Reformas parcas mal dão para medicamentos, uma situação que se pode agravar ainda mais
Pobreza: DGS alerta para aumento de comportamentos de risco
Crise vai agravar saúde pública
* Cristina Serra com V.A
.
O alerta consta de um documento, ainda em construção, da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que coloca a hipótese de um cenário nada optimista quanto ao impacto da crise financeira e sócio--económica na saúde pública.
Confrontado pelo CM com o teor do relatório, entretanto inacessível no site da DGS, o director--geral da Saúde, Francisco George, afirmou que o 'documento está em formação e a receber os contributos de especialistas', e negou que um eventual cenário negro venha a ser uma realidade no País.
'O nosso trabalho não é esperar para alterar os problemas, mas prevenir a sua ocorrência. Para isso temos a funcionar uma rede--sentinela, composta por 75 enfermeiros especializados, colocados em 68 postos de observação [centros de saúde], que estão a atentos ao eventual surgimento de alterações nas famílias', explicou.
Apesar de considerar que a actual situação 'não é alarmante', adiantou que 'já estão identificados casos pontuais, que tiveram resposta'.
Com a crise económica, menos 2,9 milhões de embalagens de medicamentos de marca foram comprados em Janeiro e Fevereiro de 2009, comparativamente com 2008. Recorde-se que, há cerca de duas semanas, João Cordeiro, presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), afirmou que cerca de 230 mil portugueses não compram a totalidade dos medicamentos receitados.
IGREJA DÁ 175 MIL EUROS PARA AJUDAR CARENCIADOS
Um fundo de 175 mil euros vai ser mobilizado para ajudar os carenciados, foi ontem anunciado na apresentação do projecto ‘Igreja Solidária’. O plano do Patriarcado de Lisboa pretende pôr a funcionar em rede todas as paróquias da capital para responder à crise. Foi aberta uma conta bancária (000700000073818455123) para receber donativos. As paróquias vão ser incitadas a pagar rendas ou medicamentos. E a criar postos de trabalho em instituições ligadas à Igreja através de protocolos com o Governo, que já se mostrou disponível.
NÚMEROS
70 euros por mês em medicamentos é quanto gastam em média pessoas com mais de 65 anos.
250 euros é o valor de milhares de reformas em Portugal.
2 milhões de pessoas em Portugal são pobres. Vivem com menos de 450 euros por mês.
.
in Correio da Manhã - 2009.04.18
.
Numa crise como estas é criminoso tentar impingir medicamentos caros de marca quando há genéricos iguais e mais baratos
como diz o presidente das farmacias vejam quem sao os melhores clientes das agencia de vaigens, esta ai o problema!
o problema não está no gasto em obras isso desenvolve o país, mas sim na riqueza mal distribuida.
A crise não atinge médicos e laboratórios farmaceuticos. Esses ,enriquecem vergonhosamente á custa dos pobres doentes.
Com governates de carater de vergonha e senso de justiça social, podiamos estar a dar rizada dessa crise.
A regra diz que o primeiro dever dos governantes é zelar pela segurança e bem estar da população.
Enquanto isso o Estado continua a fazer a fortuna de alguns. Falta carater, justiça social e vergonha.
Podemos morrer todos á vontade desde que se faça o TGV e o aeroporto isso sim importante - Sintra
A saúde é uma mina. Enriquece os frandes e mata o povo (veja-se o preço dos medicamentos)...
Podera'nao,ja tem consequencias, eu sou reformado e ja noto isso ha muito tempo,dificuldade em comprar medicamentos.
.
Já era um problema, agora ficou muito pior, há milhares de pessoas vivem abaixo do limiar da pobresa.
DGS,GOVERNO,MEIOS DE COMUNICACCÄO SOCIAL AJUDAM "OBRIGADO SRS.CONSELHEIROS"IMPRES/A FORMA DE COMUNICAR AOS CONTRIBUINTES
Se fosse só os medicamentos,e a comidinha,ainda hoje se viu medicamentos mais baratos 50% em espanha,tal como o resto.
.
.