.
Ainda antes dos resultados finais definidos, os comunistas adivinhavam um grupo parlamentar de 16 deputados - um a mais do que nas eleições de 2009.
.
“A CDU, com grande empenhamento, fez a sua parte”, insistiu Jerónimo de Sousa mais à frente, quando questionado sobre o facto da coligação ultrapassar o Bloco de Esquerda (BE).
Assumiu a vitória da direita como uma má notícia, mas sem desânimo. Por esperar que, quando as medidas da troika entrassem na “vida concreta” das pessoas, a luta se tornasse “inevitável”: “Não é preciso ser profeta para perceber que essa luta se desenvolverá.”
Quanto ao futuro no Parlamento, Jerónimo de Sousa prometeu avançar no “início dos trabalhos parlamentares” com um projecto de resolução para a “abertura imediata de um processo de renegociação da dívida pública nacional”. E assegurou ainda espaço para iniciativas com o objectivo de “valorizar os salários, garantir o combate à precariedade, defesa dos direitos dos trabalhadores e dos serviços públicos”.
**************************************
“O BE não atingiu os seus resultados, eu sou o primeiro dos responsáveis de não termos conseguido os resultados que queríamos”, disse este domingo à noite Francisco Louçã, na sede do BE.
O bloquista começou por dar os parabéns aos partidos vencedores, para passar a falar imediatamente sobre a situação do país: “Este novo ciclo político começou quando foi pedida ajuda externa com um empréstimo que hipoteca Portugal ao longo dos anos.” E criticou o Partido Socialista, dizendo que “se amarrou” às medidas da troika nos próximos anos.
Louçã referiu que durante a campanha eleitoral conseguiu “certamente chamar a atenção dos portugueses sobre o debate da segurança social, do emprego, da dívida, mas encontrámos uma parede de silêncio do outro lado”. E que vai continuar esta luta no Parlamento, mas que “é certamente hoje mais difícil fazer este combate”.
Sobre a derrota do partido, Francisco Louçã disse ainda que se “aprende sempre mais com as derrotas do que com as vitórias” e que não tem “nenhum ressentimento” com os eleitores que deixaram de votar no Bloco
O bloquista começou por dar os parabéns aos partidos vencedores, para passar a falar imediatamente sobre a situação do país: “Este novo ciclo político começou quando foi pedida ajuda externa com um empréstimo que hipoteca Portugal ao longo dos anos.” E criticou o Partido Socialista, dizendo que “se amarrou” às medidas da troika nos próximos anos.
Louçã referiu que durante a campanha eleitoral conseguiu “certamente chamar a atenção dos portugueses sobre o debate da segurança social, do emprego, da dívida, mas encontrámos uma parede de silêncio do outro lado”. E que vai continuar esta luta no Parlamento, mas que “é certamente hoje mais difícil fazer este combate”.
Sobre a derrota do partido, Francisco Louçã disse ainda que se “aprende sempre mais com as derrotas do que com as vitórias” e que não tem “nenhum ressentimento” com os eleitores que deixaram de votar no Bloco
Sem comentários:
Enviar um comentário