de quanto isto doeria a curto, médio ou longo prazo aos trabalhadores sujeitos a estes novas regras. Mas já tenho as maiores dúvidas que estas novas regras possam vir a significar, no conjunto de volume de negócios das empresas, uma poupança de encargos com algum significado, tirando talvez os seus donos poderem comprar mais algum Audi ou BMW.
.
E, se não estou equivocado, arrisco-me a conjecturar que esta alteração, para além de ser uma nova afirmação da vocação deste governo como capacho das orientações da OCDE, visa sobretudo sinalizar psicologica e ideológicamente junto das novas gerações de trabalhadores que tem de se habituar à ideia de que, nisto e em muitíssimo mais, não vão ter os direitos que gerações precedentes justa e corajosamente conquistaram.
.
Dito isto, talvez aqueles que se obstinam em ver a vida política num sistema de caixas fechadas, ao olharem para isto, devessem ver como são cínicos, esparvoados e aéreos os seus suspiros e apelos para uma «unidade de esquerda» (esquerda em que, atenção, eles incluem o partido do governo que assina por baixo estes revoltantes e infames retrocessos).
P.S.:
Deliberadamente, e ao contrário de outros, nem sequer venho responder ao argumento governamental de que temos de acompanhar a Espanha lembrando o valor dos salários em Espanha e designadamente até do seu salário mínimo. Respondo apenas e só, forte e feio, que as desgraças impostas aos outros não podem ser farol que nos guie ou console.
 
.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Ficar com comida dá despedimento

Victor Nogueira
A patronal solidariedade, hipócrita, em todo o seu esplendor
.



Cantinas: Funcionárias levavam restos para casa

Ficar com comida dá despedimento

Maria foi despedida da cantina de uma escola em Vila Nova de Gaia por ter levado para casa comida que iria para o lixo. A funcionária, com poucos recursos, aproveitava as sobras do dia para dar de comer aos cinco filhos.
  • 23 Dezembro 2010 - Correio da Manhã
Por:Manuela Teixeira


Esta é uma das várias situações registadas pelos sindicatos do sector, que acusam as empresas privadas de fornecimento de refeições de falta de solidariedade. "São as mesmas empresas que apoiam a campanha nacional Direito à Alimentação", diz Francisco Figueiredo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares. 
.
A funcionária da cantina escolar vive agora com grandes dificuldades para sustentar os cinco filhos. Outra colega, Filomena Martins, que trabalha na Escola Alcaides de Faria, em Barcelos, tinha pão e sopa no cacifo e está suspensa de funções, com um processo disciplinar em curso. Na cantina da Portucel, em Setúbal, uma das trabalhadoras foi revistada na segunda-feira, à saída, e como tinha sobras na carteira, está também suspensa e ameaçada de despedimento. "É uma trabalhadora com filhos e que vive com carências", disse ao CM o sindicalista da zona Sul, Inácio Astúcio. 
.
No caso de Filomena Martins, não foi a necessidade que a levou a ficar com as sobras, mas as consequências foram também o processo disciplinar. "Saía tarde e demorava uma hora a chegar a casa. Às vezes trazia uma sopa para comer. Em Novembro, a inspecção da empresa foi revistar os cacifos e apanhou as sobras", explicou ao CM a funcionária da cantina da Escola Alcaides de Faria. Outras duas colegas na mesma situação não contam com a renovação dos contratos.
.
"A questão é que, em todos estes casos, a comida tinha como destino o lixo. É absurdo despedir pessoas que levam sobras para dar de comer aos filhos", diz Francisco Figueiredo. O sindicalista refere que, na maioria dos casos, são trabalhadoras da Eurest, uma das empresas concessionárias de cantinas. O CM tentou, sem êxito, contactar com responsáveis da Eurest. 
.
"CAMPANHA DOS PATRÕES É UMA HIPOCRISIA"
A campanha Direito à Alimentação, promovida pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), destina-se a aproveitar as sobras na hotelaria e restauração. Foi lançada em 10 de Dezembro e apadrinhada por Cavaco Silva. A AHRESP representa também as empresas que fornecem e confeccionam as refeições nas cantinas escolares. O sindicato dos trabalhadores do sector manifestou-se ontem frente à AHRESP a contestar a campanha. "É uma grande hipocrisia", diz o sindicalista Francisco Figueiredo. 
.

Despedimentos - Corte nas indemnizações pode chegar aos 25%

Victor Nogueira Eles comem tudo, eles comem tudo ...
.
Corte nas indemnizações pode chegar aos 25% - Exclusivo CM - Correio da Manhã
www.cmjornal.xl.pt
Governo atento a exemplo da reforma laboral espanhola. Empresários querem que subsídio de desemprego cubra todas as rescisões por mútuo acordo.

Duarte Roriz
Helena André e João Proença admitem discutir indemnizações

Trabalho

Corte nas indemnizações pode chegar aos 25%

Governo atento a exemplo da reforma laboral espanhola. Empresários querem que subsídio de desemprego cubra todas as rescisões por mútuo acordo.
  • 10 Dezembro 2010 - Correio da Manhã
Por:Pedro H. Gonçalves/S.C.


O Governo quer negociar uma redução das indemnizações em caso de despedimento e está atento ao exemplo espanhol: a indemnização mínima passaria de um mês de salário por cada ano de trabalho para perto de 75 por cento. Ou seja, será um corte de 25 por cento.
.
Esta e outras alterações serão discutidas por Helena André com os parceiros sociais em sede de Concertação. José Sócrates reuniu-se esta semana com a UGT e a CGTP e hoje recebe os patrões com o objectivo de chamar a atenção para as potencialidades "não utilizadas" no actual Código Laboral, de forma que se diminuam os custos de contexto das empresas. Hoje, o valor das indemnizações é, por lei, um mínimo de um mês de salário por cada ano de trabalho. Só nos casos em que se verifique a ilicitude do despedimento é que o tribunal poderá decidir a reintegração ou uma indemnização entre 15 a 45 dias de salário por ano. Se tomarmos como exemplo uma pessoa que ganhe 800 euros e seja despedido ao fim de dez anos, esta receberá oito mil euros de indemnização. Se for adoptado o modelo espanhol, vai receber seis mil euros. É uma diferença de dois mil euros. 

A possibilidade de as empresas pagarem menos no momento do despedimento permitiria uma maior flexibilização do mercado laboral e uma maior competitividade ao tecido empresarial, segundo o Governo. As reuniões ainda estão numa fase preliminar, mas o CM sabe que José Sócrates só quer aplicar estas regras aos novos contratados. 
.
Mas para os patrões, apurou o CM, mais importante do que reduzir o valor das indemnizações é abolir as quotas de acesso ao subsídio de desemprego no caso das rescisões por mútuo acordo. É que os empresários queixam-se de terem trabalhadores que até querem sair, mas não o fazem porque, se aceitarem a indemnização, ficam sem direito ao subsídio de desemprego. A redução das indemnizações não terá grande impacto no orçamento das empresas. "A maioria dos patrões até prefere pagar mais do que aquilo que a lei prevê através da rescisão por mútuo acordo para evitar que o processo se prolongue nos tribunais", explica ao CM Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP.
.
Bruxelas tem pressionado para que em Portugal seja mais barato despedir. Mas Sócrates garantiu que não precisa de "sugestões" da União Europeia. 
.
GOVERNO REÚNE-SE COM BANCADA PARLAMENTAR
.
Os deputados do PS vão reunir--se com o Governo para discutir uma eventual alteração às leis laborais, de acordo com o líder da bancada socialista, Francisco Assis. 
.
"Não abordámos especificamente esse assunto, mas ficou decidido que haverá brevemente uma reunião dos nossos deputados que trabalham nessa área com os membros do Governo que dirigem esse sector", disse Assis, após o encontro semanal da bancada socialista. 
.
Sobre esta matéria, a deputada do PS Ana Freitas afirmou que o actual Código do Trabalho "contém soluções como a flexibilidade funcional, de tempo de trabalho, mecanismos de conciliação entre a vida pessoal e profissional, que precisam de ser agilizados". "Aquilo que está em cima da mesa não é o papão dos despedimentos nem da flexibilização", garantiu. 
.
"ISTO É O DOMÍNIO DO CAPITAL SELVAGEM"
.
A Igreja Católica não concorda com a facilitação dos despedimentos que está, nesta altura, a ser discutida em Portugal. Os bispos entendem que este tipo de medidas é, por norma, a "abertura de portas" para outras ainda mais prejudiciais para os trabalhadores. Para o bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas, "este caminho é extremamente preocupante e deve ser combatido".
.
.O prelado vai mais longe ao afirmar, em declarações ao CM, que "isto é revelador do domínio do capitalismo selvagem sobre a economia". No entanto, o prelado considera que não há maneira de fugir às regras que vão sendo impostas pela União Europeia e que os portugueses têm de se adaptar à realidade. "Sabemos bem que o nosso País não está sozinho e que tem de aceitar as regras europeias, mas temos de lutar para que essas regras sejam aplicadas dentro do respeito pela pessoa humana", afirma D. Vitalino. 
.
DISCURSO DIRECTO
.
"NÃO HÁ RIGIDEZ LABORAL EM PORTUGAL", Eugénio Rosa, Economista e membro da CGTP
.
Correio da Manhã – Considera que a redução das indemnizações terá um impacto positivo na economia?
Eugénio Rosa – Não deve ter muito significado na prática. Os empresários optam pelo mútuo acordo e a prática é pagarem acima do mínimo legal para evitar que o processo se prolongue nos tribunais.
.
Mas não acha que iria tornar o mercado laboral mais flexível?
– Essa é uma falácia. Usando números oficiais, em Dezembro de 2006, foram criados 119 mil empregos e destruídos 147 mil. Não há rigidez. E a isto temos de somar os contratos a prazo. Temos é precariedade laboral.
.
– E as empresas não seriam mais produtivas por poderem despedir de forma mais fácil?
– Não me esqueço do que escreveu um director de recursos humanos da Autoeuropa sobre isso: não se pode estar sempre a despedir e a contratar, perde-se a experiência acumulada. 
.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Uma imensa revolta ou...


15/12/10


Uma imensa revolta ou...


... quando a fome se junta

com a vontade de comer


Olhando esta manchete do i , entre muitas outras coisas, não é possível deixar de recordar que, ao longo de tempos sem fim, sempre nos disseram que a legislação sobre trabalho era matéria de exclusiva competência dos Estados membros da UE e que esta não interferia em tal matéria. Afinal, é como se vê, para este pessoal há sempre maneiras ínvias de conseguir as coisas, digam os Tratados o que disseram. Claro, é bom que se diga, que tudo isto só é possível porque há lacaios que servem os patrões e porque a fome se junta com a vontade de comer.
.
É ainda de referir que, no desenvolvimento desta manchete, em notícia intitulada « Sócrates dá a Bruxelas mais mudanças no mercado laboral», o i conta-nos que as mudanças na legislação laboral seriam aprovadas esta manhã em reunião do Conselho de Ministros. Ora eu ouvi na TSF que José Sócrates recebe uma delegação da CGTP ao fim da tarde. Ou seja, aprova-se de manhã e «dialoga-se» (ai tanto !) à tarde. Por mim, desejo sinceramente, que à saida desse encontro, mesmo com prejuízo de outras matérias, a delegação da CGTP não deixe de denunciar vigorosamente esta hipocrisia e esta ofensiva fantochada.
.
Por fim, só dizer que apreciei até mais não aquela linha final da manchete do i que reza «Quando Bruxelas quer, o obra nasce». Embora, fosse eu chefe de redacção e aquela linha diria antes «Quando Bruxelas quer e o primeiro-ministro é José Sócrates, a desgraça continua».
.


sexta-feira, dezembro 10, 2010

Sócrates reúne com centrais sindicais Governo admite reduzir indemnizações pagas pelas empresas em caso de despedimento


08.12.2010 - 23:15 Por Raquel Martins
O Governo prepara-se para discutir com os parceiros sociais uma redução das indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento.


O objectivo de reduzir os custos suportados pelas empresas, mas a forma como isso irá efectivar-se é ainda uma incógnita.

“É uma matéria em aberto”, frisou o líder da UGT, João Proença, no final de um encontro esta quarta-feira com o primeiro-ministro para discutir uma agenda para a competitividade, o crescimento e o emprego. Já Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, que também reuniu com José Sócrates, garante que “o Governo não abriu o jogo”.

Em causa poderá estar a indemnização paga aos trabalhadores que são alvo de despedimento colectivo ou que rescindem o contrato por mútuo acordo. O actual Código do Trabalho estabelece que a empresa deve pagar, no mínimo, um mês por cada ano de trabalho.

Embora o Governo não tenha dado pormenores sobre as alterações que pretende fazer, uma das hipóteses poderá passar pela criação de um limite máximo para o valor da indemnização - uma exigência que os patrões já colocaram por diversas vezes na mesa da concertação social sem qualquer efeito.

A redução dos custos com os despedimentos foi uma das recomendações que a Comissão Europeia fez a Portugal na semana passada. O porta-voz do comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, disse ao Jornal de Negócios que Bruxelas aconselha o Governo a reduzir “substancialmente” as indemnizações que as empresas têm que suportar quando despedem um trabalhador.

“Relativamente ao problema das indemnizações, é uma questão que poderá dizer-se que facilitará os despedimentos. É uma matéria em aberto, Vamos ver o que dá este tipo de discussão”, afirmou João Proença. Contudo, o líder da UGT lembra “que só cinco por cento dos trabalhadores despedidos foram alvo de despedimento colectivo e receberam um salário por cada ano de trabalho, enquanto uma parte significativa recebeu mais do que um mês, porque fez rescisões amigáveis”. Já a CGTP considera a mudança “desnecessária”, dado que “o código já é suficientemente aberto”.

António Monteiro Fernandes, que em 2007 coordenou o Livro Branco das Relações Laborais, reconhece que ao “embaratecer os despedimentos está-se também a facilitar os despedimentos”, mas não vê nas indemnizações o principal problema do mercado de trabalho nacional.

“A indemnização não é o grande impedimento para os despedimentos, mas também é verdade que há empresas que se vêem na contingência de ter de reduzir pessoal e não têm dinheiro para pagar a indemnizações”, frisou ao PÚBLICO.

Governo afasta reforma

Ontem, o ministro da Economia – que esteve com a ministra do Trabalho nas reuniõesde ontem - deixou claro que “o Governo não pretende alterar aspectos fundamentais como os despedimentos individuais”, mas quer ter em curso em 2011 o aprofundamento de mudanças no Código do Trabalho e medidas que reduzam os custos de contexto das empresas.

Já sobre a intenção avançada pela imprensa de ligar os salários à produtividade individual de cada trabalhador, o ministro Vieira da Silva não se pronunciou, mas José Sócrates terá dito no encontro que isso não está em cima da mesa.

Do lado dos sindicatos há abertura para o diálogo, mas com condições. A UGT está disponível para discutir com o Governo, desde que as mudanças visem reforçar a contratação colectiva e combater a precariedade “Não dizemos que não pode haver mudanças, dizemos é que não pode haver nenhuma mudança no despedimento individual e colectivo”, frisou João Proença.

A CGTP deixou claro que não está disponível para um jogo de “troca por troca”. “Vamos ver o que surge em concreto. Com o actual Código do Trabalho é possível ir mais longe na resolução dos problemas laborais. É preciso deixar claro que os grandes problemas não são o custo do despedimento ou as adaptabilidades da legislação do trabalho”, sustentou Carvalho da Silva, destacando que as mudanças urgentes são as relacionadas com o fim da caducidade dos contratos colectivos e da “predominância das relações individuais do trabalho”.Também ontem Cavaco Silva recusou pronunciar-se sobre uma reforma laboral por ser algo ainda fora “da agenda política”, mas defendeu que o essencial é “encontrar um rumo que valorize o aumento da produtividade”.

Às reuniões de ontem com as centrais sindicais seguir-se-ão nos próximos dias encontros com as confederações do comércio, indústria, turismo e agricultura. 
.
.

Comentários 1 a 10 de 35

  1. AlbinoCosta . 10.12.2010 01:10
    Via PÚBLICO

    Conselho de administração dos patrões

    Chamar a este governo "conselho de administração do patronato" é chover no molhado. Mas o que espanta é a falta de vergonha, a lata maquiavélica desta cambada de pilha galinhas que se acomoda nos diferentes poderes e no Partido Socialista. Será que a gente séria que existia no PS hibernou? Será que o assalto sistemático a quem trabalha e aos mais desfavorecidos da sociedade não encontra qualquer oposição dentro do PS? E o conceito "social" do PSD, também hibernou? Estamos entregues à bicharada.
  2. José Sousa . 09.12.2010 23:37
    Via Facebook

    BASTA, ESTAMOS FARTOS........

    Este tipo de notícias só pode ter um comentário, por parte de todos nós. Basta, estamos fartos da hipocrisia dos Políticos, fartos de promessas com 30 anos de idade, fartos dos pseudo-comentadores políticos na reserva, fartos de sermos os últimos na Europa, fartos de sermos sempre as cobaias na aplicação de medidas promovidas pela Comissão Europeia, fartos da corrupção e amiguismo que prolifera como uma máfia democrática na nossa sociedade, fartos de tantas palavras com a retórica de frases feitas sem terem qualquer fim, fartos de ver a miséria e a pobreza que crescem a um ritmo avassalador , fartos destes jogos de interesse entre os principais culpados da ruína do nosso País. Basta, demorou mais de 3 Décadas, mas por fim despertamos deste grande período de dormência. Todos nós que somos milhões, em plena consciência daremos a verdadeira resposta, nunca mais votaremos nestes protagonistas da desgraça e disto podem ter a certeza absoluta, por nós e pelos nossos filhos.......
  3. baldé . 09.12.2010 14:30
    Via PÚBLICO

    Vejam só ao que este chegou

    Tanta arrogância que fazia e acontecia e tudo deu em 'águas de bacalhau'. Sempre que vai a Bruxelas vem com medidas novas para aplicar no País. Afinal para que serve um primeiro-ministro assim? Nem para enfeitar. Qual será a próxima medida? Seria bom que a comunicação social fizesse um estudo mais aprofundado das medidas que o nosso primeiro-ministro moleque de Bruxelas vai trazer das próximas vezes.Continuo a dizer que este País é um circo, só que com bilhetes demasiado dispendiosos.Agora no ano de 2011 quando houver eleições, que o povo vote outra vez PS ou PSD. Não votem em branco que não é preciso.Quando o povo não sabe o que quer e nem sabe pensar para escolher é assim que a passarada aparece aos bandos.
  4. João CCruz . 09.12.2010 09:52
    Via PÚBLICO

    História...

    "Um dos maiores erros do mundo moderno é presumir que as coisas passadas tornaram-se impossíveis." —Gilbert Chesterton... Dêem uma olhadela pela revolução Francesa...onde se pode ler primeiro e segundo estado, substitua-se por grandes lobbies - poder economicista e classe plutocrata (porque políticos e pensadores deixaram de existir há muito). Atentem às condições sociais e económicas do terceiro estado e procurem semelhanças às condições em que a esmagadora maioria da classe trabalhadora vive agora. Concordo com todo o tipo de reformas que tenham por objectivo proporcionar melhores condições sociais ao vastíssimo leque de intervenientes, penso eu de que...mas...sempre fui a favôr da abolição da escravatura moderna;"packed like lemmings into shiny little boxes. Contestants in a suicidal race." - Sting - sinchronicity Mas faço minhas as palavras proferidas por Gilbert Chesterton, isto vai estalar por um lado quer se queira quer não e até pode demorar 10, 20 ou mesmo 30 anos (há quem aponte já 2012, numa alusão ao "final dos tempos") A ganância a soberba e a opulência das "classes governantes" hão-de dar o mote para o "estalo final..." Tenho dito.
  5. joaomlalmeida . 09.12.2010 02:27
    Via PÚBLICO

    Acordem pá vida

    Estudo economia e não é difícil de perceber que esta alteração já devia ter sido feita à muito tempo.Todos os países são sustentados pelo privado (pelos portugueses de 2ª, como diziam atrás, lol), e Portugal não pode ser excepção. Se não formos mais competitivos não vamos a lado nenhum. Não culpem os outros... têm a barriga tão grande que nem sequer conseguem olhar pó vosso umbigo.Sabem que caso uma empresa abra falência, o estado paga 8 mil a cada trabalhador, mais a indemnização que a empresa tem de pagar.. pensem.. assim quantos trabalhadores não querem que as sua empresas fechem, depois recebem cerca de 80% do salário (subsídio de desemprego) e não precisam de trabalhar. E se calhar ainda têm um "amigo" que vai arrastando o processo deles ainda mais para traz.Isto tudo sem falar da quantidade de cunhas e vigarices que andam por esse país foraIsto sim é uma vergonha..
  6. Maria S . 09.12.2010 00:23
    Via PÚBLICO

    Duas interrogações platónicas.

    Há poucos dias a senhora ministra do trabalho dizia que não era intenção do Governo rever a lei laboral. Iria sim discutir com os parceiros sociais para “ver como é que podemos potenciar a utilização desse instrumento [Código do Trabalho], porque isso nos parece fundamental para que possamos verdadeiramente potenciar as condições de crescimento económico". Foi o que ela disse. Hoje Sócrates desdiz., claro. E eu pergunto: há algum membro deste Governo que não minta cada vez que abre a boca? Deixo ainda outra pergunta. Que importunará mais a paz de espírito dos ditos «mercados internacionais» (ou lá como gostam de lhes chamar): a inflexibilidade do código do trabalho de um país em que até se pode despedir por e-mail e contratar alegremente toda a gente a recibos verdes, ou o governo desse mesmo país, em que não se pode confiar numa única palavra que lhes saia da boca para fora?
  7. MarcoMarco . 09.12.2010 00:19
    Via PÚBLICO

    Função pública no facebook o dia td e eu é q pago?

    15% da população da cidade onde vivo trabalha na Câmara Municipal e a larga maioria passa o dia no Facebook a jogar ao Farmville (eu vejo). É preciso aumentar os impostos para pagar estes salários todos e só Deus sabe as dividas que estão a fazer nos bancos e que vamos pagar mais tarde... Até quando, meus caros? Quando é que se vai deixar de gastar dinheiro com estes milhões de boys pelo país todo???? (Sim, são milhões!)
  8. AntónioSilva . 08.12.2010 23:43
    Via PÚBLICO

    Doente mental é de certeza

    Este louco quer deixar todos na miseria, a sujeitar-se a sermos explorados por misero prato sopa.Estes sacrificios são para o privado, porque os protegidos do regime nem podem ser despedidos.É caso para revolta social, ir ao parlamento partir o focinho a este tipos do PSTodos ao parlamento para rebentar as fuças a estas fuinhas PS
  9. Marcos Souza . 08.12.2010 23:36
    Via PÚBLICO

    Diagnóstico

    Eu não quero alarmar ninguém, mas se não fosse o desempenho deste senhor como governante (?), bastaria a cara dele para se tirar a conclusão óbvia: é um paciente mental.
  10. Miguel Gonçalves , Lisboa. 09.12.2010 15:27

    O mínimo não é um mês

    São três na verdade. Mas o que é mais espectacular é que o FMI e a UE querem que a contratação seja flexibilizada e o que o Governo faz é flexibilizar os despedimentos. Já agora, sendo obrigação e promessa eleitoral do Governo criar emprego e trabalho, qual o ponto do Programa de Governo do PS é que promete a flexibilização dos despedimentos?
    .

    Comentários 11 a 20 de 35

    1. Anónimo , Rio de Mouro. 09.12.2010 14:33

      Qualquer dia acabam com os trabalhadores!

      A mudar a lei laboral todas as semanas e com os resultados que estão à vista de todos, nunca houve tantos desempregados, tantos precários e subempregados e com os tribunais de trabalho atolados de processos e sem decisões em tempo útil, qualquer dia os vínculos laborais serão feitos à «jorna».Estamos a ser governados por um governo « marioneta» de Bruxelas, sem soluções para o desenvolvimento socio profissional dos portugueses e com a agravante de não aprenderem com os erros já cometidos, quem não aprende com os seus erros é «distraído».Estou muito alarmado com o futuro que estes senhores estão a projectar para o meu país! Se são incapazes demitam-se e deixem pessoas mais competentes fazer esse trabalho....
    2. Anónimo , 100% de acordo!. 09.12.2010 14:30

      100% de acordo!

      É uma medida positiva. Há muitos trabalhadores que se encostam à sombra da bananeira para que os patrões os despeçam, só para receber a indemnização, enquanto empregados desesperados por esse emprego continuam a viver na miséria, sem nenhum sindicato que os defenda.
    3. Teresa , Oeiras. 09.12.2010 14:15

      Se eu fosse jornalista...

      Se eu fosse jornalista, estando interessada em dar informação e ajudar a formar opiniões, e face aos comentários do porta-voz do comissário Europeu dos Assuntos Económicos, tinha no minimo feito uma comparação entre as indemnizações obrigatórias no resto da União Europeia (já para não falar numa comparação mais exaustiva dos códigos laborais)... mas claro que isso dá mais trabalho do que se limitar a citar outras fontes!
    4. PS/PSD a namorarem o FMI , tavira. 09.12.2010 12:50

      PS/PSD a namorarem o FMI

      Alto e pára o baile xô ministro. Isto implica os altos quadros, exemplos: ruis pedros soares, armandos varas? É só para os trabalhadores que trabalham? Ou seja não fazem reforma mas alteram o essencial. Se alteram o essencial é uma reforma. Atirem areia para os olhos ... O namoro do PS/PSD com o FMI ainda vai dar um autêntico aborto.
    5. Mauzinho , imparcial. 09.12.2010 10:38

      Desde que ao mesmo tempo

      Acabem com os recibos verdes, Empresas de trabalho temporário e contratos a prazo, estou de acordo.
    6. HP , Lx, PT. 09.12.2010 10:19

      Sem Direitos ñ há Deveres

      O proxenetismo é ilegal! A menos que seja Estatal, ou do grande Capital.Aí... já não faz malTrabalhar até morrer, sem direito à reforma receber, pois que financiam as empresas que colocam tudo nas despesas e os impostos a doer, só para quem trabalha para comer. A banca fica à parte, a sugar como quem reparteA pobreza, não a riqueza, essa só para alguns. Isto só lá vaiQuando dos fuzis, em vez de cravos, PUM'sSobre os escombros do último Banco elevaremos a nossa LiberdadeSobre as ruínas do último Estado voltaremos a ser Humanos
    7. É o Estado Social , do licenciado a um Domingo. 09.12.2010 10:10

      É o Estado Social

      Não tem nada que enganar: é o Estado Social do licenciado por fax.
    8. alpa , portugal. 09.12.2010 10:07

      O importante é

      CONTINUAR COM OS SUBSÍDIOS DE INTEGRAÇÃO NA VIDA CIVIL PARA OS DEPUTADOS QUE SE FARTARAM DE "DEFENDER" OS ELEITORES....... O RESTO É "MÚSICA". QUEREM VOTOS PARA AS PRÓXIMAS??? ESPEREM SENTADOS TODOS ELES.
    9. Mauzinho , imparcial. 09.12.2010 09:48

      Veja as diferenças

      Governo admite reduzir....será que o PSD é contra ?.................................Vaso Chinês do Sec. XV. Ambrósio, apeticia-metomar algo.
    10. jh , lx. 09.12.2010 09:00

      direitos iguais... só para privados.

      Sim, porque em portugal (salvo felizmente raras excepções)temos trabalhadores de 1ª e trabalhadores 2ª De primeira os trabalhadores do estado que nunca são despedidos por tamanha que seja a incompetência e por tamanha que seja a gordura do estado. Sem falar na responsabilidade que o estado tem pela actual grave crise nacional e que nada tem a ver com a internacional. no lado oposto temos os trabalhadores de segunda que são os trabalhadores do privado que há muito começaram a pagar a crise com despedimentos e congelamento de sálarios desde o tempo em que se aumentavam os salários da função pública para ganhar eleições...Até quando os trabalhadores de 2ª váo ter de continuar a alimentar os trabalhadores de 1ª que trabalham das 9. às 17:00 e não têm direito ao despedimento. por favor na greve geral podiam ter reclamado também por este direito...

    Comentários 21 a 30 de 35

    1. Gonçalves , Portugal. 09.12.2010 08:43

      Mais um prémio

      Mais um prémio, para o despedimento. Também o Senhor Pina Moura, foi castigado, ao Entrar para a Iberdola, e o Senhor Coelho para a Mota Engil, outros para a Lusoponte, outros apenas receberam uns rubalos, tudo gente séria, E o Pobre Zé Povinho que se deixa iludir nestes vendedores da banha da cobra? é o suficiente em tempos de eleições, apertararem-lhe a mão com um sorriso, e imediatamente se esquecem das mentiras anteriores.
    2. ALHOS-BOGALHOS , QUINTA DA MARMELADA. 09.12.2010 06:57

      O MALUQUINHO D' ARROIOS

      O MALUQUINHO D' ARROIOS...
    3. O GALANTE , POOR-TUGAL. 09.12.2010 06:34

      ERONIA DO DESTINO

      O emplastro socretino da cartas aos imbecies que votaram nele , eronia do destino, comformem-se e aguentem a buxa...
    4. sem governo não há oportunidades , lisboa. 09.12.2010 01:26

      censura

      quem censuráva a censura agora tambem usa ráto azul . muitas criticas estão mal redigidas . paciência , ainda não estou nas nova oportunidades depois é que vão vêr!!!! fazem favor de publicar essa m...a toda ( caso não perigue o precário posto de trabalho!!! se não não passo no exame , e tenho que pedir a um amigo para me fazer o ponto.
    5. Alpha , Lisboa. 09.12.2010 00:50

      Vontade de rir

      Colocar um limite máximo de indeminizações?Agora é que as empresas não despedem! Não é a colocar um máximo que resulta mas sim flexibilizar os contratos de trabalho!Acabar com a treta dos contratos colectivos e passar a haver contratos individualizados com as condições negociadas parte a parte. Noutros países resulta bem assim porque é que gostamos de complicar??
    6. Mauzinho , imparcial. 09.12.2010 00:39

      Atésou capazdeaceitar isso se......

      ....acabarem co os recibos verdese as emprsas de trabalhotho temporário.
    7. Mario,487 euros salario base 9 anos na F.P , Porto. 09.12.2010 00:30

      INVEJA DESNECESSARIA

      Sr. Antonio Silva nao ponha todos no mesmo prato, a maioria dos funcionarios publicos sao C.I.T. = CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO, sem A.D.S.E. ,com avaliacao individual,na qual se faltar mais de 12 dias e descontado uma percentagem, a contar com morte de pai,mae,filho,acidente de servico,baixa por cirurgia,etc...Va-se informar primeiro ou concorra,os concursos sao abertos a qualquer pessoa.Mais de metade dos que entram em concurso despedem-se ao fim de um mes sa vezes dois dias.Agora concorra e venha trabalhar para a F.P. vai ver que e bom!
    8. h , portugal. 09.12.2010 00:29

      cozidos em lume brando...

      O povo português está a ser cozido em lume brando...
    9. Anónimo , sts. 09.12.2010 00:27

      Pena!

      Só tenho pena dos governantes nunca serem despedido! (Pois, quando acabam seus mandatos e estes nao sao "renovados" ficam sempre a gerir belas e grandes empresas publicas!)
    10. antonio o saqueado , odivelas. 09.12.2010 00:17

      SERÁ SERÁ

      SERÁ QUE ESTES, OU OUTROS,VÃO SER NOVAMENTE ELEITOS COM OS VOTOS DE QUEM TRABALHA?????EU DISSE DE QUEM TRABALHA E AINDA OS REFORMADOS incluo todos reformados roubádos, estado e não estado.

    Comentários 31 a 35 de 35

    1. Mauzinho , imparcial. 08.12.2010 23:51

      Até poderia estar deacordo com isso...

      ....se as empresas de trabalho temporário e os recibos verdes fossem....com os porcos.
    2. Anónimo , Linhó. 08.12.2010 23:50

      Compensações

      Pois estou de acordo desde que...O exemplo venha do Estado.Ex-- Empresas públicas , quando são afastados dos cargos ...não vão para casa com milhões--Casos EDP . Penedos----Casos ERSE - Sr. Vasconcelos foi despedido com milhões e ordenado por inteiro.PT - Sobrinho de Soares despedido com indemnização e continua com cargo a trabalhar .Meus Srs exemplos destes há aos pontapés.........................Mas há mais só este ano o Estado gastou cerca de 800milhões de euros ...não tostões em chamadas indemnizações compensatórias aos Srs Deputados que sairam da AR e voltar aos seus cargos anteriores???????????????Querem mais O EXEMPLO TEM QUE VIR DE CIMA A propósito para estas e outras situações existe um cargo de todos os Portugueses e o que é feito sobre isto NADA
    3. Anónimo , Cascais, Portugal. 08.12.2010 23:50

      No bom caminho

      Excelente medida. Há trabalhadores que se encostam só para serem despedidos e receberem a indemnização, enquanto há outros desejosos de trabalhar e não podem fazê-lo. O governo vai finalmente no bom caminho.
    4. Mauzinho , imparcial. 08.12.2010 23:42

      Não culpem o Sócrates

      Portugal está a ser governado do exterior e com toda a razão porque os 34 anos de governos PS e PSD aqui nos conduziram. A Partir de agora não falem mal de governo Portugûes, porque já não temos. Fçam grevese manifetações em Bruxelas e á porta do FMI e vão ver como eles se acagaçam todos. Aí o meu cabeço. Ainda não viram...........?
    5. Anónimo , Sintra, PT. 08.12.2010 23:41

      Portugueses de 1ª e de 2ª

      Há portugueses de primeira e de segunda: os de primeira trabalham para o estado e empresas públicas. Não podem ser despedidos e o estado aumenta os impostos para não lhes faltar com o salário.Os de 2ª têm de ser competitivos e despedidos com facilidade.
      .
      .

quinta-feira, outubro 15, 2009

Negócios on line - Notícias do Dia

PRINCIPAIS NOTICIAS DO DIA

Nogueira Leite

Aumento da tributação retirará liquidez à bolsa

16:24 O economista e antigo presidente da Bolsa de Lisboa considera que um aumento da tributação das mais-valias obtidas no mercado de capitais irá retirar liquidez ao mercado de capitais e penalizar o reforço dos capitais próprios das empresas.

13:25 Peritos pedem imposto de 20% mas sugerem estudo "sério" sobre a tributação ...

13:24 As propostas para revolucionar os impostos em Portugal...

11:28 Tributação separada dos casais não gera poupanças...

09:47 Líder da Associação de Centros Comerciais diz que redução do IVA "é positiva para o País"...

09:34 Propostas alteram IMT, IVA, IRS e IRC...

09:06 Peritos propõem IVA de 19% e mais bens sujeitos a 5%...

08:40 Estudo encomendado pelo Governo recomenda aumentar impostos na bolsa e separar IRS de casados...

Encaixe de 40 milhões com venda de jogadores garante lucros ao Porto

11:47 A Porto SAD anunciou hoje que obteve lucros de 5,1 milhões de euros no exercício 2008/2009, no terceiro ano consecutivo de resultados líquidos positivos para a companhia. O encaixe de 40 milhões com a venda de passes de jogadores justifica o desempenho.

Portagens nas Scut

Acordo da Mota-Engil com o Estado ainda não está operacional

11:28 A Mota-Engil confirmou hoje ter celebrado há quase dois meses o acordo com o Estado para a alteração dos contratos de concessão das Scut da Costa da Prata e do Norte Litoral.

00:01 Mês de eleições dá liderança mundial às acções da Mota-Engil...

Qimonda admite recuar no despedimento de 100 colaboradores

16:27 A administração da Qimonda Portugal está disposta a recuar em parte dos despedimentos ontem anunciados e preservar um máximo de 100 dos 590 contratos que pretende extinguir, apurou o Negócios.

.

Jornal de Negócios - ter 13-10-2009 19:04

.

..