* Sandra Rodrigues dos Santos
A maioria da população activa portuguesa não faz qualquer poupança a pensar na velhice, apesar de ter a consciência de que o deveria fazer.
Esta é uma das conclusões de um estudo desenvolvido pela seguradora Fidelity International em nove países europeus, que aponta Portugal como aquele cujos habitantes estão mais mal preparados para a reforma.Segundo o estudo, 66 por cento dos portugueses não poupam para a reforma nem têm planos para o fazer – a percentagem mais elevada dos países abrangidos.
Quando interrogados sobre as razões que os levam a não precaver a velhice, 31% dos interrogados sem poupanças afirmaram não ter rendimento disponível para o fazer e 26 por cento consideram serem demasiado jovens para o fazerem.Apesar desta falta preparação, 80 por cento dos portugueses consideram que “poupar para reforma é algo que todos deveriam fazer”.
A par da falta de poupança, os portugueses sofrem, também, de um défice de informação. O estudo da Fidelity International revela que 60 por cento dos portugueses se sentem mal informados sobre as questões relacionadas com a saída da vida activa. Mais uma vez, a percentagem mais elevada dos nove países incluídos no inquérito.
Dezoito por cento dos inquiridos em Portugal afirmaram não fazer ideia daquilo que os espera quando chegarem à idade de se reformarem. Já 27 por cento acha que a pensão que vai receber da Segurança Social será igual ou superior à que é paga actualmente, enquanto a grande maioria - 55 por cento - está convencida precisamente do contrário, ou seja, que a pensão será inferior à dos dias de hoje.A opinião da maioria vem de encontro à dos especialistas. De acordo com o economista e assessor da CGTP, Eugénio Rosa, com a entrada em vigor das novas regras de cálculo das reformas todos os trabalhadores ficarão a perder quando chegar o momento de se aposentarem. Os mais prejudicados serão os jovens - aqueles que só começaram a descontar depois de 2002 - que chegarão a ver a sua reforma reduzida em 57% em relação àquilo que receberiam se tudo continuasse na mesma.
SUECOS CAMPEÕES
Os suecos são os europeus que mais poupam para a velhice, com 79 por cento da população activa a ter um plano suplementar de reforma. O segundo lugar da lista é ocupado pela Holanda. Setenta por cento dos holandeses têm planos de poupança reforma, mas dois terços destes são financiados pela entidade empregadora. Os países onde a situação é mais semelhante à portuguesa são a Espanha – 37% faz poupanças para a reforma – e a França, com 40% a ter planos suplementares.
APONTAMENTOS
NOVAS REGRAS
As regras para o cálculo das pensões por velhice mudaram a 1 de Junho último. Além da introdução de um factos de sustentabilidade dependente da esperança média de vida, o cálculo passou a abranger toda a carreira contributiva e não apenas os dez melhores anos.
BÓNUS
Para incentivar o prolongamento da vida activa, as novas regras incluem uma bonificação mensal a ser atribuída aos trabalhadores que optem por permanecer no mercado após completarem 40 anos de descontos e tiverem menos de 65 anos – a idade legal para a reforma. O bónus é de 0,65% por mês no activo.
in Correio da Manhã 2007.07.23
» Comentários no CM on line
Terça-feira, 24 Julho
- Sara G. Poupar o quê?? a maioria das pessoas não tem o suficiente para sobreviver. como se pode poupar o q não se tem?...
Segunda-feira, 23 Julho
- jose ramos nicolau Nem vale a pena gastar palavras com este estudo internacional. As boas reformas só na função publica. Mas não todos. Quadros superiores que têm mais de um emprego. Logo mais de uma reforma. Esses podem fazer mealheiro. O ZÉ é só para pagar. Nem para comer chega. Estes senhores são uns liricos. (Torres Novas)
- nokas Ai os holandeses teem PPRs financiados pela entidade empregadora? Cá também há disso, nós também financiamos as reformas... dos políticos! A sério, os PPr não são os melhores investimentos para a velhice, o imobiliário para mim é melhor, mas em relação à vida activa do trabalhador, os descontos das suas remunerações deviam ser o suficiente para viver a velhice sem carências e com qualidade de vida.
- GANHAM POUCO!!! EM PORTUGAL PODEM GANHAR POUCO MAS SE FOSSEM PARA A AMERICA METADE DESSA GENTE MORRRERIAM A FOME...NAO TRABALHAM E NAO ESTUDAM...A MAIORIA O POUCO QUE GANHAM AINDA O GASTAM MAL GASTOS NOS BARES...TEEM OS FILHOS A MORRER DE FOME MAS TEEM DINHEIRO PARA OS COPOS...IRA SER NECESSARIAS GERACOES PARA MUDAR O ESTILO DE VIDA EM PORTUGAL...ESTAO AO NIVEL DO BRASIL...
- Farofino Para o governo sempre foi mais importante o povo gastar mais mesmo se endividando, pois isso gera mais impostos e mais dinheiro para o governo gastar, ainda que tudo isso gerasse muita especulação, foi o caso dos imóveis. Agora estamos aí, endividados e sem fontes de geração de riqueza, só restou a emigração.
- Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “ No dia 21 de Julho; “ puxei as orelhas “ ao Dr. Victor Constâncio; que afirmou não ser preocupante os hábitos de Consumo; - afirmação que o mesmo deve estar arrepêndido de fazer; - pois, bem; - agora, constácta-se que se perdeu o hábito de poupança; e isso só foi possivel; por atitudes relaxadas de certos especialistas como o Dr. Victor Constâncio; - Me Desculpe Governador; - mas sabe da Minha Frontalidade e de nunca ter feito jeitos a Directórios Politicos. Lisboa – Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “
- Sennup Quando estes Senhores fazem estudos sobre poupança para reforma, não levam em conta a diferença do nivel de vida entre vários países Europeus, como é que os portugueses já com um salário baixo vão ainda fazer um seguro para a reforma? Não sejam hipócritas ao pensarem que os Portugueses não se questioanam como vai ser a vida deles quando atingirem a idade da Reforma.
- António Machado - Braga Já não seria mau que cada português conseguisse amealhar algum, para quando caír no desemprego e complementar com o subsídio, mas qual quê. Com vencimentos de miséria (abono de família 37.000 agregados ganham 200 euros por mês outros tantos têm o dobro 400=80 contos) é só para rir! (Braga)
- Ricardo Nuno Reis Deixem de ser sinicos e irónicos. Como é que o português pode fazer poupança reforma com os baixos ordenados e a elevada carga fiscal. Não dêem exemplos como a Suécia, eu estive lá 2 anos e além da segurança social ser contraste com a portuguesa, os salário mínimo é 4 X maior. Tenham juizo.
- Lusitano em França Pois é, esta gentinha com salarios milionarios de - de 400€ por mês não pode fazer um esforço? Ponham os olhos nos ministros, nos advogadose nos deputados com os salarios de miséria que têm conseguem economizar e até porem os filhos a fazerem grandes estudos para fazerem o menos possivel quando trabalharem, vê-se bem que que fez o estudo teve que o fazer para não morrer à fome.
- nokas Ai os holandeses teem PPRs financiados pela entidade empregadora? Cá também há disso, nós também financiamos as reformas... dos políticos! A sério, os PPr não são os melhores investimentos para a velhice, o imobiliário para mim é melhor, mas em relação à vida activa do trabalhador, os descontos das suas remunerações deviam ser o suficiente para viver a velhice sem carências e com qualidade de vida.
- GANHAM POUCO!!! EM PORTUGAL PODEM GANHAR POUCO MAS SE FOSSEM PARA A AMERICA METADE DESSA GENTE MORRRERIAM A FOME...NAO TRABALHAM E NAO ESTUDAM...A MAIORIA O POUCO QUE GANHAM AINDA O GASTAM MAL GASTOS NOS BARES...TEEM OS FILHOS A MORRER DE FOME MAS TEEM DINHEIRO PARA OS COPOS...IRA SER NECESSARIAS GERACOES PARA MUDAR O ESTILO DE VIDA EM PORTUGAL...ESTAO AO NIVEL DO BRASIL...
- Farofino Para o governo sempre foi mais importante o povo gastar mais mesmo se endividando, pois isso gera mais impostos e mais dinheiro para o governo gastar, ainda que tudo isso gerasse muita especulação, foi o caso dos imóveis. Agora estamos aí, endividados e sem fontes de geração de riqueza, só restou a emigração.
- Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “ No dia 21 de Julho; “ puxei as orelhas “ ao Dr. Victor Constâncio; que afirmou não ser preocupante os hábitos de Consumo; - afirmação que o mesmo deve estar arrepêndido de fazer; - pois, bem; - agora, constácta-se que se perdeu o hábito de poupança; e isso só foi possivel; por atitudes relaxadas de certos especialistas como o Dr. Victor Constâncio; - Me Desculpe Governador; - mas sabe da Minha Frontalidade e de nunca ter feito jeitos a Directórios Politicos. Lisboa – Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira (Lic.) “
- Sennup Quando estes Senhores fazem estudos sobre poupança para reforma, não levam em conta a diferença do nivel de vida entre vários países Europeus, como é que os portugueses já com um salário baixo vão ainda fazer um seguro para a reforma? Não sejam hipócritas ao pensarem que os Portugueses não se questioanam como vai ser a vida deles quando atingirem a idade da Reforma.
- António Machado - Braga Já não seria mau que cada português conseguisse amealhar algum, para quando caír no desemprego e complementar com o subsídio, mas qual quê. Com vencimentos de miséria (abono de família 37.000 agregados ganham 200 euros por mês outros tantos têm o dobro 400=80 contos) é só para rir! (Braga)
- Ricardo Nuno Reis Deixem de ser sinicos e irónicos. Como é que o português pode fazer poupança reforma com os baixos ordenados e a elevada carga fiscal. Não dêem exemplos como a Suécia, eu estive lá 2 anos e além da segurança social ser contraste com a portuguesa, os salário mínimo é 4 X maior. Tenham juizo.
- Lusitano em França Pois é, esta gentinha com salarios milionarios de - de 400€ por mês não pode fazer um esforço? Ponham os olhos nos ministros, nos advogadose nos deputados com os salarios de miséria que têm conseguem economizar e até porem os filhos a fazerem grandes estudos para fazerem o menos possivel quando trabalharem, vê-se bem que que fez o estudo teve que o fazer para não morrer à fome.
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