A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht
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quinta-feira, agosto 01, 2013

Serafim Lobato - EUA: O APRENDIZ DE HITLER TANTO PODE SER BRANCO COMO NEGRO

tabanca de ganturé


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

EUA: O APRENDIZ DE HITLER TANTO PODE SER BRANCO COMO NEGRO



1 – Um professor catedrático da importante universidade norte-americana de Yale, de nome Amitai Etzioni, escreveu,  nos princípios de Julho, na revista daquela instituição (Yale Journal of International Affairs), um artigo denunciando que o seu governo autorizouum plano para lançar uma guerra nuclear “preventiva” contra a China.

A notícia teve divulgação mundial, mas foi menosprezada, mesmo assim, pelos grandes meios de comunicação dos Estados Unidos, o que a limitou.

Foram políticos e especialistas civis das questões militares que deram relevo à gravidade do passo tomado na vigência da…administração Obama.

Washington não teve sequer a ousadia de desmentir a notícia divulgada.

Para se efectuar este plano teve de existir uma sintonia acordada entre o executivo, as Forças Armadas e, pelo menos, o poderoso complexo industrial militar, ponta de lança de todo o militarismo que enferma o sistema capitalista norte-americano e demonstra que as orientações nazis estão a dominar todo o sistema político do país.

Não é por acaso que um ex-Presidente dos EUA Jimmy Carter, ele próprio no seu tempo apologista – forçado ou não – das intervenções imperialistas norte-americanas em países que lhe não eram subservientes, como o Irão, reconhece agora – e fê-lo curiosamente durante uma recente viagem à Europa  -  que os Estados Unidos “já não funcionam como democracia”.

O aparecimento deste artigo no jornal de Yale surge já depois da Rússia e a China terem realizado, pela primeira vez, grandes manobras aero-navais no Oceano Pacífico, e, particularmente, numa altura em que um importante destacamento castrense russo efectuou um grande exercício no Extremo-Oriente.

 
Foram, aliás, os maiores exercícios militares russos, desde o desaparecimento da URSS.

Vladimir Putin, como Chefe de Estado e comandante-em-chefe das Forças Armadas fez questão de estar presente.

Neles participaram unidades, em número elevado, da Marinha de Guerra, Aviação estratégica (um certo número de aviões transportando armas nucleares foram colocados em estado de prontidão máxima),  tropas do Exército da defesa anti-mísseis,  de cavalaria blindada e de infantaria motorizada.

2 – A fascização em curso nos Estados Unidos da América não é uma frase militante que eu uso. É uma realidade.

Para o efeito, além da declaração de Carter já citada, vou dar-vos a opinião sobre essa evolução política de um antigo governante norte-americano, não muito antigo no tempo, pois pertenceu à Administração Clinton. Logo uma personalidade da própria elite dirigente do país.

Chama-se Paul Craig Roberts e exerceu o cargo de Secretário Adjunto do Tesouro.

Entre outros cargos, foi editor do “Wall Street Journal”, o órgão de comunicação do sistema financeiro norte-americano.

A tradução, minha, provem do castelhano.

Foi retirada da revista “CounterPunch”.

O título do artigo é “Planificação da guerra nuclear?”, com um antetítulo “Duas falsas democracias que ameaçam o mundo”.

”Amitai Etzioni (o catedrático supracitado) colocou uma importante pergunta:  *Quem autorizou os preparativos de uma guerra contra a China?*

Etzioni disse que o plano de guerra não é o tipo de plano de contigência que pode estar disponível para um acontecimento improvável.

Etzioni também informa que o plano de guerra não foi ordenado, nem passou pelo crivo da revisão das autoridades civis norte-americanas.

Vemo-nos confrontados com militares norte-americanos fora de controlo, influenciados pelos neoconservadores que colocam em perigo os norte-americanos e o resto do mundo.

Etzioni tem razão quando diz que é uma decisão crucial de alguns militares influenciados pelos neoconservadores.

É obvio que a China sabe que Washington se está a preparar para uma guerra contra ela.
Se o Yale Journal  sabe, a China também está ciente do processo.

Se o governo chinês é realista, sabe que Washington planifica um ataque nuclear preventivo contra a China.

Nenhum outro tipo de guerra tem sentido do ponto de vista de Washington.

A *superpotência* nunca conseguiu ocupar Bagdad, e, depois de 11 anos de guerra sai derrotada do Afeganistão por uns milhares de talibãs, com armamento ligeiro.

Envolver-se numa guerra convencional com a China seria o fim de Washington.

Quando a China era um primitivo país do Terceiro Mundo, combateu os EUA na Coreia e da refrega chegou-se a um ponto morto.

Hoje, a China é a segunda economia do mundo e supera, rapidamente, a débil economia dos EUA, destruída pela deslocalização de postos de trabalho, fraude nos *bansteres* e a traição corporativa e do Congresso.

O plano de guerra do Pentágono contra a China denomina-se *Batalha Ar-Mar*.

É desenvolvido com a utilização de *forças aéreas e navais inter-operativas que podem executar ataques em profundidade em rede, integrados, para danificar, destruir e desmoronar capacidades inimigas contra o acesso de capacidades de negação de área”.

Sim, *mas o que significa  isso?* Significa muitos milhares de milhões de dólares de benefícios adicionais para o complexo militar/securitário, enquanto que os restantes 99 % sofrem pisados pelas botas castrenses.

Também é óbvio que essa aventura insensata não pode derrotar um grande exército chinês.

Mas, este tipo de ruídos de terçar espadas pode conduzir à guerra, e se os cretinos de Washington iniciam uma guerra, a única maneira em que o poder político norte-americano se poderá impor é com a utilização de armas nucleares.

A radiação, claro, também matará norte-americanos.

A guerra nuclear está, pois, na agenda de Washington.

A ascensão dos nazis neoconservadores levou a que fossem negados os acordos de desarmamento nuclear de Reagan e Gorbachov.

O extraordinário livro publicado em 2012, na sua maior parte verdadeiro, *About the Untold History of the United States*, de Oliver Stone e Peter Kuznick, descreve a orientação post Reagan, segundo a qual o ataque nuclear preventivo é a primeira opção de Washington.

Durante a guerra fria, as armas nucleares tinham um efeito defensivo.

O propósito era impedir a guerra nuclear porque os EUA e a URSS mantinham um suficiente poder de retaliação para garantir a *destruição mútua*.

MAD, como lhe chamavam, significa que as armas nucleares não ofereciam uma vantagem ofensiva a qualquer dos lados.

O colapso soviético e a concentração da China na sua economia, em lugar de fortalecer as suas forças armadas, tiveram como consequência que Washington adquirisse vantagem no armamento nuclear que, segundo duas personagens norte-americanas do  textoDr. Insolito, Keir Lieber e Daryl Press, dá à administração dos Estados Unidos a capacidade do primeiro ataque.

Lieber e Press escrevem que a *precipitada decadência do arsenal da Rússia e o ritmo glacial da modernização das forças nucleares da China* criaram uma situação em que aqueles dois países não poderiam responder a um primeiro ataque de Washington.

O plano *Batalha Ar-Mar* do Pentágono e o artigo de Lieber e Press na revista *Foreign Affairs* tornaram a China e a Rússia cientes que Washington está a considerar a possibilidade de ataques nucleares contra os dois países.

Para assegurar que a Rússia será incapaz de retaliar, Washington está a colocar misséis anti-balísticos nas fronteiras russas, numa violação do acordo EUA-URSS.

Devido ao facto de que a imprensa norte-americana se transformou num corrupto Ministério da Propaganda governamental, o povo dos EUA não tem a menor ideia de que Washington, influenciado pelos neoconservadores, está a planear uma guerra nuclear.

Os Estados Unidos não estão conscientes do que está a suceder, tal como ignoram a recente declaração do ex-Presidente Jimy Carter, que foi produzida na Alemanha, segundo a qual os EUA já não são uma democracia.

A possibilidade de pôr em marcha uma guerra nuclear surgiu, precisamente, há 11 anos quando o Presidente George W. Bush, por intercepção do vice-Presidente Dick Cheney e dos neoconservadores que dominavam a sua administração, aprovou a uma lei que chamou de *Revisão da Orientação Nuclear 2002*.

Este documento neoconservador, aprovado pelo Presidente mais cretino dos EUA, provocou consternação e condenação no resto do Mundo e fez com que se iniciasse uma nova corrida aos armamentos.

O Presidente russo, Vlamidir Putin, anunciou, de imediato, que a Rússia gastaria todo o dinheiro que fosse necessário para manter a sua capacidade de retaliação nuclear.

Os chineses conseguiram em pouco tempo desenvolver tecnologia que lhe permitiu destruir um satélite em órbita com um míssil.

O Presidente da Câmara de Hiroshina, a cidade japonesa vítima de um enorme crime de guerra norte-americano, declarou: *O Tratado de Não Proliferação Nuclear, o acordo internacional central que guia a eliminação das armas nucleares, está à beira do colapso.

A causa principal é a política nuclear dos EUA que, ao sustentar, abertamente, que pode efectuar um primeiro ataque nuclear preventivo e ao relançar um programa de investigação de mini-bombas nucleares e outras, denominadas `armas nucleares utilizáveis`parece adorar tal tipo de armamento como se fosse um Deus*.

As sondagens em todo o mundo mostram, claramente, que Israel e os EUA surgem como as maiores ameaças à paz e à vida no planeta.

Todavia, estes dois governos, que se tornam em tudo ilegais, pavoneiam-se, auto-declarando-se *as maiores democracias do mundo*.

Nenhum deles aceita qualquer responsabilidade perante o direito internacional, os direitos humanos, as Convenções de Genebra ou mesmo perante o seu próprio direito constitucional.

EUA e Israel são governos canalhas, em retrocesso à era de Hitler e Stálin.

As guerras posteriores à II Grande Guerra Mundial tiveram como centro Washington e Israel.

Nenhum outro país apresenta tais ambições imperiais expansionistas.

O governo chinês não ocupou Taiwan, mas poderia fazê-lo se quisesse.

O governo russo não ocupou, até agora, antigos territórios constitutivos da própria Rússia como a Geórgia, a qual sob a pressão de Washington lançou um ataque sobre o país de Putin, que foi, instantaneamente, jugulado pelo Exército russo.

Putin poderia ter afastado o títere georgiano de Washingtom e incorporar a Geórgia na Federação Russa, da qual fez parte durante vários séculos e que muitos consideram com pertença daquele Estado.

Durante os últimos 68 anos, a maioria das agressões militares foram originadas pelos Estados Unidos e Israel.
Contudo, esse dois provocadores de guerra armam-se em vítimas de agressão.
Israel tem um arsenal nuclear ilegal, não reconhecido e sobre o qual não presta contas à comunidade internacional.
Washington já elaborou um plano de guerra baseado no primeiro ataque nuclear.

O resto do Mundo tem razão em considerar que esses dois irresponsáveis governos canalhas são ameaças directas à vida na terra”.

 

domingo, novembro 07, 2010

Comunistas russos comemoram aniversário da Revolução

Mundo

Vermelho - 7 de Novembro de 2010 - 14h53

Milhares de russos foram às ruas das principais cidades do país neste domingo para celebrar o 93º aniversário da Revolução Russa. A maior manifestação realizada pelo Partido Comunista da Federação Russa aconteceu na Praça Puchkin, na região central de Moscou.

Liderados por Gennadi Ziuganov, os comunistas comemoraram a Revolução e protestaram contra a decisão do governo de instituir, há cinco anos, um feriado artificial para suprimir a memória da Revolução, comemorada também em várias nações que faziam parte da União Soviética até sua extinção, em 1991.

As forças de repressão do governo conservador russo foram mobilizadas para pressionar e instigar os manifestantes, conforme relatos publicados pelo Sovietskaia Rossiya, site ligado ao PCFR. Cerca de 1.200 policiais e 1.700 agentes do Ministério do Interior foram mobilizados para policiar os manifestantes.

O governo conservador russo não celebra mais o aniversário da Revolução de Outubro de 1917, que deu início ao primeiro estado socialista de operários e camponeses da História.

As forças reacionárias russas estabeleceram em seu lugar um feriado artificial, para o dia 4 de novembro, "comemorando" a libertação do país dos invasores poloneses, ocorrida em 1612.

Os cidadãos do país demonstram completa alienação em relação ao feriado artificial introduzido em 2005, para esvaziar as comemorações dos 90 anos da Revolução, ocorrida em 2007.

"Francamente, sou uma pessoa da era pós-soviética, e ainda não assimilei este feriado. Eu não entendo sua ideologia, eu não tenho compromisso com ele nem poderia ter memória do que aconteceu entre nós e os poloneses. Por um lado é bom ter mais feriados, bom e diferente. Mas, por outro lado, o argumento para sua criação não foi o melhor. A história russa é rica de eventos que são claros e consolidados na nossa memória coletiva. Eu acho que esse feriado foi implantado de modo muito superficial", considera Maria Arbatova, escritora e produtora de televisão ao jornal Pravda (Não é o extinto jornal do Partido Comunista da União Soviética).

Ao mesmo tempo, na praça Vermelha, a extrema direita marchava unida aos representantes do Rússia Unida na comemoração do feriado artificial.

O grupo pró-Kremlin Nashi (Nosso) afirmou que sua mobilização atraiu mais de 15 mil pessoas na marginal do Rio Moskva, enquanto grupelhos fascistas afirmavam que 5 mil pessoas teriam participado de sua manifestação nos arredores da cidade.

Conforme a RIA-Novosti e o Pravda, os fascistas marchavam aos gritos de "Rússia para os russos" e agitavam faixas a favor do "poder branco" ou "Fé Ortodoxa ou Morte". A marcha foi autorizada pelas autoridades russas e as forças de segurança não estiveram presentes durante a manifestação.

Belarus comemora

O presidente belarusso Alexandr Lukachenko congratulou a nação pela passagem do 93º aniversário da Revolução, ainda comemorado pela ex-república soviética. "A República de Belarus respeita esta data histórica", afirmou o presidente.

O país conservou diversos símbolos, estruturas e orgãos de poder da época soviética, inclusive o soviete supremo, o hino da república, a bandeira e a maior parte da propriedade estatal sobre os meios de produção.

Da redação, com agências


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segunda-feira, setembro 27, 2010

Rússia reafirma que não há provas de que o Irã fabricará bomba

Mundo

Vermelho - 23 de Setembro de 2010 - 20h23

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, declarou nesta quinta-feira (23) que não existem provas de que o Irã deseja fabricar uma arma nuclear, mas para que as sanções possam ser desativadas o país deve confirmar que seu projeto nuclear é de caráter exclusivamente pacífico.

"Hoje não existem provas de que Teerã está fabricando uma bomba nuclear. Moscou está convencida que o Irã só deseja ter o ciclo completo de combustível nuclear e o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares não é proibitivo. Mas o programa nuclear do irã suscita suspeitas e o país deve dissipá-las com a ajuda do grupo dos seis países mediadores", disse Lavrov em uma entrevista à cadeia estadunidense PBS.

Os programas espaciais, nucleares e de mísseis que o Irã desenvolve são usados como pretexto das suspeitas pelos EUA e aliados. Esses países acusam o Irã de desenvolver armamento nuclear sob a cobertura de seu programa civil de energia atômica.

O Conselho de Segurança da ONU impôs sanções ao Irã, exigindo que renuncie ao enriquecimento de urânio. Teerã está decidida a continuar seu programa nuclear que, conforme afirma, tem apenas fins pacíficos.

O grupo dos seis países mediadores para o problema nuclear iraniano é composto justamente pelas nações que mais pressionam o país contra seu programa, como EUA, Reino Unido, França e Alemanha. Além destes quatro países, China e Rússia participam do grupo.

"As sanções impostas a Teerã serão levantadas assim que o país prove que seu programa nuclear tem fins pacíficos", destacou o ministro russo.

Da redação, com RIA Novosti
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sábado, fevereiro 06, 2010

América Latina, o novo mercado para exportação de armas russas

 

América Latina

Vermelho - 4 de Fevereiro de 2010 - 12h13

A América Latina se tornou o principal novo mercado para as exportações de armas da Rússia, que no ano passado aumentou suas vendas para a região, indicou nesta quarta-feira o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS). 

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"O novo mercado mais significativo para as exportações russas é a América Latina", e a tendência de crescimento das vendas da potência europeia para essa região "parece destinada a se manter", afirmou o IISS em seu "Military Balance 2010", um relatório anual sobre a capacidade militar e os gastos de defesa de 170 países do mundo.
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A penetração russa se deve em parte às limitações às vendas de armas impostas pelos Estados Unidos --tradicionalmente o maior fornecedor da região-- a vários países, como a Venezuela, por considerar que "não cooperam o suficiente na luta contra o terrorismo".
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Ainda que duas das nações com maiores orçamentos para a defesa, Colômbia e México, continuem sendo "fiéis" ao material dos Estados Unidos, que lhes entrega equipamentos militares pelo "Plano Colômbia" e a " Iniciativa Mérida", supostamente para combater o narcotráfico, outras nações "diversificaram seus provedores".
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O relatório indica que a Rússia --segundo maior fornecedor mundial de armas em 2008, com entregas totais estimadas em 5,4 bilhões de dólares-- assinou contratos com Brasil, Venezuela, Peru, México e Colômbia, e negocia atualmente outros acordos com Bolívia, Uruguai e Equador.

A Venezuela, que emergiu em 2007 como o segundo maior comprador de material de defesa da Rússia, adquiriu nos últimos anos equipamentos militares no valor de 4 bilhões de dólares, ressalta o livro de quase 500 páginas.
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Além disso, Moscou apresentou aos venezuelanos em 2009 um aumento das facilidades de crédito em aquisições até 2,2 bilhões de dólares --em troca do acesso de companhias russas aos campos petrolíferos da Venezuela--, que a curto prazo deverá ter como resultado a entrega de cerca de 100 tanques T-72 e lança-mísseis Smerch.
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A longo prazo, acredita-se que o acordo envolve a possível aquisição pela Venezuela de um "sistema de defesa antiaérea de vários níveis" (com armas dos tipos Tor M-1, S300, Buk-M2 e Pechora), indica o informe, destacando a falta de transparência dessa cooperação bilateral.
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Na esteira dos esforços venezuelanos para ampliar seu poderio bélico, o Brasil, maior potência regional, também lançou um "ambicioso programa de modernização militar", para o qual aumentou o seu orçamento no setor para 29,7 bilhões de dólares em 2009, ou 1,7% de seu Produto Interno Bruto (PIB).
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No total, os gastos de defesa de América Latina e Caribe chegaram aos 58,048 bilhões de dólares em 2008 (1,35% do PIB), contra 39,073 bilhões de dólares dois anos antes.
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Por outro lado, o IISS pede aos países latino-americanos que trabalhem "de maneira mais eficaz pela segurança regional", a fim de enfrentar "ameaças cada vez mais numerosas e complexas para sua estabilidade", como a degradação da democracia, o crime organizado transnacional, o terrorismo e a insurgência ou o tráfico ilegal de armas e de drogas.
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O informe também destaca como um progresso neste sentido a recente criação do Conselho de Defesa da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Mas sustenta que ainda existem carências, devido ao peso excessivo das preocupações sub-regionais.
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O conselho sul-americano deve criar um projeto a longo prazo centrado em "melhorar a transparência em matéria de defesa, normas legais de cooperação transnacional, compartilhar informações sobre atores não estatais e harmonizar a participação em acordos de segurança extraterritoriais".
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Fonte: La Jornada 
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segunda-feira, outubro 12, 2009

Eleições na Federação Russa

A Unidade do Povo e do Poder!


Como acabei de chegar a Moscovo, deixo aqui um pequeno comentário sobre as eleições ocorridas na Rússia no passado Domingo. Além disso, estou cansado da viagem para fazer análises profundas, daí que dou apenas a palavra a alguns dos actores do acto eleitoral.
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"Semelhante vandalismo e barbárie não se registaram nem sequer no período inicial de Ieltsin. Fica-se com a sensação que o partido do poder passou-se dos carretos e decidiu espremer o resultado de que necessitava", declarou Guenndi Ziuganov, dirigente do Partido Comunista da Federação da Rússia, ao comentar os resultados das eleições municipais e regionais, realizadas no Domingo passado.
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Ziuganov promete recorrer aos tribunais para provar as falsificações dos resultados eleitorais, mas previne: "eu já passei por 1600 tribunais e compreendo que se as nossas queixas não forem empurradas por manifestações dos cidadãos, não conseguiremos nada", acrescentou.
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Em cerca de 7000 actos eleitorais de vários níveis, o Partido Rússia Unida, do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, venceu em todos, com mais de 50% dos votos!
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"Ímpossível!", exclamará alguém com algum sentido crítico, mas há outra opinião: "Um testemunho da unidade do povo e do poder vigente", exclama Boris Grizlov, presidente da Duma Estatal, câmara baixa do Parlamento russo, e dirigente do Rússia Unida.
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Em Moscovo, nem os democratas tolerados do Partido Iabloko, nem o Partido Liberal-Democrático, do "nacionalista obediente" Vladimir Jirinovski, ultrapassaram a barreira dos 07%, necessária para eleger deputados para o Parlamento Municipal. A esmagadora maioria é da Rússia Unida e apenas uns lugares ficaram para o Partido Comunista, pois seria feio não deixar qualquer tipo de oposição.
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Sem qualquer tipo de ironia ou sarcasmo, posso afirmar que, como jornalista que vive e trabalha na Rússia, não duvido que a maioria da população russa apoia a política de Vladimir Putin e Dmitri Medvedev, mas para quê encenar vitórias totais e absolutas?
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sexta-feira, agosto 28, 2009

WSWS - New -- 24 August 2009

New Today -- 24 August 2009

Perspective

70 years since the Hitler-Stalin Pact

Seventy years ago, Nazi foreign minister Joachim von Ribbentrop and Soviet foreign minister Vyacheslav Molotov met in Moscow to sign a hastily-negotiated Non-Aggression Pact between Hitlerite Germany and the USSR.

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News & Analysis

War to escalate after Afghan election

In the wake of last Thursday's election in Afghanistan, the US establishment is proceeding with plans for a further expansion of the war.

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South Korean government witch-hunts Ssangyong workers

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Hydroelectric catastrophe in Russia

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Iceland: Bank bailout and corruption scandals fuel protests

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US: New revelations on immigrant detainee abuse

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Australian teachers union calls for streamlined dismissals

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Former Wehrmacht officer condemned as war criminal

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The firing of a German supermarket cashier: A case of class justice

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Socialist Equality Party

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Detroit city workers oppose concessions, layoffs

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Read more at wsws.org

quarta-feira, agosto 26, 2009

Movimentos reagem a resolução que equipara nazismo a estalinismo


Movimentos

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Vermelho - 21 de Agosto de 2009 - 14h55
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Na última terça-feira (18), o Cebrapaz lançou uma nota assinada por diversas entidades do movimento social brasileiro, em repúdio à moção aprovada pela Assembléia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) que equipara o estalinismo ao nazismo. A movimentação se soma a outras reações, como a declaração do parlamento russo que também condena a resolução da OSCE.

Parlamento russo foi o primeiro a criticar equiparação entre estalinismo e nazismo

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No dia 03 de julho, a Assembleia Parlamentar da OSCE, que reúne 320 deputados de 56 países, aprovou uma resolução que condena, em igual medida, o estalinismo e o nazismo. A resolução, cujo texto foi apresentado pela Lituânia e Eslovénia, recebeu oito votos contra e quatro abstenções, tendo a delegação russa boicotado a votação. No texto afirma-se, nomeadamente, que “os dois principais regimes totalitários, o nazismo e o estalinismo, trouxeram o genocídio, a violação dos direitos e liberdades do homem, crimes militares e crimes contra a Humanidade”. A Assembleia Parlamentar da OSCE condena “o elogio de regimes totalitários, incluindo a realização de manifestações públicas que glorifiquem o passado nazi ou estalinista”.

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Rubens Diniz, Diretor de Planejamento e Patrimônio do Centro Brasileiro de Luta pela Paz (Cebrapaz), avalia que a declaração reacionária da Assembléia Parlamentar européia é "fruto da onda conservadora que existe hoje na Europa" e que a intenção é "fazer uma releitura dos fatos históricos". Rubens compara esta declaração à criminalização da juventude comunista recentemente impetrada pelo governo da República Tcheca.

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A nota do Cebrapaz se soma a uma série de manifestações contrárias à referida moção. A primeira reação veio do parlamento russo, que considera a resolução da Assembleia Parlamentar da OSCE uma tentativa de romper o diálogo entre a Rússia e o Ocidente, conforme declaração aprovada pelos dirigentes das duas câmaras do Parlamento russo na semana seguinte à aprovação da referida resolução.

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Confira, abaixo, a nota do Cebrapaz assinada por entidades do movimento social brasileiro e deixe o seu comentário.

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"Declaração dos movimentos populares e sociais brasileiros
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Nós, entidades do movimento popular e social brasileiro, repudiamos novo episódio que demonstra a escalada antidemocrática na Europa, representada pela aprovação de uma moção, no âmbito da Assembléia Parlamentar da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação da Europa), no último dia três de julho, que ataca o papel das forças que protagonizaram a derrota do nazismo na segunda guerra mundial, em especial os povos soviéticos, e iguala o papel da União Soviética ao do nazismo, numa grosseira falsificação da história.
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Os patrocinadores desta moção são os mesmos que em vários países da União Europeia, em especial no Leste Europeu, perseguem e mesmo proíbem a existência de correntes de opinião mais vinculadas aos trabalhadores e à juventude. É o caso, por exemplo, da República Tcheca, que ocupa a presidência de turno da União Europeia, onde uma organização de juventude está atualmente banida.
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Ao mesmo tempo, vemos com preocupação o ressurgimento na União Européia de tendências fascistas, xenófobas e de agressão a imigrantes. Neste sentido, hipotecamos nossa mais ampla solidariedade ao povo europeu em defesa da democracia e pela liberdade de pensamento e de opinião.
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São Paulo, 18 de agosto de 2009.
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Cebrapaz – Centro Brasileiros de Solidariedade aos Povos e luta pela Paz
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
UNE – União Nacional dos Estudantes
Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UJS – União da Juventude Socialista
Conam – Confederação Nacional das Associações de Moradores
UBM – União Brasileira de Mulheres
Unegro – União dos Negros pela Igualdade"
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Por Luana Bonone, da Redação, com informações de DaRussia

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sábado, maio 02, 2009

1º de Maio na França e Rússia bate recorde de participação


1 DE MAIO DE 2009 - 17h12


Um misto de celebração e protesto, o 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, na Rússia bateu todos os recordes de participação desde a queda do Muro de Berlim. Segundo os organizadores, 70 mil pessoas desfilaram esta manhã em Moscou. Em todo os país foram mais de 2,5 milhões. Na França, outro 1,2 milhão de pessoas, segundo sindicatos, e cerca de 500 mil, segundo a polícia foram às ruas. Foi a maior participação desde o 1º de Maio de 2002. A unidade foi a chave do sucesso das manifestações que reagem ao desemprego mundial e denunciam a crise do capitalismo.


(- Veja aqui fotos do 1º de Maio pelo mundo)

Em Moscou, muitos desfilaram empunhando cartazes que apresentam o socialismo como a solução para a crise. Alguns criticaram os oligarcas, cada vez mais ricos. Na capital russa, as celebrações do agora chamado Dia da Primavera e do Trabalho aconteceram num ambiente de festa, enquanto que em São Petersburgo, uma manifestação da extrema-direita e de militantes anti-imigração terminou com a detenção de 120 pessoas.

Apenas o partido Rússia Unida, no poder, e os comunistas, de oposição, foram autorizados a desfilar neste 1º de Maio. A crise econômica foi apontada pelas lideranças como o principal motivo de tantas pessoas saírem às ruas. Há seis milhões de russos desempregados e o rublo caiu 40%. A elevada participação também foi fruto de, pela primeira vez, o desfile ter sido unificado entre apoiadores do Partido Rússia Unida e comunistas.


O líder dos comunistas, Gennady Zyuganov, exigiu a nacionalização das riquezas do país. “Insistimos na nacionalização dos recursos nacionais e da indústria estratégica, é a nossa principal exigência. Sem isso é impossível sair da crise.” As forças nacionalistas e de extrema-direita não foram autorizadas a se manifestar. O Movimento contra a Imigração Ilegal que reclama “uma Rússia para os russos” se contentou em seguir o cortejo comunista.


Unidade histórica


Já na França, François Chérèque, líder da CFDT, garante que depois da festa a contestação vai continuar. “Não tenham ilusões: amanhã a luta vai continuar. De qualquer forma, vamos arranjar uma maneira de continuar este movimento”. Ao todo, 300 manifestações foram organizadas por todo o país.


Foi um 1° de Maio marcado por uma unidade sindical histórica: um G8 dos sindicatos reuniu os manifestantes, que protestam contra a política de Nicolas Sarkozy e contra uma crise que deixa os trabalhadores sem emprego. Para os manifestantes, Sarkozy não está enfrentando a crise. O desemprego no país subiu de 63.400 para 2,5 milhões em março. Dados recentes mostram que mais de 440 mil postos de trabalho sumiram da França no último ano.


Em Marselha, no sul da França, milhares de trabalhadores da Arcellor-Mittal que perderam seus empregos foram às ruas com tochas de fogo nas mãos para protestar contra o desemprego. Em Niort, oeste do país, Segolene Royal, candidata socialista derrotada na última eleição, também participou dos protestos.


Repressão e violência


Conflitos entre manifestantes e a polícia marcaram o 1º de Maio em diversos outros países. Em Istambul, capital da Turquia, os confrontos deixaram oito feridos. Na Alemanha, 57 pessoas foram detidas em Berlim e 48 agentes foram feridos. Na Grécia, Taiwan e a Coreia do Sul também foram registrados confrontos. Mesmo na Rússia e na França, ocorreram detenções em alguns pontos das manifestações.


Na capital alemã, dezenas de pessoas foram presas quando cerca de 200 manifestantes, que carregavam frases contra o capitalismo, arremessaram garrafas e pedras, além de pedaços de madeira incendiados contra a polícia, no distrito oriental de Friedrichshain. O grupo também incendiou carros e ônibus. Participavam da manifestação cerca de duas mil pessoas. A Alemanha vive sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. A previsão é de que a economia se contraia 6% em 2009, e alguns economistas alemãs dizem que o número de desempregados no ano que vem pode chegar a quase 5 milhões.


Em Istambul na Turquia, os protestos do 1º de Maio o enfrentamento se deu quando manifestantes de esquerda tentavam chegar à praça de Taskim. Segundo a imprensa local, a polícia estabeleceu barreiras e controles para evitar que grupos extremistas chegassem ao local. Apenas os principais sindicatos puderam fazer manifestações na praça.


A polícia utilizou gás lacrimogêneo e mangueiras com água sob forte pressão para dispersar os manifestantes do local. Alguns deles tiveram ferimentos leves e outros foram detidos. Em ruas próximas da praça, jovens mascarados lançaram pedras e coquetéis molotov contra a polícia e atacaram ônibus e bancos.


Na Grécia, a polícia jogou gás lacrimogêneo em manifestantes que queimavam carros nas ruas da capital Atenas. Segundo a polícia, um grupo de 300 pessoas participava da manifestação levando cartazes de anarquistas. Eles se aproximaram de um protesto pacífico com cerca de 6 mil pessoas na capital grega e começaram a agir de forma violenta. No entanto, não houve feridos ou presos.

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in Vermelho -- Matéria modificada em 1/05/2009 às 21h46.
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