A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, outubro 23, 2011

Vasco Lourenço: poder foi tomado por "bando de mentirosos"


Victor Nogueira Depois de casa roubada, trancas à porta. Eanes, Este Vasco que não é Gonçalves mas Lourenço e o Grupo dos 9 com a conivência do do ferrabrás Otelo estiveram por detrás da queda dos Governos de Vasco Gonçalves que culminou no 25 de Novembro de 1975, abrindo a passadeira a outro farsante PS/Mário Soares e dando início às tríades PSD)CDS e CAP/CIP/CCP que o voto ou abstenção da maioria dos eleitores permitiram chegasse a Estado Súcial em que nos encontramos.

Diário de Notícias

DEFESA

 

por Lusa22 Outubro 2011
Vasco Lourenço: poder foi tomado por "bando de mentirosos"
O capitão de Abril referiu este sábado que o poder foi tomado por um "bando de mentirosos", justificando a conclusão com um vídeo que "corre" na Internet com declarações de Passos Coelho que foram "renegadas" nos actos do Governo.
O presidente da Associação 25 de Abril falava aos jornalistas no final de um encontro que juntou cerca de um milhar de militares e que, por proposta das associações (de oficiais, de sargentos e de praças), foi decidido por maioria esmagadora promover uma concentração de protesto, dia 12 de Novembro, no Rossio, em Lisboa, contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo aos portugueses e aos militares.
"Ao ver aquele vídeo, eu tenho que chegar à conclusão que são um bando de mentirosos, de mentirosos puros", declarou Vasco Lourenço, observando que, ao fazer o confronto entre o vídeo e a realidade, o primeiro-ministro "renega nos actos tudo aquilo que acabou de dizer há muito pouco tempo".
O militar de Abril disse ter visto o "vídeo" e ficado "absolutamente indignado" e "escandalizado", ironizando que se diziam que José Sócrates era o "Pinóquio", este primeiro-ministro comparado com ele "cuidado".
Nas palavras de Vasco Lourenço é "preciso desmascarar os indivíduos que ocupam o poder" e que "o estão a roubar", vincando que se "sente roubado".
O capitão de Abril lembrou ainda as recentes declarações do bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, de que o que se está a passar é "terrorismo puro".
Vasco Lourenço prevê que as medidas de austeridade impostas, ultrapassando qualquer política neo-liberal e criando um "PREC de direita", vai provocar "convulsão social", porque, certamente, a população "não vai aceitar de bom grado" estas medidas.
Questionado sobre se não estava a falar de uma revolução, o capitão de Abril contrapôs que "o que se está a passar" com estas medidas é uma revolução, só que em sentido contrário.
"Não me venham dizer que a reacção de não aceitar este tipo de situação é que será uma revolução. Não, não vou por aí", sublinhou.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, afirmou que os militares estão disponíveis para "todos os sacrifícios", mas "não estão disponíveis para serem sacos de pancada", nem para serem "enxovalhados ou usados politicamente de forma que não merecem ser usados".
"Não queremos ser tratados à parte. Queremos apenas um tratamento justo que a nossa condição militar exige", sintetizou Lima Coelho.
Quanto à concentração de 12 de Novembro, no Rossio, será seguida de desfile que terminará no Terreiro do Paço, em frente ao Ministério das Finanças.

segunda-feira, outubro 10, 2011

Occupy Wall Street entra na quarta semana e não esmorece


Mobilização em todo o mundo marcada para sábado

09.10.2011 - 20:21 Por Nicolau Ferreira
 
Manifestação neste sábado em Nova IorqueManifestação neste sábado em Nova Iorque (Jessica Rinaldi/Reuters)
Na Europa, os indignados continuam acampados na capital da Bélgica. Tanto os jornais espanhóis El País como o El Mundo, davam conta neste domingo que a polícia de Bruxelas tinha libertado os 48 detidos na noite de sábado, 27 dos quais eram espanhóis.

Os manifestantes ficaram 12 horas na cadeia por se manterem após as 22h no parque Elisabeth. Os responsáveis belgas tinham dado um edifício de uma Universidade com água, luz e aquecimento, onde os indignados podiam pernoitar. Em contra partida o parque ficaria lavado de gente durante a noite.

“Voltaram todos, sem consequências penais, judiciais ou económicas”, disse uma das responsáveis da coordenação internacional do movimento, citada pelo El País. Os debates vão prosseguir durante toda a semana num crescendo até à mobilização 15-M de sábadoque deve acontecer em várias cidades europeias na Holanda, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, em Espanha (Barcelona e Madrid) e em Portugal (Lisboa e Porto).

A Primavera Árabe pode ser vista como o começo da bola de neve que levou ao surgimento do movimento 15-M na Espanha, que luta contra a corrupção governamental e a política económica Europeia. A manifestação de 15 de Maio, que aconteceu depois da mega-manifestação de 12 de Março em várias cidades portuguesas, foi seguida de perto em Nova Iorque.

No passado sábado, centenas de pessoas acabaram por ser presas na ponte de Brooklyn, em Nova Iorque, num momento em que a comunicação social era acusada de estar a desprezar o movimento Occupy Wall Street.

Neste sábado à tarde, e uma semana depois dos incidentes na ponte, mil pessoas manifestaram-se até Washington Square Park, em Nova Iorque, seguidos por um forte dispositivo policial. O grupo seguiu pelos passeios das ruas evitando as estradas para que os polícias não prendessem ninguém.

Os manifestantes gritavam: “Nós somos os 99 por cento”, reportava neste sábado o New York Times. A expressão refere-se aos 99% da população norte-americana versus os 1% que detêm uma fatia de 40 por cento da riqueza do país, e contra o qual os protestos vão ganhando uma voz cada vez maior.

“Este sábado está a ser interessante porque agora existem duas parques com protestos”, disse ao jornal norte-americano Max Fox, de 23 anos, editor do The New Inquiry, uma revista online. “Mostra que podemos estar parcialmente divididos e ainda termos uma presença significativa em duas partes da cidade.” Até agora, os protestos eram tinham sido centralizados na baixa de Manhattan.

Mas o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, explicitou o seu descontentamento no seu programa de rádio semanal. “O que eles estão a tentar fazer é tirar os postos de trabalho na cidade”, citava neste sábado o jornal inglês The Guardian.

“Se os postos de trabalho que eles estão a tentar livrar-se – as pessoas que trabalham nas finanças, o que é grande parte da nossa economia – desaparecerem, vamos ficar sem dinheiro para pagar aos nossos trabalhadores municipais, limpar os nossos parques ou qualquer outra coisas”, disse, acrescentando que simpatizava com alguns dos manifestantes. “Existem algumas pessoas com queixas legítimas”, sublinhou.

Boom virtual

Muitos políticos e até o Presidente Barack Obama têm manifestado este tipo de compreensão numa altura que os protestos estão disseminados por todo o país. Neste sábado, em Washington DC, a manifestação não foi tão serena quanto em Nova Iorque.

Cerca de 200 pessoas tentaram entrar no Museu Smithsonian do Ar e Espaço, explicou o jornal Washington Post. Segundo um dos participantes, a ocupação foi planejada pelo grupo Outubro 2011, apesar de alguns dos manifestantes terem vindo da Praça McPherson, que desde a semana passada está a ser ocupada pelo grupo Occupy DC, uma continuação do movimento de Nova Iorque. Apesar de os grupos serem diferentes, os interesses eram comuns. O protesto era mais uma vez contra as corporações, a destruição ambiental e o militarismo da América, e foi por isso que tentaram entrar no museu, que contava com uma nova exposição de aviões não tripulados.

Rapidamente os responsáveis do Museu chamaram as autoridades. E os seguranças lançaram gás pimenta que acertou pelo menos em um dos protestantes. Mas segundo as autoridades de saúde, não houve feridos graves.

Um longo artigo do New York Times deste sábado mostra qual é o contexto virtual de onde estes acontecimentos surgem. A página do Facebook do Occupy Wall Street tinha, segundo o artigo, 138.000 membros. Neste domingo já conta com 155.000. Mais 200 páginas Occupy foram criadas no facebook: Tenesse, Menfis, Knoxville, Clarksville, Chicago, Filadélfia, Boston, Dallas, Seatle, etc.

A comunicação na Internet estende-se ao Twitter e a diversas páginas onde são decididas reuniões, manifestações, onde se discute política mas onde também se ouve desabafos. “Não quero ser rica. Não quero ter um estilo de vida abastado”, escreveu uma mulher no Tumblr, citada pelo New York Times. “Estou preocupada. Assustada, pensar no futuro abala-me. Espero que isto resulte. Espero mesmo que isto resulte”, disse a estudante da faculdade, numa altura em que o desemprego atinge os nove por cento nos EUA, e que muitos desempregados são jovens formados.

“Isto é mais do que uma conversação crescente do que alguma coisa massiva como vimos quando acontecem furacões com pessoas a morrerem”, explicou Mark Ghuneim, director-executivo do Trendrr, uma empresa que segue a popularidade e as tendências dos temas nas redes sociais. Na sexta-feira, a cada hora, 10.000 ou 15.000 twiters eram sobre o Occupy Wall Street.

“A discussão sobre isto tem um batimento cardíaco forte que está a espalhar-se. Estamos a ver o diálogo nacional a transformar-se em bolsas de conversas locais baseadas em tópicos”, disse ao New York Times. O jornal norte-americano refere ainda que no Egipto, a página do Facebook que ajudou a organizar as manifestações tinha na altura 400.000 membros e tinha sido fundada dez meses antes.

Revolução democrática

Mas uma das maiores críticas feita ao movimento é a falta de opiniões e ideias políticas, e de uma centralização. A revista The Economist terminava um artigo recente sobre o Occupy Wall Street a dizer que “para trazer mudanças reais numa democracia real também é necessário fazer política a sério. É só preciso trabalho – e pessoas suficientes que pensem da mesma forma.”

Mas uma reportagem do El País em Zuccoti Park, na baixa de Manhattan, onde o movimento está sediado, mostra como as ideias estão efervescentes e como os manifestantes não se identificam na política bipartidária do país.

“Barack Obama era o mais preparado, o mais inteligente e o mais bonito… e não fez nada do que prometeu. Somos benevolentes e digamos que os Republicanos não o deixaram. Não importa. Só demonstra que votar e ir para casa e esperar que os políticos resolvam a nossa vida não funciona. Por isso há que valorizar o movimento político Occupy Wall Street. A alternativa ao poder somos nós, os cidadãos”, disse Antonio ao diário, um espanhol que vive há mais de uma década em Nova Iorque, e que preferiu não dizer o segundo nome.

“O movimento aspira a separar o poder político do poder económico, como se separou há séculos o religioso do político. Desde já pedimos propostas concretas, uma obsessão que corre paralela com a falta de exigência dos políticos”, explicou. E o movimento conta com todos, sindicatos, estrelas do espectáculo, políticos, desde que aceitem as regras de que ninguém é maior do que ninguém.Carne Ross, diplomata com cerca de 50 anos, que em 2004 rejeitou um posto na ONU quando os Estados Unidos entraram no Iraque, faz parte do movimento. “Quem afirma que só há um punhado de idealistas não tem nenhuma ideia do que se está a passar. Ali está a construir-se o futuro, a cada tarde, com a voz e a participação de todos. Sei que custa entender quando se viveu acreditando que a democracia dos partidos é a melhor forma possível de governo. Mas somos o que deixámos de acreditar no voto e que procuramos novos caminhos através da participação dos cidadãos”, disse o diplomata ao El país, que hoje dirige a organização Independent Diplomat, que faz assessoria diplomática a grupos como a Frente Polisario.
Um dos objectivos actuais de Ross é criar um sistema bancário alternativo. “O actual está na raiz da crise económica e é necessário um diferente. Queremos criar formas participativas de gerir o dinheiro e a política e por isso estamos compilar propostas, como os bancos-cooperativa.”
 O movimento Occupy Wall Street que começou em Nova Iorque entrou neste domingo na sua quarta semana de vida e não esmorece. Ao mesmo tempo que a revolta contra o capitalismo alastra a pelo menos 64 cidades norte-americanas, o movimento também toma conta do Facebook, do Twitter, numa auto-organização virtual sem líderes.
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Sobre os resultados eleitorais na Madeira

«CDU  Eleições Regionais da Madeira 2011

Conferência de Imprensa, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP , em Lisboa

Sobre os resultados eleitorais na Madeira


1. O resultado obtido pela CDU, mais de 5 500 votos (3,76%) e a eleição de um deputado (menos 1 que há 4 anos) - correspondendo a uma significativa expressão eleitoral e é um resultado negativo que está longe do reconhecido prestigio político, apoio social, da sua ímpar intervenção na assembleia legislativa e junto dos trabalhadores e das populações e ao valor do seu projecto. Um resultado que torna mais difíceis as condições para enfrentar o programa de agressão que PSD, CDS e PS se preparam para lançar nos próximos dias contra o povo da Região Autónoma da Madeira.
Um resultado explicado pelo sentimento de desânimo designadamente de apoiantes da CDU que, fustigados de forma mais particular pelo agravamento exponencial das injustiças, do desemprego e da pobreza, não acreditaram que com a sua decisão e o seu voto podiam contribuir para penalizar quem lhes agravou as condições de vida e reforçar aqueles com quem contam para construir uma vida melhor. Mas também resultado da dispersão de votos em candidaturas inconsequentes e até provocatórias, que embora sem projecto nem valor próprio beneficiaram de uma generosa mediatização destinada não só a favorece-las mas a impedir o crescimento da força mais consequente e capaz de se opor e dar combate ao programa de exploração que atinge os madeirenses.
2. A perda da maioria absoluta de votos pelo PSD, com a sua mais baixa votação de sempre, facto que não pode ser ocultado pela manutenção da maioria absoluta de mandatos, constitui uma inegável derrota do poder jardinista que é inseparável da luta de todos quantos como a CDU o enfrentam com coragem e determinação, e não apenas em palavras.
Uma condenação tão mais significativa quanto ao recorrente quadro de condicionamentos e até coacção eleitoral e ao inaceitável uso de meios públicos ao serviço da sua candidatura. Jardim e PSD exploraram ainda a seu favor, a partir de uma ardilosa postura de vitimização, a campanha que alguns animaram de instrumentalização da divida, avivando disputas e animosidades com o todo nacional, simulando demagogicamente uma postura de defesa da Madeira, procurando recuperar neste terreno o apoio que a sua política de desastre social e afundamento regional lhes estava a negar.
O enfraquecimento do PSD e de Jardim, de inegável significado, sendo inseparável da política ruinosa e de afundamento a que conduziram a região e do descontentamento crescente que animou, é sobretudo resultado da luta das populações e dos trabalhadores e, em particular, da intervenção combativa da CDU na mobilização, esclarecimento e organização do protesto na defesa dos direitos do povo e da região autónoma.
A expressiva penalização agora imposta ao PSD-Madeira, constituindo um importante revés para o jardinismo abre, sem subestimação das manobras políticas para salvar o essencial do regime e dos interesses que este defende, um importante espaço para a luta por uma mudança e melhores perspectivas para enfrentar, resistir e derrotar o programa de agressão imposto ao país e o novo pacote de sacrifícios, exploração e injustiças que PSD, CDS e PS se preparam para descarregar sobre as costas dos trabalhadores e do povo madeirense.
3. Num momento em que sobre os trabalhadores e o povo da Madeira pairam novas ameaças sobre as suas condições de vida e os seus direitos, a CDU reafirma o seu compromisso de sempre com a defesa dos interesses populares.
Como desde a primeira a hora a CDU preveniu, a instrumentalização da dívida, para lá de aproveitamentos que facultou ao governo regional, visa sobretudo legitimar e apresentar como inevitáveis a dupla penalização que PSD e CDS, com a cúmplice conivência do PS, se preparam para lançar sobre os trabalhadores da Madeira.
Os elementos já implicitamente revelados no relatório apresentado pelo Ministro das Finanças sobre a dívida da região – aumento de impostos, reduções salariais com a eliminação do subsídio de insularidade, imposição de portagens nas vias rápidas, vaga de despedimentos na administração pública e regional, cortes no acesso à saúde e introdução de taxas moderadoras, privatização das empresas de electricidade e de transportes urbanos do Funchal (com os inevitáveis despedimentos e a limitação e encarecimento do serviço público de transportes) – são testemunho dessas intenções.
A CDU, a mais sólida e coerente força com que os trabalhadores e o povo contam para resistir e derrotar este novo programa de agressão, sublinha que é pela luta, pelo exercício de direitos e pelo combate a falsos fatalismos que os madeirenses podem dar combate a quem os quer continuar a explorar e a empobrecer.
Um combate pela dignidade de quem trabalha, que conhece já na semana de luta de 20 a 27 de Outubro, convocada pela CGTP-IN, um momento para em cada empresa e sector de actividade mobilizar os trabalhadores em defesa dos seus empregos, dos seus salários e dos seus direitos, e contra o pacto de agressão.
4. Uma palavra de saudação aos militantes do PCP e do PEV, aos democratas sem filiação partidária, aos candidatos e activistas da CDU que intervieram com a sua acção de esclarecimento e mobilização nesta importante batalha política por uma Madeira melhor e mais justa. Aos milhares de eleitores que confiaram na CDU, muitos dos quais pela primeira vez, asseguramos que o seu apoio e o seu voto será integralmente respeitado e colocado ao serviço da luta em defesa dos seus próprios direitos, das suas aspirações. E que, como reiteradamente afirmámos, a força da CDU será a força de todos e cada um para fazer valer direitos, combater injustiças e construir um outro rumo e uma outra política capaz de abrir espaço a um futuro de esperança e a uma vida digna.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Wall Street e Main Street


EUA



A ler aqui

Academics Help Wall Street Protests Gain Credibility

Nobel-winning economist, Harvard law prof among those attempting to articulate demonstrators' goals.

 



As the Occupy Wall Street protests grow and spread across the country, media coverage has begun to take them more seriously, the New York Times points out.
One reason is their sheer size and persistence—it’s a rare street demonstration that is still gaining steam after almost three weeks. Another is the entry of media-savvy organized labor groups, with Reutersreporting that major unions representing state and city workers, nurses, communication workers and transit workers were set to take part in a march through Manhattan’s Financial District on Wednesday afternoon. Students, too, are participating en masse, with walkouts planned at some 75 universities across the country. And, of course, several of the usual-suspect celebrities have joined the cause.
A more interesting development, and perhaps an overlooked reason why news outlets have begun to treat the protesters as something more than “aggrieved youth,” is the growing involvement of some of the country’s best-known public intellectuals, who have begun to articulate what they see as the main goal of a movement whose aims so far have been vague: stronger financial reform.
An early backer from academia was Princeton professor Cornel West, who applauded the protesters for fighting “the greed of Wall Street oligarchs and corporate plutocrats who squeeze the democratic juices out of this country.” He was out on the streets of Boston Wednesday with the marchers, according to the Boston Herald.
While West has a reputation as an activist, the movement has more recently begun to draw in professors of a less demonstrative bent as well. Nobel Prize-winning economist Joseph Stiglitz of Columbia University gave the New York protests a lift on Sunday with a speech that has been making the rounds via Youtube. Because the protesters were prohibited from using a megaphone, he paused in between lines for the crowd that had gathered around him to repeat his words more loudly. He told the protesters they were doing the right thing by standing up to Wall Street:
You are right to be indignant. The fact is the system is not working right. It is not right that we have so many people without jobs when we have so many needs that we have to fulfill. It’s not right that we are throwing people out of their houses when we have so many homeless people.
Our financial markets have an important role to play. They’re supposed to allocate capital, manage risks. But they misallocated capital, and they created risk. We are bearing the cost of their misdeeds. There’s a system where we’ve socialized losses and privatized gains. That’s not capitalism; that’s not a market economy. That’s a distorted economy, and if we continue with that, we won’t succeed in growing, and we won't succeed in creating a just society.
Stiglitz and West have been joined by Lawrence Lessig, the renowned Harvard law professor, who took to Twitter on Tuesday to urge his followers to join the protests, then wrote in support of them on the Huffington Post on Wednesday, comparing them to the Arab Spring:
The arrest of hundreds of tired and unwashed kids, denied the freedom of a bullhorn, and the right to protest on public streets, may well be the first real green-shoots of this, the American spring. And if nurtured right, it could well begin real change.
 http://slatest.slate.com/posts/2011/10/05/occupy_wall_street_stiglitz_lessig_west_lend_protests_intellectu.html