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sexta-feira, julho 24, 2009

Crédito: Famílias e empresas têm mais dificuldades

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Ricardo Reis As famílias estão com mais dificuldades para pagar os empréstimos contraídos para comprar casa
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As famílias estão com mais dificuldades para pagar os empréstimos contraídos para comprar casa
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* Sandra Rodrigues dos Santos

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Malparado atinge 7,55 mil milhões

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A cada mês que passa torna-se mais difícil às famílias e às empresas pagarem os créditos contraídos. O montante total dos empréstimos de cobrança duvidosa atingiu os 7,55 mil milhões em Maio último, depois de ter duplicado entre as empresas e de ter atingido o valor mais elevado desde 1999 entre as famílias.
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O crédito malparado dos agregados familiares subiu 856 milhões de euros num ano, fixando-se nos 4,10 mil milhões de euros em Maio último, de acordo com os dados do Boletim Estatístico ontem divulgado pelo Banco de Portugal. A cobrança duvidosa tem já um peso de 2,58 por cento no total de crédito concedido.

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Sinal claro das dificuldades sentidas pelas famílias é o facto de o malparado ter atingido o valor mais alto de que há registo na habitação, fixando-se nos 1,76 mil milhões de euros. Já nos empréstimos ao consumo, o montante subiu para os 941 milhões de euros. Não parece uma quantia elevada relativamente à habitação, mas o peso do malparado no crédito ao consumo superou os 6 por cento pela primeira vez desde 1998.

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Esta evolução no malparado, aliada ao actual contexto económico de aumento do desemprego e a uma maior restrição nas condições impostas pelas instituições financeiras, tem feito abrandar a concessão de empréstimos. O total do crédito concedido às famílias fixou-se em Maio nos 133,73 mil milhões de euros, o que representa uma taxa de variação anual de 1,9 por cento, um acentuado contraste com os níveis verificados entre 2005 e os primeiros meses de 2008, quando este indicador rondava os 10 por cento.

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Entre as empresas a situação é igualmente difícil. Com as vendas e as exportações em declínio, o crédito de cobrança duvidosa duplicou no espaço de um ano, para ascender aos 4,10 mil milhões em Maio

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Pelo lado da poupança, a tendência de aumento dos últimos meses inverteu-se, e agora os depósitos das famílias caíram 894 milhões de euros entre os meses de Abril e Maio.

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in Correio da Manhã -
22 Julho 2009 - 00h30
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» COMENTÁRIOS no CM on line
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22 Julho 2009 - 13h40 | Zé Cardoso
Os banqueiros e as donas brancas, que paguem com o dinheiro que têm roubado às famílias! Não fazem nenhuma obrigação.
22 Julho 2009 - 11h17 | Jorge Towers Lx ( Crédito Único)
O Créd.Consolidado(1só prestação) seria a melhor opção pra pagar as dividas.Mas, são teimosos!Assim,o buraco só aumenta!
22 Julho 2009 - 07h15 | NS40
Já está tudo arrebentado, esqueçam o passado e comecem do zero é melhor porque ninguém consegue pagar a ninguém.

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