13.05.2010 - 16:58 Por Lusa
A chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu hoje, em Aachen (oeste), para as consequências do fim da moeda única, afirmando que se o euro falhar, “então fracassará a Europa e será o fim da ideia da unidade europeia”.
Merkel entregou hoje o prémio Carlos Magno a Donald Tusk
(Johannes Eisele/Reuters)
Para a chefe do governo alemão, que falava na cerimónica da tribuição do Prémio Carlos Magno ao seu homólogo polaco Donald Tusk, a actual crise que a União Europeia está a viver “é a maior prova de fogo desde o desmoronamento do comunismo” no leste do continente.
Merkel lembrou que os governos prometeram aos cidadãos que o euro seria uma moeda estável, “e têm de cumprir essa promessa”, sublinhou.
Se a actual crise não for superada “as consequências para a Europa serão imprevisíveis”, mas se esta fase difcíl for ultrapassada “a Europa será mais forte do que nunca”, prognosticou.
No discurso de agradecimento, Donald Tusk mostrou-se convicto de que a crise “não será o princípio do crepúsculo da Europa”, mas sim “paradoxalmente, uma oportunidade de a Europa se reforçar e desenvolver”.
O primeiro-ministro polaco foi agraciado com o Prémio Carlos Magno deste ano, prestigiado galardão para distinguir o empenho pela causa europeia, pelos seus méritos na aprovação do Tratado de Lisboa, e também pela sua intervenção em prol de relações de boa vizinhança entre a Polónia e o resto da Europa, de acordo com o júri.
Merkl afirmou também que a assinatura do Tratado de Lisboa deu à UE uma “base legal renovada”, acrescentando que “eventuais lacunas no Tratado terão de ser agora retificadas”.
A chanceler já tinha defendido anteriormente a alteração dos tratados europeus, para permitir um maior controlo orçamental dos Estados membros e o reforço das punições dos que violem os princípios da estabilidade e ponham em risco a solidez da moeda única.
.Merkel lembrou que os governos prometeram aos cidadãos que o euro seria uma moeda estável, “e têm de cumprir essa promessa”, sublinhou.
Se a actual crise não for superada “as consequências para a Europa serão imprevisíveis”, mas se esta fase difcíl for ultrapassada “a Europa será mais forte do que nunca”, prognosticou.
No discurso de agradecimento, Donald Tusk mostrou-se convicto de que a crise “não será o princípio do crepúsculo da Europa”, mas sim “paradoxalmente, uma oportunidade de a Europa se reforçar e desenvolver”.
O primeiro-ministro polaco foi agraciado com o Prémio Carlos Magno deste ano, prestigiado galardão para distinguir o empenho pela causa europeia, pelos seus méritos na aprovação do Tratado de Lisboa, e também pela sua intervenção em prol de relações de boa vizinhança entre a Polónia e o resto da Europa, de acordo com o júri.
Merkl afirmou também que a assinatura do Tratado de Lisboa deu à UE uma “base legal renovada”, acrescentando que “eventuais lacunas no Tratado terão de ser agora retificadas”.
A chanceler já tinha defendido anteriormente a alteração dos tratados europeus, para permitir um maior controlo orçamental dos Estados membros e o reforço das punições dos que violem os princípios da estabilidade e ponham em risco a solidez da moeda única.
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