A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, novembro 25, 2011

Greve geral: Sindicatos denunciam infiltrados

Correio da Manhã

Violência

Rafael Marchante/Reuters
Manifestantes tentam furar gradeamento

Confrontos com a polícia e ataques a repartições de Finanças
Por:Miguel Curado/ Raquel Oliveira/ Cristina Rita com J.C.R./ L.F.S./ S.C

Portugal realiza maior greve geral dos últimos tempos



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25 DE NOVEMBRO DE 2011 - 1H18 



Já virou dito popular por aqui que “se a situação é grave, a solução é greve”. Foi esse o entendimento dos portugueses nesta quarta-feira (24). O país viveu a sua maior greve geral dos últimos anos. Segundo os organizadores do movimento, a greve envolveu mais de três milhões de trabalhadores e foi uma resposta às medidas do governo, que promovem a recessão econômica e o retrocesso social, o agravamento da exploração dos trabalhadores, o empobrecimento generalizado da população e do país.


Greve geral Portugal
Mais de três milhões de trabalhadores participaram da greve
Portugal vive uma crise econômica sem precedentes, assim como todo o continente europeu. Como é dos países mais subdesenvolvidos da região, é dos que mais sofre as consequências da integração capitalista causada pela criação da União Europeia. Uma agência de classificação financeira rebaixou nessa quarta-feira a condição o país em um grau, para BB+ de grau especulativo, ou "lixo", conforme o jargão financeiro.

Os líderes das principais centrais sindicais do país, CGTP e UGT, que pela segunda vez organizaram em conjunto uma greve geral, avaliaram que a paralisação envolveu mais de três milhões de trabalhadores e por isso configurou-se um grande “êxito”. Em entrevista coletiva dada à imprensa para avaliar o movimento, as centrais fizeram um balanço da ação no país inteiro e apontaram os rumos para "dar continuidade à luta travada contra as medidas do governo de direita de Passos Coelho".

Mudança


O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou que a greve geral pode dar origem a uma mudança e apresentar  políticas alternativas às que estão sendo implementadas. “Temos a certeza que a forte consciência social será lastro de consciência política e que nascerá na sociedade e que há de sustentar uma alternativa”, afirmou o líder sindical.

Já o líder da CGT, João Proença, considerou que esta foi a maior greve geral já feita em Portugal. Proença valorizou a unidade construída entre as centrais e disse que esse é um exemplo que deve ser seguido daqui em diante. Avaliou que a paralisação superou todas as expectativas. 

Comunistas

O secretário-geral do Partido Comunista Português, Jerônimo de Sousa, valorizou a mobilização em diversos setores e empresas e a ampla expressão de rua que a greve geral alcançou. “Os trabalhadores se mobilizaram em milhares de piquetes por todo o país, pontos de informação, concentrações e manifestações que fizeram desta jornada de luta uma imponente obra coletiva”, destacou Jerônimo.

O comunista afirmou que a greve contribuiu para o crescente isolamento “dos que roubam o povo e afundam o país e coloca uma nova fase no desenvolvimento da luta de massas que, mais cedo do que tarde, derrotará os objetivos do governo e do grande capital”. 

A paralisação alcançou em alguns setores números realmente extraordinários. No setor de transporte, por exemplo, o envolvimento foi quase total. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário registrou uma adesão à greve de 98%, excluindo os que foram indicados para garantir os serviços mínimos decretados pela justiça. O setor rodoviário e de aviação teve paralisação praticamente total. 
 

Manifestações 


Greve em Portugal é mais que um dia de paralisação, é um dia de intensas mobilizações. E assim foi a quarta-feira portuguesa. Milhares de trabalhadores tomaram as ruas do país inteiro. Quem aproveitou também o dia para se manifestar nas ruas foi o movimento que ficou conhecido como dos “Indignados”.

Concentrados principalmente em Lisboa, os manifestantes, notadamente jovens, marcharam da Praça Marques de Pombal até a Assembleia da República. O que estava previsto para ser uma manifestação pacífica, acabou ocasionando uma confusão com forças policiais.
Com a subida do governo de direita em Portugal, as manifestações recentes no país têm sido reprimidas e desta vez não foi diferente. Quando a manifestação chegou em frente à Assembleia da República, houve uma ofensiva da polícia, que causou uma grande confusão, com a prisão de sete manifestantes e o ferimento de um policial. 
 
Mídia 

Como forma de desgastar o exitoso movimento grevista, a velha mídia deu grande destaque ao confronto, o que obrigou os líderes sindicais da CGTP e da UGT se diferenciarem do ocorrido e afirmarem que a greve ocorreu em todo o país de forma pacífica e com características do que chamam de "civismo". Carvalho da Silva afirmou que a estrutura que dirige "não teve nada a ver com isso" e garantiu que "estas situações não favorecem os trabalhadores".


Como consequência  da greve, os secretários-gerais das centrais sindicais desafiam o governo e o patronato a abrir um verdadeiro clima de diálogo social. "Querem clima de diálogo ou conflitualidade social?", questionaram. "Não queremos, mas se o governo nos empurrar, faremos outra greve geral", concluiu João Proença.


Com agências

quinta-feira, novembro 24, 2011

«PIGS» em luta



quarta-feira, novembro 23, 2011

Um nojo, dois vómitos caninos e sabujos no Correio da Manha sobre a Greve Geral ?


Correio da Manhã
Correio Político
23 Novembro 2011

Fazer greve à greve

A greve geral de amanhã demonstra que os líderes sindicais ainda vivem no século passado, antes da queda do Muro de Berlim em 1989 
Por:Paulo Pinto Mascarenhas, Jornalista
Estamos perante mais uma greve ideológica, com fins políticos imediatos, que não se destina a defender os direitos dos trabalhadores, mas a provar o poder de Carvalho da Silva e da CGTP – ou seja, do PCP –, uma vez que a UGT de João Proença só costuma aparecer nestas lutas por arrasto, quando o PS não está no Governo.

As centrais sindicais tornaram-se plataformas de defesa dos direitos adquiridos dos funcionários do Estado e não representam quem não tem emprego. A greve geral preocupa-se com os 700 mil funcionários públicos, mas esquece os 700 mil desempregados do sector privado.
Quando se ouve Carvalho da Silva discursar, parece que o Estado Social é eterno e auto-sustentável por obra e graça do Espírito Santo – perdão, de Karl Marx. O mais grave é que, no final, seremos todos nós a pagar a conta, trabalhadores e desempregados.

Dia a dia

A greve geral do dia 24

Há 100 anos, a greve geral era vista como o último passo para a revolução e a tomada do poder. Hoje, é o primeiro passo que as centrais sindicais nascidas de interesses partidários diferentes encontram para protestar contra medidas governamentais de executivos eleitos democraticamente [VN - na base da mentira, miostificação e fraude].
  • 20 Novembro  2011

Por:João Vaz, Redactor Principal
Há 100 anos, pensava-se que, para ser decisiva, uma greve geral devia conseguir a adesão de funcionários públicos e parar alguns serviços do Estado. Hoje, as greves gerais da CGTP e UGT são sobretudo de funcionários públicos e dos sectores estatizados da economia, e quem sofre as consequências são os cidadãos. A greve geral afecta sobremaneira quem paga impostos e serviços e neste dia não é servido. Só não prejudica os especuladores financeiros da dívida porque cobram na mesma juros a Portugal, esteja o País em greve ou a trabalhar.
Os líderes da CGTP e da UGT, o investigador de Ciências Sociais Carvalho da Silva e o investigador auxiliar do INETI João Proença, não descobrem melhor do que a greve geral para atacar a crise. Imagino que alguém a viver 100 anos atrás sinta um orgasmo revolucionário. No mais, a greve geral é absoluta demagogia. E logo num dia 24, a evocar o pior.