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domingo, julho 12, 2009

Confrontos matam ao menos 43 na capital da Somália

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Plantão | Publicada em 12/07/2009 às 11h01m

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Reuters/Brasil Online

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Por Ibrahim Mohamed

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MOGADÍSCIO (Reuters) - As tropas do governo somali apoiadas por tropas de paz da União Africana (UA) entraram em confronto com rebeldes no domingo, deixando ao menos 43 mortos no norte de Mogadíscio, segundo residentes e autoridades.

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O governo da Somália e mais de 4.300 militares da União Africana (Amisom) não conseguiram controlar os redutos rebeldes em Mogadíscio e outras regiões da nação do Chifre da África, apesar do apoio e treinamento internacional.

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"Nós matamos 40 combatentes do grupo al Shabaab e continuamos a enfrentá-los. Agora nós os expulsamos de três distritos do norte de Mogadíscio. Tropas de paz da UA estão nos apoiando", disse Salad Ali Jelle, um parlamentar envolvido nos combates.

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O vice-prefeito de Mogadíscio disse que os rebeldes haviam dominado uma área próxima ao palácio presidencial no fim de semana. "A Amisom nos apoiou nesta mais recente operação porque os rebeldes estavam a um quilômetro do palácio presidencial", disse Abdifitah Shawey. "Nós perdemos três soldados no confronto."

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O governo interino da Somália vem pressionando para uma extensão das ações da Amisom para permitir que seus soldados ajudem as tropas do governo a combater grupos de oposição. Tropas de paz da Uganda e de Burundi podem apenas se defender quando atacadas e proteger locais-chave como o palácio presidencial, o aeroporto e o porto.

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Os confrontos na Somália que ocorrem desde que as tropas etíopes derrubaram a União das Cortes Islâmicas em 2006 já mataram ao menos 18 mil pessoas e deixaram milhares de desabrigados. No sábado, confrontos entre rebeldes e tropas do governo mataram ao menos 20 pessoas.

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Somália – 15 anos de Guerra Civil

By onu2008

Mapa da SomáliaA Somália surgiu em 1960, quando dois protetorados uniram-se. Em 1974 assinou um tratado com a URSS, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Mas o acordo foi rompido após três anos, entre intrigas que envolviam a vizinha Etiópia.

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Com o país sofrendo pelos conflitos internos, o governo central desapareceu após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Os “senhores da guerra” tomaram conta do país esfacelado. Desde então, a Somália vive em guerra civil intermitente, a qual matou dezenas de milhares de somalis. Não existe mais unidade nacional, e o país fragmentou-se em regiões.

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Em 1992 iniciou-se, primeiramente no sul, uma ação humanitária da ONU, encabeçadas por tropas dos Estados Unidos da América. Embora conseguisse diminuir a fome no país, a operação foi um fiasco, com a morte de 18 soldados norte-americanos. Sozinha, a ONU acabou por retirar-se oficialmente a 3 de Março de 1995. Em 1998 registaram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. Em outubro de 2004 elegeu-se Abdullahi Yusuf Ahmed como presidente do Governo Nacional de Transição. A eleição aconteceu em Nairóbi, capital do Quênia, já que Mogadíscio era controlada por chefes tribais

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Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em 5 de junho de 2006, milícias islâmicas – que formam a União das Cortes Islâmicas (UCI) – tomaram grande parte da capital somali. A UCI controla outros territórios no país e pretende impor a lei islâmica (Sharia) nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UCI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo.

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Imagem chocante da GuerraEm julho de 2006, a UCI passou a controlar todo o sudeste do país e a capital Mogadíscio e avançava para tomar controle do resto do país. O governo interino pediu ajuda internacional, e o Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar Yusuf. Segundo a ONU, as Cortes estavam sendo providas de armas pela Eritréia e o governo interino somali estava sendo armado pela Etiópia. O governo etíope foi que mais apoiou o governo interino da Somália e, em dezembro, ordenou uma incursão militar direta neste país contra alvos da milícia islâmica. Forças etíopes e do governo interino tomaram várias cidades que estavam sob controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), inclusive Mogadíscio. O novo conflito levou milhares de refugiados somalis para a fronteira com a Etiópia e o Quênia.

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Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiaram a intervenção estrangeira na Somália, pois temem que a UCI tenha ligações com a rede terrorista Al-Qaeda.

Vídeo Somália vs. Etiópia – Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=2PSa6VXRGnk

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REFLEXÃO: A ONU participou ativamente da questão da Somália. Embora no começo não tenha dado muito certo, atualmente há a presença das forças de paz

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FONTES:

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http://www.pucminas.br/conjuntura

Guia do Estudante – Atualidades Vestibular 2008

Págs. 97 a 101
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