Evo Morales: Prêmio Nobel nunca será dado a "antiimperialistas"
As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.
O presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta terça que considera “muito suspeita” a seleção dos ganhadores do prêmio Nobel e que depois de refletir sobre o prêmio, concluiu que ele nunca será entregue a personalidades cuja posição política “não apóie o império”.
“Cheguei à conclusão de que o Prêmio Nobel da Paz jamais irá para os movimentos sociais ou personalidades anticapitalistas e antiimperialistas. Estou convencido disso”, disse.
As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.
Para reforçar seu discurso, Morales recordou a premiação em 2009 do Prêmio Nobel da Paz dada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a entrega do prêmio de Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, que também é um “personagem da tendência capitalista”.
“Se esse Obama é premiado pelo quesito Paz, como serão os outros prêmios, como o de Literatura, por exemplo, Vargas Llosa, que sempre me ataca, mas nunca respondi”, questionou. Evo reiterou também que sua rejeição ao ganhador desse ano, o chinês Liu Xiaobo, não se “trata de uma atitude presumida”, e sim porque havia potenciais e valentes defensores dos direitos humanos que também mereciam o prêmio.“Por exemplo, as Mães da Praça de Maio, da Argentina, tinham uma candidatura forte, mas não foram eleitas”, expressou-se.
Ao final, manifestou que o prêmio Nobel não será mais forte que seus valores e que manterá sua posição revolucionária. “Não é porque não conseguimos o prêmio que vamos mudar nossos princípios. Eles são baseados em nossos valores”, concluiu.
Evo Morales é tido como candidato ao Nobel da Paz desde 2006, quando chegou à presidência da Bolívia. Recebeu apoio geral de personalidades internacionais de esquerda que apoiam os países progressistas, grupos indígenas e movimentos sociais diversos.
Fonte: Revista Fórum. Texto extraído de Aporrea.
.“Cheguei à conclusão de que o Prêmio Nobel da Paz jamais irá para os movimentos sociais ou personalidades anticapitalistas e antiimperialistas. Estou convencido disso”, disse.
As declarações foram dadas numa coletiva de imprensa da qual também participou o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, em que Morales acrescentou que ele “está consciente de que as organizações que outorgam esses prêmios têm o direito de fazer suas escolhas”, ainda assim, afirmou que “essas premiações são muito suspeitas”.
Para reforçar seu discurso, Morales recordou a premiação em 2009 do Prêmio Nobel da Paz dada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a entrega do prêmio de Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, que também é um “personagem da tendência capitalista”.
“Se esse Obama é premiado pelo quesito Paz, como serão os outros prêmios, como o de Literatura, por exemplo, Vargas Llosa, que sempre me ataca, mas nunca respondi”, questionou. Evo reiterou também que sua rejeição ao ganhador desse ano, o chinês Liu Xiaobo, não se “trata de uma atitude presumida”, e sim porque havia potenciais e valentes defensores dos direitos humanos que também mereciam o prêmio.“Por exemplo, as Mães da Praça de Maio, da Argentina, tinham uma candidatura forte, mas não foram eleitas”, expressou-se.
Ao final, manifestou que o prêmio Nobel não será mais forte que seus valores e que manterá sua posição revolucionária. “Não é porque não conseguimos o prêmio que vamos mudar nossos princípios. Eles são baseados em nossos valores”, concluiu.
Evo Morales é tido como candidato ao Nobel da Paz desde 2006, quando chegou à presidência da Bolívia. Recebeu apoio geral de personalidades internacionais de esquerda que apoiam os países progressistas, grupos indígenas e movimentos sociais diversos.
Fonte: Revista Fórum. Texto extraído de Aporrea.
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Magritte - Promesssa da Paz
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