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quinta-feira, abril 22, 2010

Estado gastou 20 milhões de euros a mais do que em 2008

Correio da Manhã
jupiter images  A Urgência é a área mais carenciada a nível de pessoal médico 
A Urgência é a área mais carenciada a nível de pessoal médico
13 Abril 2010 - 00h30


Médicos tarefeiros custaram 34 milhões

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou mais de 34 milhões de euros com a contratação de médicos tarefeiros para prestar serviços nas Urgências, a maior parte contratados pelos hospitais a empresas, entre Janeiro e Setembro de 2009, segundo dados fornecidos ao Correio da Manhã pelo Ministério da Saúde. Este valor supera em quase 20 milhões de euros os custos com os contratos de tarefeiros em 2008, que se ficaram pelos 14,6 milhões.

Médicos e gestores temem que estes valores aumentem ainda mais este ano por causa das reformas antecipadas dos clínicos e da consequente falta de médicos.
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O presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Rêgo, considera que o aumento do recurso a tarefeiros cria problemas: "Essa situação é um incentivo para os médicos saírem porque os contratados ganham muito mais do que os do quadro. Saem e depois voltam para a unidade onde trabalhavam antes."
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Mário Jorge Rêgo lembra que a contratação tem raízes antigas. "Começou no tempo do ministro Correia de Campos, com a necessidade de orçamentar a despesa, que deixou de ser um pagamento a recursos humanos e passou para aquisição de serviços." 
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Pedro Lopes, da Associação de Administradores Hospitalares, afirma que não era suposto ser essa a tendência: "Ou se contratou mais tarefeiros ou o valor por hora foi superior, porque a lei permitia ultrapassar os 35 euros mediante autorização justificada."
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Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, "não há surpresas". Em 2009, quando o Ministério da Saúde impôs um valor de salário por hora, 35 euros, para a contratação destes clínicos, como medida para conter esta despesa, Pedro Nunes avisou que não iria funcionar: "Podem agradecer aos antigos ministros da Saúde Luís Filipe Pereira e Correia de Campos". 
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PORMENORES
EPE GASTARAM MAIS
Em 2009 os hospitais-empresa pagaram mais de 24 milhões de euros a tarefeiros.
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AUDITORIA DA IGAS
Auditoria da Inspecção-Geral revelou que 82% dos hospitais recorria em 2009 à contratação externa de clínicos.



Cristina Serra/Sónia Trigueirão

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