tabanca de ganturé
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
EUA: O APRENDIZ DE HITLER TANTO PODE SER BRANCO COMO NEGRO

"e como que a experiência é a madre das cousas, por ela soubemos radicalmente a verdade" (Duarte Pacheco Pereira)
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Seventy years ago, Nazi foreign minister Joachim von Ribbentrop and Soviet foreign minister Vyacheslav Molotov met in Moscow to sign a hastily-negotiated Non-Aggression Pact between Hitlerite Germany and the USSR.
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In the wake of last Thursday's election in Afghanistan, the US establishment is proceeding with plans for a further expansion of the war.
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Parlamento russo foi o primeiro a criticar equiparação entre estalinismo e nazismo
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No dia 03 de julho, a Assembleia Parlamentar da OSCE, que reúne 320 deputados de 56 países, aprovou uma resolução que condena, em igual medida, o estalinismo e o nazismo. A resolução, cujo texto foi apresentado pela Lituânia e Eslovénia, recebeu oito votos contra e quatro abstenções, tendo a delegação russa boicotado a votação. No texto afirma-se, nomeadamente, que “os dois principais regimes totalitários, o nazismo e o estalinismo, trouxeram o genocídio, a violação dos direitos e liberdades do homem, crimes militares e crimes contra a Humanidade”. A Assembleia Parlamentar da OSCE condena “o elogio de regimes totalitários, incluindo a realização de manifestações públicas que glorifiquem o passado nazi ou estalinista”.
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Rubens Diniz, Diretor de Planejamento e Patrimônio do Centro Brasileiro de Luta pela Paz (Cebrapaz), avalia que a declaração reacionária da Assembléia Parlamentar européia é "fruto da onda conservadora que existe hoje na Europa" e que a intenção é "fazer uma releitura dos fatos históricos". Rubens compara esta declaração à criminalização da juventude comunista recentemente impetrada pelo governo da República Tcheca.
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A nota do Cebrapaz se soma a uma série de manifestações contrárias à referida moção. A primeira reação veio do parlamento russo, que considera a resolução da Assembleia Parlamentar da OSCE uma tentativa de romper o diálogo entre a Rússia e o Ocidente, conforme declaração aprovada pelos dirigentes das duas câmaras do Parlamento russo na semana seguinte à aprovação da referida resolução.
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Confira, abaixo, a nota do Cebrapaz assinada por entidades do movimento social brasileiro e deixe o seu comentário.
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"Declaração dos movimentos populares e sociais brasileiros
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Nós, entidades do movimento popular e social brasileiro, repudiamos novo episódio que demonstra a escalada antidemocrática na Europa, representada pela aprovação de uma moção, no âmbito da Assembléia Parlamentar da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação da Europa), no último dia três de julho, que ataca o papel das forças que protagonizaram a derrota do nazismo na segunda guerra mundial, em especial os povos soviéticos, e iguala o papel da União Soviética ao do nazismo, numa grosseira falsificação da história.
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Os patrocinadores desta moção são os mesmos que em vários países da União Europeia, em especial no Leste Europeu, perseguem e mesmo proíbem a existência de correntes de opinião mais vinculadas aos trabalhadores e à juventude. É o caso, por exemplo, da República Tcheca, que ocupa a presidência de turno da União Europeia, onde uma organização de juventude está atualmente banida.
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Ao mesmo tempo, vemos com preocupação o ressurgimento na União Européia de tendências fascistas, xenófobas e de agressão a imigrantes. Neste sentido, hipotecamos nossa mais ampla solidariedade ao povo europeu em defesa da democracia e pela liberdade de pensamento e de opinião.
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São Paulo, 18 de agosto de 2009.
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Cebrapaz – Centro Brasileiros de Solidariedade aos Povos e luta pela Paz
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
UNE – União Nacional dos Estudantes
Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UJS – União da Juventude Socialista
Conam – Confederação Nacional das Associações de Moradores
UBM – União Brasileira de Mulheres
Unegro – União dos Negros pela Igualdade"
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Por Luana Bonone, da Redação, com informações de DaRussia
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Just as the New Orleans Superdome, packed with refugees from Hurricane Katrina, shocked the world in 2005, the scene in Inglewood, California gives a glimpse of the social crisis devastating America.
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US Secretary of State Hillary Clinton 11-day tour of Africa highlights the Obama administration's intention to strengthen the US position in Africa against the challenge of its rivals.
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1 DE MAIO DE 2009 - 17h12
(- Veja aqui fotos do 1º de Maio pelo mundo)
Em Moscou, muitos desfilaram empunhando cartazes que apresentam o socialismo como a solução para a crise. Alguns criticaram os oligarcas, cada vez mais ricos. Na capital russa, as celebrações do agora chamado Dia da Primavera e do Trabalho aconteceram num ambiente de festa, enquanto que em São Petersburgo, uma manifestação da extrema-direita e de militantes anti-imigração terminou com a detenção de 120 pessoas.
Apenas o partido Rússia Unida, no poder, e os comunistas, de oposição, foram autorizados a desfilar neste 1º de Maio. A crise econômica foi apontada pelas lideranças como o principal motivo de tantas pessoas saírem às ruas. Há seis milhões de russos desempregados e o rublo caiu 40%. A elevada participação também foi fruto de, pela primeira vez, o desfile ter sido unificado entre apoiadores do Partido Rússia Unida e comunistas.
O líder dos comunistas, Gennady Zyuganov, exigiu a nacionalização das riquezas do país. “Insistimos na nacionalização dos recursos nacionais e da indústria estratégica, é a nossa principal exigência. Sem isso é impossível sair da crise.” As forças nacionalistas e de extrema-direita não foram autorizadas a se manifestar. O Movimento contra a Imigração Ilegal que reclama “uma Rússia para os russos” se contentou em seguir o cortejo comunista.
Unidade histórica
Já na França, François Chérèque, líder da CFDT, garante que depois da festa a contestação vai continuar. “Não tenham ilusões: amanhã a luta vai continuar. De qualquer forma, vamos arranjar uma maneira de continuar este movimento”. Ao todo, 300 manifestações foram organizadas por todo o país.
Foi um 1° de Maio marcado por uma unidade sindical histórica: um G8 dos sindicatos reuniu os manifestantes, que protestam contra a política de Nicolas Sarkozy e contra uma crise que deixa os trabalhadores sem emprego. Para os manifestantes, Sarkozy não está enfrentando a crise. O desemprego no país subiu de 63.400 para 2,5 milhões em março. Dados recentes mostram que mais de 440 mil postos de trabalho sumiram da França no último ano.
Em Marselha, no sul da França, milhares de trabalhadores da Arcellor-Mittal que perderam seus empregos foram às ruas com tochas de fogo nas mãos para protestar contra o desemprego. Em Niort, oeste do país, Segolene Royal, candidata socialista derrotada na última eleição, também participou dos protestos.
Repressão e violência
Conflitos entre manifestantes e a polícia marcaram o 1º de Maio em diversos outros países. Em Istambul, capital da Turquia, os confrontos deixaram oito feridos. Na Alemanha, 57 pessoas foram detidas em Berlim e 48 agentes foram feridos. Na Grécia, Taiwan e a Coreia do Sul também foram registrados confrontos. Mesmo na Rússia e na França, ocorreram detenções em alguns pontos das manifestações.
Na capital alemã, dezenas de pessoas foram presas quando cerca de 200 manifestantes, que carregavam frases contra o capitalismo, arremessaram garrafas e pedras, além de pedaços de madeira incendiados contra a polícia, no distrito oriental de Friedrichshain. O grupo também incendiou carros e ônibus. Participavam da manifestação cerca de duas mil pessoas. A Alemanha vive sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. A previsão é de que a economia se contraia 6% em 2009, e alguns economistas alemãs dizem que o número de desempregados no ano que vem pode chegar a quase 5 milhões.
Em Istambul na Turquia, os protestos do 1º de Maio o enfrentamento se deu quando manifestantes de esquerda tentavam chegar à praça de Taskim. Segundo a imprensa local, a polícia estabeleceu barreiras e controles para evitar que grupos extremistas chegassem ao local. Apenas os principais sindicatos puderam fazer manifestações na praça.
A polícia utilizou gás lacrimogêneo e mangueiras com água sob forte pressão para dispersar os manifestantes do local. Alguns deles tiveram ferimentos leves e outros foram detidos. Em ruas próximas da praça, jovens mascarados lançaram pedras e coquetéis molotov contra a polícia e atacaram ônibus e bancos.
Na Grécia, a polícia jogou gás lacrimogêneo em manifestantes que queimavam carros nas ruas da capital Atenas. Segundo a polícia, um grupo de 300 pessoas participava da manifestação levando cartazes de anarquistas. Eles se aproximaram de um protesto pacífico com cerca de 6 mil pessoas na capital grega e começaram a agir de forma violenta. No entanto, não houve feridos ou presos.
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