A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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terça-feira, janeiro 04, 2011

Governo grego impõe novos cortes drásticos Política de miséria


: Recessão e desemprego agravam-se na Grécia
No final de um ano marcado por 14 greves gerais e muitas dezenas de lutas profissionais e sectoriais, o governo grego fez passar no parlamento um orçamento que impõe novos sacrifícios e reduz à miséria amplas camadas desfavorecidas.
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Na noite de 22 para 23, o parlamento grego deu luz verde a um orçamento que prevê uma nova vaga de reduções das despesas públicas e de aumento de impostos para os trabalhadores.
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As novas medidas de austeridade foram a condição exigida pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional para desbloquear uma «ajuda» de 110 mil milhões de euros.
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Aprovado por 156 votos num total de 300, o orçamento pretende diminuir o défice público para 7,4 por cento contra os 9,4 por cento registados em 2010. Ao todo, o governo social-democrata de Papandreu prevê uma poupança de 14 mil milhões de euros.
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Para alcançar esse desiderato, foi decidido um programa de «reestruturação» (privatização) das empresas públicas, sujeitando os seus trabalhadores a cortes salariais, entre muitas outras medidas gravosas que embaratecem o trabalho para garantir lucros ao patronato.
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E pouco importa se a economia continuará a declinar acentuadamente no próximo ano, condenando ao desemprego uma parte crescente da população.
Depois de neste ano se ter registado uma diminuição de 4,2 por cento do Produto Interno Bruto, as autoridades prevêem uma nova contracção de três por cento em 2011. São ainda as previsões oficiais que admitem a subida da taxa de desemprego para o nível sem precedentes de 14,6 por cento em 2011. Este ano, 12,1 por cento da população activa não tinha emprego na Grécia.
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Enquanto a maioria parlamentar ultimava a aprovação de mais um orçamento de miséria, o primeiro-ministro, Gueórguios Papandreou mostrava-se perante os deputados «determinado» a fazer todas as alterações necessárias para retirar o país da crise: «Apesar das dificuldades, estou optimista que a Grécia não irá à bancarrota».
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Mas a verdadeira Grécia não partilha dessa opinião. No mesmo dia, Atenas estava novamente paralisada por uma greve dos transportes públicos. Milhares de trabalhadores manifestavam-se frente ao parlamento gritando «Abaixo o governo e o FMI», «Basta de medidas contra os trabalhadores».
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Avante 2010 12 30
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domingo, junho 06, 2010

Milhares de manifestantes contestam reforma da Segurança Social na Grécia


Protesto contra prolongamento dos anos de trabalho e redução de pensões

05.06.2010 - 13:25 Por Lusa

Milhares de manifestantes concentraram-se hoje em várias cidades da Grécia para protestar contra a reforma de Segurança Social, que pretende prolongar os anos de trabalho e reduzir as pensões.
<p>Centenas de pessoas marcharam hoje no centro de 
Atenas</p> Centenas de pessoas marcharam hoje no centro de Atenas
 (John Kolesidis/Reuters)

Sob o lema “Tirem as Mãos da Segurança Social”, as manifestações foram organizadas pelas duas principais centrais sindicais do país, a GSEE (um milhão de membros), representando o sector privado, e a ADEDY (375 mil membros) pela função pública.

Em Atenas, os manifestantes empunhavam bandeiras contra a venda de património público, depois de na quarta-feira o Governo ter anunciado uma série de privatizações que afectam o sector dos transportes ferroviários e os correios, e marcharam até ao Parlamento.

Em Salónica (Norte do país), os manifestantes desfilaram pelo centro da cidade.

A manifestação foi descrita como um ensaio para uma greve que acontecerá quando for entregue o projecto de reforma da Segurança Social no Parlamento, anunciada em Maio e que aumentará para os 65 anos a idade da reforma.

A GSEE denunciou as “disposições anti-sociais” da reforma e a ADEDY indicou que são “medidas antipopulares do Governo, do FMI e da União Europeia”.

A apresentação do documento ao Parlamento estava prevista para o final de Maio, mas foi adiada por causa das negociações com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional para ajudarem o país a sair da crise financeira.

No debate parlamentar de sexta-feira, 14 membros da maioria socialista pediram ao Governo para resistir às ordens dos credores do país, acreditando que estas levarão a uma “demolição” da Segurança Social.
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Comentários 1 a 10 de 11

  1. ze0000 . 05.06.2010 22:35
    Via PÚBLICO

    Sr. Carlos Lux

    Não foi a preguiça dos comunas, mas a falta de visão estratégica dos governos que nos pôs na crise. O PCP já tinha avisado para o perigo que representava o crédito imobiliário nos EUA em 2004 (basta ler as conclusões do congresso do partido). Houve tempo para tomar precauções. O PCP tem afirmado que o facto da GALP e da EDP redistribuirem 90% dos lucros e depois ir pedir dinheiro emprestado à Caixa Geral de Depósitos, gerando uma escassez de crédito para os pequenos e médios empresários, é uma parte principal do problema. Lembre-se que a dívida pública, em Dezembro (não existem dados oficiais mais recentes), era cerca de 80% PIB, isto é, semelhante à da Alemanha. O PCP tem dito tudo isto; eu e a minha família, militantes do PCP, apresentamo-nos todos os dias ao trabalho. Os seus argumentos são "racistas". O sr. não olha para os factos. Este texto complementa o que lhe estou a dizer: falaferreira.wordpress.com/2010/06/04/nao-e-economia-e-politica/
  2. CarlosLux . 05.06.2010 21:06
    Via PÚBLICO

    Cada um faz a cama onde se vai deitar

    Em Portugal, com esta matriz Socialista dominante, o futuro vai ser uma desgraça. O que me preocupa não são os descontos de pessoal que ganha uns largos milhares de Euros. Preocupa-me isso sim, os indigentes dos Comunas e afins que se contentam em não fazer nada e ganhar ordenados ridículos de 700€. Esses é que me vão dar cabo da reforma.
    ze0000 . 05.06.2010
    Via PÚBLICO

    RE: Cada um faz a cama onde se vai deitar

    Suponho que o sr não ganha 700 euros e paga 500 de renda de casa ou empréstimo há habitação como um grande parte dos portugueses.

  3. João Feliciano . 05.06.2010 16:47
    Via PÚBLICO

    Trabalham mt mas é de língua...

    Quem gosta de trabalhar por uma malga de sopa, é um burro miseravelmente explorado que nem sequer merece o ar que respira... incrédulos, ainda acreditam na justiça do capitalismo, devem achar que acredito na justiça da comunismo soviético, ninguém me tira do corpo sacrifício a borla!!! no comments... Em Outubro vamos por a Europa a assar...
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    (...).
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