A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, dezembro 30, 2006



7 FATIAS DE SAUDADE EMIGRAMADA

Era um emigrante com seu fadário recheado de esperança no regresso. Derreteu os dias da sua vida a erigir palaciano sonho em tijolo forjado, na aldeia ou vilória do encantamento, na inglória desforra dos dias expatriados.
Sonegou num recanto bem resguardado da alma trinta e tal anos de fidelíssimas venturas pré-anunciadas. Porém, quando despertou da sua letargia o tempo ditara-lhe que estava na véspera da descida ao bojo da terra que, no íntimo, nunca soubera amar, e lhe tribulara a alma de canseiras e saudade. Húmus estranho , fendido, para lhe arrecadar o corpo e recolher a alma calcinada de uma realidade por viver.
*****
Nunca acreditei que um emigrante tivesse duas pátrias. Acredito sim, na dupla expatriação. O que ele tem (tenho, teremos?) são dois lugares do mundo para sonhar e nenhum para realisticamente viver. O drama é testemunhar a vida esgotar-se, virtualmente bipartida sem real possível; o drama é testemunhar a vida finar-se na sua própria virtualidade.
Sempre que quero regressar ao mítico da infância, sintonizo Portugal. Fontes, milheirais, homens de barba de três dias, mulheres enlutadas de cesto à cabeça, uma carroça com o cheiro a erva, o ressoar do gemido de uma nora, a pachorrenta vaca de olhos vendados, o chocalhar das águas de lata em lata, uma sombra onde me resguardo a testemunhar uma sinfonia de vento e sorver o espectáculo da natureza.
Ah!... Umas uvas brancas, gulosas, com refulgências de sol a desejarem ser tragadas por um cristão, e a luz avassaladora, emoldurando de encanto as folhas da vinha e sobre este cenário uma rola desata a arrulhar. Silêncio.
*****
Não existe um único dia que me não assome à memória o sabor do vento, sussurrante nos pinheiros, um barquito a baloiçar nas águas da Malhada ou um rosto de velho pescador, barba desgrenhada e cigarro a fumegar, pendente dos lábios, com redes entre as mãos, ou aquela ponte que diziam romana, tecida de nacos de pedra sabiamente argamassada, cor cravo, resistível aos séculos, por entre juncos esgrouviados e uns fios de água.
Por aí fumei uns cigarritos furtivos. No torpor da nicotina, de olhos inebriados, colhi a luz refulgida na ria entre águas plácidas onde navegava um moliceiro tão suave que, ainda hoje, não sei sonhar mais inebriante idílio paisagístico.
Se vivesse em Ílhavo, todos os dias faria uma romagem de saudade pelas ruelas onde a infância se petrificou. Regressaria oniricamente ao único tempo em que a inocência e a candura eram possíveis, aplacando o vazio do presente com a levitação dos rostos que persistem acompanhar-me, pactuantes em gestos e vozes saudosas no fadário da vida. Afinal, estamos a cada passo a tropeçar na memória-viva dos mortos que connosco encenaram o palco da vida. A qualquer segundo emergem, talvez (quem o saberá?) com o propósito de nos reavivar o seu do nosso destino.
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Miguel Torga, com a presciência anímica que lhe é reconhecida afirmara, discorrendo sobre a emigração: "Regressar é quebrar o encanto, permanecer, perpetuar o drama". Bem aventurados serão aqueles que nem quebraram o encanto, nem estão lúcida, nem minimamente conscientes do drama e vão alimentando todos os sonhos, exclusivamente do pão de cada dia. Há destes sábios que sem o saber o são.
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De onde emerge este desejo obstinado de regressar às raízes? Será um desejo inconsciente de tentar inutilmente recuperar o tempo da mítica infância?
Há tempos, li algures, um poeta dizer que as nossas raízes não residem na terra, mas no tempo.
De facto. Quando regresso a Portugal, percorre-me a alegria de um tempo redescoberto. Mas, em abono da verdade, nem a terra nem eu somos os mesmos. Contudo, apesar desta dorida realidade, não há desencontros. O reencontro é cada vez mais desejado e poético. As memórias avivam-se neste desejo obstinado de voltar a onde não se pode, senão pela memória. Ah! O tal espaço mítico e verdadeiro da infância... As memórias, autenticamente fiéis, os decénios transcorridos, os sonhos do regresso fenecidos e o tempo-algoz a dirimir impiedoso os dias sobrantes. Percorre-me a mágoa de saber o inexorável da morte. As pessoas idosas da minha infância já se escapuliram; os caminhos que abrigavam amoras e silvedos estão abarrotadas de casario. Até o velho alpendre, com o seu portão carcomido de histórias, onde um namorisco se abrigou dos chuviscos, entre o aroma da resina, a rama seca de pinheiro e peças museológicas: um podão, uma foice, pedaços a esmo de charruas desengonçadas, pendentes de pregos esturricados de ferrugem, um molho de erva a rever as águas da vessada, o arrulhar de uma rola cativa e os tais chuviscos que adocicavam as beijocas furtivas e um fio de vento que sinfonizava de ventura uns olhos que saciavam todas as sedes da alma. Tudo feneceu. Hoje é cimento sobre cimento, ferro sobre ferro, sem alma e portão de zinco.
Abominei o progresso. Distorceram-me as imagens da memória, desfeitearam o cenário dos dias encantados na inebriação de um rosto que fora toda a alegria possível, sonho de todos os sonhos: um namorisco na plenitude de todas as labaredas da alma.
*****
Não é impunemente que se desfeiteia o destino. Na minha alma vive um povo, o ressoar de um língua tão autêntica e íntima ( tal o acto de respirar), uma língua adocicada, melódica e melosa, sem arestas. Escuta, meu amigo: foram gerações que moldaram o sangue do sentir. Contra esse facto nada posso. Além de me defrontar com a saudade que se grudou no cerne da alma e aí reside. Definitivamente. Para que o destino se cumpra é necessário o reencontro vivo com a terra que tatuou no espírito este malfadado jeito de sentir a saudade. Sou um pedaço desmembrado de Portugal. Para estes padecimentos da alma, haveria a cura do regresso.
Quereis então saber qual a condenação de um emigrante? Nenhuma escolha abrange o todo. Entre a pátria e os filhos haverá escolha? Digam os heróis do silêncio, aqueles que sabem rilhar a saudade, silentes, porque entendem que sofrer, publicamente, constitui desgraça, despromoção. Afinal não somos um fragilíssimo sopro de espírito em barro vestido? Temíveis, são aqueles que nunca choram, os que escarnecem de quem padece e não sabem perdoar quem sofre e nos cortam a prumo a esperança com a sua própria desolação. Haverá pecado maior que destituir um homem do sonho, ainda que saibamos que apenas e tão-somente do sonho se trata?
*****
Não sou desta terra onde desemboquei, mercenário de sonhos estrangeirados. Nada aqui testemunhou a minha infância. Nem viela, nem o adro da igreja, nem o cheiro a jarro em dia de romaria; nem as velhas embiocadas a ladainhar pelas esquinas as mazelas alheias; nem os gritos da garotada pontapeando trapos esféricos, clamando: "Passa a bola!"; nem o cheiro a sardinhas que ensardinhavam o ar de névoas fumarentas, entre fogareiro e abanador, com o gato a estraçalhar uma espinha misericordiosa; nem o repicar dos sinos anunciando um baptismo ou o ressoar tétrico das badaladas que anunciavam o retorno do corpo ao seio da terra.
Explicada está a desolação que me assola a alma emigrada, tal procela em terra alheia. Sou náufrago do pão em duas terras madrastas, sem outra bússola que não seja a miragem do regresso com que entretenho este sonho com que me ludibrio.

Barbosa Tavares, Brampton, Canadá.

Ano Novo (Popular – Brasil)

Chegamos em sua morada
Eu
e meus companheiros
Nós andamos festejando
O primeiro de janeiro

Entrada do ano novo
Com prazer e alegria
Com grande contentamento
Eu festejo este dia

Eu festejo o Ano Novo
Com muita moralidade
Deus do céu lhe dê saúde
E muita felicidade

Acordai se estás dormindo
Neste sono tão profundo
Levante e seja bem-vinda
Mais um ano neste mundo

Senhora dona da casa
É uma flor de maravilha
Venha nos dar seu anos
Junto com sua família

O meu terno está cantando
Para alegrar a todo ano
Nós andando festejando
A entrada do Ano Novo

Meu senhor dono da casa
Deus do céu que lhe ajude
Que passe este 60
Gozando boa saúde

Eu festejo o Ano Novo
Nesta data querida
É mais um ano que passamos
No calendário da vida

Meu senhor dono da casa
Estamos aqui de novo
Parabéns muita saúde
E um feliz Ano Novo


quinta-feira, dezembro 28, 2006

RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegrama?).
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


sexta-feira, dezembro 22, 2006


Flying Children, 1992. Paula Rego
O Menino Negro não entrou na roda
O menino negro não entrou na roda
das crianças brancas - as crianças brancas
que brincavam todas numa roda viva
de canções festivas , gargalhadas francas...

O menino negro não entrou na roda.
E chegou o vento junto das crianças
- e bailou com elas e cantou com elas
as canções e danças das suaves brisas,
as canções e danças das brutais procelas.
O menino negro não entrou na roda.
Pássaros, em bando, voaram chilreando
sobre as cabecinhas lindas dos meninos
e pousaram todos em redor. Por fim,
bailaram seus vôos, cantando seus hinos...
O menino negro não entrou na roda.
"Venha cá, pretinho, venha cá brincar"
- disse um dos meninos com seu ar feliz.
A mamã, zelosa, logo fez reparo;
o menino branco já não quiz, não quiz...
O menino negro não entrou na roda.
O menino negro não entrou na roda
das crianças brancas. Desolado, absorto,
ficou só, parado com olhar cego,
ficou só, calado com voz de morto.

Geraldo Bessa Victor (Angola)
in “Mucanda” (1964)

quinta-feira, dezembro 21, 2006


PROVÉRBIOS DE NATAL


Pelo Natal, poda natural.
Pelo Natal, sacha o faval.
Quem vareja antes do Natal deixa o azeite no olival.
Se queres bom alhal, planta-o pelo Natal.
No Natal, tem o alho bico de pardal.
Caindo o Natal à segunda-feira, pode o lavrador alugar a eira.
Ande o frio onde andar, no Natal há-de chegar.
Natal molhado: ano melhorado.
No Natal, é bom chover e melhor nevar.
Mal vai a Portugal se não houver três cheias antes do Natal.

No Natal, fiar; no Entrudo, dobar; na Quaresma, tecer; e na Páscoa, coser

Páscoa a assoalhar: Natal atrás do lar.
Natal à lareira: Páscoa na soalheira.
Natal em casa: Páscoa na praça.

Por Santo André, pega no porco pelo pé. Se ele disser cué, cué, diz-lhe que tempo é; se ele disser que tal, que tal, guarda-o para o Natal.
Dos Santos ao Natal, inverno natural.


TUDO NA VIDA SE TRANSFORMA E NADA É IGUAL AO QUE JÁ PASSOU, EMBORA SEMELHANTE POSSA PARECER!

Bem, pessoal, embarcando na quadra natalícia que cada vez menos festiva é, vai sendo tempo de deixar os habituais votos de boas festas e bom ano, embora cada vez mais sombrios sejam para a maioria e para a humanidade os dias que se avizinham.
Tudo muda e o Pai Natal não passa afinal duma invenção da Coca Cola e o Menino Jesus para uma certa parte da humanidade que nisso cria já deixou de oferecer prendas ou mesmo responder aos díspares ou contraditórios pedidos que ainda lhe fazem, mentalmente, em reza ou por escrito.
Vejam lá como são as coisas. Lá em Luanda - Angola - como aqui no Puto (Portugal) fazia-se a consoada com bacalhau e rabanadas e arroz doce e aletria e bolo rei e nozes e pinhões e passas e camarão e no Ano Novo champagne e fogo de artifício iluminando o negrume da noite, deslumbrantemente reflectido nas calmas águas da baía. E havia também árvore de Natal com bolas coloridas e lâmpadas pisca-pisca e fios brilhantes multicolores. A coroar a árvore uma estrela brilhante. E na véspera, lá se punham os sapatos à espera do dia seguinte, bem de manhã cedinho, para, alvoraçados, vermos as prendas que o Menino Jesus lá colocara e que pedidos haviam sido satisfeitos. E juntarmo-nos depois todos, nos quintais ou na rua ou de casa em casa, para vermos as prendas uns dos outros. Lá em casa, livros [em francês, português ou inglês], muitos, mas também soldados de chumbo ou de plástico, miniaturas de carros, chocolates, aviões, engenhos mecânicos, construções de armar, em cartolina, madeira ou de metal (meccano), um microscópio, uma bicicleta, uns patins, a máquina fotográfica «caixote» da Kodak ... E com as construções de armar e outras miniaturas se ia aumentado todos os anos a «cidade» do comboio eléctrico, que da primeira vez o meu pai armou em surpresa por entre a louça da mesa de jantar, no quintal onde comíamos habitualmente. Davam-se e recebiam-se muitas prendas.
Mas nem tudo era igual. Em Luanda, salvo no presépio, não havia nem burros, nem ovelhas, nem pastores ... Nem neve, primeiro substituída por flocos de algodão hidrófilo e depois por uma bisnaga de spray mais «realista». E também não havia frio - era tempo de calor e também das grandes chuvadas e assustadoras e ensurdecedoras e relampejantes e rápidas trovoadas trovejantes - o pino da estação quente - e muitas vezes o dia de Natal era passado na praia, tal como os antecedentes e subsequentes, e à noite jantava-se fora, num restaurante na Ilha [do Cabo] ou em casa de uma das muitas famílias amigas com quem se convivia durante o ano.
Depois, com a entrada no Liceu, a realidade dita pela minha mãe - quem dava as prendas não era o Menino Jesus mas sim os Pais, os familiares, os amigos e conhecidos. E do Natal subsistiu apenas e durante muitos anos a troca de presentes e o (re)encontro da família. Mas tudo passa e o tempo vai afastando as pessoas e levando aqueles que povoaram a nossa infância, meninice ou adolescência a sumirem-se, levados pelas voltas e reviravoltas da vida ou pela morte.
E o que fica hoje é a voragem das prendas apressadamente compradas como obrigação ou simples ritual, os postais, os telefonemas, os sms ou as mensagens electrónicas, cada vez mais apressados ou despersonalizados. E o sem sentido dos rituais e o vazio e a pressa deste tempo passar rapidamente na voragem do nada, papel de embrulho rasgado e lançado para o cesto dos papéis.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O português no mundo

* Victor Nogueira


A língua portuguesa, com mais de 230 milhões de falantes, é o sétimo idioma mais divulgado no mundo e o terceiro do Ocidente. Língua oficial única de Brasil e Portugal e, com outros idiomas, de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, o português é ainda uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Namíbia, Suíça e África do Sul.

A língua de Camões predomina igualmente em numerosas comunidades de emigrantes residentes em várias cidades do planeta, designadamente Paris (França), Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau (Canadá), Boston, New Jersey e Miami (EUA) e Nagoya e Hamamatsu (Japão).

Embora existam documentos em português desde o século XII, só em 1290 o rei D. Dinis lhe confere o estatuto oficial de «língua portuguesa».

No século XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a nossa fala espalha-se pelo mundo, desde a costa Africana até à Ásia e América, incorporando vocábulos indígenas.


Outros aspectos deste tema podem ser encontrados em
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa ou
http://grupo-paralaxe.net/LinguaPortuguesa/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=47 Igualmente interessante é o material disponível em
http://acd.ufrj.br/~pead/tema05/por-tm05.html

Com dois padrões de escrita reconhecidos internacionalmente - o português europeu (onde se inclui o português africano) e o português do Brasil - esta última variante é a mais estudada e utilizada, representando cerca de 80 por cento dos falantes.

Alguns especialistas consideram o galego como parte da língua portuguesa, porém oficialmente são idiomas distintos
(http://pt.wikipedia.org/?title=Galaico-portugu%C3%AAs_%28hist%C3%B3rico).

A distribuição geográfica do português, suas variedades, dialectos e crioulos pode ser vista em http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa e em
http://www.instituto-camoes.pt/CVC/hlp/geografia/index.html. Neste último sítio também podem ouvir-se registos sonoros de dialectos portugueses ou de outros países fora da Europa. No Observatório da Língua Portuguesa (http://www.observatoriolp.com/ ) também se encontra informação interessante.

Vestígios da língua portuguesa e da presença de Portugal no Mundo podem ser encontrados em http://www.colonialvoyage.com/ (inglês). Um catálogo de influências da música portuguesa na sequência dos «descobrimentos» encontra-se em
http://www.tradisom.com/portugues/catalogo/index.html , com um mapa que permite a pesquisa por países.

Victor Nogueira

Publicado no Jornal do STAL nº 83 (Setembro 2006)