A Internacional

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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Inflação portuguesa foi de 2,6% em 2008

ECONOMIA
15 01 2009 11.21H


Os preços caíram 0,5 por cento em Dezembro face ao mês anterior, colocando a taxa homóloga em 0,8 por cento, o valor mais baixo de sempre, e a taxa média do ano em 2,6 por cento.



Destak/Lusa destak@destak.pt



A taxa de variação homóloga desacelerou 0,6 pontos percentuais face ao observado em Novembro, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).



A inflação para o conjunto do ano, que permite medir a evolução do poder de compra em Portugal, fechou o ano em 2,6 por cento, ainda assim, um "valor superior em 0,1 pontos percentuais ao verificado no ano anterior", adianta o INE.



Os aumentos salariais da Função Pública em 2008 foram de 2,1 por cento, o que siginifica que os trabalhadores do Estado perderam poder de compra.



Apesar da taxa de varação média anual ter fechado o ano uma décima acima do valor de 2007 (confirmando a previsão dos analistas contactados pela Lusa), o INE refere que ao longo do ano passado a inflação teve um comportamento diverso.



"É de notar que ao longo de 2008 houve oscilações significativas dos preços das várias classes que compõem o Índice de Preços no Consumidor (IPC)", assinala o instituto, adiantando que os preços dos transportes, dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e o vestuário e calçado foram os que registaram oscilações "mais pronunciadas".



O INE destaca, em particular, a evolução dos preços dos transportes entre o primeiro e o segundo semestres.



Quanto aos contributos de cada classe de produtos para a taxa de variação média anual de 2,6 por cento, o instituto afirma que os maiores contributos vieram dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, da habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e a dos restaurantes e hotéis.



Em sentido contrário estiveram os preços das comunicações, que foram os únicos "que contribuiram negativamente".


A taxa de inflação homóloga, que ficou seis décimas abaixo do valor registado no mês passado,registou uma acentuada desaceleração em resultado do comportamento dos preços dos transportes, que caíram 5,5 por cento.



Também os preços do vestuário e calçado e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas justificaram aquela desaceleração.



A inflação homóloga subjacente, que desconta a evolução dos preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, ficou nos 2,4 por cento, o que mostra que são aqueles tipos de produtos que estão a 'puxar' a inflação para valores mais baixos.



Comparando os preços de Dezembro com os de Novembro, que recuaram 0,5 por cento, o INE conclui que a explicação para esta queda está no mesmo tipo de produtos (transportes, vestuário e calçado e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas).



Os bens relacionados com lazer, recreação e cultura e comunicações ficaram mais caros em Dezembro face ao mês anterior.




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