É um novo retail center na Guarda, mais um punhado de centros comerciais em concelhos suburbanos ou que sejam centralidades regionais. Esporadicamente chegam notícias de algum grupo mais avisado que suspendeu projectos que ainda eram suspendíveis mas com maior regularidade continuam a surgir notícias de novas inaugurações e até mesmo de novos licenciamentos ao nível do médio e também do grande retalho.
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Mas não se pense que os investimentos se centram apenas em regiões do país ainda não inteiramente cobertas pela malha das grandes e médias superfícies. Há dias, em Mem Martins, localidade cercada por grandes e médios espaços de retalho, passei por uma bateria de lojas recentes, apenas um pouco mais próximas do centro que os hipermercados e provavelmente de preços de forte desconto, de média dimensão. Chocou-me a quantidade e o autêntico novo aglomerado (Pingo Doce – ex-Plus, o novo Aldi e um novo Modelo a abrir em breve) tudo em números de correio consecutivos ou quase. Em tempo de crise, parece florescer o recurso a estas lojas em detrimento não só do comércio tradicional mas também das grandes superfícies. Em números hoje divulgados, ficámos a saber que foi em Portugal que se registou o maior decréscimo de visítas a centros comerciais durante o mês de Maio, de um conjunto de países Europeus analisados (ver “Portugueses estão a virar costas aos centros comerciais“). Um mês apenas de informação não permite retirar grandes ilações, mas a manter-se esta tendência poderemos, em breve, assistir a exemplos inusitados de inaugurações abortadas à nascença ou de definhamento progressivo e directamente proporcional ao surgimento de novos espaços. Leia mais sobre este assunto
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Publicado em 26 June , 2009
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